Eu já falei mil vezes que meu tipo preferido de homem é aquele safado, o cafajeste que paga de moralista em público, mas que pula a cerca quando ninguém tá vendo. É dos canalhas imorais e hipócritas que eu gosto mais, não tem jeito. Quanto mais devasso e vigarista o traste, mais eu sinto tesão e atração por ele. Tudo nesse cara me atrai: o jeito como ele é uma coisa em público, mas outra entre quatro paredes; seus pensamentos egocêntricos; a marra; o porte de dono do mundo e rei da verdade; pra não falar de como esses cretinos dobram tudo à vontade deles, mentem pras esposas e o resto que se foda.
O que posso fazer se amo chupar saco de macho cuzão? Já tentei não olhar pra homem casado, me esforcei pra ter um relacionamento feliz e duradouro com meus primeiros namoradinhos, só que ver aliança no dedo de um macho mexe comigo, especialmente quando se trata desses buceteiros que enchem o peito pra dizer que são héteros, mas agem igual animais quando veem cu. Sabe aquele cara que trai a esposa só porque ela tem nojo de mamar e não libera a bunda? É 100% desses desgraçados que eu tô falando.
Esse relato aconteceu há bastante tempo, na época dos meus 18 anos, quando eu tava perdido após o fim do ensino médio e ainda não sabia o que fazer da vida, profissionalmente falando. O tempo passava, eu me sentia sem rumo e sem dinheiro, então acabei fazendo o que a maioria das pessoas faz: arranjei um emprego, pelo menos pra sair no fim de semana sem ter que pedir grana pros meus pais. Comecei a trabalhar como repositor num supermercado perto de casa, em Madureira, mas continuei estudando no contraturno e me enfiei no técnico de Enfermagem.
Foi mais ou menos nessa época que meus pais se separaram, minha vida ficou turbulenta de uma hora pra outra e eu constantemente parava no fogo cruzado entre eles, tendo que me dividir entre Madureira, onde meu pai mora, e a Vila da Penha, bairro onde minha mãe foi morar após o divórcio. Meu coroa tem quatro filhos mais velhos, eu sou o mais novo e calhei de ser fruto da pulada de cerca que ele deu com a minha mãe, ou seja, eles eram amantes antes de eu nascer e ele tinha casamento estável com outra mulher. Zoado, não?
Acontece que a relação dos meus pais sempre foi muito complicada, até depois que casaram e foram morar juntos. Quando estavam bem, me tratavam como se eu fosse tudo de bom que eles já fizeram. Quando brigavam e queriam se matar, eu virava o pior arrependimento na vida deles e os dois ficavam me empurrando um pro outro, querendo se livrar de mim, por isso eu passava as semanas transitando entre Madureira e Vila da Penha.
Segundo minha mãe, meu pai era um homem narcisista e egocêntrico que só pensava nele e que não via problema em mentir, enganar e inventar histórias falsas quando precisava se safar de alguma situação. Ela o acusava de ter outras mulheres na rua, reclamava de ele andar com amigos que traíam as esposas e ficava puta quando o coroa saía pra beber depois do futebol. Meu pai, um homem cínico por natureza, fazia minha mãe de maluca e dava uma risadinha escrota quando eu chegava no boteco do Túlio e avisava que ela tava tentando ligar pra ele.
- Hoje não vou atender a maluca da tua mãe, moleque. Ela que se foda. Hehehe. – ele nem olhou pra mim na hora de responder, deu atenção apenas à canastra limpa na mão e ao copo de cerveja na mesa do bar.
- Isso aí, Abel, mostra pra ela quem é que manda. Mulher tem que andar na rédea do homem, porra, tá doida? – Túlio, dono do botequim e um dos melhores amigos do meu pai, gargalhou no balcão.
- Ela tá achando que vai me controlar. Duvido.
- Tá certo, meu parceiro. Saudades do tempo que mulher obedecia homem, tá ligado? – Pedroca, outro amigão do meu pai, também deixou o lado machista falar alto.
