Loirinha Ninfeta 01: A Primeira Siririca

Um conto erótico de Maitê
Categoria: Lésbicas
Contém 1198 palavras
Data: 03/07/2025 01:35:33

Eu sou Maitê, tenho 18 anos, e sempre me senti como uma sombra no canto da sala, com meus cabelos loiros caindo em ondas tímidas sobre os ombros, a pele clara salpicada de sardas, os olhos azuis que evitam contato direto. Sou magra, com seios pequenos que mal preenchem o sutiã, e uma timidez que me trava, como se o mundo pudesse me engolir se eu falar alto demais. Mas, dentro de mim, há um fogo que não explica, uma vontade que pulsa, um vício por algo que eu mal entendo: sexo. Não é algo que eu confesso, nem para mim mesma às vezes. É um segredo que guardo, como um bicho inquieto, enquanto passo os dias no colégio, entre aulas, risadas e a presença constante da minha melhor amiga, Giovana.

Giovana é tudo o que eu não sou: ousada, de risada fácil, com uma energia que ilumina qualquer canto. Ela é morena, o cabelo preto liso caindo até a cintura, curvas que fazem as outras meninas do colégio cochicharem com inveja. Somos amigas desde o fundamental, inseparáveis, daquelas que dividem lanches, segredos e olhares que dizem tudo sem precisar de palavras. Naquele dia, uma quarta-feira abafada de setembro, o calor grudava a camiseta no corpo, e a aula de natação tinha acabado de terminar. O vestiário feminino cheirava a cloro, sabonete barato e umidade, o ar pesado com o vapor dos chuveiros.

Estávamos no canto do vestiário, debaixo de um chuveiro que pingava mais do que jorrava. Eu deixava a água morna escorrer pelo meu corpo, tentando não olhar muito para Giovana, mas era impossível. Ela esfregava o shampoo nos cabelos, a espuma deslizando pelos ombros, descendo pelas curvas dos seios fartos, os mamilos escuros visíveis sob a espuma. A cintura dela se estreitava antes de se abrir nos quadris, a boceta peluda mal escondida pela água que escorria. Meu coração batia rápido, não sei se pelo calor ou por algo que eu não queria nomear.

— Sabe, Mai, minha prima Luana veio passar o fim de semana lá em casa — Giovana começou, a voz cheia de malícia, enquanto enxaguava o cabelo, os olhos brilhando com segredo. — E, menina, tu não acredita no que ela me ensinou.

Eu ri, nervosa, apertando a toalha contra o peito, como se pudesse esconder o rubor que subia pelo meu pescoço.

— O quê? Conta logo, Gi — falei, tentando soar casual, mas minha voz tremia um pouco.

Ela se virou, a água escorrendo pelo corpo, e me olhou com aquele sorriso que parecia saber mais do que dizia.

— Ela me mostrou uns vídeos... lésbicos, sabe? — disse, baixando a voz, como se as paredes do vestiário fossem contar para alguém. — Tipo, duas mulheres se pegando, se chupando, gemendo alto. Eu fiquei tipo... caralho, isso é intenso.

Meu estômago deu um nó, e senti um calor subir entre as pernas, algo que não controlei. Tentei disfarçar, esfregando o sabonete com mais força nos braços, mas meus olhos traíam, deslizando pelo corpo dela, pela curva da bunda, pela forma como a água parecia acariciar cada centímetro da pele morena.

— E tu gostou? — perguntei, a voz quase um sussurro, o coração martelando.

— Gostei pra caralho — ela riu, jogando a cabeça para trás, a água respingando. — E tem mais: ela me ensinou a me tocar, sabe? Tipo, a encontrar o ponto certo. Eu gozei tão forte que quase caí da cama.

