O sabor da confissão

Um conto erótico de Regard
Categoria: Gay
Contém 2975 palavras
Data: 27/07/2025 10:39:40
Última revisão: 27/07/2025 11:27:05

O calor daquela cidade litorânea era uma entidade viva. Em dezembro, ele se agarrava à pele como uma segunda camada úmida, pesada, cheia do cheiro de sal e de asfalto fervente. Para Cristian, o ar não cheirava apenas a mar; cheirava a pecado, um conceito que ele aprendia todo domingo na igreja e desaprendia todo sábado no futebol da congregação.

O verdadeiro batismo, no entanto, acontecia depois do jogo. No vestiário.

Não era um vestiário, na verdade. Era um anexo improvisado nos fundos do salão paroquial, um cômodo de azulejos brancos encardidos e rejunte escuro, com um cheiro permanente de linóleo velho, suor e desinfetante barato que nunca vencia a batalha. Não havia divisórias, apenas dois bancos de madeira lascada, longos e paralelos, e um conjunto de chuveiros abertos na parede do fundo, de onde a água saía quase sempre fria, um choque bem-vindo contra a pele febril.

Cristian sempre demorava. Deixava que os outros entrassem primeiro, um bando barulhento de adolescentes desajeitados, rindo e se empurrando, a testosterona vibrando no ar abafado. Ele se sentava no canto mais distante, desamarrando as chuteiras com uma lentidão calculada, os olhos baixos, mas a visão periférica afiada como uma navalha. Ele catalogava tudo: o som da água batendo nos azulejos, o vapor subindo e embaçando o único espelho manchado sobre a pia, o barulho de toalhas estalando contra a pele.

E ele via Douglas.

Douglas tinha uma gravidade que não pertencia à sua idade. Não era melancolia, era peso. Ele se movia com uma economia de gestos, como se poupasse energia para algo que só ele sabia. Tinha o cabelo preto e grosso, cortado à máquina, e os olhos escuros que pareciam absorver a luz. O corpo dele era uma contradição: ombros largos e braços fortes de quem ajudava o pai na pequena marcenaria da família, mas uma cintura fina e pernas longas de corredor.

No meio daquela confusão de corpos magros ou roliços, Douglas era uma escultura rústica. E Cristian, o devoto silencioso, o adorava em segredo.

A liturgia de sua adoração era sempre a mesma. Douglas tirava a camisa do time, manchada de grama e suor, e o cheiro dele se intensificava no ar. Um cheiro de homem, não de garoto, terra e algo mais, algo metálico, como sangue. Cristian respirava fundo, discretamente. Depois, Douglas se livrava do calção.

E era aí que o mundo de Cristian parava.

Douglas não era o mais barulhento, nem o mais exibido. Mas ele possuía uma confiança inconsciente em seu próprio corpo que era devastadora. Seu pau, mesmo mole, era uma ofensa. Era grosso, pesado, e balançava com uma liberdade preguiçosa enquanto ele caminhava até o chuveiro. A cabeça, escura e perfeitamente delineada sob o prepúcio solto, parecia um segredo que Cristian precisava desvendar com a língua. Ele não se exibia, não fazia piadas sobre o próprio tamanho como os outros. Ele simplesmente era. Era um fato da natureza, como as marés ou o calor de dezembro. Um fato que ficava gravado a fogo na retina de Cristian, noite após noite, enquanto ele se tocava debaixo dos lençóis, o nome de Douglas um sussurro silencioso em seus lábios, o gosto de seu próprio desejo amargo e salgado na boca.

Cristian nunca se esqueceu daquela visão. Da forma como a luz amarelada da única lâmpada do vestiário esculpia os músculos das costas de Douglas. De como as gotas de água escorriam por sua bunda firme e redonda, uma bunda que Cristian desejava morder até deixar a marca de seus dentes. E, acima de tudo, daquele pau pesado balançando, uma promessa silenciosa de uma brutalidade que o rosto sério de Douglas jamais admitiria.

