Minha esposa Greice - Mudança transformadora (3)

Um conto erótico de Salatiel (por Leon Medrado)
Categoria: Heterossexual
Contém 4696 palavras
Data: 23/07/2025 00:24:40

Mudança transformadora (3)

No dia seguinte, domingo, acordei às 7h30 e não vi a Greice. Me levantei, lavei o rosto, fui à nossa copa-cozinha e vi que ela havia deixado um café passado na garrafinha térmica. Me lembrei de que não havíamos comprado nada para nosso consumo. Vesti um calção e uma camiseta, a mesma roupa do dia anterior, e saí para o jardim. Fui direto para a casa principal e entrei na cozinha. Senti o cheiro de café fresco. A Greice estava colocando a mesa para o café-da-manhã. Estava com o mesmo shortinho azul de lycra fina e a blusinha azul de alcinha. Mas, vi que usava uma tanguinha branca por baixo. Dava para ver através da malha fininha do short. Dei bom-dia e um beijo carinhoso. Ela sorriu e disse que em breve o Doutor Lutero iria chegar para tomar o café. Perguntei como ela sabia e ela falou:

— Eu cheguei aqui antes das 7h00, ele já estava acordado, fazendo ginástica perto da piscina.

— Pelado? – Perguntei.

Greice sorriu e concordou:

— Sim, peladão. Ele só fica assim. Eu já estou até me acostumando.

Eu vi que ela estava com os bicos dos peitinhos empinados durinhos, e brinquei:

— Viu o pintão do patrão logo cedo? Ficou excitada de novo?

Greice, primeiro me olhou rápido, em dúvida se eu estava mesmo brincando. Viu que eu sorria e sorriu de volta:

— Ah, vida, para de zoar, não me atormente. Não sei nem o que fazer, não tem como evitar. Peço perdão, amor, mas acho que eu já estou até gostando.

Eu estava a fim de provocar:

— Gosta de ver o pinto grande do Doutor?

Ela me olhava atenta. E falou séria:

— Tá me tirando né? Maldade sua… Mas, é verdade. Vou dizer. Já gosto. Fico excitada. Você mesmo disse que é natural ficar assim. Acha ruim?

Eu estava já com o meu pinto erguendo o calção de tão duro. Não sabia o motivo de me excitar tanto, mas saber que ela ficava excitada vendo o Doutor exibindo seu pinto e saco depilados me deixava daquele jeito. Dei um beijo nela e respondi:

— Não, não acho ruim. Acho bom. Quero você assim bem excitada, mais tarde lá no nosso chalé nós tiramos a forra.

Greice viu o volume no meu calção e pegou no pinto por cima do tecido do short. Apertou um pouco e falou baixinho:

— Ah, vida, está excitado também? Você gosta né? Que pinto mais gostoso. Eu quero depois sim.

Eu, só de maldade, para provocar e ver a reação dela, disse:

— Pior que o Doutor Lutero vai perceber a sua excitação, com esses peitinhos empinados, e vai ficar excitado também! Aí o pintão dele cresce! Quero só ver.

Greice ficou séria, vi que estava com as faces enrubescidas, com vergonha. Ela balançou a cabeça, primeiro negando, depois fez que sim, assentindo, e exclamou:

— Você é maluco! Como é que você sabe? Foi isso mesmo que aconteceu.

Fiquei curioso:

— Foi? Conta aí como foi. – provoquei.

Ela falou:

— Eu vi que ele estava ali na piscina se exercitando quando entrei e fui dar bom dia. Para perguntar o que ele queria para o café da manhã. Ele me viu, me deu bom-dia, e respondeu.

Greice deu uma ligeira parada, como se estivesse buscando como falar:

— Fiquei olhando, esperando ele falar. E enquanto ele falava o que desejava, notou que eu estava excitada, com meus peitos latejando, e os mamilos duros. Nisso, vi o pintão dele crescendo e ficando maior. Não consegui disfarçar amor, fiquei olhando aquilo subir. Parecia que tinha vida própria. Ele nem ligou, deixou o pinto crescer. Continuou falando, e fazendo a ginástica de pinto duro. E olhando para mim. Senti as pernas ficarem até trêmulas.

