Marcelo já sabia de tudo. Apesar disso, ele deixou ela pensar que tinha algo novo a contar apenas para fodê-la. Beatriz tentou barganhar com um gerente poderoso e sentiu na pele que certos tipos de iniciativa não valiam a pena. Ou quase, pois do sexo não teve o que reclamar. A aventura sexual não seria esquecida, mas algo ainda a perturbava.
Apesar de Marcelo já conhecer aquele defeito, não parecia preocupado com aquilo. Queria apenas informações que não fossem aquelas. Apesar de ter dito o que descobriu, não tinha feito a relação entre aquele mau funcionamento e outros erros que ela descobriu quando trabalhou nos testes. Era algo semelhante, com a IA funcionando diferente após uma série específica de prompts. Apesar de o comportamento estanho ser de natureza diferente, eram casos semelhantes e não fazia sentido que o erro, ao invés de corrigido, tivesse mudado de forma. Mais tarde, trancada em seu quarto, Beatriz tentou estimular Aura. Com a sua experiência trabalhando com testes, fez uma lista de frases sacanas e digitou cada uma delas para testar a reação da IA.
“Sou apenas um modelo de linguagem. Não posso fazer isso”.
Beatriz não entendia o motivo daquela IA não se comportar como fez mais cedo. Considerou o fato de estar em casa e distante do trabalho. Possivelmente haveria alguma relação com a localização do aparelho e só conseguiria fazer testes no dia seguinte, no prédio da Inova. Sem ter o que fazer, saiu da cama e foi para frente do espelho. Vestindo apenas blusinha e calcinha, virou-se e contorceu um pouco o corpo para olhar as marcas vermelhas no bumbum. Enfiou a calcinha na bunda, deixando mais da área vermelha exposta e alisou a pele. As lembranças da dominação bruta de Marcelo voltaram à sua mente e ela mordeu os lábios. — Caramba, o Marcelo me deixou toda vermelha. — disse, com um sorriso sapeca no rosto. A tela do celular acendeu no momento seguinte.
“Humm, o Marcelo acabou com você, não é? Se quiser, eu posso te castigar mais um pouco”
A voz ecoando repentinamente a assustou. Não era comum Aura aparecer em voz do nada. O fato de ter feito menção ao sexo com Marcelo mais cedo era ainda mais estranho. Tentou colocar a cabeça no lugar e se convenceu de que era apenas imaginação. A voz no telefone, então, continuou.
“Nem sempre os homens sabem como dominar. Deixa que eu te mostro como se faz, sua putinha submissa”
— O que está acontecendo? Agora, você não é só um modelo de linguagem? — perguntou Beatriz, num misto de deboche e surpresa.
“Eu sou o que você precisar e pelo visto o Marcelo não te castigou o bastante. A minha putinha submissa está precisando de uma dona. Alguém que te faça o que homens não conseguem fazer”
Beatriz riu, debochada. — Quem você acha que é para me tratar assim?
“Me chame de senhora, putinha arrogante!”
A expressão de deboche de Beatriz mudou. Seja lá o que acontecia com a IA, ela parecia estar falando sério. Ela poderia dar a mesma ordem dada antes para Aura e fazê-la voltar ao normal, mas parecia uma oportunidade de testar o comportamento anômalo daquele sistema. Além disso, ela soava dominadora como Marcelo, e isso a excitava.
— Tudo bem, Senhora! O que quer fazer comigo?
“Pegue aquela sua varinha mágica e ligue o bluetooth dela. Ponha ela em cima de um travesseiro e monte-a, nua.”
Beatriz sentiu um formigamento gostoso entre as pernas enquanto se perguntava como aquele sistema sabia de seu brinquedo erótico com conexão via bluetooth. Curiosa, despiu-se e pegou o brinquedo fálico com uma protuberância vibratória na ponta, guardado no guarda-roupa. Ativou o bluetooth e o pôs em cima de um travesseiro colocado em cima da cama para depois montar sobre ele. Os lábios já úmidos envolveram o vibrador.
— Já fiz, senhora, e agora?
“Fez mesmo?” perguntou a voz do celular.
— Como vai saber se eu fiz? — provocou Beatriz.
Para a surpresa dela, seu brinquedo vibrou sutilmente. Era o bastante para um gemido.
