Um Novo Começo - Capítulo 3
Mais um dia no Amazonas, e lá vamos nós...
Casa de Kyle e Andrews – Manhã
“E aí, mano, dormiu bem?” Andrews entrou na sala, rindo. “Essa rede é foda, né?”
“Nem me fala,” respondi, esfregando o pescoço. “Dormiria melhor se não tivesse que ouvir os gemidos da Kyle a noite toda.”
“Kkkkk, filho da puta, vai se acostumando!” Andrews deu um tapa no meu ombro, com aquele sorriso sacana. “Eu como ela como se deve, não posso deixar minha gata passar fome, sabe? Uma mulher linda e inteligente como a Kyle num lugar desses? É difícil de manter.”
“Já teve algum concorrente?” perguntei, curioso.
“A vários, porra!” Ele riu. “Principalmente os caras da cidade grande, que vinham aqui só pra tentar a sorte. Mas a gente ganhou o respeito da comunidade, e ela tá segura comigo. E, mano, depois que te venci na corrida por ela, acho difícil alguém me ganhar,” ele disse, piscando.
“Para, caralho!” Eu gargalhei. “Eu nunca tive chance. Ficava igual idiota dando em cima dela sem saber que vocês transavam.”
Nesse momento, Kyle entrou na sala, com uma calça justa que marcava cada curva da bunda e uma blusa leve que deixava os peitos empinados à mostra. “Você foi o único cara por quem já senti algo além do Andrews, Gabriel,” ela disse, com um tom doce, mas com um brilho safado nos olhos. “Naquela época, a gente já transava, sim, mas era o começo do nosso... Como você chama, amor?”
“Lance de irmãos,” Andrews respondeu, rindo alto.
“É, lance de irmãos,” Kyle continuou, rindo e jogando o cabelo pra trás. “A gente começou experimentando – uns toques, uns beijos, até que nos masturbamos juntos. Depois, foi só ladeira abaixo, kkkk! Mas, Biel, eu gostava de você também. Antes da nossa mãe nos pegar no flagra, ela tinha certeza que você e eu íamos acabar namorando.”
“Maldito lance dos irmãos...” murmurei, balançando a cabeça.
“Kkkkk, é, mano,” Andrews disse. “A comunidade aqui nos protege, mas tem perigos, Biel...”
Eu já sabia onde isso ia dar.
“Olha, eu sei o que você quer dizer,” interrompi. “Vou tentar me manter na boa.”
“Não é só se manter na boa, cara,” Andrews disse, sério. “É se manter calado. É ver uma injustiça na sua frente, o sangue ferver, mas virar as costas e ir embora. É sobre isso.”
“Mas, mano, isso é errado,” retruquei, sentindo o peito apertar.
“Sim, mas é o que temos,” ele insistiu. “Não falo só por você, mas pensa na Kyle também. Você vai colocar todos nós em perigo se não ficar na sua.”
“Eu sei, mano,” suspirei. “Por vocês, eu vou me manter quieto.”
“Huum, é só isso que pedimos,” Kyle disse, vindo por trás de mim e me envolvendo num abraço quente. Ela deu um beijo lento no meu pescoço, que fez cada pelo do meu corpo arrepiar. “Maldito lance dos irmãos,” murmurei, rindo, enquanto ela piscava, toda provocadora.
Todos saíram pro trabalho, e eu fiquei na casa. Aproveitei pra dar uma geral – prendi tábuas soltas, consertei uma torneira que pingava e organizei as coisas. Enquanto mexia nas bolsas, vi minha arma. Meu plano era jogá-la no rio assim que chegasse, mas, depois do que vi nesse lugar, algo me dizia que talvez fosse cedo demais pra me livrar dela.
“Oooi, vizinho!” Uma voz suave veio da porta. Era Ana. Instintivamente, guardei a arma na bolsa rapidinho. Não queria ninguém sabendo disso.
“Opa, é você,” disse, me levantando. “Posso ajudar?”
“Pode, sim, por isso te chamei,” ela respondeu, com um sorriso malicioso. “Minha mãe te viu arrumando a casa e mandou perguntar se você pode dar uma força na nossa. Tá precisando de uns reparos.”
“Claro, vamos lá,” respondi, sem pensar duas vezes.