Aqueles dois e meu pai formavam um trio inseparável desde os tempos de juventude deles. Acho que nem preciso explicar as razões da minha mãe não suportar Pedroca e Túlio, né? Na visão dela, eles foram péssimas influências no casamento e sempre acobertavam as escapadas do meu coroa, fora que eram extremamente folgados e tiravam qualquer um do sério quando abriam a boca pra falar de mulher.
- É sério, seu Abel. Minha mãe tá bolada que tá te ligando e você não atende. – interrompi a partida de buraco e insisti no assunto.
- Sai fora, moleque! Não tenho mulher não, porra, manda ela se foder! Não somos mais casados. O que ela quer comigo!? O divórcio já saiu! Chata pra caralho! – ele se exaltou por nada.
- Não tá vendo que a gente tá jogando, moleque?! – Pedroca falou grosso comigo.
- Que pirralho folgado! – Túlio também resmungou.
- Tá atrapalhando o jogo, filhote. – meu coroa chiou.
- Você vai dar mais ouvidos a esses trastes do que a mim, pai? Tá falando sério? – banquei o chato.
- Ih, qual foi?! Vai me desrespeitar só porque tá boladinho com teu pai, moleque? – o dono do bar me olhou de baixo a cima, cruzou os braços e deu aquela encarada gulosa que eu já conhecia muito bem.
E como conhecia... Eu sempre soube que Túlio era praticamente um irmão pro meu pai e respeitei esse espaço, assim como ele me via como filho do melhor amigo dele e a gente se tratava no básico do respeito até então. Só que, desde que completei 18 e comecei a mamar um ou outro moleque de Madureira no sigilo, o olhar do dono do bar ficou diferente pra mim. Ele falava comigo como se eu devesse algo a ele e nós dois sabíamos disso, sendo que não tínhamos contato, muito menos intimidade pra desenvolver qualquer conversinha fiada que fosse. O único que não percebia a maneira voraz com que Túlio me olhava era meu pai. Tolo.
- Eu vim falar com meu coroa a pedido da minha mãe e vocês ficam se metendo, dois abusados. – falei.
- Para de dar respostinha atravessada e mete o pé, moleque, já falei. – meu pai mandou.
- Mas, pai-
- Rala! Não vou falar com a chata da tua mãe nem tão cedo. Se a intenção é essa, pode meter o pé. Xô! – ele me expulsou.
Fiquei muito puto, cheguei a bufar de ódio. Eu tava apertado pra mijar e a raiva fez minha bexiga lotar ainda mais, não deu pra segurar. Dei meia volta pra ir embora, passei no banheiro do boteco antes de sair, parei no mictório e tive que me aliviar, senão não ia aguentar chegar em casa. Tô eu lá mijando, até que escuto passos, viro o rosto e me deparo com o malandro do Túlio rindo da minha cara.
- Não adianta ficar bolado, não, moleque. Se ficar puto é pior. Engole o choro. Hehehe.
- Você vai torrar minha paciência até quando, hein? – respondi.
- Ô, ô. Tá maluco de me responder? Papai falou que é pra tu amansar o bico e meter o pé. Sem resposta atrevida pra cima de mim que eu não sou teu coroa, não. Comigo o buraco é mais embaixo, escutou? – ele bancou o marrento e se achou.
- Hum, tendi. O mal do esperto é achar que todo mundo é otário.
- Que foi que tu falou aí, seu merdinha?
- Eu disse... – terminei de mijar, olhei na cara dele e fuzilei sem pena. – Que meu pai é muito trouxa de defender o sujeito que não para de manjar o rabo do filho dele.
- Perdeu a noção, moleque?! Me respeita, cuzão, sou casado! Tenho mulher!
- Como se isso fosse motivo pra você não pular a cerca, Túlio. Madureira toda conhece tua fama, cara, para de se fazer de santinho! – pareci minha mãe falando.
