MINHA PROFESSORA DE BALLET

Um conto erótico de JULIANA
Categoria: Lésbicas
Contém 2877 palavras
Data: 02/07/2025 15:36:36

Agora, mais velha, olhando para trás, suspeito que Clara sabia do quanto eu estava apaixonada. Ela, minha musa, era experiente e certamente eu não fui sua única aluna. Talvez ela deixasse suas peças no vestiário de propósito, um convite silencioso, uma armadilha para meu desejo. Uma noite, após o ensaio, fiquei no estúdio, supostamente para guardar as barras. No vestiário, vi seu collant rosa, suado, pendurado em um cabide, o tecido preto ainda quente do seu corpo, exalando o perfume doce e almiscarado que me perseguia. Meu coração disparou, e, sem pensar, aproximei o rosto, inalando profundamente. O cheiro de Clarinha era inebriante, misturando-se ao calor do seu suor, e minha mão desceu, movida por um desejo incontrolável, encontrando minha calcinha melada, o clitóris pulsando sob meus dedos. O calor úmido escorria pelas coxas, meus seios formigando, os mamilos endurecidos sob a malha, o ventre contraindo-se em ondas que me faziam tremer. Cada movimento era uma dança, um êxtase que misturava culpa e a euforia de descobrir meu corpo, meu desejo, o mundo.

E foi naquela noite, após uma aula intensa de tendu e pirouette, voltei para casa com o corpo cantando, a pele ainda quente dos toques de Dona Clara. No quarto, abri uma foto furtiva dela no meu computador, postada no Orkut, “Clara Menezes Dança”. Ela estava em um tutu branco, os braços em um port de bras perfeito, o olhar perdido em um horizonte que eu queria alcançar. Minha mão, movida por um impulso secreto, deslizou por baixo do pijama, o calor se espalhando enquanto eu me perdia na saudade de um toque que só existia nos meus sonhos. Meu ventre pulsava, os seios formigando, a calcinha úmida traindo meu desejo.

— Ju, o que é isso? — A voz de Mary cortou o silêncio como uma lâmina. A porta do meu quarto estava entreaberta, e ela, com seu olhar afiado, entrou sem convite. Tentei minimizar a tela, desligar o computador, mas permaneceu lá, a foto da Professora ainda brilhando. — Se masturbando com a foto da professora de ballet? Sério, Ju? — disse, o tom cortante, os olhos estreitados com um ciúme que faiscava como fogo. Mary sempre foi minha confidente, mas agora havia uma sombra em seu rosto, uma posse que me assustava. — Não é nada, Mary! Só tava olhando a foto, juro! — retruquei, a voz tremendo, o calor no rosto me traindo. Eu não podia confessar. Não a ela, que já segurava meu coração em segredo, nossos corpos entrelaçados em noites de sussurros, os dedos dela traçando minha pele em momentos que eram nosso segredo. Se eu admitisse meu fascínio por Clara, o ciúme de Mary seria uma tempestade.

Mary se aproximou, os olhos faiscando, meus dedos melados de mim, exalando o cheiro que ela tão bem conhecia, o corpo tenso. — Você acha que eu não vejo, Ju? Você tá obcecada por ela! — acusou, a voz tremendo de raiva. — Vou contar pra mamãe, vou dizer que você tá se perdendo nessa mulher, e ela vai te tirar do ballet! — As palavras saíram como um grito abafado, o ciúme transbordando em cada sílaba. Meu coração disparou, o medo misturando-se ao pulsar no meu ventre. — Mary, por favor, não! Não é nada, eu juro! — implorei, as lágrimas subindo, o corpo tremendo. Ela parou, o olhar suavizando por um instante, e se sentou na cama, mais perto do que o era possível. Sua mão agarrou a minha, os dedos quentes, quase suplicantes. — Por que ela, Ju? O que ela tem que eu não tenho? — perguntou, a voz rouca, carregada de mágoa. Seus olhos castanhos brilhavam com ciúme, mas também com um amor que me desarmava. — Não é nada, Mary, acho que é só admiração — menti, a voz quase um gemido, enquanto o calor do seu toque reacendia aquele laço secreto, meus seios se arrepiando sob a blusa fina, o baixo-ventre pulsando.

Mary se inclinou, os lábios roçando minha testa, um gesto que era mais do que fraterno. — Você é minha, Ju. Não esquece disso — murmurou, e o calor do seu hálito fez minha pele formigar, o ventre contraindo-se em espasmos sutis. Então, ela suspirou, o ciúme dando lugar a uma confissão. — Desculpa, Ju. Eu só… não quero te perder. Você é tudo pra mim — disse, a voz quebrada, e me puxou para um abraço apertado. Nossos corações batiam juntos, e eu senti o amor dela, quente e verdadeiro, mesmo sob a sombra do ciúme. — Eu também te amo, Mary — sussurrei, as lágrimas escorrendo, e por um momento, nosso laço secreto se fortaleceu, um perdão silencioso selando nossa conexão.