Uma memória que o tempo não conseguiu apagar.

Anos depois, o calor era o mesmo. Cristian, agora com vinte e nove, estava deitado na areia, o sol batendo em seu corpo definido pelo crossfit e pela natação diária. A cidade havia crescido, mas o cheiro de sal e mar continuava sendo o perfume de casa. Ele ajustou a sunga preta, sentindo o tecido esticar sobre o volume de seu pau, e tirou uma foto. Uma foto despretensiosa: o mar ao fundo, as pernas bronzeadas em primeiro plano, a sombra projetando a silhueta de seus ombros largos. Ele postou nos stories do Instagram com uma legenda simples: "Paraíso."

Ele era seguro de si. Vivia abertamente, tinha seus casos, seus rolos, seus corações partidos. Aquele garoto tímido do vestiário tinha ficado para trás, substituído por um homem que sabia o que queria e, na maioria das vezes, como conseguir. Mas a memória de Douglas era um fantasma persistente, uma curiosidade não resolvida que assombrava os cantos mais silenciosos de seu desejo.

Horas depois, deitado em sua cama, o celular vibrou. Uma notificação que fez seu sangue gelar e esquentar ao mesmo tempo.

"Douglas F. começou a seguir você."

Cristian abriu o perfil. Era ele. Mais velho, o rosto mais marcado, uma barba rala por fazer. A foto de perfil era um retrato de família: ele, uma mulher sorridente e duas crianças pequenas. Na bio: "Casado com a mulher da minha vida. Pai do Léo e da Bia. Servo de Deus."

Uma pontada de decepção, seguida por uma onda de excitação perversa. O hétero. O homem da igreja. O pai de família. O cenário perfeito para uma profanação.

Cristian seguiu de volta.

Começou ali um jogo lento, uma caçada paciente que durou três meses. Douglas era metódico, quase cirúrgico em sua abordagem. A primeira mensagem foi um "Oi, sumido! Lembra de mim?". Casual. Seguro. Cristian respondeu no mesmo tom, um sorriso malicioso brincando em seus lábios.

As conversas eram um primor de normalidade forçada. Douglas falava do trabalho, da dificuldade de morar no interior, longe da praia. Enviava fotos dos filhos, da casa, do cachorro. Reclamava da esposa, mas sempre com um "mas eu a amo, é a mulher da minha vida" no final, como uma oração para espantar maus pensamentos.

Cristian era o predador paciente. Ele ouvia. Fazia as perguntas certas. Dava conselhos sobre a vida, sobre o tédio. E, de vez em quando, postava uma foto mais provocante. Uma sem camisa depois do treino, o suor brilhando no peito. Uma de sunga na cachoeira, a água gelada marcando o contorno exato de seu pau. Ele sabia que Douglas via todas. O nome dele estava sempre no topo da lista de visualizações.

Cristian estava preparando o terreno, regando uma semente que ele sabia que estava enterrada há muito tempo. Ele não tinha pressa. Ele sentia o cheiro da repressão de Douglas a quilômetros de distância, e era o afrodisíaco mais potente que ele conhecia.

A noite em que tudo mudou foi uma terça-feira chuvosa. A cidade estava silenciosa, o único som era o da chuva batendo na janela de seu apartamento. O celular de Cristian piscou na escuridão. Era uma notificação diferente, uma que ele estava esperando sem saber.

"Douglas ativou o modo temporário. As mensagens desaparecerão depois de vistas."

O coração de Cristian deu um solavanco. Era agora. Ele se ajeitou na cama, o pau já começando a despertar sob o short de algodão. A tela do celular era a única luz no quarto, lançando um brilho azulado em seu rosto tenso.

A mensagem de Douglas apareceu.

Douglas: Cristian, posso te fazer uma pergunta mais pessoal?

Cristian digitou a resposta, os dedos firmes.

Cristian: Pode.

O indicador de "digitando..." apareceu e sumiu algumas vezes. A hesitação era quase palpável. Cristian podia imaginar Douglas do outro lado, o rosto iluminado pelo celular, a esposa talvez dormindo no quarto ao lado. A ideia o deixou duro como pedra.