Eu ouvi Greice contar e na hora fiquei meio embaraçado com aquilo. Era uma situação nova. O patrão com tesão na Greice. Mas ao mesmo tempo eu continuava excitado. Falei:

— Bom, não tem como evitar isso. Relaxa, vida. Faz parte. Depois resolvemos esse seu desejo lá no chalé.

Ela sorriu com a minha promessa.

Eu sabia que tinha uma lista de pequenas tarefas para eu fazer, então, saí da cozinha e fui para o jardim. Era a hora de regar os vasos de plantas que havia em torno da casa. Tinha uns trinta vasos entre médios e grandes. Se eu levasse um minuto em cada um levaria meia hora. Peguei a mangueira, liguei e fui regando os vasos, e aproveitei para molhar também a base das árvores do jardim. Meia hora depois que eu saí, a Greice veio me chamar:

— O doutor, está chamando para tomar café da manhã com ele.

Tratei de lavar as mãos e fui para a cozinha. Ao entrar vi o Doutor Lutero sentado à mesa da copa-cozinha, esperando a minha chegada.

Ele usava um outro roupão, de seda cor de areia, com uns bordados castanhos na pala e na manga. Muito bonito. Dei bom-dia e ele me respondeu com simpatia:

— Bom dia! Venha tomar outro café, Salatiel. Me fazer companhia.

Me sentei agradecendo, e a Greice serviu uma xícara quente de café para cada um de nós. Sobre a mesa havia torradas, manteiga e geleia de frutas. Depois, ela falou que ia arrumar o quarto do doutor, e foi para dentro da casa.

Tomamos o café sem muita conversa, e eu disse que ia dar uma saída mais tarde, para ir na cidadezinha, comprar algumas coisas para nossa casa. Ele respondeu:

— Por hoje, estamos juntos, não precisa, vocês fazem as refeições comigo. Não se preocupem. O que precisarem podem pegar na minha despensa. Amanhã, quando eu for embora, você pode ir comprar o que necessita e repor algo.

Agradeci, e continuei comendo uma torrada com manteiga e geleia de amoras. Era uma delícia que eu não conhecia. Estava descobrindo muitas coisas boas com o novo patrão. Então, tive uma ideia, achei que era a oportunidade certa para falar:

— Doutor, me desculpe a forma de falar, mas quero lhe perguntar uma coisa.

Ele me olhava atento. Esperando eu dizer. Eu engoli e comecei:

— O senhor sabe que somos educados na igreja.

Ele fez que sim, só com a cabeça, sem responder. Continuei:

— O único homem que a Greice conheceu na intimidade, fui eu, quando nos casamos. Éramos virgens e faz um ano. O senhor tem esse seu hábito de naturista, de ficar sem roupa na sua propriedade. Nós respeitamos o seu direito. Mas eu quero explicar que como não estamos acostumados com isso, ficamos admirados, até assustados, principalmente a Greice. Ela fica muito embaraçada ainda. Espero que o senhor entenda.

Fiz uma ligeira pausa, para ver se ele reagia, mas ele ouvia atento. Continuei:

— Isso nos afetou um pouco. Em certos momentos ficamos bem atrapalhados. Um pouco de vergonha, e de não sabermos como agir. Espero que o senhor saiba entender nossa situação. Podemos demorar um pouco para nos habituarmos a isso. Por favor.

Vi que ele respirava aliviado, e com um sorriso simpático, respondeu:

— Eu entendo perfeitamente. E posso lhe afirmar, que é muito natural ocorrer isso, no início. Vossa reação é perfeitamente normal. Não se preocupem. Mas também posso afirmar que logo vocês se acostumam. Fiquem tranquilos. Não é um bicho de sete cabeças. A nudez não é algo ruim ou condenável.

Ele deu uma pausa, e pensou no que dizer:

— Eu até recomendo, se desejarem experimentar, fazer um teste, e ficar sem roupas, enquanto estamos só nós aqui. Podem tentar, fiquem à vontade. Nós, naturistas, preferimos isso. Estou acostumado a ficar sem roupa com outras pessoas. Alguns dos meus convidados também ficam sem roupa aqui. Eu não me incomodo se vocês quiserem experimentar. Acho até que vão gostar. E saibam que não é pecado. Nascemos assim, e a ideia de se cobrir, veio depois, para se proteger e não para ocultar o corpo. A ideia da vergonha só aparece quando alguns religiosos moralistas inventaram o pecado, para reprimir e condenar as pessoas.