- A tua sorte... – ele apontou o dedo no meu rosto, chegou perto e falou quase no pé da minha orelha, ao ponto de eu sentir seu fôlego quente e o hálito de cerveja. – Tua sorte é que eu tenho o maior respeito pelo teu coroa. Senão... Senão, moleque...
O desgraçado olhou pros lados, se certificou de que estávamos sozinhos e sua mão automaticamente procurou o volume da pica na bermuda jeans. Deu duas afofadas, três, em seguida me encarou de novo e foi precisamente nesse instante que meu pai entrou no banheiro do bar.
- Ainda não foi pra casa, moleque!? Anda logo, mandei ralar! – o coroa mandou.
- Já tô indo. Tava aqui-
- Botando um pouco de juízo na mente do garotão. – Túlio respondeu. – Anda, rapá, se adianta! Mete o pé, teu pai não vai falar de novo!
- Patético. – rosnei antes de sair.
- Pede desculpa! – meu pai não gostou, mas eu ignorei e saí.
- Relaxa, Abel. Todo moleque nessa fase é respondão assim mesmo. Tu não vê meus filhos? A mesma coisa, não mudam. – o dono do botequim se fez de inocente na frente do coroa, como sempre.
Voltei pra casa com raiva e pisando fundo, mas o estrago já estava feito. Algo havia germinado dentro de mim e meus olhos de repente só enxergavam o insuportável do amigo do meu pai. Túlio era um homem de 49 anos, branco, ex-fuzileiro naval e do corpo naturalmente grosso, largo, daqueles machos taludos por natureza. O largo a que me refiro é no sentido das dimensões físicas. Por exemplo, seus dedos das mãos eram praticamente o dobro dos meus, bem como a própria mão em si. O cara era todo grandão, parrudo e ombrudo, tinha uma selva de pelos no peito, pés imensos e pancinha de chope.
Ele era ogro à moda antiga e seus hábitos refletiam muito disso: não sabia falar baixo, só sentava de pernas abertas, cuspia no chão o tempo todo, coçava o saco na frente dos outros, andava pra cima e pra baixo sem cueca e criava o bicho solto pra quem quisesse ver. O amigo do meu pai era um tricolor do bigode grosso, com a mancha cinzenta da barba no rosto, o cabelo quase sempre penteado pra trás, entradas avançadas na testa e a calvície evidente. Tinha maior pinta de maridão fiel e pagava de pai de família exemplar, mas todo mundo em Madureira sabia o que ele aprontava quando enchia a cara no Pagode da Penélope e dava em cima da mulher dos outros. Era raro não terminar em briga.
Pra você ter ideia da falta de noção, teve uma vez que meu pai alugou uma casa com os amigos em Arraial do Cabo, Túlio foi com a esposa e todo mundo passou o dia em paz na praia. Quando chegou a noite e a mulher entrou pro banho, o amigo do meu coroa apareceu na sala só de sunga e nós ficamos a sós durante 5min no máximo, tempo suficiente pra ele jogar piadinha pra mim e tentar me tirar do sério.
- Fala, moleque. Tá esperando o pessoal dormir pra ver pornô aí na sala? Te conheço.
- Conhece mesmo? Duvido. – provoquei.
- Conheço, claro que conheço. Tu não faz ideia... – ele alisou a piroca pesada na sunga e riu.
Os outros caras estavam aprontando churrasco no quintal e o fato de estarmos sozinhos ali na sala me deixou instigado. A presença muito próxima do quarentão também foi outro detalhe que mexeu comigo nesse momento, meu cuzinho deu leve piscadas e senti a maior vontade de ceder ao Túlio ali mesmo, mas segurei a onda e não deixei ele perceber minha fraqueza, pelo menos não ainda. Aí a esposa dele saiu do banho de biquíni e o escroto não gostou, achou errado ela estar de biquininho até tarde na frente dos amigos.
- Trata de botar uma roupa, Solange. Tenha modos. – ele exigiu.
- Mas tá calor à beça, homem! E se eu quiser tomar banho na piscina? Vocês vão ficar bebendo até tarde, oras. Não posso? – ela reclamou.