Eu engoli em seco, o calor agora insuportável, a toalha parecendo pesada contra minha pele. Antes que eu pudesse responder, outras meninas entraram no vestiário, saindo dos chuveiros, os corpos nus brilhando com água. Uma delas, Ana, tinha a pele bronzeada, seios grandes com mamilos rosados, a boceta lisa como se nunca tivesse um pelo. Outra, Clara, era magra, com cabelos ruivos cacheados e seios pequenos, a vagina peluda coberta por cachos ruivos. Eu não queria olhar, mas olhava, meus olhos traçando cada curva, cada detalhe, enquanto Giovana continuava falando, alheia ao meu turbilhão interno.

— A Luana disse que é tudo sobre ritmo, sabe? — ela continuou, agora secando o corpo com a toalha, o pano roçando os seios, a barriga, os quadris. — Tu já tentou, Mai? Se tocar sozinha, explorar tua xana?

Eu corei tanto que achei que ia desmaiar. Balancei a cabeça, mentindo, porque já tinha tentado, mas nunca com coragem de ir até o fim. Giovana riu, se aproximando, o cheiro do sabonete dela misturando-se com o cloro.

— Sério? Tô chocada, menina! Tu precisa. É libertador — disse, o tom brincalhão, mas com uma ponta de desafio. — Imagina, tu sozinha, sem ninguém pra julgar, só sentindo tudo.

Eu sorri, nervosa, vestindo a calcinha com pressa, como se pudesse esconder o que sentia. Giovana não parava, contando detalhes da prima, dos vídeos, das sensações, e cada palavra era como uma faísca no meu corpo, acendendo algo que eu tentava ignorar. Saímos do vestiário juntas, o sol da tarde queimando lá fora, e passamos o resto do dia na escola, rindo, trocando olhares, como sempre fazíamos. Mas as palavras dela ficaram grudadas em mim, como o cloro na pele.

Em casa, o silêncio era quase opressivo. Fiz meus afazeres como um robô: lavei a louça, arrumei o quarto, respondi minha mãe com monossílabos. O jantar passou num borrão, minha cabeça cheia das imagens do vestiário, do corpo de Giovana, das outras meninas, das palavras dela sobre prazer. Tomei banho, a água quente relaxando meus músculos, mas não o fogo que queimava dentro de mim. Saí do banheiro enrolada na toalha, o cabelo loiro pingando, e me joguei na cama, o quarto iluminado apenas pela luz suave do abajur.

Deitada, deixei a toalha deslizar, o tecido caindo como uma carícia. Meu corpo estava nu, exposto, os seios pequenos com mamilos rosados endurecendo no ar fresco. Minha mão hesitou, traçando a curva da barriga, descendo até os pelos loiros e macios da minha boceta. Fechei os olhos, a voz de Giovana ecoando na minha cabeça: “É libertador.” Toquei, tímida no começo, os dedos explorando os lábios macios, sentindo a umidade que já se formava. Meu coração batia forte, o calor subindo pelo corpo, e eu me permiti ir além.

Deslizei os dedos, encontrando o clitóris, e um arrepio me atravessou. Comecei devagar, círculos suaves, imaginando as cenas que Giovana descreveu, os corpos das meninas no vestiário, a curva dos seios dela, a forma como a água escorria pela pele morena. Minha respiração ficou pesada, os gemidos escapando baixinho, quase um segredo. Aumentei o ritmo, os dedos mais confiantes, o prazer crescendo como uma onda. Minha outra mão subiu até os seios, apertando os mamilos, o corpo arqueando na cama, a toalha esquecida no chão. Era intenso, novo, avassalador. Senti a boceta pulsar, o mel escorrendo, e então o clímax veio, um tremor que me fez gemer alto, o corpo convulsionando, as pernas tremendo.

Fiquei ali, ofegante, o coração disparado, o corpo quente e leve ao mesmo tempo. As palavras de Giovana ainda dançavam na minha cabeça, e eu senti uma urgência, uma vontade de que o dia acabasse logo, de que a manhã chegasse para vê-la na escola, para ouvir mais, para talvez contar o que fiz. Fechei os olhos, o sono me puxando, o desejo ainda pulsando baixo.

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Continua…

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