Eu não sabia o que dizer. Agradeci, e acabei de tomar o meu café. Eu não acreditava que a Greice quisesse aquilo. Para não deixar sem resposta eu falei:

— Está bem. Obrigado. Vou falar com a Greice e vamos pensar na sua proposta.

Depois, pedi licença e fui continuar o meu serviço no jardim.

Enquanto eu regava os vasos e as árvores, uns quinze minutos depois a Greice apareceu no jardim, e me pediu:

— Quando terminar o trabalho aqui pode ir ali em casa? Quero falar.

Eu tratei de concluir o trabalho bem rápido, em dez minutos terminei, guardei a mangueira, e em mais cinco minutos fui para o chalé. Greice estava preparando um bolo, já batendo a massa na batedeira. Ela me viu entrar e perguntou:

— Vida, o que foi que o Doutor Lutero conversou com você? Ou foi você que falou?

Eu relatei o que eu tinha falado ao Doutor Lutero e qual tinha sido a sua reação. Então, perguntei o que ele teria dito a ela. Greice contou:

— Eu acabei de arrumar o quarto do Doutor Lutero, limpei o banheiro, e saí na varanda. Ele estava pelado novamente na beira da piscina, sentado na espreguiçadeira, com o tablet na mão. Quando ele me viu, me chamou e perguntou tínhamos endereço de e-mail. Eu disse que sim, e dei o mesmo que colocamos na proposta de emprego.

— Ele queria o quê? – Perguntei.

— Ele falou que ia mandar uns links de umas reportagens sobre naturismo para a gente ver. E vendo que eu não estava entendendo direito o assunto, ele explicou que falou com você, sobre a prática do naturismo. Que podemos experimentar ficar sem roupa aqui na piscina, hoje de tarde, só para ver como lidamos com isso. – Ele esclareceu.

— E você disse o quê? – Questionei.

— Eu agradeci a ele e saí sem entender nada. Agora que você explicou melhor que eu compreendi a conversa dele.

Eu captei na hora a preocupação dela, e esclareci:

— Eu ia comentar com você de qualquer maneira. Mas estava ocupado e você também. Mas, agora, já que sabemos, vamos ver o que ele mandou?

Peguei o notebook e coloquei sobre a mesa, abri e liguei. Fiz a conexão com a rede Wi-Fi do sítio e coloquei a senha que o Doutor Lutero nos passou. Aí, já navegando, entrei no programa de e-mail. A Greice nesse intervalo colocou o bolo na forma e foi colocar no forno.

Logo chegaram na caixa algumas mensagens. A do Doutor Lutero. Dizia:

“SOBRE NATURISMO” - Salatiel e Greice, estive pensando, sobre o processo de repressão e doutrina rígida da vossa criação com a força restritiva da igreja. Deixaram vocês cheios de medo de deus, do pecado, do prazer, de despir o corpo, e de muitas coisas. Acho que precisam olhar para isso com mais abertura e menos medo. Aqui vocês estão livres e sem repressão”.

“O meu deus, o deus que eu acredito, não é um deus vingativo, nem um deus que criou as coisas boas para depois proibir seus filhos de aproveitarem delas. É exatamente o contrário. Meu deus, é um deus compreensivo, que quer o bem de seus filhos, que criou muitas coisas boas para eles desfrutarem, e lhes deu o prazer, para ser experimentado sempre, desde que não prejudique ninguém”.

“Eu simpatizei muito com vocês, com a honestidade e sinceridade de ambos, e quero que sejam um casal jovem evoluído, que se amem, que sejam parceiros, e fiéis companheiros para tudo. Leiam os artigos que eu mando nos links sobre o naturismo e entenderão melhor o que eu digo”.

“Creio que, talvez, seja bom para vocês, aproveitarem que estamos apenas nós aqui, e experimentarem, sigilosamente e sem riscos, sem exposição, onde tudo fica reservado e somente vocês vão saber se lhes agrada ou não. Experimentem. Não custa nada.”

A seguir ele enviava alguns links. Abri outra aba no navegador.

Era um PDF com textos que diziam:

“LIBERTAÇÃO”

“O naturismo pode ser uma jornada libertadora. Trata-se de se aceitar plenamente, sem julgamento ou vergonha, sem medo e sem culpa. É muito mais do que simplesmente se despir de roupas. Esse estilo de vida promove a positividade corporal e a liberdade, ao mesmo tempo em que ajuda a se conectar com a natureza em um nível mais profundo”.

