Essa história não tem a pretensão de parecer crível, ou convencer ninguém de nada, muito menos ser um manual de incesto pra toda mãe que tem um desejo reprimido pelo próprio filho. Trata-se apenas de um desabafo, que num momento de desespero, numa última esperança, eu busquei por ajuda.
É claro que eu poderia ter encontrado essa ajuda num consultório de uma psicóloga, já que isso bem poderia ser uma loucura minha. Mas não, foi em outra pessoa que eu encontrei um ombro amigo pra desabafar. Alguém disposta a me ouvir, sem me julgar, a despeito de um sentimento tão proibido e conflitante dentro de mim. E essa pessoa foi uma escritora de contos eróticos.
Acho que devo a ela tudo o que se deu em minha vida desde então. Cada pequena transformação que eu vi acontecer, bem diante dos meus olhos. E não só em mim, quanto a esse meu sentimento, que há tempos me domina, sem que soubesse como lidar com ele, ou como se quer colocar em palavras.
Bem, deixe-me contar desde o início, quando me descobri como a pior das mães, e desde então venho buscando uma redenção. E que melhor poderia ser que encontrá-la nos braços do meu filho? Desde que nos separamos, o pai dele e eu, minha vida tem girado única e exclusivamente em torno dos meus filhos.
Primeiro, acompanhando minha filha mais velha no grande dia, em seu casamento, minha tarefa parecia concluída, ao menos pela metade, porque ainda faltava o caçula, que por essa época estava com 19, em plena forma e na ebulição dos hormônios que o enchiam de vigor e uma disposição para a vida que me deixava toda orgulhosa como mãe.
No entanto, como mulher, havia esse sentimento, muito bem guardado e preso na mudez do olhar silencioso que o acompanhava, desde tenra idade, até ir aos poucos se transformando, revelando naquele corpo franzino de garoto um belo rapaz, em seus músculos bem definidos.
Eu não só admirava o meu filho pelo que ele se tornara, mas secretamente nutria por ele esse sentimento silencioso. E mais que o amor de mãe é capaz, de querer proteger e aninhar debaixo das asas, algo improfesso dentro do meu peito o queria só pra mim. E não como o garoto vulnerável que um dia ele foi, mas como o homem que aos poucos ia se mostrando no seu corpo e no seu caráter.
Eu desejava o meu filho e isso me cegava para todo o resto em torno de mim, fosse no meu tempo, que eu despendia apenas com ele ou nos poucos relacionamentos, que iam e vinham, sem nunca conseguir manter por mais de alguns meses.
Mas acho que pra contar minha história, devo começar pelo meu primeiro contato com meu anjo da guarda, aquela que me acompanhou durante os últimos meses, nesse desenlace de eventos que culminou com este desfecho inesperado e que me trouxeram até aqui, nesse momento da minha vida.
Para todos os efeitos, e com o intuito de proteger sua identidade, vou apenas chamá-la de Tati, pois foi assim que se deu em minha troca de correspondências com ela desde o começo.
Domingo, 06 de julho
Oi, Tati, não sei se esse é o seu nome de verdade, mas estou escrevendo esse e-mail porque eu li o seu conto e, nossa, achei muito excitante. Você escreve muito bem, sabia? Parabéns. E a história parece também muito convincente, se for só ficção.
Eu só queria compartilhar com você uma coisa minha, é que eu tenho um sentimento, uma coisa que não consigo nem encontrar as palavras certas pra dizer, mas, bem, se você tiver um tempinho pra me ouvir, e se puder me ajudar a encontrar as palavras certas pra me revelar pra essa pessoa, eu te agradeceria muito. Numa outra oportunidade eu coloco isso em detalhes direitinho pra você, ta, beijos
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Olá Bárbara, bom dia!
Fiquei muito feliz em saber que gostou do meu conto! Eu sempre gostei muito de ler, mas faz pouco tempo que me aventurei a escrever e publicar esses contos e o seu feedback é um grande incentivo!
Tati é um pseudônimo e as histórias contadas são obras de ficção. Frutos de uma mente pervertida.
Você manifestou o desejo de compartilhar algo, pode ficar à vontade e saiba que tem aqui uma confidente que não te julgará e nem vai expor sua intimidade. Fique à vontade para desabafar.
Agradeço o contato e o carinho!
Att, Tati
Domingo, 06 de julho
Oi, Tati, fico feliz que tenha me respondido. Bem, meu nome é Bárbara, eu tenho 39 anos e sou uma mulher relativamente bem-sucedida. Eu tenho uma filha mais velha, de 22 anos, que é casada, e um filho de 19, o meu caçula. A gente mora juntos e eu sou divorciada.
Acontece que desde que a minha filha casou, há menos de um ano, somos apenas eu e meu filho morando juntos. Já tive alguns namorados desde que me separei, mas na maioria esses relacionamentos duram uns três, quatro meses.
Ainda não tive uma relação estável desde a minha separação. O máximo que eu fiquei com um namorado foi um que passou um ano e meio que a gente ficou juntos. Acho que é porque eu sou muito exigente, e também o meu filho é meio ciumento.
No começo, assim que a minha filha casou, eu tava com um namorado, e nem foi problema. Só que de uns três meses pra cá eu tô sozinha, e tem sido complicado. Às vezes eu acho que termino um relacionamento por causa do ciúme dele, e outras porque ele nem faz questão, só pra ver se ele vai ficar mais comigo em casa.