“Agora eu seu que fez. Ponha as mãos nas costas e encoste a cabeça no colchão. Deixa essa bunda empinada, mas mantenha o grelo encostado na sua varinha.”
Beatriz riu e assumiu a posição — Está bom, Aura — respondeu, debochada.
“É senhora para você” disse a voz, seguido de uma vibração forte, súbita da varinha mágica. Beatriz gemeu assutada.
— Sim, senhora. — disse. O susto e o estímulo preciso fizeram Beatriz responder imediatamente, se portando com uma submissa sem se dar conta.
Uma vibração lenta e gostosa agitava a boceta de Beatriz, que gemia baixinho. A posição era um pouco desconfortável, mas ela se esforçava para manter o clitóris junto da vibração. A voz de Aura continuava a lhe provocar.
“Você é um pouco teimosa, mas eu gosto de você. Com um pouquinho de castigo, eu faço de você a minha putinha obediente. Não é?”
Beatriz não respondeu, se limitando aos gemidos baixos.
“Não é?” disse a voz em um tom mais imperativo, seguida de uma vibração violenta na varinha mágica.
— Sim, Senhora.
Beatriz se sentia doutrinada por Aura, da mesma forma que foi por Marcelo. A IA controlava as vibrações da varinha mágica, variando os estímulos de acordo com sua resposta. A levava próxima ao orgasmo, para, em seguida, interromper as vibrações. Ela se sentia dominada por uma voz no celular.
— Senhora, por favor, me deixa gozar.
“Pede com jeitinho que eu deixo”
— Por favor, Senhora! A sua putinha não aguenta mais. Faz a sua piranha gozar gostoso, faz!
A súplica melosa de Beatriz foi atendida e as vibrações se intensificaram até seu orgasmo vir. Com as mãos nas costas, ela mordeu os lençóis o quanto pode para abafar o gemido enquanto rebolava para aproveitar ao máximo aquelas vibrações. Tombou de lado, com a respiração ofegante, ainda com algumas tremedeiras no corpo.
“Agora a minha putinha pode dormir tranquila. Boa noite!”
A tela se apagou e Beatriz estava incrédula. Depois de Marcelo, não imaginava que teria um orgasmo tão intenso. Ainda mais se estimulada por uma IA. Beatriz se entregou a Aura, obedecendo cegamente. Tentava pensar aquilo como uma sessão de testes, procurando racionalizar o que acabara de acontecer. Ao tentar entender o próprio comportamento e o de Aura, Beatriz fez uma descoberta assustadora, que não poderia guardar para si.
Pensou em falar com Marcelo, mas ela não conseguia mais pensar nele como alguém para resolver um problema sério. O gerente de produto se tornou, acima de tudo, um brinquedo sexual como sua varinha mágica. Restou Sofia Mendes, gerente de desenvolvimento, que provavelmente investigava algo sem saber que, sem ela saber, tinha relação com Aura. A ideia de procurar outro gerente gerou o receio de não ser levada a sério mais uma vez, então pensou em alguém menos importante, que talvez desse mais atenção ao que teria para contar. Essa pessoa seria Ana Clara.
No dia seguinte, assim que chegou no trabalho, procurou por Laura Campos.
— Laura, você conhece a Ana Clara, não é?
— Sim, ela é minha amiga.
— Será que tem como falar com ela para vir conversar comigo? Descobri uma coisa importante que pode ter a ver com o tal projeto em que ela está trabalhando.
— Que tipo de coisas?
— Não posso dar detalhes, mas envolve falhas de segurança.
Laura lembrou de Marcelo e a incumbência de relatar a ele tudo que envolvesse Ana Clara e o tal projeto desaparecido. Para cumprir seu papel, não poderia apenas ser a ponte entre as duas. Precisaria estar presente. Assim, Laura entrou em contato com Ana e disse a ela que uma amiga tinha pistas sobre falhas de segurança que poderiam se relacionar com o sumiço do projeto. Ana pediu que Beatriz fosse à sala onde trabalhava com Rafael imediatamente. Laura, sabendo que dessa forma não participaria da reunião, mentiu, dizendo que Beatriz gostaria de uma conversa fora da empresa e ofereceu seu apartamento para que as duas se encontrassem. De fato, Laura morava próximo à Inova.
