No Camping Minha Namorada Virou Marmita dos Meus Amigos - 3

Um conto erótico de Mais Um Autor
Categoria: Heterossexual
Contém 948 palavras
Data: 04/07/2025 19:28:17

De todos naquela viagem, o Bruno era quem eu conhecia há mais tempo.

Ele tinha passado por poucas e boas na vida, culpa de um pai alcoólatra e violento que transformou seu lar num inferno. Justamente por isso, ele passava mais tempo na minha casa do que na dele.

Bruno era negão, com a pele bem mais escura que a minha, muito alto e tão magro que parecia sempre um pouco desengonçado. Apesar de ser alto como um jogador de basquete, Bruno se esforçava para se tornar invisível. Ele andava curvado, olhando para baixo, sempre na dele, tentando fugir dos olhares das outras pessoas.

Eu costumava levá-lo para todos os rolês, como se fosse um irmão mais novo, mesmo que ele passasse a maior parte do tempo em silêncio, no próprio canto, tímido demais para interagir com a galera.

Eu conseguia imaginar Kike ou Leandro sendo filhos da puta o suficiente para dar em cima da Ana, já que os dois eram bem desesperados para comer tudo que se movia. Mas Bruno? Nunca. Confiava nele com a minha própria vida.

Por isso, quando me pendurei no muro e olhei pela janela do banheiro, a traição bateu muito mais forte do que eu poderia suportar.

Minha namorada estava debaixo d’água, as mãos apoiadas na parede, de costas para o Bruno, que ensaboava seus seios, enquanto abraçava por trás, esfregando seu cacete duro nela.

Ao ver aquela cena, eu quase me esborrachei no chão, de tão surpreso que estava. Não só por estar sendo traído pelo meu melhor amigo, mas porque aquele pau era gigantesco, de uma forma que eu nem imaginava ser possível.

Desesperado, comecei a reprisar na minha mente todas as vezes que Bruno e Ana interagiram na minha frente, consumido por uma dúvida. Aquela era a primeira vez que eles faziam aquilo ou aquela putaria já estava rolando pelas minhas costas há tempos?

Honestamente, até hoje eu não sei. Se eles estavam fazendo isso antes da viagem, os dois eram atores profissionais, porque eu nunca tive nenhum motivo para desconfiar.

Fiquei ali parado sem fazer nada, só olhando, até hoje não entendo muito bem o porquê. Apenas congelei. A raiva, tristeza e vários outros sentimentos lutavam dentro de mim. Na soma de tudo, uma coisa prevaleceu, mais forte que o resto: a vergonha.

Estava envergonhado de ser corno, morrendo de medo do resto do grupo descobrir e minha reputação ir para o saco. Não queria que o resto da minha vida estivesse marcado pelo que aconteceu naquele banheiro.

Alheios aos meus sentimentos, os dois continuavam o que vieram fazer no chuveiro. Apertando com uma mão o peito de Ana, Bruno deslizou a outra pelo seu corpo, deixando um rastro de sabonete que ia dos seios até a cintura da minha namorada.

Até naquela situação, ele continuava quieto e devagar, só que isso provocava um efeito oposto do que eu imaginava na minha namorada. As expectativas de Ana cresciam, até o ponto dela não aguentar de tesão, rebolando de um lado para o outro no pau enorme do meu amigo, quase implorando para que ele a penetrasse.

Aparentemente, era só comigo que ela tinha vergonha de ser ouvida e se tornar a vagabunda do camping.

Apenas por fetiche, Bruno ensaboou a bunda gigantesca dela, sempre pressionando o membro contra ela. Depois, deixou o sabonete cair no chão propositalmente. Aproximando-se do ouvido dela, ele sussurrou:

— Pega o sabonete.

Com os pelos do braço arrepiados, Ana obedeceu. Abaixou somente com o tronco, mantendo as pernas eretas, até sua mão tocar no chão, pegando o sabonete. Antes mesmo dela completar seu objetivo, o pau ensaboado de Bruno já a penetrava.

Ana tapou a própria boca com a mão para não gritar. Bruno, puxava o cabelo da minha namorada e apertava a cintura dela tão forte que deixava uma marca. Num vai e vem controlado, metódico, tirando seu pau quase por completo antes de enfiar tudo de novo.

— Bruno, vai logo, que eu preciso levar o chinelo para o Cleiton. — Ana disse, lembrando que eu existia.

Ele aumentou o ritmo, fazendo com que Ana tivesse que colocar a outra mão na própria boca para abafar os gemidos e os gritos que queria dar por estar sendo penetrada por aquele monstro.

— Pede então. — ele disse.

— Dá leitinho para mim, meu pauzudo gostoso. — Ana respondeu imediatamente.

Cerrando os dentes e fazendo uma careta, Bruno fincou seu pau mais fundo que dava na minha namorada, antes de parar toda a movimentação. Não conseguia nem acreditar, mas ele havia gozado dentro dela, sem proteção, sem nada.

O mais estranho de tudo aquilo para mim é que, depois de tudo, eles não se beijaram, conversaram, nem nada disso. Terminaram de se limpar naquele banheiro como se fossem desconhecidos.

Eu já estava prestes a descer, minhas pernas bambas e fracas por causa do tempo em que fiquei pendurado ali assistindo a minha própria humilhação, quando ouvi uma voz atrás de mim que quase me fez cair no chão.

— Caralho, Cleiton! Como você atravessou o costão?

Era o Kike. Pulei do muro sem jeito, quase torcendo o tornozelo, tentando me recompor. O coração acelerado, os pensamentos totalmente confusos e a sensação de vergonha queimando o rosto.

— É… eu não consegui esperar mais vocês — respondi gaguejando, sem conseguir encarar os olhos do meu amigo.

— A gente já estava indo te levar o chinelo.

Eu não fazia ideia se Kike tinha visto a cena toda ou se havia chegado apenas naquele instante. Talvez ele já soubesse.

Talvez todos já soubessem que eu era corno faz tempo.

<Continua>

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