> “Na Batida do Martelo e da Bunda”
Meu nome é Mauro, 23 aninhos, técnico de enfermagem, signo de escorpião com ascendente em rabo. Tenho um furinho no queixo e uma bunda que já deveria ter uma estátua na Cinelândia, tamanho o impacto que ela causa por onde passa. Minha casa? Rosa. Com glitter nas paredes, cortina de paetê e um difusor de cheiro de baunilha com safadeza.
Tudo estava indo bem na minha vida até o dia em que o síndico, aquele demônio que anda de Crocs e acha que é coronel, me notificou:
> — "Mauro, seu banheiro tá vazando no apartamento do véio de baixo."
Quase respondi que meu banheiro não tava vazando, mas meu cu sim, de tanto vibrador que eu uso, mas engoli seco e sorri.
Ele indicou o tal de Miguel, o pedreiro.
> — “Bruto, mas bom de serviço.” — ele disse.
Bruto? Eu já me molhei.
No outro dia, a campainha tocou.
Ding-dong.
Abri a porta de short rosa colado e camiseta do Pikachu. A blusa, por coincidência — ou safadeza do destino — era do tamanho P infantil.
Quem tava na minha frente? O próprio Thor da laje.
Miguel.
33 anos. Moreno da cor de pecado com farofa de dendê. Ombros largos, barba por fazer, olhos verdes de novela e uma cara de quem já comeu gente até de cabeça pra baixo.
Mesmo rosto. Mesmo corpo. Mesmo olhar de quem já comeu travesseiro de tanta punheta.
> — “Boa tarde. Sou o Miguel. O síndico me mandou ver o problema no seu banheiro.”
Minha alma saiu pela porta e bateu com o portão. Fiquei mudo. Trêmulo. Com o rabo apertando por reflexo de susto.
> — “Já... já vieram.” — eu disse, gaguejando.
> — “Como assim? Eu sou o único que faz obra nesse prédio. Me mostrou a rachadura, vizinho?”
Eu engoli seco.
De repente, me vi entre dois caminhos: ou eu tinha sido comido por um espírito sexual da laje, ou minha boca tava amaldiçoada e atraía pedreiros clonados com rolas divinas.
Mas o segundo Miguel entrou. E aí eu notei...
Ele tinha uma cicatriz no braço que o outro não tinha. E um cheiro diferente. O perfume era mais forte, um desodorante barato que queimava as narinas e molhava a cueca.
O pau na calça marcava igual régua.
Eu senti. Vi.
Aquilo era real.
E era outro Miguel.
> — “Você tá bem, vizinho?” — ele perguntou, me olhando dos pés à cabeça.
Dos pés à cabeça, não. Ele olhou até o cu, que ainda tava meio escancarado do serviço anterior.
> — “Tô ótimo... só um pouco... assado.” — eu disse, cruzando as pernas, tentando manter a dignidade que já tinha ido embora junto com o último gozo.
Ele entrou. Olhou a cozinha.
> — “Tem cheiro de café... e sêmen aqui?”
Quase respondi: “É minha nova essência da Boticário, chama ‘Pau Com Açúcar’.”
Mas calei. E sentei. Sentei no sofá rosa. Cruzado. Observando ele andar. A calça de moletom clara marcava tudo. E quando eu digo tudo, é tudo mesmo — eu podia ver a cabecinha da rola dando oi pelo tecido.
Ele abaixou pra olhar o rodapé do banheiro.
E quando fez isso, o cofrinho dele deu um piscadão.
Aquele piscadão de traseiro que diz:
“Entra aqui, viadinho, e descobre o segredo do universo.”
Fui até ele, fingindo casualidade.
> — “Você tem irmão gêmeo, Miguel?”
> — “Não... por quê?”
> — “Ah, sei lá... só achei que talvez o universo estivesse me dando uma segunda chance de ser feliz com piroca.”
Ele riu. Um riso mais solto.
Era diferente. Esse Miguel era mais... debochado. E mais ousado.
> — “Tá me paquerando, vizinho?” — ele perguntou, se levantando e ficando colado em mim.
Colado.
O pau dele encostou no meu quadril.
E meu corpo reagiu igual tomada molhada: tremi na hora.
> — “Eu? Jamais. Só se você quiser.” — sussurrei, lambendo os lábios.
Ele passou o dedo no meu furinho do queixo.
Depois desceu a mão pelo meu peito.
E parou na minha cintura.
> — “O que aconteceu aqui hoje mais cedo, hein?” — ele perguntou, sussurrando no meu ouvido.
> — “Tem cheiro de macho por toda parte. Mas não sou eu.”
Meu cu piscou três vezes em código morse.
> — “Talvez... seja minha essência natural. Eu exalo desejo.” — tentei disfarçar.
Ele me segurou pela nuca.
O olhar agora era diferente. Era de quem ia meter.
> — “Deixa eu ver se essa essência é boa mesmo, Mauro.”
E ele me beijou.
Com língua, com gosto, com vontade.
A barba dele raspava no meu rosto e a mão descia pro meu rabo.
Apertou.
Puxou.
Enfiou dois dedos por cima do shortinho, sem cerimônia.
> — “Tá melado, porra...” — ele murmurou, surpreso.
> — “Talvez o encanamento já tenha sido desentupido.” — eu gemi, rindo safado.
Ele me virou, me jogou no sofá, arrancou o short com um puxão só.
Minha bunda ficou ali, à mostra, brilhando de lubrificante e pecado.
> — “Já tá pronto pra outra, né, safado?”
> — “Sou igual micro-ondas: meteu o pau, já tô quente de novo.”
Ele tirou o moletom. A rola saltou. E quando eu digo saltou, é porque realmente parecia um animal fugindo da jaula.
