Parte 6 — Tesão escorrendo no box
A tarde chegou como ela prometeu. Você entrou na casa em silêncio, a porta já destrancada. O som do chuveiro ligado vinha do fim do corredor. Seu coração acelerou. O cheiro de sabonete e vapor quente invadiu seu corpo junto da lembrança da noite anterior.
Você fui direto pelo corredor, já tirando a roupa pelo caminho. Quando entrou no banheiro, a cena tirou o ar do seu peito.
Fernanda estava de costas, nua, com a água escorrendo por cada curva do corpo. Os cabelos pretos e molhados colados na pele, a bunda grande e perfeita empinada, o vapor cobrindo o espelho. Ela olhou por cima do ombro e sorriu.
— Demorou, hein? Vem me foder aqui dentro. Tô toda molhadinha pra você.
Você entrou no box sem dizer uma palavra, já com o pau duro, latejando. Suas mãos foram direto pra cintura dela, colando o corpo molhado no dela. Beijou seu pescoço, sua nuca, suas costas, enquanto suas mãos desciam pelas coxas grossas, sentindo o calor no meio das pernas dela.
— Tá sentindo? Eu tava me tocando enquanto pensava em você…
Você se ajoelhou, abriu ela com as mãos e começou a chupar com vontade. A água batia nas suas costas, mas o sabor dela, o cheiro, o jeito como gemia e segurava no azulejo, te deixava completamente viciado.
Ela gemeu alto, rebolando no seu rosto, se contorcendo.
— Vai, mete a língua… isso… mais fundo…
E você obedeceu. Sugou, lambeu, penetrou com a língua até sentir o corpo dela tremer. Ela gozou ali mesmo, gemendo sem medo, com a água disfarçando o suor, mas não escondendo o prazer.
Você se levantou, segurou o quadril dela com firmeza e entrou de uma vez, com força. O grito dela ecoou abafado pelas paredes molhadas.
— Ahh caralho… isso… me fode forte, Marcos! Mete sem parar!
As estocadas eram intensas, o som dos corpos molhados se chocando enchia o banheiro. Você segurava nos cabelos dela com uma mão, e na cintura com a outra, metendo fundo, sem parar, ouvindo ela gemer, gemer e pedir mais.
— Isso… mete esse pau todo… me faz sua putinha, Marcos… mete como se fosse a última vez!
Você virou ela de frente, a ergueu e a penetrou em pé, ela com as costas contra a parede fria. As pernas dela te agarravam pela cintura, os braços no seu pescoço, os olhos vidrados nos seus.
— Gozaaaaa comigo… isso… goza dentro… me enche… porraaa…
E foi o que você fez.
Gozaram juntos, com intensidade, como dois corpos que já não sabiam mais onde um terminava e o outro começava. A água continuava caindo, lavando os corpos, mas o cheiro de sexo, de pele, de tesão… ficou no ar.
Depois, ela encostou a testa na sua, ainda ofegante:
— Com você… eu esqueço tudo. Só quero mais.