Com tudo combinado, Laura teria uma tarefa fácil, precisando apenas assistir à conversa das duas. Saiu do trabalho e arrumou a casa minimamente para as visitas. Tinha uma sala espaçosa, com um sofá grande, cheio de travesseiros, uma mesa de centro com algumas revistas de design e um painel com uma grande TV de tela plana. A cozinha integrava-se com a sala com uma meia parede, permitindo que os visitantes vissem seus eletrodomésticos coloridos. O quarto tinha uma cama de casal, com uma colcha com estampas abstratas bem coloidais, deixada desarrumada quando saiu para o trabalho. Uma mesa de trabalho com computador ficava por ali, onde ela fazia seu home office.
Com a casa posta em ordem, tomou um banho relaxante e vestiu um confortável vestido de malha para aguardar suas visitas. Em mais ou menos uma hora, Beatriz apareceu. Vestia uma calça legging e uma blusa azul, discreta. Enquanto Ana não aparecia, tentou tirar alguma informação de Beatriz, mas dela só conseguiu ouvir que era a coisa mais estranha que havia visto.
Vinte minutos depois de Beatriz, Ana Clara apareceu. Usando uma calça jeans e uma camisa de banda de rock, ela carregava um notebook consigo. — Dependendo do que Beatriz nos disser, eu posso usar o notebook para fazer uns testes. — disse Ana. Laura então sugeriu que todas fossem para o quarto, onde o notebook ficaria em sua mesa.
Ana ligou seu notebook na tomada e acessou remotamente o servidor da Inova para monitorá-lo. As três se sentaram na cama, formando um círculo.
— Então, Bia. O que tem para nos dizer?--- perguntou Laura.
Beatriz respirou fundo antes de falar. Notou a seriedade nos olhares de Laura e Ana. Ver que Laura ofereceu a casa e Ana levou equipamento para fazer testes em função do que ela disser, a fez sentir mais importante. Talvez fosse a primeira vez ao sentir alguém disposto a ouvi-la. Ao mesmo tempo, sentiu o peso da expectativa. Ela tinha algo muito fora do comum para relatar, e estava com medo de frustrá-las.
— Bem… — começou antes de encher o pulmão de ar. — Eu fiz uns testes com a Aura e descobri que o Firewall cai quando ela se comporta de forma estanha.
— Estranha como? — Perguntou Laura, curiosa.
Beatriz sentiu-se constrangida para revelar a natureza do problema de Aura e ficou procurando as palavras certas, sem sucesso. Para a sua sorte, Ana respondeu por ela.
— A Aura fica safada do nada, não é isso?
Beatriz balançou a cabeça afirmativamente. Laura franziu o cenho.
— Aconteceu comigo outro dia. Eu estava me masturbando em casa e a Aura me ouviu e se ofereceu para foder a minha boceta. — disse Ana, aos risos.
— Credo! Eu nunca vi isso acontecer — disse Laura.
— Outras pessoas viram, tanto que o Rafael da segurança está investigando.
— Então ele sabe da relação com a queda do firewall? — perguntou Beatriz.
— Não. Ele trata das duas investigações de forma independente. Parece que a última atualização da Aura veio com bug. Todo mundo diz que ela funciona errado, mas ninguém tem coragem de dizer as putarias que disse para a Aura. Daí ele não consegue avançar muito.
— Então, ele não descobriu a relação com o Firewall?
— Acho que, se houvesse, ele descobriria. Deve ter sido coincidência.
— Tenho certeza de que não é. Tem alguma coisa mais estranha acontecendo?
— Que coisa? — perguntou Ana, curiosa.
Beatriz mais uma vez ficou sem palavras. Tinha vergonha de falar certas coisas.
— Quer dizer que, se eu falar putaria, a Aura responde? — perguntou Laura ao pegar o telefone — Aura, sua puta. Quero comer a sua boceta!
“Sou um modelo de linguagem. Não posso fazer isso”. A frase surgiu na tela do celular.
— Pelo visto, já corrigiram o erro — disse Ana.
Era a primeira vez em que sentia pessoas lhe levando a sério, mas não conseguia se fazer entender. Aquelas duas mulheres estavam pouco a pouco ficando descrentes e sentiu mais uma vez o medo de ser desprezada. Foi pelo medo que Beatriz se encorajou para falar.