- Mulher minha não fica seminua na frente dos outros, não. – Túlio teimou.
- “Esse cara é tão hipócrita quanto meu pai. Falso moralista. Dá em cima de mim quando ninguém tá vendo, mas errada é a mulher por estar de biquíni na casa de praia.” – pensei. – “Todo macho ciumento esconde alguma coisa, a regra é clara...”
Tô contando isso tudo porque meu envolvimento com o amigo do meu coroa aconteceu justamente depois de todas essas troquinhas de tensões entre nós. Eu cursava o último mês do técnico em Enfermagem, estava prestes a me formar, já efetivado no estágio e procurando lugar pra morar, doido pra arranjar meu canto e parar de ficar à mercê das brigas dos meus pais. Era uma sexta-feira quente e de mormaço em Madureira, eu voltei cansado do curso e achei que ia tomar banho pra descansar, mas meu pai me viu no banheiro e pediu favor.
- Tô precisando de tu, filhote. Dá um pulo lá no Túlio assim que puder.
- Túlio? Por quê?
- Ele se fodeu no futebol e eu já avisei que tu vai lá dar uma força.
- Ajudar como, pai? Ele precisa de enfermeiro, por acaso?
- Não, precisa de massagem. Vai ver o que ele quer, anda.
- E eu lá sou massagista? Para de graça.
- É na mesma área. Enfermagem, massagem, tudo anda junto. Como é que é, vai ou não vai? Vou ter que mandar de novo?
- Aff... Só você, seu Abel. – reclamei à beça, mas vesti a roupa e fui na casa do Túlio.
Andei em direção à esquina, atravessei a parte de trás do bar, cheguei na casa dos fundos, bati na porta da sala e foi o próprio Túlio quem me recebeu, ainda no uniforme suado do futebol, de latão de cerveja na mão e andando na maior normalidade. Assim que me viu, ele fez cara de dor, mudou de postura e fingiu que tava torto, mas não convenceu.
- Eu digo que meu pai é trouxa e ninguém acredita. Só ele acreditou no seu showzinho.
- Mas é verdade, moleque. Posso não tá quebrado igual ele falou, mas tomei um tombo fodido no futebol. O filho da puta do Pedroca meteu um carrinho que me jogou pro alto, aquele arrombado. Meu pescoço tá latejando, ó. – sua mão esquerda tocou na nuca, enquanto a direita foi direto no volumão tombado de lado no calção, aí eu não soube de qual pescoço ele falou.
- Faz parte, todo jogador cai no futebol. Se você tá podendo andar, então consegue se virar. Não precisa de mim aqui.
- Preciso, preciso sim. Já até separei o lugar pra tu massagear, não vai dar pra trás agora. – ele me puxou, fomos até o quarto de hóspedes e a primeira coisa que Túlio fez ao entrarmos foi trancar a porta.
- Pra que isso? – fiquei curioso, não nego que meu cuzinho piscou.
- Pra ninguém atrapalhar a gente, moleque.
- Túlio, eu vou dar massagem em você. Não tem nada de mais.
- Eu sei, eu sei... Mas o ambiente tem que tá agradável, né não? – o macho acendeu incenso e velas, depois mostrou a cama de solteiro preparada pra massagem e começou a tirar a roupa na minha frente, me olhando sério nos olhos enquanto se despia.
A cena daquele quarentão experiente, quase cinquentão, casado e pai de família ficando nu é uma imagem que habita meu imaginário até hoje, acho que dificilmente vou esquecer. Suas veias saltadas e os pelos pubianos começando a ficar grisalhos captaram minha atenção de uma forma que não deu pra disfarçar, eu tive que olhá-lo e deseja-lo. O cheiro do suor subiu conforme Túlio removeu o uniforme do futebol, a chulezada do coroa também exalou com a retirada das chuteiras e dos meiões, mas o mais gostoso mesmo foi quando ele enrolou a toalha na cintura, deitou na caminha e me olhou, meio que reivindicando minha atenção.