Era maior que a do outro Miguel. Mais grossa. Mais sombria.
Parecia a rola do irmão do Hulk.
> — “Tu aguenta essa porra aqui?” — ele perguntou, batendo a piroca na minha bunda, fazendo barulho de tapa em bife.
> — “Joga logo, sem piedade. Se meu cu morrer hoje, vai morrer feliz.”
Ele riu. Um riso grave, cheio de malícia, como quem já tinha me comido cem vezes na cabeça e agora só faltava a parte prática.
> — “Então vira essa porra e empina, Mauro.” — ele rosnou, batendo de novo a piroca nas minhas nádegas com um estalo que ecoou pelo apartamento todo.
Obedeci. Virei de quatro no sofá rosa, as almofadas com glitter caindo no chão enquanto eu arqueava o quadril e empinava a bunda com orgulho. Meu cu piscava como farol de ambulância, aberto, úmido e quente, implorando por aquele monstro latejante.
> — “Caralho... olha esse cozinho piscando pra mim... Porra, vizinho, tu é uma vadiazinha pronta mesmo.” — ele murmurou, cuspindo direto no buraco.
O cuspe quente escorreu devagar, misturando com o lubrificante que ainda restava da sessão anterior. Ele espalhou com o dedo do meio, girando devagar, esfregando e pressionando. Depois, enfiou. Sem pressa. Um dedo só. Depois dois. E depois três de uma vez só, girando e abrindo meu cu como quem prepara um buraco pra encaixar uma tora.
> — “Tu foi arrombado hoje e mesmo assim tá larguinho, hein... Isso aqui parece uma garagem aberta.”
> — “Garagem de luxo, tá? Só entra carro premium.” — eu soltei entre gemidos, jogando o quadril pra trás, esfregando no dedo dele.
Ele riu mais alto, agora com uma risada animalesca.
> — “Pois se prepara, que eu sou um caminhão-pipa. E vou descarregar tudo dentro desse rabo.”
E foi aí que ele encostou a glande na entrada. Só a cabeça. E já parecia uma bola de sinuca querendo forçar passagem num buraco de golfe. Eu gemi alto, agarrando a almofada rosa e enfiando a cara no sofá.
> — “Ai... porra... devagar!” — supliquei, sentindo o calor da rola pulsar contra a pele sensível do meu cu.
> — “Devagar é o caralho. Tu não disse que queria morrer feliz? Então abre o cu e deixa eu te matar.”
E num só empurrão, ele entrou.
Inteiro.
Sem pedir licença, sem teste, sem misericórdia. A rola rasgou cada centímetro do meu intestino com gosto. Eu gritei. De prazer e de dor. Mas não era dor que fazia parar — era aquela dor boa, de macho bruto, de cu sendo possuído por algo que não era humano.
> — “Porra... Que cu apertado do caralho... parece que tá me sugando.” — ele grunhiu, já começando a meter fundo.
Cada estocada fazia o sofá ranger, o glitter das almofadas voar e o ar sair do meu pulmão. Ele segurava minha cintura com força, como se fosse me desmontar em pedaços.
> — “Tu gosta assim, né? Ralando o pulmão na piroca...”
> — “Gosto! Enfia mais, me fode como se eu fosse teu brinquedo, porra!”
E ele obedeceu. Começou a meter mais forte. Estocadas secas, barulhentas. A pele batendo em pele, fazendo aquele som molhado de sexo suado e bruto. A cada batida, meu pau — que nem tinha sido tocado — vazava. O sofá já tava todo manchado de pré-gozo.
Ele me puxou pelos cabelos, me fez levantar o tronco e morder seu ombro.
> — “Olha pra frente, vadia.” — ele ordenou, me virando de lado e enfiando de novo, com uma força que me fez ver estrela de anime.
> — “Porra, Miguel...” — eu gemia, tremendo inteiro.
Ele deu um tapa na minha cara. Não forte, mas com gosto. Um tapa que dizia "cala a boca e goza".
E eu gozei.
Sem tocar no pau. Só com a pressão da rola dele esmagando meu ponto G a cada investida. Jorrei inteiro no sofá rosa. Gozo quente, espesso, respingando nas almofadas e nas minhas coxas.
> — “Já gozei... porra...” — murmurei, com a voz falhando.
> — “Cê acha que acabou, Mauro? Eu nem comecei a te foder de verdade ainda.”
E continuou.
Mesmo depois de eu ter gozado, mesmo com as pernas tremendo, ele me virou de bruços no chão da sala, esfregou minha cara na pelúcia do tapete e meteu de novo. Agora mais fundo. Mais rápido. Me deixando completamente entregue, babando no chão, com o cu latejando e implorando pra nunca mais fechar.
> — “Vou gozar dentro... esse cu vai aprender quem é que manda.” — ele avisou.
E veio.
Jatos grossos. Quentes. Tão quentes que eu senti subir pela espinha. Ele gozou fundo, parado, enterrado até o talo, segurando minha cintura enquanto despejava tudo lá dentro.
> — “Agora sim... banheiro consertado.” — ele disse, tirando a rola devagar, vendo meu cu gotejar gozo como uma torneira quebrada.
Eu fiquei ali, no chão, respirando pela metade, todo suado, cheio de sêmen e sem um pingo de arrependimento.
Ele foi até a pia, lavou o pau, pegou o moletom e se vestiu de novo, calmo como quem tinha acabado de instalar uma torneira nova.
> — “Se vazar de novo, me chama.” — disse, piscando.
Eu ainda estava de quatro, sem forças pra levantar, e tudo que consegui dizer foi:
> — “Amanhã. Pode vir amanhã.”
Ele sorriu, abriu a porta e saiu.
E eu fiquei ali... na batida do martelo.
E da bunda.