Tudo por causa desse sentimento que eu tenho... e eu nem sei como dizer, mas é mais forte que eu. Às vezes, quando eu vejo ele saindo do banho sem camisa... ele passa por mim, pra levar a toalha pra área de serviço e, nossa, meu coração chega disparar.
Meu filho tem um corpão, mesmo nem malhando. Nossa, acho que se ele fosse pra academia, aí que eu ia ficar doida de tesão mesmo. Ele tá com 19 anos, sabe, e tem namorada, uma menina que é uma graça. Às vezes, eu me pego pensando se ele já transou, ou como ele transou, como é que foi, e isso me vira a cabeça.
Numa hora assim que eu, às vezes, não consigo evitar, quando eu tô no banho, eu acabo me tocando e não tem como não pensar nele. Eu sei que parece estranho, confessar que você se masturba, com a imagem do seu filho na cabeça. Mas é o que eu sinto, e eu já fiz de tudo, mas não consigo evitar.
Eu imagino ele me lambendo toda, me chupando e me fodendo. E também fico tentando imaginar o pau dele. Eu morro de vontade de ver o pau dele, de saber como tá agora, se ele tem um pau grande e, às vezes, eu até sonho com isso, sabe. Já faz tanto tempo desde que eu vi meu filho sem roupas, e eu morro de tesão só de pensar.
Queria alguma dica que você pudesse me dar sobre como eu posso me aproximar do meu filho sem parecer, assim, muito afobada, sem que isso acabe com a nossa relação. Eu odiaria que isso, de alguma forma, acabasse com a minha relação com o meu filho. Mas eu já tô num ponto que não consigo evitar de pensar nele, e é o tempo todo. Se você pudesse me ajudar, me dizer como fazer, como me aproximar dele, com as palavras certas, eu seria muito grata.
Eu só queria encontrar um jeito de poder dizer a ele desse meu sentimento, ou talvez ir aos poucos me revelando pra ele, colocando de um jeito que ele perceba. Eu só queria que ele percebesse que a mãe dele também é uma mulher, que também tem sentimentos, carências. Eu só não sei como dizer isso a ele.
Às vezes, quando a gente tá juntos no sofá, ele bota a cabeça no meu colo e eu fico fazendo cafuné nele, enquanto a gente tá vendo algum filme. Nossa, isso me enche de um tesão que você não imagina e, eu só não sei como lidar com isso. Chega me dá um troço que me paralisa.
Eu te agradeceria muito se você me ajudasse, porque, lendo o seu texto e vendo como você escreve tão bem, acho que você entende bem desses sentimentos que uma mulher tem e, especialmente, uma mulher solitária, que no meu caso já tô há algum tempo sem ter um homem.
Olha, não quero que me entenda mal, eu sei que isso é errado, e esse sentimento é muito conflitante em mim, mas eu não consigo evitar, por mais que tente tirar da cabeça.
Não sei se a sua história é real ou não, se é apenas ficção, mas, pelo jeito como você escreve, me pareceu muito real, e grande a sua habilidade com as palavras, e eu acho que talvez você possa me ajudar. Desde já, eu te agradeço pela atenção.
bjs
Bárbara
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Nossa Bárbara, que relato!
O meu conto não é real! Trata-se de uma obra de ficção! Eu amo ler e escrever algumas coisinhas. Recentemente que eu me propus a publicar conteúdo erótico, pois confesso que adoro isso!
Não sei te dar dicas sobre isso, pois eu não tenho vivência com incesto, apenas fantasias. Você é a primeira pessoa com quem converso sobre isso e me relata uma experiência real. Foi uma experiência marcante pra mim e posso dizer até "excitante", pois confesso que fiquei molhada em ler seu relato!
Incesto é uma delícia!
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Segunda-feira, 07 de julho
Oi, Tati. Obrigada pela sinceridade, tive medo que fosse um homem escondido num pseudônimo. Já li alguns contos de garotos que falam de ter desejo pela mãe, mas lendo o que escrevem eles não devem entender nada do sentimento de uma mulher, porque o texto soa falso, revelando que nunca poderiam ter vivido aquilo.
Não sei qual a sua formação, mas acho eu você tem uma intimidade maior com as palavras. Bem, não sou escritora, apesar de procurar não me expressar de qualquer jeito. Mas, e se fosse escrever uma história? Como colocaria isso em palavras? Quero dizer, o desejo de uma mulher por uma coisa tão condenável como é o amor pelo próprio filho?
Digo amor porque apesar de reconhecer o sentimento de mulher, não posso separá-lo do que sinto como mãe, ainda que tenha momentos em que o primeiro pareça ser maior que esse ultimo.
Acho que no papel de mãe, tendo alguma autoridade sobre ele, eu bem poderia me meter na cama dele no meio da noite, e simplesmente fazer com ele o que o meu corpo pede. E já pensei nisso varias vezes, especialmente nessas noites frias, quando aperta a vontade.
Acho que como mulher, talvez saciasse o meu corpo, mas com mãe me sentiria suja. E eu não quero estragar minha relação com meu filho.
Então, proponho a você um tipo de exercício de imaginação, ou como prefira chamar. Escreva uma história se colocando no lugar de uma mãe, uma mulher solitária que tem esse sentimento tão conflitante, e como faria para realizá-lo, sem pôr tudo a perder na sua vida.
Durante, ou quando terminar de escrever, se quiser a minha opinião, como alguém que conhece de fato esse sentimento, eu poderia lhe dar minha avaliação do seu talento (que imagino não lhe falte). Mas deixo você à vontade pra decidir.
Desde já obrigada
Bárbara
Continua...