Douglas: Você... é gay, né? Tipo, assumido e tal. Desde quando você sabe?

A pergunta era a chave. A porta se abrindo uma fresta.

Cristian: Desde sempre, eu acho. Só não entendia o que era. Mas no fundo, sempre soube. E você, Douglas? Sempre soube que era hétero?

Ele devolveu a pergunta, adicionando uma leve pressão. Um teste.

Douglas: Eu sou. Casado, filhos... você sabe.

A resposta padrão. A negação protocolar. Cristian sorriu no escuro.

Douglas: Mas... às vezes eu penso umas coisas. Lembrei da gente no vestiário da igreja... depois do futebol.

O ar no quarto de Cristian ficou mais denso. Ele prendeu a respiração. A memória. A porra da memória.

Cristian: Lembro bem. O cheiro de mofo e suor. A água fria.

Douglas: Eu via você olhando. De canto de olho. E eu... eu sempre olhava pra sua bunda. Era bonita pra caralho. Redondinha.

A confissão. Crua, deselegante, perfeita. O pau de Cristian latejou com força. Ele podia sentir o sangue pulsando na cabeça. Ele fechou os olhos, e a imagem do vestiário voltou com uma clareza brutal. O corpo de Douglas sob a luz amarela.

Cristian respirou fundo antes de digitar, cada palavra uma pá de terra jogada sobre a cova daquela fachada de bom moço.

Cristian: Então a gente tava quites. Porque eu também olhava. Era difícil não reparar no seu pacote, balançando pra todo lado mesmo mole. Eu ficava imaginando o estrago que aquilo faria duro.

Ele enviou. O silêncio que se seguiu foi o mais alto que Cristian já "ouviu". Os segundos se arrastaram, elásticos, tensos. Ele viu o "Visualizado" aparecer sob sua mensagem. Nenhum "digitando...". Apenas o vazio. Ele pensou que tinha ido longe demais, que Douglas tinha se assustado e recuado.

Então, a notificação de "digitando..." apareceu. Durou uma eternidade.

Douglas: Você lembra mesmo? Do meu pau?

A pergunta era carregada de uma mistura de vergonha e vaidade. Ele precisava da validação. Precisava saber que o desejo não era uma invenção sua.

Cristian sentiu o poder mudar de mãos, a dinâmica se inverter. Ele não era mais o garoto assustado do vestiário. Ele era o homem no controle da fantasia proibida de um pai de família.

Cristian: Lembro de cada detalhe. Lembro de como ele pendia pra esquerda. Lembro da cor da cabeça. Lembro de querer chupar aquilo até você gozar na minha garganta. E se você quiser refrescar minha memória.

A crueza de suas palavras era uma bofetada. Uma provocação final. A verdade nua, suja e explícita do seu desejo adolescente.

Mais um silêncio. Cristian já estava com o pau duro na mão, a pele esticada, a cabeça úmida de pré-gozo. A espera era uma tortura deliciosa.

A resposta de Douglas veio, curta, quase um espasmo.

Douglas: Caralho...

E então, nada mais. Douglas tinha saído da conversa. A tela voltou ao normal, com o aviso de que as mensagens no modo temporário haviam sumido.

Cristian desligou o celular e o jogou para o lado. Ele ficou olhando para o teto escuro, a respiração ofegante, o corpo inteiro vibrando com uma adrenalina que nenhum treino ou rolo casual jamais lhe dera. A confissão de Douglas, a imagem de seu desejo de adolescente sendo validada, tudo isso se misturou em um coquetel narcótico.

A isca tinha sido lançada. A confissão, feita. A porta, que antes estava apenas entreaberta, agora fora arrombada. Não havia mais como voltar atrás.

Ele não se tocou. Queria guardar aquela tensão, aquela energia crua para quando o inevitável acontecesse. Porque ele sabia, com uma certeza que arrepiava sua pele, que a próxima mensagem de Douglas não demoraria.

