Ela estava deitada de costas, as pernas bem abertas e enlaçadas nas costas de Vinícius, os calcanhares cravados contra ele como quem tenta puxar ainda mais fundo. O corpo dela já tremia, o peito suado subia e descia em respirações ofegantes, e os olhos — meu Deus, os olhos — estavam perdidos, quase revirados, entre o prazer bruto e uma espécie de vertigem emocional.
Vinícius metia com força, o rosto colado no dela, os músculos do braço tremendo de esforço e domínio. As mãos dele seguravam firme nos quadris dela, o quadril descendo sem piedade, estocando fundo, sem pausa. Cada investida fazia os seios dela saltarem, os gemidos ganharem volume, os dedos se cravarem nos lençóis.
Rebecca arfava palavras desconexas. Um “meu Deus…” sussurrado, um “não para…” chorado entre os dentes. A respiração dela se quebrava em soluços úmidos, e o corpo começou a endurecer por baixo dele — os joelhos encolhendo, as coxas pressionando com força ao redor da cintura dele, o quadril rebolando, buscando o ritmo exato.
— Vai... vai... ai, porra, vai! — ela gritou, a voz falhando, os olhos molhados.
E então veio.
O gozo explodiu nela como um relâmpago. O corpo inteiro se arqueou, os dedos se torceram, a boca se abriu num grito que não era contido nem elegante — era selvagem, rasgado, verdadeiro. Ela tremia como se estivesse sendo atravessada por dentro, o quadril se mexendo sozinho, frenético, como se não quisesse que ele saísse jamais.
— Vinícius... meu rei... tô gozan... tô gozan… — a frase se dissolveu num gemido rouco, molhado, entregue.
Ela chorou no gozo. Chorou de prazer. E ele não parou. Continuou metendo, com o rosto pressionado no dela, sussurrando baixo entre os dentes enquanto sentia as contrações apertarem o pau dele por dentro.
Foi um gozo que não pedia licença.
Não era bonito.
Era animal.
Sagrado.
Cru.
E eu assistia.
Com o coração na boca.
E a mão já suando.
Vinícius a puxou com firmeza, sem palavras. Seus braços envolveram o corpo de Rebecca como se moldassem de novo a posição dela — e em segundos, ela estava de quatro na cama. As pernas afastadas, os braços apoiados, o quadril empinado, a bunda marcada pelos dedos dele. A cabeça virou de lado, o cabelo caindo na frente do rosto, mas os olhos dela vieram direto pra mim.
Eu estava ali, sentado na poltrona, petrificado, com a mão entre as pernas, o pau pulsando por baixo da calça. E Rebecca, mesmo nessa posição de pura entrega, sorriu. Um sorriso quente, debochado, feliz. O sorriso de quem sabe o poder que carrega.
— Amor... olha só pra mim. — a voz dela saiu rouca, tremendo entre os gemidos. — Tua mulher… a tua nerdzinha… agora é a cadela do rei.
— Meu rei… — ela gemeu alto, enquanto Vinícius se posicionava atrás dela. — Meu rei, me fode como só você sabe…
E ele obedeceu. Com força.
A primeira estocada arrancou dela um gemido rasgado, como se tivesse sido aberta por dentro. A segunda veio mais funda, mais seca. Ele a puxou pelo cabelo, fazendo o rosto dela se levantar de novo, bem na minha direção. Cara a cara comigo.
— Amor... agora começa. — ela sussurrou entre dentes, o olhar grudado no meu — Aplaude. Vai... começa. Mas não goza ainda. Só bate pra mim. Devagar. Quero ver tua mão...
E eu comecei. Finalmente comecei minha punheta. Lento. Hipnotizado. A mão sobre o pau duro por cima da calça, tremendo.
- Com a mão direita não, amor... bate com a mão esquerda... eu quero ver a aliança na sua mão... a aliança que tem meu nome...
E então ele aumentou o ritmo. As estocadas vieram pesadas, ruidosas. O som da carne contra carne tomou o quarto. O som da cama rangendo, os grunhidos dele, e... os gritos dela.
Gritos que eu nunca tinha escutado.
— Ai, meu Deus... é muito bom... meu rei... me arrebenta! Me abre inteiro!
Ela berrava, gemia, ria. A voz dela explodia em ondas, sem controle. A bunda batia contra o quadril dele como se procurasse mais. As mãos apertavam os lençóis. E o olhar... ainda era meu.
— Tá vendo, amor...? — ela gritava no meio da foda — É isso que você queria? Então olha bem... porque hoje eu tô sendo fodida de verdade!
E eu olhava.
E batia.
Sem gozar ainda.
Mas já me sentindo explodir por dentro.
Porque ela estava feliz.
E isso... me deixava inteiro. E destruído. Ao mesmo tempo.
