O aluguel já estava vencido há quinze dias. A conta de água também. E a de luz. Eu não sabia mais o que fazer. Precisava encontrar uma saída.
Fui até a cozinha e abri a geladeira. Estava tão vazia que parecia fazer barulho de vento. E eu só conseguia pensar na mesma coisa: precisava de uma saída.
Não existia a menor chance de pedir ajuda ao meu pai ou à minha mãe. Quando saí da casa deles, jurei que nunca mais voltaria. Meu pai duvidou que eu fosse conseguir, e agora eu precisava provar que ele estava errado.
Pensei em pedir ajuda pra Juliana, minha amiga. Mas lembrei... ela já tinha me emprestado o cartão de crédito. Droga. Mais uma dívida.
Peguei uma folha de papel e comecei a anotar tudo o que eu devia. Para quitar tudo, faltavam mil reais. Eu precisava arrumar esse dinheiro da noite pro dia.
Impossível com um emprego normal. E eu nunca tive talento pra fazer nada que rendesse de verdade — tipo cozinhar, fazer unha, vender trufa. Inclusive, minha comida não é lá essas coisas.
Foi aí que me veio uma lembrança. Na época da faculdade de Estética, que eu larguei, conheci uma menina chamada Sara. Num dos nossos rolês de universitárias, ela me contou como fazia dinheiro pra pagar a faculdade. Naquele tempo, não acreditei. Agora, no fundo do poço, parecia uma possibilidade.
Entrei em um site e me cadastrei. Coloquei umas fotos que ainda tinha guardadas da época em que namorava com meu ex. Ele gostava desse tipo de coisa. Só uma de quatro que não tive coragem, tampei com um emoji.
Não demorou muito e recebi a primeira mensagem. Fiquei surpresa.
"Oi, Talita. Tá cobrando 200$?"
Olhei as meninas do site e elas cobravam isso, achei que era justo. Eu não sou lá a coisa mais linda do mundo, mas também não sou de jogar fora.
"Exatamente" --- respondi
"Ok, posso passar ai agora?" --- ele mandou
"Sim"
Mandei o endereço. Não sabia que seria tão rápido assim. Corri para o banheiro e tomei um banho às pressas. Quando voltei para o quarto, estava tudo uma bagunça. A ansiedade com a vida me fez descuidar da casa. Foi uma correria só para conseguir receber o cliente.
Passei um batom às pressas e um pouco de blush para dar cor — não dava tempo para mais nada. Ele bateu no portão.
Era um homem gordinho, com a barba meio por fazer, mas eu não estava em posição de escolher muito. Minha cabeça repetia sem parar: são só cinco. Só cinco, e eu pago isso. Eu consigo.
Entrou em casa, conduzi até o quarto e não demorou muito já estava abaixando a calça.
Fiquei um pouco assustada. Nunca era assim... queria perguntar se ele já tinha feito isso antes, mas não tinha muito tempo. Já tinha colocado o dinheiro em cima da cama.
Peguei as cédulas e coloquei no armário. quando virei de volta o rapaz estava batendo uma.
--- Bora --- ele disse
Tomei coragem.
"são só cinco. Só cinco, e eu pago isso. Eu consigo."
Levei o pau à boca e encostei a língua devagar na cabeça. O gosto se espalhou na língua. Fui sugando aos poucos, deixando que o calor da minha boca acostumasse ele, derretendo a baba aos poucos. Um pouco de saliva escorreu pelo canto, e eu limpei com a mão. Entre uma lambida e outra, senti ele empurrando. E fiquei lá quieta deixando um estranho colocar o pau inteiro na minha boca. Eu queria parar, queria mandar ele para o inferno, dizer que eu não precisava daquilo. O problema é que eu precisava. Apertei os olhos e segurei meus sentimentos.
Ele pedia para falar putaria e tudo bem eu falava entre uma chupada e outra:
"isso safado", "fode", "coloca na minha boca", "goza na minha garganta", "enche a minha boquinha".
Com esse rapaz tive sorte. Gozou rapidinho e foi embora. Me elogiou falando que eu era muito boa. Eu não sabia, mas a maioria das do job não deixam jogar na boca. Muito inexperiente, eu deixei. Deve ser por isso que ele gozou rápido.