Esta semana foi atípica. Inexplicavelmente, a imagem de Clarinha insistiu em invadir meu peito, e meu âmago se encheu de saudosismo daqueles dias escondidos, a saudade queimando como uma dança que acreditei não mais existir. O estúdio de ballet no centro de Curitiba era meu santuário, um mundo novo onde, pela primeira vez, eu sentia o pulsar vibrante da vida além das paredes de casa. Os espelhos emoldurados por luzes suaves refletiam meus passos hesitantes, e o chão de madeira, polido, exalava o aroma de resina que se misturava ao meu próprio nervosismo. Dona Clara, minha professora, ex-bailarina do Theatro Municipal, era a poesia encarnada. Seus cabelos castanhos ondulavam como um rio, caindo sobre ombros delicados, e seus olhos verdes, profundos como segredos, pareciam enxergar cada tremor da minha alma. Eu, uma garota deslumbrada, encontrava no ballet um refúgio, um espaço onde meu corpo confessava verdades que minha voz calava. Apaixonar-me pela Professora foi um choque, uma euforia que me abria ao mundo, meu primeiro desejo fora do ninho quente e secreto da minha casa, onde Mary, minha irmã, já segurava meu coração em um laço proibido que eu temia nomear.

Os toques de Clara eram versos traçados na minha pele. Misteriosamente, ontem me lembrei de suas mãos ajustando minha postura em um demi-plié, os dedos gentis deslizando pela curva da minha coluna, alinhando-a com uma precisão que fazia meu coração tropeçar. — Sinta o chão, Juliana, deixe ele te sustentar — dizia, a voz macia como cetim, e o calor dos seus dedos, mesmo através da malha preta, incendiava minha nuca. Um arrepio nascia ali, descendo em ondas quentes até o ventre, onde um pulsar doce e confuso se formava, fazendo meus seios se arrepiarem sob o tecido, os mamilos endurecendo em resposta denunciavam meu segredo. Quando ela segurava minha cintura, corrigindo um arabesque, o toque era uma chama delicada, e minha pele formigava, o baixo-ventre contraindo-se em espasmos sutis que me deixavam sem fôlego. Cada correção era uma descoberta, uma euforia de sentir meu corpo vivo, dançando no limiar de um mundo novo. À noite, em casa, eu revivia cada gesto: a curva dos lábios de Clarinha, o pescoço esguio que se arqueava como uma linha de dança, os braços que pareciam abraçar o ar. Mas esse desejo por ela era um segredo que eu guardava com unhas e dentes, pois confessá-lo a Mary, com quem eu compartilhava noites de sussurros e toques que desafiavam o certo, seria acender uma tragédia.

No vestiário, após as aulas, eu cedia ao fascínio. Várias vezes, quando o estúdio esvaziava, eu me trancava ali, o coração disparado, os olhos buscando as peças de Dona Clara — um collant preto, uma faixa de cabelo, uma sapatilha de ponta. O cheiro dela, doce e almiscarado, impregnado no tecido suado, era como um chamado. Eu levava o collant ao rosto, inalando profundamente, enquanto minha mão deslizava por baixo da malha, encontrando minha calcinha melada, o clitóris pulsando sob meus dedos. O calor úmido escorria pelas coxas, minha pele formigando, os seios apertados, os mamilos endurecidos sob o tecido, enquanto o ventre se contraía em ondas que me faziam tremer. Cada orgasmo era uma confissão silenciosa, um êxtase que misturava culpa e euforia, como se eu estivesse descobrindo o mundo pela primeira vez, meu corpo vibrando com a novidade de um desejo que eu não sabia nomear.

No corredor barulhento da escola, folheio meu caderno, mas minha mente está no estúdio, nos toques da Professora. Distraída, rabisco o nome dela — Clara — em letras cursivas, o coração acelerado, a calcinha úmida só de lembrar seu último ajuste em um arabesque. Mary aparece de repente, seus olhos caindo sobre o caderno. “Clara, é? Tá escrevendo o nome dela agora, Ju?” — diz, o tom afiado, o ciúme faiscando em seus olhos castanhos. Tento fechar o caderno, mas o rubor me entrega. “Não é nada, Mary, só um rabisco!” — minto, a voz falhando. Ela cruza os braços, a mágoa evidente. “Você disse que era só tesão, Ju. Você jurou que era só uma tensão sexual que se desfaria naquela masturbação!” — pergunta, e eu nego, mas o pulsar no meu ventre e a culpa no peito dizem o contrário. O sino toca, e corro, o desejo por Clarinha uma chama que não apaga, mas o peso do segredo que compartilho com Mary me arrasta.

