Era o início denovo ano começava — e com ele, uma nova fase da minha vida. Pela primeira vez eu estava solteiro. Após o fim de um relacionamento de 8 anos, turbulento e desgastante, decidi voltar a cuidar de mim. Em poucos meses, deixei os 99kg para trás e perdi 20kg. Redescobri o prazer de me olhar no espelho.
Na época, eu tinha 27 anos. Kamila, prima do meu pai, estava com 39. Mãe de gêmeos, recém-divorciada, morava em São Paulo, a pouco mais de uma hora de Campinas, onde eu vivia. Sempre fomos cordiais um com o outro, mas sem muita proximidade.
Foi numa tarde quente de janeiro, no aniversário da minha prima Fernanda, que tudo começou. Ela alugou uma chácara para reunir a família, com piscina, música e muito churrasco. O calor convidava à cerveja gelada e aos mergulhos despreocupados.
Enquanto conversava com minha irmã e alguns primos, vi Kamila chegando. E confesso: ela me surpreendeu. Corpo escultural, cintura marcada, silicone realçando ainda mais os seios... Uma mulher madura, confiante, desejável. Não conseguia tirar os olhos dela.
Continuei bebendo com meu cunhado e logo entrei na piscina. Pouco depois, Kamila também entrou. A água era funda para sua altura, e ela se aproximou de mim para se apoiar na borda. Trocamos algumas palavras e, em determinado momento, notei que um dos bicos de seus seios escapava discretamente do biquíni. Ela percebeu, sorriu de leve, ajeitou — e logo depois, escapou novamente. Aquilo, confesso, me deixou em chamas por dentro. Mas mantive o controle. Havia muitos familiares por perto.
As horas passaram, o álcool fez sua parte, e a tensão entre nós só crescia. Numa roda de conversa dentro da piscina, Kamila se aproximou de novo. Pediu licença para se apoiar em mim, já que não dava pé. Primeiro segurou em meu ombro, depois passou a me abraçar de lado com as pernas até que, num momento em que os outros se afastaram, ela virou-se de frente para mim e apertou meu corpo com suas pernas, pressionando o meu corpo contra o dela.
Nossos corpos colados. Seu olhar fixo no meu. Sentiu a ereção que tentei disfarçar, mas ela apenas sorriu, maliciosa. Sussurrei que ela estava me provocando. Ela apenas mordeu o lábio e respondeu com um olhar safado, daqueles que dizem tudo sem uma palavra.
Mais tarde, voltei para casa com a mente fervendo. Sabia que ela não voltaria para São Paulo naquela noite — e ouvi dizer que dormiria na casa de outra prima. Não aguentei. Mandei uma mensagem:
“Às 22h, estarei na portaria do prédio. Te levo pro motel. Não é convite, é aviso.”
Ela hesitou. Disse que estavam pedindo pizza, que ia dormir. Mas eu insisti.
“Você me deixou louco o dia todo, agora aguente as consequências.”
Às 22h em ponto, lá estava eu. E cinco minutos depois, ela apareceu. Cabelo ainda úmido, saia curtinha, blusinha de renda decotada. A visão dela me tirou o fôlego. Entrou no carro com um sorriso tímido e um brilho nos olhos que dizia: “Vamos ver até onde você aguenta.”
No quarto do motel, o clima explodiu. Começamos com beijos quentes, urgentes, nossas mãos explorando cada pedaço do corpo do outro. Quando a despi, encarei seu corpo como quem observa uma obra-prima. A deitei, beijei seu pescoço, desci lentamente... até encontrar seu ponto mais sensível. Chupei devagar, com vontade, sentindo cada reação do seu corpo, cada gemido contido. Ela se contorcia de prazer e implorava por mais. Gozo, tremores, suspiros. E eu ali, devorando-a, como se fosse a primeira e última vez.
Quando chegou a minha vez, ela se mostrou ainda mais ousada. Me chupava como ninguém jamais havia feito. Olhos nos olhos, língua macia, movimentos precisos. Eu segurava seu cabelo, a guiava com firmeza. Descobri ali que ela gostava de ser conduzida. E eu adorava assumir o controle.
A virei de costas, segurei sua cintura e a penetrei com força. Seu corpo encaixava perfeitamente no meu. A cada estocada, seus gemidos se intensificavam. A cada tapa no quadril, ela pedia mais. Nossos corpos falavam uma língua que só nós entendíamos naquela noite.
No auge do prazer, ela se virou e sussurrou:
“Quero mais... Goza em mim.”
E foi exatamente o que fiz. Na intensidade do momento, ela chegou junto comigo. Nossos corpos cansados, mas satisfeitos. Nossos olhares cúmplices. E a certeza de que aquela noite seria lembrada por muito, muito tempo.