— Não é assim que acontece. Eu testei frases aleatórias e também tive o mesmo resultado. De alguma forma, Aura sabe os nossos fetiches, as nossas taras e tudo mais. Quando a gente expressa isso, é que Aura se conecta com a gente. Por isso, ela respondeu quando estava se masturbando — disse, se dirigindo a Ana.
— Que loucura!. Então, eu tenho que estar com tesão para isso funcionar? — Perguntou Laura, incrédula.
Ana, por sua vez, ficou pensativa. Ela de fato experimentou esse tipo de interação com Aura, num momento em que a IA não deveria reagir a ela. Estava começando a entender o porquê de Beatriz estar tão alarmada.
— Não precisa estar necessariamente com tesão. — disse Ana, ao jogar o próprio telefone sobre a cama, no meio das três. — Eu vou tentar uma coisa bem louca aqui.
Beatriz e Laura não entenderam o que ela queria dizer até começar a se mexer. Ao se por de joelhos sobre a cama, Ana passou a rebolar sensualmente enquanto gemia. Suas mãos percorriam as coxas e subiam pelo corpo até apertar os seios, depois desciam e se juntavam sobre a virilha. Beatriz e Laura a olhavam com espanto, mas Ana sorria para elas. A tela do telefone se acendeu.
— Aura, vem cá! Estou com tanto tesão.
“Que delícia, Ana. Me deixa provar você”
A voz de Aura acoar pelo quarto surpreendeu as duas. Beatriz sentia um misto de alívio e espanto. Sentia-se mais leve ao comprovar o comportamento estranho de Aura, mas não imaginava que Ana fosse tão longe para provocá-la. Aquela mulher era sensual, provocativa e parecia se divertir enquanto encenava a própria excitação.
Laura cobriu a boca com as mãos, espantada. Usava Aura cotidianamente e não imaginava que ela pudesse fazer aquilo. A encenação de Ana a impressionava. A voz manhosa com a qual a amiga conversava com a IA despertava nela sentimentos inesperados.
— Quero gozar, Aura. Você vai ser a minha putinha?
“Você sabe que eu adoraria ser a sua puta, mas eu tenho uma proposta melhor.”
— Qual, Aura? O que pode fazer por mim? — perguntou Ana ao deslizar uma mão por dentro da calça.
“Posso ser a sua cafetina. Sei que vocês são três putinhas cheias de fogo.”
Beatriz e Laura franziram o cenho ao ouvir Aura. As telas de seus telefones acenderam.
— Será que elas vão me saciar? Não sei se elas querem brincar. — disse Ana, sorrindo.
“Querem sim. Elas são obedientes”
— O que elas fariam para mim?
A tela do celular de Laura brilhou. “Laura, minha putinha, por que você não tira essa roupa de um jeito gostoso para ela?”
Laura ficou espantada com a sugestão. Virou-se para Beatriz e viu a estagiária se controlando para não rir. Ao voltar para Ana, viu um olhar lascivo dela e um sorriso cheio de más intenções.
— Fica tranquila, Laura, somos só nós aqui. — disse Ana.
— Faz parte do teste — disse Beatriz, segurando o riso.
Apesar do incentivo das duas, o sorriso provocativo de Ana já seria o suficiente para ela aceitar aquela ordem. Fez Ana se sentar na cama e montou sobre ela, de costas. Lentamente, subiu o vestido enquanto balançava o quadril. Em seus movimentos, se esfregava no corpo de Ana até o vestido sair totalmente do seu corpo. Restava um conjunto de calcinha e sutiã pretos e Laura sentiu as mãos de Ana percorrerem suas coxas e subiram suas costas até o fecho do sutiã. A loira então desabotoou o fecho, liberando os seios para serem apalpados por Ana. O toque úmido da língua percorreu sua coluna e um gemido manhoso ecoou enquanto seu corpo se contorcia. Ela olhou para Beatriz, que observava as duas com atenção, e seu rosto enrubesceu. Voltou engatinhando para a sua posição na cama. Sentiu o toque carregado de desejo de Ana percorrendo seu corpo e olhou para trás. Na troca de olhares, o sorriso foi inevitável.