Em casa, Mary estava diferente, o ciúme a tornava mais próxima, mais intensa. À noite, enquanto preparávamos brigadeiro na cozinha, quando mamãe foi deitar, ela roçou minha mão ao passar a colher, o toque demorando-se mais do que precisava. — Ainda pensando na sua professora? — perguntou, o tom leve, mas os olhos faiscando. Eu neguei com a cabeça, mas o calor no meu rosto me traiu, e ela sorriu, um sorriso que escondia segredos. Mais tarde, no quarto, ela se sentou na minha cama, traçando círculos suaves no meu braço. — Você sabe que pode contar comigo, né, Ju? — disse, a voz suave, e o toque dela fez minha pele arrepiar, o ventre contraindo-se em ondas quentes. Eu assenti, o coração dividido entre o amor por ela e o fascínio por Dona Clara, sabendo que confessar seria destruir o que tínhamos.

Naquela mesma noite, Mary não deixou minha cama. Ela deitou ao meu lado, a luz da lua entrando pela janela, banhando nossos rostos em prata. — Você já sentiu algo assim antes, Ju? Esse fogo que não explica? — perguntou, a voz baixa, os dedos traçando círculos suaves no meu braço, cada toque reacendendo o calor no meu ventre, minha pele formigando como se dançasse. Eu neguei com a cabeça, but meu coração sabia que ela falava de nós, do segredo que nos unia, das noites em que nossos sussurros se tornavam promessas. — Às vezes, sinto você tão distante — continuou, os olhos castanhos brilhando com uma vulnerabilidade que raramente mostrava. Sua mão deslizou para minha cintura, repousando ali, e o calor do toque fez meus seios se arrepiarem, o baixo-ventre pulsando em ondas quentes. — Não vai embora, Ju. Não me deixa por ela — sussurrou, e havia tanto amor e medo na voz dela que meu peito apertou. Eu segurei sua mão, entrelaçando nossos dedos, e prometi, sem palavras, que ela sempre seria parte de mim, mesmo que meu coração bailasse para a Professora.

A noite de lua continuava a derramar sua luz azulada nas cortinas de linho, banhando o quarto em tons prateados que pareciam amplificar o tumulto em meu peito. Me virei para Mary, minha irmã confidente, meu pecado diário, enquanto o espectro de Clara dançava em minha mente como uma chama que eu não podia tocar. Meus olhos encontraram os de Mary, castanhos e profundos, carregados de um ciúme que ela não conseguia se desvencilhar, sabendo que Clarinha havia roubado um pedaço do meu coração. Toquei o pescoço de Mary, a pele quente pulsando sob meus dedos, um ritmo tão familiar quanto minha própria respiração, forjado em noites incontáveis de entrega. Meu corpo traía minha alma dividida: um calor úmido e urgente crescia entre minhas coxas, meus mamilos endurecendo contra o tecido fino da blusa, respondendo ao magnetismo de Mary. Puxei-a para mim, nossos seios se encontrando, o atrito enviando ondas de êxtase que rasgavam minha resistência, enquanto meu coração gritava por Dona Clara, uma paixão platônica que me consumia com sua impossibilidade.

Inclinei-me para beijá-la, meus lábios colidindo com os de minha irmã em um beijo que era ao mesmo tempo refúgio e tormento, uma tentativa de afogar o vazio que a Professora deixava. Minha língua dançava com a dela, um ritual íntimo que conhecia cada nuance, mas hoje carregado de uma urgência desesperada, como se Mary quisesse apagar Clara de mim. Minhas mãos deslizaram sob sua blusa, roçando a pele macia de sua barriga até a curva de seus seios, e o gemido que ela soltou acendeu em mim uma chama incontrolável. Meus músculos pélvicos se contraíam, meu clitóris pulsava com uma sensibilidade quase dolorosa, e o prazer que Mary me dava — intenso, inexplicável, proibido — era uma força que nenhuma outra poderia igualar. Desci os dedos pelo contorno de seu quadril, encontrando o calor úmido entre suas coxas, um território que eu conhecia melhor que o meu próprio, e cada carícia era um verso de uma poesia perigosa, escrita em nossa pele compartilhada. Meus gemidos se misturavam aos dela, ecoando no quarto que se tornava nosso santuário, onde o conflito dentro de mim — a entrega total a Mary e a saudade ardente de Clarinha — se transformava em uma dança de desejo e culpa, um êxtase que me partia ao meio. Mamãe, oculta na penumbra da porta entreaberta, observava em silêncio, a mão dentro da calcinha, o semblante tomado por um prazer perturbador que gelou meu sangue quando um rangido a denunciou, antes de ela desaparecer no corredor.