Enquanto seguia Ana, não pude evitar reparar nela. A regata justa marcava a cintura fina, e o shortinho curto deixava as coxas torneadas à mostra, brilhando com o suor do calor. A bunda, pequena mas empinada, balançava a cada passo, como se me chamasse. Porra, essa mina é um perigo, pensei, o pau já dando sinal de vida. Tentei me controlar – não podia passar do ponto, mas, caralho, era difícil.
Chegando na casa delas, uma mulher nos recebeu. Era Carla, a mãe de Ana. Ela tinha um corpo que misturava a magreza de Ana com curvas mais cheias, de uma mulher madura. A pele bronzeada reluzia, e a blusa leve abraçava os peitos grandes, com um decote que não escondia nada. A cintura era marcada, mas os quadris largos e a bunda farta davam um ar de falsa gordinha – daquele tipo que parece fofinha, mas é pura carne firme. O cabelo preto, preso num coque bagunçado, e os olhos castanhos com ruguinhas charmosas mostravam experiência, mas com um brilho safado que pegava qualquer um desprevenido.
“Oi, jovem, prazer em te conhecer!” Carla disse, com uma risada calorosa, estendendo a mão. “Te vi dando uma geral na casa da professora. Como você é novato e tá sem nada pra fazer, kkk, será que pode ajudar a consertar umas tábuas aqui? Tá dando pra ver o rio por baixo, e eu morro de medo de algum bicho entrar. Esses jacarés não brincam!”
“Claro, dona Carla,” respondi, sorrindo. “Vou pegar umas ferramentas e já volto.”
O lugar era acolhedor. Enquanto caminhava, as pessoas me cumprimentavam como se me conhecessem há anos. Mas, por trás dos sorrisos, dava pra sentir a dureza da vida ali. Voltei pra casa de Carla, mas, quando cheguei, só Ana tava lá.
“Cadê sua mãe?” perguntei.
“Foi lavar roupa no canto do rio,” Ana respondeu, encostada na parede, com um sorrisinho.
“E ela não se importa de te deixar com um estranho?” brinquei, arqueando a sobrancelha.
“Kkkk, grandão, primeiro que não sou criança, tenho 19 anos,” ela retrucou, com um tom provocador. “Segundo, viver aqui exige saber se defender.” Num movimento rápido, ela puxou uma faca debaixo da camiseta, o metal brilhando na luz.
Aquele gesto... A mão dela sob a roupa, o movimento rápido... Era igual. Igual ao da mulher que matei. Meu coração disparou, o ar sumiu. Vi o campo de batalha, os tiros, o sangue. Os lábios de Ana se mexiam, mas eu não ouvia nada. “Grandão? Ei, você tá bem?” A voz dela parecia distante. Minha visão escureceu, e eu apaguei.
Escola Nova Esperança – 13:10
Kyle tentava manter a ordem na sala. “Crianças, ordem, por favor...” Meu Deus, como convencer essas crianças que inglês importa se os pais delas nunca saíram desse lugar? pensou, esfregando a testa.
De repente, Ana entrou correndo. “Professora, professora!”
“Ana, calma, o que foi?” Kyle perguntou, já preocupada.
“É o Gabriel! Ele tava na nossa casa, ajudando com uns consertos, e do nada desmaiou!” Ana disse, ofegante. “Eu mostrei minha faca, só de brincadeira, e ele ficou branco, como se tivesse visto um fantasma. Depois, caiu!”
“Meu Deus, Ana, onde ele tá agora?” Kyle se levantou, o coração acelerado.
“Na nossa casa. Minha mãe tá com ele. Vem, professora!”
Kyle correu com Ana até a casa. Quando chegaram, Carla, que era médica da comunidade, já examinava Gabriel, que tava deitado num colchão.
“Carla, o que houve?” Kyle perguntou, aflita.
“Parece uma crise de ansiedade,” Carla respondeu, calma. “Pela descrição da Ana, ele travou quando ela mostrou a faca. Pode ter disparado algum gatilho.”
Kyle suspirou, passando a mão no cabelo. “Ele tem um trauma... com armas. Acho que o movimento da Ana trouxe memórias ruins. Ele vai ficar bem?”
“Vai, sim,” Carla disse, com um sorriso tranquilizador. “O melhor agora é deixar ele descansar. O desmaio até ajudou, acredita? Deixa ele comigo e com a Ana. Volta pras suas aulas, professora.”
“Tá bem...” Kyle hesitou. “Meu marido vem buscá-lo mais tarde, ok? Tem certeza que ele tá bem?”
