O calor naquela manhã era de rachar, e eu já sentia que o dia prometia. A cidade parecia respirar mais lenta, como se adivinhasse a merda que estava pra acontecer.
Minha patroa tinha me chamado na noite anterior. Me encontrou na frente da loja, pediu pra conversar. O rosto cansado, os olhos fundos, a desconfiança quase escorrendo pelos poros.
— “Sinto que tem algo errado. Ele tá estranho, distante, agoniado. Quero ir embora amanhã, preciso resolver isso. Eu volto sozinha hoje à noite, ele vai ficar pra fechar umas pendências da empresa. Mas assim que eu chegar, vou puxar essa história.”
Aquilo me deu um frio na barriga. Eu só confirmei com a cabeça, fingindo preocupação, quando na verdade o sangue já corria quente. Se ela ia embora e ele ficava… eu sabia o que aquilo queria dizer.
Poucas horas depois que ela pegou estrada, o celular vibrou com a mensagem que eu já esperava:
“Hotel de sempre. 22h. Só você e eu. Quero rasgar teu cu hoje.”
Meu pau ficou duro na hora. Tomei banho, passei um perfume leve, vesti uma bermuda e uma camisa folgada — e sem cueca, como ele gostava.
Cheguei no hotel antes do horário. Esperei no carro uns minutos até ver ele chegar. Camisa preta, calça jeans colada que já mostrava a tora armada. Ele me olhou pelo retrovisor e sorriu de canto.
Subi primeiro, deixei a porta encostada. Quando ele entrou, trancou, encostou a porta, e sem dizer nada me agarrou pela nuca. O beijo foi urgente, bruto, possessivo. Me prensou contra a parede, as mãos apertando minha bunda como se quisesse arrancar pedaço.
— “Agora que ela foi embora, é só nosso. Vou arregaçar esse cu hoje.”
Jogou minha camisa longe, me deitou na cama, arrancou a bermuda num puxão. Já veio descendo a língua pelo meu peito, mordendo, chupando. Parou na virilha, lambeu minhas bolas, e logo a boca quente começou a trabalhar meu cu.
A língua dele era um tormento, me fazia gemer alto, e quanto mais eu gemia, mais ele se empenhava, cuspindo, lambendo, mordendo. Quando enfiou dois dedos junto, o corpo arqueou sozinho.
— “Porra, já tá até pedindo.”
Levantou, tirou a camisa, a calça, e a tora caiu pesada, grossa, latejando. Passou a cabeça na entrada do meu cu, rindo daquele jeito safado.
— “Você sabe que é só meu, né?”
Eu só gemi.
Ele enfiou de uma vez. A tora rasgando, queimando, e eu gritando. A mão dele firme na minha cintura, me segurando no lugar enquanto socava fundo.
A cama batia na parede, o cheiro de porra, suor e pele quente dominava o quarto abafado. Ele me batia na bunda, me mordia, puxava meu cabelo.
Virou de frente, me botou de quatro, mas com a cara colada no travesseiro.
— “Hoje você vai gritar meu nome, seu puto.”
E socou. Forte. Ritmado. A ponto da cama ranger, os lençóis encharcados de suor. Quando senti ele meter o plug junto, quase desmaiei de prazer.
— “Tá aguentando?”
— “Mete… mete tudo, caralho…”
Ele aumentou o ritmo, os gemidos misturados, e de repente me virou de barriga pra cima e me sentou o pau, montando, socando a bunda pesada no meu quadril.
— “Hoje eu quero te ver gozar sem encostar a mão.”
E eu fui. Só com a pressão do cu apertado e aquela cena, gozei forte, sujando minha barriga. E ele, enquanto sentia meu gozo, se inclinou, me beijou com fome, e continuou metendo até gozar dentro de mim, sem tirar.
— “Te avisei, porra.”
Ficamos ali, suados, destruídos, o cheiro da nossa loucura impregnando o quarto.
Depois de recuperar o fôlego, eu olhei pra ele, aquela tora ainda dura, brilhando de porra. O olhar dele tava entregue, os olhos semicerrados de prazer e cansaço.
Puxei ele pra perto, o joguei de costas na cama.
— “Agora é minha vez, patrãozinho.”
Ele sorriu, desafiando, mas eu vi nos olhos dele a entrega que ele tentava esconder.
Me ajoelhei entre as pernas dele, passei a língua devagar no no seu cu. Ele gemeu baixo, jogando a cabeça pra trás.
Fiquei ali, chupando com vontade, até sentir ele implorando.
Peguei e lubrifiquei a minha rola e a entrada dele. Encostei a cabeça no cu quente, que já se abria pra mim.
— “Quer, né, safado?”
— “Enfia logo, porra.”
Fui devagar, sentindo cada centímetro abrir caminho. Ele gemeu alto quando entrei todo. Aquele cu quente, apertado, abraçando minha rola.
Segurei firme nas pernas dele e comecei a bombar. Primeiro devagar, depois mais rápido, as estocadas batendo forte. A cama chacoalhava, ele gemia, suava, pedia mais.
Inclinei o corpo, beijei a boca dele, mordi o lábio.
— “Agora você é meu.”
Continuei metendo com força, até sentir que ele ia gozar de novo. Ele segurava meu pau com a bunda, contraindo, me levando ao limite.
Gozei fundo, gemendo, sentindo o corpo inteiro tremer.