“BENEFÍCIOS DO NATURISMO”

“O Naturismo estimula a que cada um viva da forma mais natural e espontânea possível, sem rótulos, máscaras e características padronizadas. Não prega doutrinas religiosas, hábitos alimentares ou ideologias, em respeito à liberdade de pensamento e de expressão das pessoas. A prática do Naturismo, ou seja, a convivência com outras pessoas de ambos os sexos e das mais variadas idades em estado de nudez total, traz uma série de benefícios físicos, psicológicos, sociais e espirituais. ”

“BENEFÍCIOS FÍSICOS”

A prática de atividades esportivas ou simplesmente de caminhadas, banhos de sol e de mar, lagos ou piscinas, sem o uso de trajes de banho, permitem a oxigenação do corpo por toda a pele de forma completa e homogênea. Os trajes de banho molhados de suor ou água mantidos por longos períodos sobre a pele impedem a transpiração, mantêm-se úmidos, quentes e abafados, criando um ambiente ideal para a proliferação de fungos e bactérias. Além disso, o sol é elemento catalisador da vitamina D e previne a osteoporose e o raquitismo.

“BENEFÍCIOS PSICOLÓGICOS”

“Há muitas gerações a nudez vem sendo socialmente reprimida. Na tarefa de condicionar os filhos, os pais atuam inconscientemente, mandado vestir roupas para esconder seu corpo. A criança não compreende a verdadeira origem desses tabus culturais e é levada a supor que ela nua é feia, deve sentir vergonha de seu corpo e que seus órgãos sexuais são ofensivos, símbolos do pecado, da depravação e da sujeira. O que é muito equivocado. O exercício de apresentar-se nu à luz do sol, perante outras pessoas, praticando atividades corriqueiras e lúdicas, resgata o verdadeiro valor de sua beleza. Todas as pessoas, nuas, são diferentes em suas formas e iguais em seu estado de nudez.

Não devem existir padrões de beleza impostos nem competição estética nas áreas naturistas. Todos são aceitos como são, e esta aceitação faz reativar nos iniciantes a aceitação de seu próprio corpo e de si mesmo. Sem culpa ou vergonha”.

“BENEFÍCIOS ESPIRITUAIS”

“Uma vez vistos os órgãos genitais como partes normais e integrantes do corpo humano, desfazem-se falsos conceitos atribuídos aos mesmos. Se fosse necessário esconder alguma parte do corpo, por ser esta um potencial gerador de atitudes inadequadas, dever-se-ia ocultar a cabeça, pois o pecado ou o inadequado está na conduta ou na intenção.”

Em outro artigo havia um texto mais explicativo. Reparei que a Greice parecia muito compenetrada, prestando atenção e exclamou:

— Nossa! Quanta coisa estamos aprendendo com ele, né amor? Nunca imaginei que ia aprender tanto em dois dias. Agora não sinto mais tanta culpa por ter curiosidade em tudo isso.

Concordei e voltamos a ler.

“O que é o Naturismo?”

“O Naturismo é um estilo de vida que busca a harmonia entre o ser humano e a natureza, valorizando a nudez como forma de liberdade e respeito ao corpo.”

“Essa filosofia tem como base a ideia de que o contato direto com a natureza traz benefícios para a saúde física, mental e espiritual”.

“A origem do Naturismo”

“O Naturismo teve suas raízes no final do século XIX, na Europa, como uma reação ao estilo de vida urbano e industrializado. Seus fundadores acreditavam que a nudez era uma forma de se libertar das amarras sociais e se reconectar com a natureza. O movimento ganhou força ao longo do século XX e se espalhou por todo o mundo”.

“Princípios do Naturismo”

“O Naturismo é baseado em alguns princípios fundamentais, que orientam a forma como os naturistas vivem e se relacionam com o mundo ao seu redor”. “Esses princípios incluem”:

“A nudez como forma de liberdade”

“Para os naturistas, a nudez é vista como uma forma de liberdade e aceitação do próprio corpo. Acredita-se que ao se despir, as pessoas podem se libertar das pressões sociais e se conectar de forma mais autêntica com a natureza e consigo mesmas”.