Quando terminei de escovar os dentes, fui procurar meu celular. Havia umas vinte mensagens diferentes. Um verdadeiro show de perguntas — das mais óbvias às mais estranhas.
“Quanto você cobra?” — estava no site.
“Faz anal?” — estava no site.
“Você atende em casa?” — também estava no site.
Tentei dar atenção para todos. Finalmente, encontrei um cliente disposto. Mais vinte minutos e estava na porta.
"são só mais quatro. Só quatro, e eu pago isso. Eu consigo."
Era um negão que parecia uma porta. Era bem educado, me tratou bem. No quarto já foi jogar o dinheiro na cama e arrancar a peça para fora.
Levei o pauzão na boca. Estava muito duro. Passei a língua uma vez, depois outra. Ele me puxou para baixo e lambi as bolas, empurrei, senti aquele saco na minha cara. Voltei para cima, inclinei a cabeça para impedir que escorresse muita baba. Estranhamente ele deu uma broxada, quando ficou pequeno demais para segurar com a boca, deixei o pau de lado.
--- Aconteceu alguma coisa? --- perguntei
--- É que eu gosto de uma coisa diferente --- ele admitiu
--- Pode me falar
--- Tem certeza?
--- Claro.
--- Eu gosto de um dedo.
Aquilo me pegou desprevinida e eu quase dei uma gargalhada, mas fiquei séria. Eu estava sendo paga, precisava agradar ele.
--- Tá, eu faço.
Passei a mão na perna dele e fui subindo, subindo, subindo. Olhei nos olhos dele e ele virou a cara.
Levei o pau à boca. Estava pequeno. Passei a língua sobre a superfície uma vez, mais por hábito do que por necessidade. Não havia muito o que fazer com algo daquele tamanho. Então, comecei a procurar o cuzinho dele com o dedo. Dei uma lambida curta na pika, senti o negão ceder. Enfiei a pontinha do dedo e fui espremendo o pau com a língua contra o céu da boca. O líquido acumulado na minha boca escorreu rápido, ameaçando pingar. Inclinei a cabeça, engoli de uma vez. Mais uma dedada, mais fundo, talvez duas dedadas, e já estava de pau durassoooo. Rapidinho já estava aguentando 2 dedinhos e não demorou tinha gozado. Mais um cliente satisfeito.
Pedi para o negão esperar eu limpar minha cara no banheiro e depois me deu tchau. Disse que queria voltar, que eu era linda. Era muito educado.
Que bom... são só mais três. Eu consigo.
O próximo cliente não falou muito, mas pediu minha foto de quatro sem o emoji. Fiquei meio sem jeito de mandar, mas eu não tinha nenhuma marquinha relevante e nenhuma tatuagem. Acho que não tem problema. Enviei. Um minuto depois ele confirmou.
Puxei as bordas do lençol, estiquei com cuidado para tirar os vincos. Arrumei os travesseiros, dando um último tapa para tirar a amassação.
Eu tinha mais três camisinhas, acho que ia dar. Nunca achei que ia ser tão fácil.
O cliente chegou. Fui abrir o portão e fiquei assustada. Não podia ser, mas era. Meu professor da faculdade estava entrando na minha casa. Acho que ele não lembrava de mim, com aquele tanto de alunos, e eu havia desistido do curso no segundo período, mas eu lembrava bem dele. Ele era casado.
Assim que entrou no quarto eu fui tirando a camisola.
--- Espera, quero fazer uma proposta. --- ele disse
--- Como assim?
--- Eu te pago a mais para fazer uma coisa.
--- O que você quer?
--- Quero foder o seu cuzinho
Estava bem descrito no site que eu não fazia anal. Não gostava, nunca gostei. E sinceramente, não era uma coisa que eu queria fazer com um estranho.
--- Eu não faço esse tipo de coisa
--- Quanto você quer?
Fiquei pensando. Já tinha passado dois homens na minha cama. Qual seria o outro maluco com gosto esquisito que eu ia ter que enfrentar? talvez valesse a pena. Mesmo assim, ainda não queria fazer isso. Joguei um numero alto.