Os dias que se seguiram à confissão digital foram uma forma de tortura lenta para Cristian. Ele vivia em um estado de alerta permanente, o corpo vibrando com uma energia contida. Cada notificação no celular era um pequeno choque elétrico, uma falsa promessa. Ele limpou o apartamento duas vezes. Trocou os lençóis da cama por um jogo de algodão cinza-escuro, liso e frio ao toque. Abasteceu a geladeira com a cerveja artesanal que gostava, imaginando a garrafa suando na mão de Douglas. Ele estava preparando o ninho, o altar. Estava esperando.

O fantasma de Douglas, antes uma memória embaçada pelo tempo, agora era uma presença quase física, assombrando cada canto de sua mente. Cristian se pegava imaginando a cena repetidamente: a campainha tocando, a porta se abrindo, o confronto. O que ele diria? Como agiria? A confiança que ele exibia online parecia vacilar diante da iminência do real.

Então, em uma tarde de quinta-feira, enquanto o sol poente pintava o céu de laranja e roxo, a mensagem chegou. Sem modo temporário. Direta, exposta no histórico da conversa para sempre.

Douglas: Então... a vida deu umas voltas. Voltei a morar aqui na cidade com a família há um tempo.

Cristian leu a mensagem três vezes. Aquela frase era uma peça de isca jogada na água, desajeitada, mas cheia de esperança. Era o movimento final de um homem encurralado pelo próprio desejo.

Cristian sorriu, um sorriso genuíno, sentindo o controle da situação voltar para suas mãos. Ele era o dono do barco, e o peixe estava pedindo para ser fisgado.

Cristian: Sério? Que boa notícia. A gente precisa se ver, então. Tomar uma cerveja aqui em casa, relembrar os velhos tempos. Sábado à noite?

A resposta de Douglas foi quase instantânea, uma capitulação imediata.

Douglas: Sábado tá ótimo. Me passa o endereço.

O jogo terminara. A caçada chegara ao fim. Agora, era hora do abate.

Sábado à noite. O ar estava pesado, elétrico, prenunciando uma tempestade de verão. Cristian tinha acabado de sair do banho. Passou um hidratante leve no corpo, apenas para deixar a pele macia, e vestiu uma bermuda de linho e uma camiseta preta de algodão, justa o suficiente para marcar seus ombros e peitoral. Ele estava descalço, sentindo o piso frio de porcelanato sob os pés. Era um predador em seu próprio território.

A campainha tocou às oito em ponto. Pontualidade de um homem regrado. O som ecoou pelo apartamento silencioso, um tiro de largada. Cristian respirou fundo, acalmou o coração que batia contra suas costelas, e caminhou até a porta.

Ao abrir, a realidade o atingiu. Ali estava Douglas. Não o garoto de dezesseis anos da memória, nem o avatar digital por trás de uma tela. Era um homem de trinta anos, com olheiras discretas, a barba por fazer mais grisalha do que parecia nas fotos, vestindo uma camisa polo e um jeans que não lhe caíam bem. Ele segurava uma sacola com um pack de cervejas baratas, um presente de desculpas por sua própria transgressão.

E ele estava apavorado. Seus olhos escuros não conseguiam encontrar os de Cristian, passeando pelo corredor, pelo teto, por qualquer lugar que não fosse o rosto do homem que o convidara.

"E aí", disse Douglas, a voz um pouco rouca.

"Entra aí, cara", respondeu Cristian, o tom casual desmentindo a eletricidade que corria por suas veias. "Fica à vontade."

A primeira hora foi um exercício de negação. Sentaram-se no sofá, a mesa de centro entre eles como uma barreira física. Abriram as cervejas. A conversa foi um tropeço constante em banalidades. Falaram sobre o calor, sobre como a cidade tinha mudado, sobre conhecidos em comum. Douglas falava dos filhos, um reflexo condicionado, uma âncora em seu mundo "normal". Cristian ouvia, assentia, e observava.