“O respeito à natureza”

“O Naturismo valoriza o respeito à natureza e a busca por um estilo de vida mais sustentável. Os naturistas são incentivados a adotar práticas que preservem o meio ambiente, como o consumo consciente, a redução do uso de recursos naturais e a valorização da biodiversidade”.

“A saúde, e o bem-estar”

“Para os naturistas, a nudez está diretamente relacionada à saúde e ao bem-estar”.

“Acredita-se que o contato direto com a natureza, sem barreiras físicas, traz benefícios para o corpo e a mente, promovendo relaxamento, equilíbrio emocional e fortalecimento do sistema imunológico”.

“Locais naturistas”

“Existem diversos locais ao redor do mundo que são destinados exclusivamente aos naturistas, onde é possível vivenciar essa filosofia de forma plena. Esses locais incluem praias, acampamentos, resorts e Spas naturistas, onde as pessoas em grupos podem desfrutar da natureza sem roupas e em um ambiente seguro e respeitoso”.

“Benefícios do Naturismo”

“O Naturismo oferece uma série de benefícios para aqueles que o praticam”.

“Além dos benefícios físicos, como a melhora da circulação sanguínea e a redução do estresse, o Naturismo também promove a aceitação do próprio corpo, o fortalecimento da autoestima e a conexão com a natureza”.

“Desafios do Naturismo”

“Apesar dos benefícios, o Naturismo ainda enfrenta alguns desafios. A nudez é um tema controverso em muitas sociedades e ainda existe um estigma em relação à prática do Naturismo. Além disso, a falta de locais naturistas e a falta de compreensão por parte da sociedade conservadora, que tenta condenar, podem dificultar a vivência plena dessa filosofia”.

“O Naturismo no Brasil”

“No Brasil, o Naturismo ainda é pouco difundido e enfrenta diversos desafios. A falta de locais naturistas e a falta de informação sobre o assunto são alguns dos obstáculos enfrentados pelos naturistas brasileiros. No entanto, existem algumas praias e resorts naturistas espalhados pelo país, onde é possível vivenciar essa filosofia de forma segura e respeitosa”.

“Conclusão”

“O Naturismo é um estilo de vida que busca a conexão com a natureza e a valorização da nudez como forma de liberdade e respeito ao corpo. Apesar dos desafios enfrentados, o Naturismo oferece uma série de benefícios para aqueles que o praticam, promovendo a saúde física, mental e espiritual. É importante que a sociedade esteja aberta ao diálogo e à compreensão do Naturismo, para que mais pessoas possam desfrutar dos seus benefícios e viver em harmonia com a natureza.”

Ao terminarmos aquelas leituras, tínhamos aprendido muito sobre uma prática que desconhecíamos quase completamente, e antes tínhamos até certa rejeição. Eu estava admirado e reparei que a Greice também se mostrava curiosa.

Greice falou:

— Nossa, eu achava que era pecado ficar sem roupa. E não é nada disso.

Concordei com ela.

Alguns dos links que o Doutor enviou, nos mostravam locais naturistas no Brasil, com fotos que exibiam pessoas nuas em praias, em clubes, pousadas, em família, com seus filhos pequenos, todos convivendo em harmonia junto à natureza.

Era muito diferente, diametralmente oposto ao que nossa igreja sempre pregou. Mas, o apelo à liberdade e à vida com menos restrições moralistas, era bastante atraente, especialmente para nós.

O link final era uma série de ensinamentos de como se tornar naturista.

“Ser naturista é adotar um estilo de vida, uma cultura e uma visão do mundo muito próprias. No fundo aquilo que se precisa saber para se tornar naturista não são muitas coisas, e se você já tem uma vontade de aderir a este estilo de vida ficará tudo mais fácil”.

“Só tem que compreender os valores e hábitos deste movimento e segui-los também. No entanto, deve saber que o naturismo é muito mais do que ser um nudista, é acreditar e defender determinados valores. A principal ideia do naturismo é “viver em harmonia com o meio ambiente”, sendo que o nudismo é uma forma de isso acontecer naturalmente. Nascemos nus e sem roupa e o naturismo defende essa mesma simplicidade do ser humano, e o desapego daquilo que não nos faz falta, assim como o respeito por si mesmo e pelo próximo. Certamente que alguns dirão que as roupas são necessárias, e sim, são, o frio é um exemplo disso mesmo, nas cidades, usar roupas nos protege e nos preserva de abusos e exploração, mas nem sempre precisamos de usar roupas.