Ficamos deitados, um sobre o outro, suados, fodidos, exaustos.
Ele sorriu.
— “Que porra foi essa, hein?”
Beijei ele de leve.
— “Isso foi só o começo. Cê vai ficar aqui na cidade a semana inteira comigo. Ela não volta mais essa semana.”
Ele arqueou a sobrancelha.
— “Como assim?”
Peguei o celular e mostrei a mensagem dela. A mãe estava no hospital, ela ia ter que ficar lá, talvez até a semana que vem.
Ele riu, satisfeito.
— “Então meu cu e seu cu vão viver arrombados até domingo.”
Deitamos de novo, colados. Passamos a noite acordando pra foder mais umas três vezes.
Quando o celular vibrou pela manhã, eu ainda tava com a boca na rola dele.
Era ela.
Atendi disfarçando a respiração.
— “Oi, tudo bem?”
A voz dela baixa, preocupada.
— “Preciso de você. Conseguiu descobrir algo?”
Olhei pro lado, ele me encarava com aquele olhar de dono, a rola dura de novo.
O sangue gelou.
— “Tô tentando, pode deixar.” Vou descobrir o que anda acontecendo. Um misto de culpa se misturou com o constrangimento.
Desliguei.
Ele me olhou preocupado.
Ficamos ali, a respiração pesada preenchendo o silêncio do quarto. Ele me olhou, os olhos tão intensos que parecia querer arrancar meu segredo só com o olhar.
— “Ela não faz ideia, né?” — falou baixo, quase sussurrando.
Engoli em seco, o coração disparado.
— “Não, ela não sabe de nada. Se souber, acaba tudo.”
Ele balançou a cabeça, meio triste, meio irritado.
— “Você tá matando um lado seu que ela nem imagina que existe. E tá matando a gente também.”
Eu queria falar, explicar o turbilhão que sentia, mas as palavras se perderam.
— “Eu gosto dela... de verdade. Mas isso aqui, com você... me queima por dentro.”
Ele se aproximou devagar, quase tocando minha face.
— “E eu? Você sente o que eu sinto? Ou sou só um erro pra você?”
O nó na garganta apertou, e a confissão saiu com a voz trêmula:
— “Não sei. Eu quero as duas coisas, e isso me destrói.”
Ele riu, um riso curto, amargo.
— “É foda, né? Trair quem a gente ama. E não poder falar nada.”
O olhar dele ficou pesado, carregado de uma dor que doía igual à minha.
— “Mas enquanto ela não sabe, enquanto essa semana passar, eu quero que você se entregue pra mim de verdade. Sem medo, sem culpa.”
Respirei fundo, sentindo a luta interna crescer.
— “E depois? Quando ela voltar? Quando o segredo vier à tona?”
Ele me puxou para perto, segurando meu rosto com força.
— “Depois... a gente vai se ferrar. Mas até lá, eu vou estar aqui. E quero que você seja meu, só meu.”
Ficamos ali, presos no tempo, entre o desejo, o medo e a culpa.
Eu sabia que o que estava fazendo era errado. Que ela confiava em mim. Mas o que eu sentia por ele era mais forte do que qualquer razão.
E o segredo entre nós dois era uma chama que podia queimar tudo.
O quarto pareceu explodir em calor quando ele me puxou para si novamente. As mãos dele passaram por meu corpo como se quisessem marcar cada pedaço, cada espaço onde só ele poderia estar.
Nos beijamos com urgência, a boca dele dominando a minha, como se o mundo lá fora não existisse. Ele tirou minha camisa, deslizou as mãos pela minha pele quente, e logo estávamos no meio daquela loucura silenciosa, cada toque, cada gemido falando o que nossas palavras não conseguiam dizer.
Quando ele começou a me penetrar, senti uma mistura de prazer e uma culpa que crescia esmagadora. O corpo dele junto ao meu parecia me consumir, mas a mente não parava de lembrar dela — da patroa, da confiança que eu quebrava, do que eu estava fazendo comigo mesmo.
Depois de um tempo, interrompi abruptamente, afastando o rosto do dele.
— “Espera... a gente precisa parar.”
Ele franziu a testa, surpreso.
— “Por quê? Você quer que eu vá embora?”
Olhei para ele, a voz embargada.
— “Não... eu... eu não aguento mais essa culpa. Gosto dela, e não sei se consigo continuar fazendo isso. Preciso pensar, preciso de um tempo.”
Ele me segurou firme pelos ombros, a expressão passando da surpresa para a preocupação.
— “Você tá me deixando? Agora?”
Balancei a cabeça, tentando conter as lágrimas que queriam cair.
— “Não é isso... só preciso sair daqui, respirar. Não posso ficar preso nesse fogo por enquanto.”
Ele me observou por alguns segundos, como se quisesse ler cada pedaço da minha alma.
— “Se precisar, eu tô aqui. Mas saiba que não vai ser fácil.”
Peguei minhas roupas, vestindo-me com mãos trêmulas.
— “Eu sei. Mas agora, a gente precisa de distância.”
Saí do quarto devagar, sentindo o peso da decisão esmagar meu peito. Fechei a porta atrás de mim e, no corredor silencioso, o som dos meus passos ecoava como um lembrete do que eu estava prestes a perder — e do que eu ainda não sabia se queria manter.
E no fundo eu sabia que estava longe de terminar!