- Tem certeza, Túlio?
- Absoluta, moleque. O óleo tá em cima da estante, pode começar.
- E a Solange? E os moleques?
- Minha mulher foi na tia dela com o mais novo. César só fecha o bar de madrugada. Como tu falou, é só massagem. O que é que tem?
Respirei fundo, me concentrei, tentei não ficar de cuzinho piscando, mas só quem passa por isso sabe o que é ter o corpo de um ex-fuzileiro naval à disposição pra tocar e massagear à vontade. Ver o melhor amigo do meu pai me observar com aquela cara de quem queria contato físico foi de foder, meu corpo entrou em chamas antes mesmo de começar a massagem. Passei óleo nas mãos, toquei o peitoral cabeludo do Túlio, ele mordeu o beiço, fechou os olhos e deixou escapar o primeiro gemido sincero de relaxamento.
- Mmmm! Porra, mãozinha quente a tua.
- É aqui que dói?
- Também. A dor vem do pescoço e passa no peito, ó. – ele pegou minha mão e apertou contra seu corpo. – SSSS! Tá sentindo? Pode apertar.
- Assim? – aumentei a pressão e o coroa gemeu.
- AAARFFF! Na mosca, moleque, acertou em cheio! Hmmm!
Fiquei tonto demais na presença do Túlio ali comigo, especialmente por causa da energia clandestina do nosso encontro e das caras e bocas que ele fazia quando eu o apertava. Impossível dizer qual momento foi o mais delicioso durante a massagem, se foi quando ele esticou o corpo, se despreguiçou e contorceu os dedos dos pés, se foi na hora que pôs as mãos atrás da cabeça e revelou os sovacos cabeludos ou se foi quando a toalha subiu na cintura e revelou o sacão cabeludo do sem vergonha.
- Você é um pilantra do caralho, isso sim. Fica se fingindo de bom moço, mas traição é contigo. Coitada da sua mulher.
- Não tenho culpa se ela é fraca e não comparece em casa.
- É justo você bancar o controlador e depois encher a coitada de chifre, Túlio? Ela é sua esposa e mãe dos seus filhos, não é sua inimiga.
- Ah, para de drama, moleque. Sou homem, porra! Sou macho. Passei a vida traindo e não é agora que vai ser diferente. Se ela desse o que eu quero, eu não ia precisar procurar na rua. Simples.
- Entendi. Mas se ela te trair... – zoei.
- Vira a boca pra lá! Ela não é maluca de aprontar uma comigo. Aperta forte, isso! Mmmm!
Eu não sabia se olhava pra ele e acompanhava seus gemidos ou se manjava as bolas dando palhinha na toalha e o volume do caralho destoando na altura da virilha. Quanto mais eu apertava Túlio, mais ele gemia e a pica crescia, chegando ao ponto de eu não conseguir focar na massagem. A coisa só piorou quando desci as mãos do peitoral pro abdome, alcancei suas coxas e comecei a apertá-las, aí sim ele ficou animado.
- Tá vendo como você é hipócrita? O maridão pode trair, mas a esposa não. Cadê a igualdade na relação?
- Não adianta querer lacrar, moleque. É assim que funciona desde que o mundo é mundo. O macho manda e a fêmea obedece, sempre foi assim. Olha tu, por exemplo.
- O que tem eu?
- Reclama pra caralho de mim, mas tá me massageando. Quem manda e quem obedece, no fim das contas?
- Você tá querendo dizer o que? Que você é o macho e eu sou a-
- Fêmea. Lógico que é. Tá até cuidando de mim, moleque. É obrigação da mulher cuidar do macho. Hehehe.
- Mas eu não sou mulher, Túlio. Sai fora!
- Não é mulher, mas é minha fêmea. Ou tu acha que eu não me liguei na tensão que rola entre a gente? – senti sua mão quente alisar minha coxa, tremi, mas não recuei.