O momento se estendeu, nossos corpos próximos, o silêncio carregado de uma intimidade que não precisava de palavras. Mary acariciou meu rosto, os polegares traçando a curva das minhas bochechas, e eu senti o pulsar do meu coração ecoar no dela. — Somos nós contra o mundo, Ju — disse, a voz um fio de som, e eu assenti, as lágrimas voltando, o amor por ela misturando-se à culpa por Dona Clara. Meu corpo tremia, não só pelo toque, mas pela promessa que eu não sabia se poderia cumprir, a pele tremendo, o ventre quente com a certeza de que Mary era meu porto, mas a Professora, meu horizonte. Aquele instante, tão frágil e intenso, selou nosso perdão, mas também aprofundou o conflito que me partia.

As aulas seguintes foram uma dança de tormentas. Clara, com sua intuição aguçada, parecia desconfiar da minha timidez, dos meus olhares furtivos. Seus toques eram mais longos, os dedos demorando-se na minha cintura, os olhos verdes me prendendo no espelho. Em um pas de dois, ela me guiou, o calor dos seus seios roçando minhas costas, a curva delicada dos seus ombros delineada pela malha. Meu corpo respondeu com um espasmo suave, um calor úmido se formando sob a malha, minha calcinha melada traindo meu desejo. — Concentre-se, Juliana — sussurrou, o hálito quente no meu ouvido, e cada palavra era uma nota que fazia meus mamilos endurecerem, o ventre pulsando com uma euforia que misturava novidade e medo. Apaixonar-me por Clarinha era como descobrir o mundo pela primeira vez, cada toque uma porta para um universo que eu mal compreendia.

Quando a aula terminou, segui rumo ao vestiário, louca para sentir o cheiro de Dona Clara em suas roupas que já ficavam no cabide. Me aproximei, o coração batendo descontrolado, e peguei o collant preto, ainda quente do seu corpo, o tecido impregnado com aquele perfume doce e almiscarado que me fazia perder o chão. Levei-o ao rosto, inalando profundamente, enquanto minha mão deslizava por baixo da malha, encontrando a calcinha encharcada, o clitóris pulsando com uma urgência que parecia consumir minha alma. Meus dedos se moviam em círculos lentos, cada toque enviando ondas de calor que subiam pelo ventre, faziam meus seios formigarem, os mamilos endurecidos roçando contra o tecido, a pele inteira vibrando como se dançasse sozinha. O calor úmido escorria pelas coxas, e eu me apoiava contra a parede, as pernas tremendo, o baixo-ventre contraindo-se em espasmos que misturavam prazer e culpa. Cada respiração era um suspiro abafado, o cheiro da Professora preenchendo meus pulmões, como se eu pudesse capturar um pedaço dela, torná-la minha, mesmo que só naquele instante. O orgasmo veio em ondas, um êxtase que me fazia cerrar os olhos, a mente tomada pela imagem dela — o pescoço esguio, os braços em um arabesque perfeito, os olhos verdes que pareciam me chamar. Meu corpo tremia, a culpa e a euforia colidindo, enquanto o mundo ao meu redor parecia dissolver-se, deixando apenas o pulsar do meu desejo.

Foi então que ouvi um suspiro. Clara estava na porta, os olhos verdes arregalados, mas não de choque — havia um brilho de compreensão, de cumplicidade. — Juliana… — murmurou, a voz suave, mas firme, e meu corpo congelou, o collant caindo das minhas mãos, o rubor queimando meu rosto. Ela se aproximou, os dedos quentes pairando perto do meu queixo, o ar entre nós pesado de tensão. Meu coração batia descontrolado, o ventre pulsando, a calcinha encharcada traindo meu segredo. — Você não precisa esconder, Ju — disse, a voz rouca, os olhos verdes me devorando, cada palavra um passo mais perto do abismo. Eu fiquei paralisada, o desejo e a culpa dançando em meu peito, enquanto Clarinha, com um sorriso travesso, dava um passo mais perto. O estúdio era um palco, o espelho nosso testemunho, e eu, perdida entre saudades e tormentas, sabia que minha dança estava apenas começando, um conflito que queimava como fogo, uma euforia que me abria ao mundo e me prendia ao medo do que viria.

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