Eu batia devagar, o punho firme sobre o pau duro por cima da calça, tentando conter a pressão que crescia como uma tempestade dentro de mim. Os gemidos dela, os estalos do corpo contra corpo, os grunhidos dele... tudo me envolvia num redemoinho quente, sujo, impossível de escapar. E então, sem perceber, parei. A mão congelou no meio do movimento, o corpo todo travado — eu estava a um fio de gozar.
E Rebecca, claro, percebeu. Mesmo sendo macetada sem piedade, de quatro, com o corpo sacudindo sob as investidas de Vinícius, ela sentiu. Virou o rosto pra mim, ainda com o cabelo puxado, os olhos em brasa e a boca entreaberta de prazer.
Ela riu.
Riu alto, riu gostoso, e com a voz carregada de deboche e ternura venenosa, disse:
— Ué, amor... já ia gozar?
E antes que eu respondesse qualquer coisa, ela continuou, gemendo no meio das palavras, sendo empurrada pelo quadril por trás, sem pausa:
— O novinho aqui... aguentou boquete babado, macetada, pressão bruta, e tá aqui, ó — tá me fodendo no modo hard faz meia hora sem parar!
Ela deu um grito, o corpo sacudindo com mais uma estocada funda, e gritou entre risos:
— E o corno? O corno quase vaza na mão com cinco minutinhos de punheta molinha!
A risada dela se misturou a um gemido mais longo, desesperado, enquanto o corpo dela se contorcia sob o domínio do “Rei”. Ela olhou nos meus olhos, lambendo os próprios lábios e soltou:
— Rei é rei, amor... e corno é corno. Agora bate direitinho. Aplaude direito. Porque teu troféu tá brilhando de pau e de glória.
E eu?
Eu tremia.
A mão voltou a se mover.
E cada palavra dela me fazia mais dele também.
Mais dela.
Mais do que eu sempre quis ser.
O quarto estava saturado de calor, de pele, de desejo bruto. Rebecca estava de quatro agora, o corpo arqueado, os cabelos grudados nas costas, a boca entreaberta soltando gemidos roucos, quebrados. Vinícius a segurava pela cintura com as duas mãos, os dedos marcando a carne dela com força, o quadril batendo com estocadas secas, profundas, que faziam seu corpo todo balançar à frente.
Ela já tinha gozado — o corpo ainda tremia em espasmos involuntários, as coxas contraíam sem ritmo, a voz desordenada entre gemidos e risos sujos. Mas ele continuava. Firme. Incansável.
— Fica assim — ele rosnou baixo, os olhos cravados no ponto onde os corpos se encontravam. — Não foge agora.
Rebecca apenas gemeu em resposta, a mão cravada no lençol, o rosto virado na minha direção, suado, vermelho, exaltado. Me viu ali, sentado, a mão já se movendo, e sorriu de lado. Um sorriso sujo e feliz.
Vinícius respirou fundo, os movimentos começaram a perder o ritmo, ficando mais intensos, mais desesperados, o corpo dele se curvando mais sobre ela, a boca roçando nas costas dela.
— Agora... — ele murmurou, mais pra si do que pra ela.
E então veio.
Ele afundou com força e ficou. O corpo inteiro tenso, o quadril colado ao dela, os músculos vibrando no esforço de conter o estouro. E depois... o som abafado do prazer escapando da garganta dele, curto, forte. O corpo dele tremia, os dedos se apertaram na cintura dela, e ele gozou inteiro dentro dela — fundo, quente, com a respiração pesada e a pele colada na dela.
Rebecca mordeu o lábio e gemeu mais uma vez ao sentir. Os olhos se fecharam, o corpo inteiro se entregando com um suspiro longo, como quem reconhece a consagração da própria oferenda.
E eu... ali.
Olhando.
Sentindo tudo no peito, nas mãos, nos olhos.
Vinícius ainda estava por cima dela, o corpo suado colado ao dela, o quarto mergulhado num silêncio tenso, só quebrado pelas respirações pesadas dos dois. Rebecca, ainda de quatro, sentia as últimas pulsações dele lá dentro, como ondas quentes que pareciam reverberar até a espinha. O corpo dela tremia, mas não de cansaço — era êxtase. Plenitude.
Com movimentos lentos, ela se afastou, os quadris deslizando sob ele até que ele saiu de dentro dela com um estalo molhado e grave. Ela se virou, ajoelhada entre as pernas dele, e com uma calma quase cerimonial, puxou com delicadeza a camisinha.
Veio cheia, pesada, escorrendo quente nas mãos dela.
Ela ergueu os olhos pra mim, com aquele mesmo olhar cúmplice, e deixou a camisinha pender entre os dedos, como quem exibe uma taça. O sorriso que surgiu no canto da boca era uma mistura de orgulho e crueldade doce — um troféu íntimo, sujo, perfeito.