Podemos ter momentos de liberdade sem o abrigo do têxtil ou do couro ou outra qualquer vestimenta, e aproveitar todos os benefícios do nudismo”.

“A ideologia do naturismo defende que se deve aceitar o corpo tal qual como ele é e não olhar o próximo com os típicos estereótipos de beleza que a sociedade impõe. Assim sendo, para se tornar naturista deve aceitar o seu corpo tal qual como ele é, não sentir vergonha de se despir diante de outras pessoas e não se preocupar tanto com o que os outros vão pensar. Este talvez seja o primeiro passo para abraçar o naturismo na sua vida. Não tem essa de "o meu é maior do que o seu", cada ser humano é um indivíduo e tem as suas características próprias, todos temos nossos defeitos (falando do físico).”

“O naturismo defende que aquilo que a sociedade considera um defeito físico pode muito bem ser uma marca de individualidade. Uma pinta, uma forma específica de cada corpo. Resumindo, aceite seu corpo como ele é e desfrute disso”!

“Para se tornar um naturista deverá aceitar a nudez como algo natural e não apenas sexual. Estamos habituados a ver a nudez como algo sexual e sensual, mas o meio naturista pode ser muito menos sexual do que pensa, é só visitar uma comunidade naturista e perceberá que a nudez faz parte da vida”.

“Depois de interiorizar estes conceitos, o próximo passo será passar o máximo tempo possível nu, e isto não quer dizer que tem que sair andando na rua nu, não é isso. Mas pode por exemplo dormir nu, passear por sua casa nu e fazer as tarefas de casa nu. Se estiver em uma relação, fale com sua (seu) companheira(o) sobre a sua vontade de se tornar naturista e desenvolvam ambos estes hábitos de andarem nus em casa”.

“O próximo passo será encontrar uma praia ou comunidade de naturismo. Existem várias praias e comunidades de naturismo espalhadas pelo país. No caso das praias designadas como praias de naturismo, você não é obrigado a ficar nu e a se despir, o que permite que as visite e caso se sinta confortável comece a praticar o nudismo, senão, pode ficar para uma próxima oportunidade”.

“As comunidades naturistas são muito compreensivas com os iniciantes ao naturismo - aliás como já vimos, o naturismo é isso mesmo, compreensão e respeito pelo próximo e pelo meio ambiente - e no começo não exigem que de dispa logo ao virar da esquina, cada um tem o seu ritmo e é normal que nos primeiros momentos não consiga ficar logo nu. Vai perder a inibição aos poucos. Mas assim que experimentar não vai querer mais usar roupa”.

“Por último, aproveite todos os momentos possíveis para estar nu e em contato com a natureza. Desfrute de todos os benefícios de apanhar sol em todo o corpo, de tomar um banho de mar todo nu e aproveitar a natureza como veio ao mundo, completamente nu”!

Acabamos a leitura. Eu e a Greice estávamos mesmo muito admirados. Ela comentou:

— Vida, o doutor leva isso mesmo a sério. Não está de brincadeira. Eu não fazia ideia nenhuma sobre tudo isso. Estou aprendendo muito aqui.

Eu concordei com ela, estava patente que com todas aquelas informações, ele procurava nos dar mais argumentos e conhecimento, para que pudéssemos experimentar. Então eu fiz a pergunta que não queria calar:

— Vida, você sentiu vontade de experimentar?

Greice me olhava atenta, e incrédula:

— Como assim? Ficar sem roupa na piscina junto com ele?

Era o que eu entendia do convite que ele fizera.

— Acho que é isso que ele sugeriu. Mas se tem dúvidas, podemos só conversar com ele mais tarde sobre isso, e perguntar melhor. Agora, já temos o assunto em andamento, e podemos tirar nossas dúvidas.

Greice exclamou, como se pensasse em voz alta:

— Será que eu tenho coragem? Falar com ele sobre isso? Dizer que tenho curiosidade? Será que não vou morrer de vergonha?

— Vergonha do que, vida? Curiosidade não é crime. E você é muito bonita, tem um corpo perfeito, não tem que ter vergonha de nada em você. E já lemos aqui que devemos aceitar como somos naturalmente.