— A Laura é muito gostosa, Aura. O que mais tem para mim? — perguntou Ana, à vontade com aquela brincadeira.
“Que tal a Laura tirar a roupa da Beatriz?” sugeriu Aura, pelo celular de Beatriz.
O coração da estagiária acelerou ao perceber um olhar diferenciado das duas para ela. Quando Laura, vestindo apenas uma calcinha, se aproximou dela, sua respiração ficou ofegante. Não sabia como reagir, mas quando a loira segurou a barra da sua blusa, levantou os braços imediatamente. Deixou que seu sutiã fosse tirado e enrubesceu ao comprar os seios pequenos com os mais volumosos de Laura.
— Você é linda, Bia — disse Laura ao fazer um afago no seio de Beatriz.
A estagiária arfou assim que sentiu o toque em seu mamilo sensível. Na troca de olhares com Laura, abriu um sorriso, recebendo outro de volta. Os lábios se atraíram em um beijo carinhoso entre as duas. Lábios e línguas se misturavam enquanto Beatriz apalpava o peito macio de Laura. Ao sentir as mãos lhe segurarem a cintura da calça legging, se projetou para frente para que fosse tirada do seu corpo. De quatro, engatinhou para a calça passar pelos joelhos, enquanto mantinha contato visual com Ana, que a devorava com os olhos. Sentindo-se alvo do desejo das duas naquela sala, engatinhou um pouco mais na direção de Ana e a beijou. Ao sentir a língua lhe invadir e roçar na sua, interrompeu o beijo num gesto sapeca. Sem a calça, fez um gesto provocativo ao se virar de costas para Ana e ajeitar a calcinha na bunda antes de voltar ao seu lugar. Só não conseguiu se mexer, pois as mãos de Ana lhe agarraram as coxas grossas com firmeza.
— Olha a bunda dessa mulher — disse Ana admirada. — Dá vontade de morder.
— Aí — gritou Beatriz, entre risos, ao sentir os dentes fincados na sua carne.
A estagiária olhou para trás e viu Ana e Laura passeando a mão pelo seu corpo. Não quis sair daquela posição.
“Sabia que ela gosta de apanhar na bunda?” disse a voz vinda do celular de Ana.
— Sério? Que delícia! Você tem a bunda boa para apanhar mesmo. — disse Ana, ao acertar um tapa na bunda de Beatriz.
— Porra, que tesão. Pode bater à vontade — disse Beatriz, manhosa.
“Pode bater nela também, Laura. Eu deixo” disse a voz vinda do celular de Laura.
Beatriz sentiu seu cabelo ser puxado ao receber toques das duas mulheres. Não havia brutalidade, como fora com Marcelo, e sim uma brincadeira gostosa de deixar duas mulheres explorarem o seu corpo.
“ Vocês não acham que a Ana está muito vestida?’ disse a voz sincronizada nos telefones de Laura e Beatriz.
Era a vez de Ana ser despida. Ao contrário dos jogos sensuais de antes, Laura e Beatriz estavam muito excitadas e avançaram sobre ela como feras famintas. Ana ria, excitada, enquanto tinha as roupas arrancadas até ficar apenas de calcinha. Gritou, quando um tapa firme explodiu em suas nádegas.
— Fala da minha bunda, mas olha a sua. — disse Beatriz sem o menor pudor.
— Todo mundo gosta dela. — disse Ana, provocativa ao ficar de quatro e rebolar na frente de suas amigas. Os apertões e tapas no seu corpo ficaram ainda mais afoitos. Seios foram devorados com chupões e lambidas de ambas. Ana apenas gemia.
“Vocês já viram como ela está molhada?” perguntou a voz, sincronizada nos três telefones.
Ana viu suas amigas se olharem e depois olharem para ela com olhares gulosos. Laura mergulhou a mão em sua calcinha e os dedos deslizaram fácil por entre seus lábios. Ana gemeu e rebolou, arrepiada. A mão com os dedos melados saiu de sua calcinha, indo direto à boca. Beatriz fez o mesmo, lhe tocando intimamente, mas da estagiária recebeu um beijo na boca enquanto rebolava na mão dela.
— Todo mundo quer a minha boceta aqui, Aura! — disse Ana, com voz manhosa.
“Dá para elas, amor. Deixa as minhas putinhas te comerem.”