Meu dedo esbarrou de leve na pele do saco dele, o cuzinho piscou automaticamente e eu delirei quando a tromba do macho parrudo deu uma pulsada excêntrica sob a toalha. Ela ainda não tava de fora e explícita ao meus olhos, mas deu pra ver o volume entulhar debaixo do pano, o tecido subiu um pouco e mais uma parte dos ovões surgiu, um mais pesado e recheado que o outro. A boca encheu de saliva, quase babei em cima do Túlio.
- Não sei que tensão é essa que você tá falando. – menti.
- Sabe, sim. Tu já percebeu que eu te olho de rabo de olho, moleque. Até na frente do tonto do teu pai eu fico olhando e tu sabe.
- Meu pai é um tonto mesmo. Defende vocês até quando cês implicam comigo. Nem pra me defender.
- Eu só implico contigo pra chamar tua atenção. Gosto de perturbar que é pra tu lembrar de mim. Não adianta fugir...
- E quem disse que eu tô fugindo?
- Tá fugindo não? Então não fica tímido.
- Se tem uma coisa que eu não sou, Túlio, é tímido. Respeito vocês porque são amigos do meu pai, mas nunca fui tímido. – me soltei.
- Bom saber. Porque eu não sei mais esconder, moleque, ó. – ele latejou a piroca na toalha pra eu ver e mostrou a ereção cavernosa querendo despontar.
Eu tinha duas escolhas ali: ou ignorava o que tava acontecendo e tirava o amigo do meu pai como surtado de achar que rolava algo entre nós, ou abraçava a oportunidade e mergulhava de cabeça no poço de testosterona que era aquele quarentão peludo com porte de ex-fuzileiro naval. E adivinha qual decisão eu tomei? Nem pensei duas vezes. Minha mão percorreu a toalha, eu segurei no mastro do Túlio com vontade e, em resposta, ele trincou de tesão no aperto envolvente dos meus dedos. Muito sacana, o macho fez movimentos com a cintura pra foder minha mão, me olhou daquele jeito perverso e a pica largou babão.
- FFFF! Pra que se fazer de difícil, moleque?
- É que você é um desgraçado! Um cretino! Sou contra toda essa baixaria que você apronta com a Solange, entendeu? – falei uma coisa, mas meu corpo fez outra e segui massageando.
- Que isso, não fala assim. Só porque eu sou macho? Hehehe. Tu é contra o que eu faço, mas olha onde tá tua mão. – outra rebolada de ventre, o coroa deixou a mão escorrer na minha coxa e facilmente alcançou minha bunda.
A curiosidade foi mais forte, eu tirei a toalha da cintura dele e fiquei cara a cara com aquela piroca torta e cabeçuda de 22cm. Já ouviu falar na famosa lenda do branco do pau preto? O amigo do meu pai era exatamente assim, e olha que nem pardo era. A vara parecia uma estaca apontada pro alto, com o prepúcio borrachudo e grosso recuado, a cabeçona de fora e muita baba escorrendo da ponta dela. Era mais escura e melaninada que o tom de pele claro do Túlio, além de super pentelhuda e com um puta sacão de respeito logo abaixo, daqueles pelancudos e que deixam qualquer viado sedento, aguado.
- Pior que eu quero dizer não, mas esse cheirão de pica suada me destrói.
- Tá esperando o que? – ele apontou o caralho na minha boca e falou como se tivesse meu manual de instruções, tudo porque me considerava sua fêmea.
Quando me dei conta, eu já tava engasgando na cabeça da rola com gosto, babando a porra toda e passando a língua até deixar tudo lustrado da minha saliva. Túlio abriu a boca, fechou os olhinhos e gemeu relaxado na minha goela, sobretudo quando eu mordi os lábios ao redor do talo da pica e ensaiei gargarejos calibrados na glande. O dono do bar se contorceu de prazer, apertou a mão na minha nuca pra me engasgar no grau e usou a outra pra dedar a entrada do meu cuzinho devagar.