Greice me olhava intrigada e de uma vez, fez várias perguntas:

— Você então, também está querendo? Acha que eu posso? Você deixa? Não acha ruim sua esposa nua na frente de outro? Vai ficar pelado também? Tem coragem?

Eu vi que ela estava bastante ansiosa e fiz um gesto de calma. Sabia que era natural aquela ansiedade. Eu também sentia. Mas, respondi por ordem:

— Primeiro, se você tiver vontade, eu acho que pode. Não vejo problema. Só estamos nós e ele. E ele já é naturista, está acostumado e fica sempre pelado mesmo. É só a gente testar e ver como nos sentimos.

Respirei fundo:

— Segundo, claro que eu deixo, se você disser que quer fazer isso. Acho que para saber, tem mesmo de experimentar, tem que fazer pelo menos uma vez. E se for para fazer, vamos fazer juntos. Eu vou ficar pelado também.

Ela ficou pensativa por alguns segundos, calada. Os olhos da Greice brilhavam. Era visível como ela estava muito excitada. Me observava e buscava alguma forma de abordagem para falar. Por fim ela disse:

— Mas, vida, eu não sei se consigo. Vou ficar muito excitada, tremendo, tenho até medo.

Eu dei risada, mas no fundo senti também um certo nervosismo. Eu sabia o que ela queria dizer. Mas comentei:

— Excitada, acho que é normal ficar, no início. Eu também ficarei, acho. Melhor dizendo, tenho certeza que sim. E para mim, será até mais evidente. Meu pinto ficará duro! Mas, acho que depois vamos nos acostumar. Você tem medo do quê?

Greice demorou, enrolando para encontrar uma reposta. Ou o jeito de dizer.

— Ah, vida, medo de sentir muito desejo, de ficar tremendo, cheia de vontade de querer sexo, minha pepeka molhada, assim como tenho ficado. Nunca passei por nada parecido.

Eu sabia que estava mexendo num vespeiro, e ia ouvir o que temia, mesmo assim fiz a pergunta:

— Mas, está disposta a fazer? Ou acha que não tem coragem?

Greice intrigada, reparou que eu estava muito excitado com aquela conversa. Ela é esperta, e em vez de responder, perguntou:

— Você fica excitado também?

— Fico. É normal. – disse.

Ela se explicou:

— Ah, amor, estou confusa. Se eu tiver coragem, você vai ficar bravo ou vai aceitar?

Eu estava entrando numa sinuca. Dividido, um lado meu estava louco para que ela aceitasse, pois queria mesmo experimentar, e o outro lado, cheio de insegurança, pois não sabia o que iria acontecer. Mas naquele momento, perdendo os limites do que era razoável de tão excitado que fiquei, respondi:

— Se você tiver vontade mesmo, e quiser fazer isso, eu apoio. Aceito. Se é para experimentar, vamos experimentar. Tenho vontade. Não faço ideia nenhuma de como será.

Greice recuou:

— Ah, eu não tenho certeza ainda, vida. Estava questionando só para me ajudar a decidir. Queria testar o que você pensa. Eu não sou tão maluca. Amo você, tenho receio de nos prejudicar.

Falei:

— Relaxa. Depois vemos isso.

Nós nos beijamos, eu não quis prosseguir na conversa. Tinha conseguido saber o que ela sentia, e isso era o importante. Mas eu fiquei meio confuso, porque naquele tempo eu ainda estava preso a um modelo de relação, numa educação muito rígida e cheia de preconceitos. Claro que me excitava, mas também sentia uma certa insegurança.

Greice se levantou e disse que precisava começar a preparar as coisas do almoço. Saiu para a casa principal e eu fiquei ali no chalé. Ela permanecia com o shortinho azul claro fininho, a calcinha branca pequena por baixo, e a blusinha delicada azul escura de alcinhas. Já não se importava de ter os peitinhos marcados na blusa. Eu a achava linda daquele jeito.

Continua na parte 4.

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Comentários

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Leon muito boa a aula sobre NATURISMO, sou praticante na praia de Tambaba/PB, e é muito bom. Quanto ao conto está muito bom e a cada capitulo fica o gosto de quero mais. não demore publicar os putros.

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Estão começando a serem influenciados a prática do naturismo. No fim, mal sabem que o desejo deles vai muito além do que ficar apenas pelados!

Ansioso pela 4 parte.

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Como dizia um velho ditado popular. Para comer e se coçar, basta começar. Obrigado.

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