--- Por 600 reais eu faço
--- Combinado
"O queeeeee????" --- foi o que eu pensei. Nem conseguia acreditar que ele tinha concordado assim. Fiquei paralisada olhando a cara dele enquanto o safado tirava a roupa.
--- Podemos?
Não tinha o que fazer. Era isso. Era minha saída do fundo do poço. Comecei a tirar a camisola e ajoelhei para ele.
Levei o pau mole até a boca, sentindo ele logo misturar com a umidade da minha língua. A superfície começou a endurecer enquanto eu lambia repetidas vezes. Lambe, lambe, lambe. A saliva escorria, molhando o pau enquanto eu sugava o que restava.
Me levantei, enquanto ele vestia e camisinha, deitei na cama ee fui abrindo as pernas, esperando ele vir por cima.
--- Do outro jeito, igual na foto.
O professor me queria de quatro. Aceitei isso. Me virei na cama e empinei a bunda. Ele colocou o pau na minha buceta, agarrou na cintura e começou a estocar. Eu queria odiar aquilo, mas estava gostoso. Um vai e vem bem ritmado. Não é atoa que as alunas tem sempre tezão em algum professor.
Quando comecei a me acostumar a levar pau ele passou a mão na minha bunda e foi enfiando o dedão no meu cuzinho.
--- Espera um minutinho --- pedi
Corri até o armário e peguei um tubo de lubrificante que esquenta. Era o único que eu tinha, usei poucas vezes. Voltei para a cama e pedi para ele passar um pouco. Já que eu tinha que aguenta no cu, que fosse sem dor.
Ele lambuzou o dedo e foi colocando em mim. O começo é difícil, mas eu estava bem a vontade com ele. Quando menos esperava, apontou aquele pau para a portinha e foi empurrando.
--- ai meu cu --- gemi
Continuou empurrando e empurrando até meu buraquinho se abrir bastante. Eu estava bem apertada, ainda bem que ele não era grosso demais. Foi socando. Socando. Me deu um tapa na bunda quando conseguiu enfiar tudo.
--- Tá gostoso Talita?
--- Tá sim
E agora é que começava a loucura. Grudou na minha cintura e começou a meter com tanta velocidade, tanta força que eu só conseguia gemer. Abaixei um pouco o peito para empinar mais a bunda e ele continuou socando. Na maior violência estava me arrombando. As batidas estavam tão fortes que minha cabeça balançava e meus cabelos iam ficando uma bagunça.
--- Ai, ai --- gemi alto --- ai meu cuzinho
--- Cuzão gostoso
--- Tá me machucando --- precisei falar, mas não estava mesmo não, era charme.
--- Quer que eu paro?
--- Não, não precisa professor.
Deixei um "professor" escapar no meio da foda. Não que tenha se importado. E o socadão continuava. Aquele barulho gostoso de bunda batendo. Quando já estava no final, tirou o pau de mim e ficou batendo uma. Pensei em virar para ele, mas ele falou para ficar assim.
--- Quero ver o buracão --- ele disse
E meu cu devia estar largo mesmo depois de tanta paulada. Acho que nenhum ex meu tinha me fodido tanto assim no cu.
Senti os jatos caindo no meu corpo. Um pouco nas costas e um monte na bunda. Tão quentinho.
--- Ai, que gostoso --- falei alto
Virei para ele e terminei com chave de ouro. Coloquei o pau na boca e dei mais duas mamadas para ele ficar limpinho.
O professor estava suado, ofegante. Sentou na cama para vestir a roupa. Fiquei lá deitada vendo ele se arrumar.
--- Sempre tive vontade de fazer isso --- ele disse
--- Fazer anal? --- perguntei
--- Não, comer uma aluna vagabunda.
Me chamar de vagabunda doeu um pouco.
Só não doeu mais do que quando ele foi embora. Ouvi o carro dando partida e, quando voltei para o quarto, procurei o dinheiro. Refiz cada passo mentalmente. O filha da puta não tinha me dado um centavo em momento nenhum.
Mandei mensagem. Me bloqueou.
Que ódio. Eu não podia ir atrás dele e fazer um barraco, todo mundo ia saber que eu estava no job. Que vergonha.
Dei meu cuzinho atoa.