— Olha só, amor... — disse com a voz rouca, o peito ainda arfando — foi tanto que quase rasga…
E então, ainda ajoelhada, suada, com os cabelos grudados na nuca e os olhos brilhando de gozo, virou-se completamente pra mim. Ergueu o queixo com leveza, os seios se movendo com o fôlego ainda instável, e apontou com a mão melada:
— Agora levanta. Aplaude de pé. Do jeitinho que eu pedi.
Fez o gesto com a mão — a punheta imaginária, firme, ritmada — e completou, com um sorriso devastador:
— Vai, amor… homenageia teu Rei. Porque tua mulher foi toda dele.
E voltou feliz.
E eu? Eu me levantei.
Duro.
Em transe.
Aplaudindo com o corpo inteiro.
Eu estava de pé agora. As pernas trêmulas, o corpo inteiro tenso, a respiração curta. Rebecca, ajoelhada na beira da cama, ainda nua, brilhando de suor, saliva e sêmen, me olhava como se soubesse exatamente o ponto onde eu estava — não só com o corpo, mas com a alma.
A camisinha pendia dos dedos dela, pesada, pingando lentamente no chão como um sino anunciando o fim de um ritual. Vinícius estava atrás, sentado, observando em silêncio, sem arrogância. Apenas... presente. Ciente do que ele tinha feito. E de quem ele a tinha transformado.
— Vai, amor — Rebecca sussurrou, com um sorriso cansado e vitorioso nos lábios — agora goza. Aplaude a gente. Goza por tudo que sonhou, tudo que me fez viver… e tudo que viu.
Minhas mãos já se moviam sozinhas. Rápido. Nervoso. O coração explodindo no peito, os olhos fixos nela — ajoelhada, marcada, feliz.
E então veio.
Forte. Violento. Quente. Um gemido escapou da minha garganta, e meu corpo enrijeceu todo. O gozo saiu com um arrepio que parecia atravessar da espinha até a boca. Gozei em pé, tremendo, com a mão apertada e o olhar grudado nela — como se aquele orgasmo não fosse só meu, mas nosso. Um reconhecimento físico da nova ordem.
Rebecca sorriu, os olhos brilhando de carinho sujo, e abriu os braços como quem acolhe:
— Isso, meu amor... agora sim... meu corno perfeito.
Meu homem que me deu pro meu Rei.
E Vinícius apenas sorriu também — discreto, satisfeito.
Como quem recebe o aplauso final.
Como quem sabe que, naquela noite, o desejo de todos foi atendido.
Macho aliviado.
Fêmea satisfeita.
Corno feliz.
E completo.
Rebecca continuava ajoelhada na beira da cama, os cabelos colados no rosto, os seios arfando, as coxas trêmulas. A respiração dela ainda era descompassada, mas havia algo diferente agora — não era só tesão. Era fascínio. Um tipo de deslumbramento cru, quase infantil, como se tivesse acabado de descobrir um brinquedo proibido e finalmente pudesse tocá-lo sem culpa.
Ela segurava a camisinha com as pontas dos dedos, como quem examina um artefato raro. O látex esticado, translúcido, balançava devagar, pesado, carregado. A cada pequeno movimento, o líquido espesso lá dentro escorria, se acumulava numa das pontas, ameaçava pingar. E ela não conseguia parar de olhar.
— Amor… — ela murmurou, com os olhos arregalados, como uma criança mostrando o presente de Natal — você tá vendo isso?
Ela ergueu o braço, virou de um lado pro outro, como se quisesse admirar o brilho, o volume, a textura. Estava suada, marcada, completamente nua… mas naquele instante, parecia deslumbrada, como se estivesse vendo mágica.
— Meu Deus… — sussurrou, rindo com surpresa genuína — é muito... é quente... é vivo...
Um filete escorreu pela borda e pingou no peito dela. Ela estremeceu. Fechou os olhos. Mordeu o lábio. E, num gesto de impulso quase inocente, virou a camisinha devagar sobre si mesma.
O líquido caiu em ondas sobre a pele dela — primeiro entre os seios, depois descendo pela barriga, escorrendo pelas curvas do ventre ainda contraído de gozo. Ela riu. Riu mesmo. Um riso leve, sujo, espontâneo.
— Ai... tá me lambuzando… — disse entre risos e suspiros. — Meu Deus, olha isso, amor... olha o que ele deixou em mim.
Passou os dedos pelos seios, colecionando o sêmen quente na ponta das unhas, depois levou a mão até o ventre e desenhou, distraída, como quem brinca com tinta.
— Nunca pensei… que ia amar tanto isso.
E me olhou. Com olhos brilhando de alegria, luxúria e afeto.
— Obrigada, amor…
Obrigada por me deixar viver isso.
E naquele instante, suja, rindo, lambuzada, ela era tudo.
O gozo dele nela, meu gozo ignorado no chão....
Macho aliviado.
Fêmea satisfeita.
Corno feliz.
E completo.