Observava as mãos de Douglas, grandes e calejadas, segurando a garrafa com força demais. Observava como ele umedecia os lábios antes de falar. Observava o pomo-de-adão subindo e descendo em sua garganta a cada gole de cerveja. A tensão era um terceiro convidado na sala, sentada entre eles, sufocante. Cada silêncio era uma confissão. Cada olhar desviado era um grito.

Depois da terceira cerveja, o álcool finalmente começou a erodir a fachada de Douglas. Ele se recostou no sofá, os ombros um pouco menos rígidos. O silêncio se instalou de novo, mas desta vez era diferente. Não era mais estranho, era pesado. Carregado.

Foi Douglas quem o quebrou, a voz baixa, quase inaudível.

"Então... você queria mesmo relembrar, refrescar a memória?"

Cristian não precisava de palavras. Ele apenas virou o rosto e o encarou, os olhos fixos nos de Douglas pela primeira vez naquela noite. E ele assentiu. Um único, lento e deliberado aceno de cabeça.

Era tudo o que Douglas precisava. A permissão. A ordem.

Ele se levantou, cambaleando um pouco, e parou no meio da sala, sob a luz âmbar do abajur. Suas mãos, trêmulas, foram para a fivela do cinto. O som do couro sendo puxado, do zíper metálico descendo, foi obscenamente alto no silêncio do apartamento. Ele enfiou a mão dentro da calça e, com uma hesitação que era quase dolorosa de assistir, tirou o pau para fora.

E o tempo parou.

A memória de Cristian não lhe fizera justiça. O que estava ali, pendendo pesado e semi-ereto, era a materialização de catorze anos de fantasia. Era grande, grosso, a pele esticada sobre um volume que parecia denso, pesado. As veias saltavam como rios em um mapa, pulsando suavemente. A base era coberta por um emaranhado de pelos escuros e grossos, um pacote de marido que não se depilava, exatamente como deveria ser. A cabeça, de um tom púrpura escuro, estava semi-coberta pelo prepúcio, úmida, brilhando na luz suave. Era uma peça de carne brutal e perfeita.

Cristian sentiu a boca secar. O ar ficou preso em seus pulmões.

Ele se levantou e caminhou lentamente até Douglas, parando a centímetros dele. O calor que emanava do corpo de Douglas era palpável. O cheiro dele, uma mistura de suor, amaciante de roupas e medo, invadiu as narinas de Cristian.

"Posso?", sussurrou Cristian, os olhos fixos naquilo.

A respiração ficou suspensa? Você precisa saber se Douglas disse sim.

​O ritual está apenas começando. O toque, o cheiro, o sabor... Cada detalhe da adoração que levou um homem de família a se ajoelhar perante o próprio desejo proibido está depois deste link.

​Descubra as confissões trocadas entre gemidos. Sinta a tensão da primeira estocada. Assista à queda de um homem que jurou ser de Deus, mas se entregou à liturgia da carne.

​A história completa de "O Sabor da Confissão", sem cortes e sem censura, espera por você.

​🔥 ASSINE MEU PRIVACY E LEIA O RESTO AGORA MESMO. 🔥 https://privacy.com.br/@Regard

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Regard a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de RegardRegardContos: 32Seguidores: 13Seguindo: 0Mensagem Escritor de desejos proibidos. 🔞 | A história que você quer ler está aqui 👉https://privacy.com.br/@Regard

Comentários

Foto de perfil genérica

ORA, ORA, ORA DOUGLAS O BOM MARIDO, PAI DE FAMÍLIA, CRISTÃO DE BONS COSTUMES VAI SE RENDER AO PEACADO DOS DESEJOS, DA LUXÚRIA, DA LASCÍVIA DE TER O CORPO USADO E ABUSADO POR OUTRO HOMEM. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSAQUI NA EXTREMA CURIOSIDADE EM SABER CENAS DOS PROXÍMOS ATOS DE CRISTIAN E DOUGLAS.

0 0