- Hmmm! Aqui não, macho. Se alguém chega e pega a gente aq-
- Aqui sim. Já falei que a patroa tá fora e os moleques não vão entrar, porra, larga de ser medroso. Tá com medinha, tá? SSSSS! Mama!
- Você não tem medo de perder o casamento, Túlio? Seu traste?!
- Eu que mando, ainda não entendeu? – ele achou graça da minha adrenalina, bateu o mastro na minha língua e tornou a empurrar na garganta sem cerimônia. – AAARSSS! Isso, caralho, perde tempo falando não! Se tá tão preocupado assim, faz teu serviço e termina logo, guloso! Foi pra isso que eu te chamei, entendeu?
As botadas que ele deu ficaram tão potentes que o filho da puta chegou a suspender o corpo da cama pra foder minha cara. O estrado gemeu um RENK, RENK gostosíssimo de ouvir, esse barulho casou certinho com as subidas da cintura do Túlio no colchão, ele agarrou meu crânio e guardou a giromba na minha faringe por inteira, da ponta à base.
- ASSIM, BEZERRA, ENGOLE MINHA POMBA TODA! AAARSSS! – o desgraçado teve que se segurar pra não levantar voo da cama.
As bolotas estufaram no meu queixo, ele se descontrolou, seus dedos dos pés trincaram no auge do prazer e, em vez de gemer, o quarentão rugiu de tesão.
- Cansei de ficar de pau duro perto de tu e tu não dar bola, viado! Chegou a hora de pagar o preço e tu vai pagar caro, pode apostar! Geheheh! GGRRR!
- GLOGH, GLOGH, GLOGH... – eu me deixei ser ferroado sem parar, tive a goela alvejada pelas plantadas profundas daquela piroca monstruosa e o mais luxuoso foi saber que era um dos melhores amigos do meu pai usando e abusando da minha garganta.
Quanto mais eu mamava, mais o puto se esforçava pra afundar a picareta na minha glote e o dedo no meu cu, e isso consequentemente aflorou o cheiro da masculinidade no quarto. Sugar a pica do Túlio enquanto eu via as axilas dele transpirarem testosterona bruta e crua na minha cara foi privilégio de outro mundo, luxo dos bons. E quando nada disso pareceu suficiente, eu peguei as chuteiras que ele usou na pelada e comecei a cheirar enquanto engasguei no caralho torto.
- FFFF! Paga de moralista na frente da mulher, mas tá aqui dedando meu cuzinho, né? – cobrei postura.
- Tô cumprindo minha obrigação de macho, putinha. Mmmm! Continua mamando, deixa essa pica bem molhada pra eu socar ela no teu cu. – rodopiou o dedo babado no meu furico e se preparou pra enfiar o segundo.
Era o macho foguento dedilhando meu cuzinho e eu abocanhando suas ovas graúdas ao mesmo tempo, um estimulando o outro no calor da pele. Não foi sexo oral comum e qualquer, mas sim uma verdadeira sessão de garganta profunda com pressão e muito apetite. A cena dos calcanhares dele afundando no colchão pro corpo envergar e ferroar minha goela foi coisa de filme pornô, com direito as bolas do Túlio ricocheteando no meu queixo e o cu piscando de inveja da boca.
- Não tem jeito, moleque. Tenho que dar uma olhada no teu rabo, senão não vou ter paz.
- Por favor, Túlio, isso vai dar merda. Sua mulher pode chegar, seu filho... Põe a cabeça no lugar, cara. – fingi que era bom moço.
- O único lugar que eu quero pôr a cabeça é na tua bunda, não adianta. – ele encheu o dedo médio e o indicador de cuspe, socou os dois na minha bunda e brincou de girar, enquanto eu piscava e os apertava.
- AAHNSS! Cê vai acabar me rasgando no meio, macho fominha!
- Só agora tu percebeu? Gehehe! Vem cá, sobe aqui. – o cafajeste me puxou pra cima da cama, eumontei no colo dele e dei uma levantada de leve só pra encaixar o orifício na vareta.
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