Capítulo 1: Acompanhante de Luxo e Casal

Um conto erótico de Escritora Angélica
Categoria: Grupal
Contém 644 palavras
Data: 26/07/2025 14:01:20

Sou Luna. 44 anos. Elegância na alma, veneno nos lábios. Acompanhante de luxo por escolha — e por vocação. Alguns homens me querem como fantasia. Algumas mulheres me querem como descoberta. Mas há casais... que me querem como combustão.

Foi Angélica quem me escreveu. A voz no telefone era doce, mas havia algo faminto ali, algo que ainda não tinha sido dito. Ela queria experimentar o toque feminino. Com o marido presente. Um trio, com uma condição: Carlos não poderia me tocar.

“Ele pode ver. Pode me tocar. Mas você… é só minha.”

Ela disse isso com um sorriso que eu quase ouvi.

Na noite marcada, cheguei como se entrasse num palco secreto: vestido vinho justo, salto alto, batom profundo, perfume leve como promessa. Carlos me abriu a porta. O olhar dele percorreu meu corpo como se tivesse sido treinado para isso. Discreto, mas claramente excitado.

Angélica estava linda — um robe acetinado preso frouxamente, deixando adivinhar o volume dos seios e o contorno generoso de seu corpo. Gordinha, sim, mas desenhada como arte barroca: bumbum cheio, coxas macias, seios fartos, cintura insinuada. Ela me cumprimentou com um beijo no rosto, mas os olhos diziam outra coisa.

Minutos depois, já estávamos entre vinhos, sorrisos e silêncios carregados.

E então, aconteceu.

Tirei o vestido diante dos dois. Devagar. Primeiro o zíper, depois os ombros expostos, e por fim o tecido deslizando pelas curvas até tocar o chão. Fiquei de lingerie preta, rendada, provocante. Carlos me olhava como se quisesse engolir cada centímetro — mas permaneceu sentado, contido, obediente.

Sentei-me no sofá, pernas levemente abertas, como quem se oferece. Mas para Angélica.

Ela ajoelhou-se entre minhas coxas, os dedos trêmulos de expectativa, e começou a me explorar com a língua. Quente, úmida, faminta.

Enquanto ela me devorava, meu corpo se arqueava, minha respiração ganhava força. E foi aí que olhei para ele.

Carlos.

O marido. O espectador proibido.

Encarei-o. Firme. Os olhos nos olhos. Meu quadril se movia contra a boca de Angélica — e meus dedos, com lentidão calculada, desceram pelos meus próprios seios, pelas curvas, como se quisessem mostrar a ele o que nunca poderia ter.

Abri ainda mais as pernas. Toquei meu mamilo por dentro do sutiã. Molhei os lábios com a ponta da língua.

Era um convite sem palavras.

Um oferecimento silencioso.

Ele mordeu o lábio. Estava duro, visivelmente, respirando com dificuldade. Mas obediente.

O que o excitava ainda mais era justamente não poder me tocar.

Quando Angélica ergueu o rosto, os lábios e o queixo brilhando com meu gosto, ela subiu no colo dele. Sentou-se com naturalidade sobre a ereção dele, encaixando-se com um gemido grave e doce.

“Quer sentir o gosto dela, amor?”, sussurrou, antes de o beijar fundo, fazendo-o lamber cada traço do meu prazer que ainda escorria pela boca dela.

Carlos gemeu no beijo. Os olhos se fecharam.

Eu observava tudo com um sorriso.

E então, ela se virou para mim. Cavalgando ele com ritmo e fome, inclinou-se até minha boca e me beijou. Língua profunda, sem cerimônia. Eu a puxei pela nuca.

O gosto era quente. Salgado. Masculino.

Carlos. Em sua forma mais crua.

“Agora você sentiu ele, Luna?”, ela provocou.

“Mm-hm. E você ainda está cheia dele…”, sussurrei, passando a língua devagar por seus lábios, antes de mordê-los levemente.

Carlos nos olhava — atônito, faminto, imóvel.

Preso à cena.

E eu me exibi mais um pouco, ainda mais lentamente, só para ele. Abri as pernas mais uma vez, uma mão brincando entre as coxas, a outra afagando os cabelos de Angélica enquanto ela gozava montada nele, a cabeça jogada para trás.

Ele veio logo depois. Silencioso, quase contido. Os olhos fixos em mim.

E eu, nua, suada, saciada… sorri.

Porque naquela noite, embora ele não tenha me tocado uma única vez, eu fui dele — do jeito mais provocador que existe.

E Angélica?

Ela foi minha.

E ainda seria. Muitas vezes mais.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Escritora Angélica a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil genéricaEscritora Angélica Contos: 14Seguidores: 2Seguindo: 2Mensagem

Comentários