“Vai, professora, tá tudo sob controle!” Ana disse, com um aceno.
Kyle voltou pra escola, ainda preocupada, mas confiante que Carla sabia o que fazia.
Casa de Ana e Carla
Ana se sentou ao lado da mãe, mordendo o lábio. “Mãe, me desculpa. Eu não sabia que ele tinha trauma com facas. Só fiz o que você e o papai me ensinaram.”
Carla riu, balançando a cabeça. “Kkkk, filha, primeiro, a gente te ensinou a deixar a faca escondida debaixo da camisa, não pra ficar mostrando pra qualquer um! A ideia é pegar o inimigo de surpresa, não alertar ele que você tá armada. Se o Gabriel fosse um malfeitor, mostrar a faca não seria a melhor jogada, né?”
“Kkkk, tá bom, mãe!” Ana riu, corando.
Carla ficou séria por um momento. “A Kyle disse que ele tem trauma com armas... Tirei a camisa dele pra ver se ele não se machucou na queda. As cicatrizes, a tatuagem... Ele era militar. O trauma deve vir daí. Mas o que um cara como ele tá fazendo num lugar como esse?”
Ana ergueu uma sobrancelha, com um sorriso malicioso. “Safada! Desde quando precisa tirar a camisa dele pra ver se tá acordado, hein, mãe?”
“Kkkk, me respeita, garota!” Carla riu, dando um tapinha no ombro dela. “Era só pra checar se ele não se ralou na queda.”
Ana cruzou os braços, com um olhar provocador. “E aí, é gostoso?”
“Filha?!” Carla fingiu choque, mas não segurou o riso. “Kkkk, tá bom, vou te contar: é gostoso pra caralho! Corpo todo marcado, músculos definidos, aquele jeito de homem que já passou por muita coisa. Um pecado, viu?”
“Kkkkk, mãe, sua safada!” Ana riu alto, balançando a cabeça.
“Mas, Ana, escuta,” Carla disse, séria de novo. “Não conta pra ninguém que ele desmaiou aqui, nem que é militar. Um homem que sabe se defender não é bem-visto por certas pessoas aqui. Entendeu?”
“Tá bom, mãe, pode deixar,” Ana respondeu, com um aceno.
Casa de Ana e Carla – Horas Depois
Acordei com uma dor de cabeça dos infernos, o corpo ainda tenso, como se tivesse corrido uma maratona. Olhei em volta, tentando me situar. A casa de Ana... Os quartos não tinham portas, só cortinas. Ouvi um barulho e me levantei, meio zonzo, indo na direção do som. Quando cheguei ao quarto ao lado, quase caí de novo. Ana tava trocando de roupa, de costas pra mim. A pele morena brilhava com o calor, o corpo nu era uma visão dos deuses – pernas longas, cintura fina como se fosse esculpida, e uma bunda pequena, mas tão redonda que parecia implorar pra ser tocada. Os cabelos pretos caíam sobre os ombros, e quando ela se virou de lado, vi os peitos pequenos, empinados, com mamilos escuros que fizeram meu pau pulsar na hora. Porra, essa mina é um crime, pensei, sentindo o tesão subir. Tive que me controlar pra não ficar encarando mais.
Saí rápido, antes que ela me visse. Cheguei na casa de Kyle e Andrews com o pau mais duro que concreto. Sentei na rede, a imagem do corpo de Ana grudada na minha mente. Não aguentei – tirei a calça, peguei meu pau, grande e grosso, já latejando. Comecei a acariciar, imaginando Ana ali, de joelhos, a boca quente envolvendo a cabeça, chupando com vontade. Minha mão subia e descia, apertando a base, o tesão crescendo enquanto pensava naquela bunda rebolando na minha frente. “Caralho, Ana,” murmurei, acelerando, sentindo a porra subir.
“Ô, garoto, aponta essa sniper pra lá, caralho!” Andrews gritou, entrando na sala bem na hora.
“Porra, cara, logo agora?!” Eu me atrapalhei, tentando cobrir o pau, o rosto pegando fogo.
Andrews caiu na gargalhada. “Relaxa, mano, mas da próxima tranca a porta, porra!”
Obrigado por acompanharem mais um capítulo, leitores! A jornada de Gabriel tá ficando cada vez mais quente e perigosa. O que será que o espera nesse lugar cheio de segredos e tentações? Continuem com a gente no Capítulo 4 pra descobrir!