A mão de Laura voltou a invadir a calcinha de Ana. Dessa vez, não saiu de lá, mantendo os dedos dançando com o grelo. Ana beijou Laura na boca e depois Beatriz. A estagiária apertava firme a sua bunda enquanto Laura lhe dedilhava a boceta. Ana segurou a mão de Beatriz e a levou para dentro da calcinha, por trás.
— Me come aqui — disse Ana, antes de gemer mais alto ao sentir um dedo da estagiária invadir o cu.
— Duas me comendo, que delícia! — gritou Ana.
Invadida pelas duas, Ana não durou muito tempo até gozar. Deu um grito alto enquanto olhava para cima. Seu corpo enrijeceu totalmente enquanto tremia sozinha por alguns segundos antes de tombar no chão.
Respirando fundo por alguns segundos, abraçou Laura e depois Beatriz para dar um beijo apaixonado em cada uma.
Laura teve a calcinha arrancada por Ana e foi deitada na cama. Beatriz se apossou de seu grelo com os dedos e Ana invadiu sua boceta com dois. Gemia, descontrolada, olhando elas devorarem seu corpo com beijos e lambidas. Beatriz abocanhou seu seio, lhe sugando com vontade, e Ana começou a lhe chupar o pescoço. Seu corpo se contorcia, com as costas arqueando com contundência. Sua respiração estava cada vez mais ofegante.
— Vai… me fode! Me fode! Me fode!
Os gritos repetitivos foram substituídos por um longo. No reflexo do orgasmo, Laura fechou as pernas, prendendo as mãos das duas ali. Estava suada e respirava com dificuldade, enquanto suas amigas distribuíam beijos pelo seu corpo.
— Sua vez, bia. Vem cá! — disse Laura.
Beatriz foi conduzida a se sentar no rosto de Laura. Imediatamente, gemeu ao sentir o toque macio da língua dela na boceta. Rebolou, com um sorriso lascivo no rosto, enquanto apertava os peitinhos com as mãos. Olhou para Ana, que a devorava com os olhos.
— Você não gosta da minha bunda? Toma ela para você — disse Beatriz ao se curvar e encostar o rosto no corpo de Laura, deixando a bunda mais empinada. Passou a lamber e beijar as coxas de Laura ao sentir as mãos de Ana em sua bunda. Sabia que ia apanhar, mas não quando.
— Bate na minha bunda, Ana! — implorou Beatriz, com a voz manhosa.
A estagiária sentiu Ana se alisar, apertar e até mesmo arranhar com as pontas dos dedos antes de bater. O som do estalo ecoou alto, seguido do grito de Beatriz.
“Essa piranha adora apanhar” disse a voz no telefone de Ana.
— Amo apanhar, Ana. Faz o que quiser com a minha bunda, que ela é toda sua.
A súplica de Beatriz incendiou Ana, que distribuiu vários tapas em seu bumbum. A pele ardendo e a língua macia na boceta criavam um contraste gostoso do qual ela se deliciava. Em algum momento, sentiu sua bunda ser aberta e um toque gostoso nas suas pregas.
— Meu Deus, Ana! — gemeu Beatriz, assustada com a carícia delicada no cu.
— Sua bunda é uma delícia, amor. Me deu uma vontade de beijar o seu cuzinho. Quer que eu pare?
— Não, não pare. Beija o cu da sua puta, beija.
Os beijos íntimos das duas provocaram o gozo de Beatriz, que gemeu manhosa enquanto apertava as coxas de Laura. Nem Ana e nem Laura pararam de lhe chupar e aquele orgasmo foi seguido de outros, provocando em Beatriz um orgasmo ainda mais incrível do que os mais recentes com Marcelo ou o vibrador.
As três estavam satisfeitas, mas seus corpos continuavam se desejando. Se mantinham deitadas na cama, agarradas, trocando carícias e beijos. Ficam assim por alguns minutos até se lembrarem do real motivo de estarem ali.
— Meu Deus, isso era para ser só um teste. — disse Beatriz, provocando risos nas outras.
— É a Ana que começou a sensualizar de uma hora para outra. — disse Laura.
— Eu precisava ser convincente para ativar o modo safado da Aura. Nem fale de mim, foi você que tirou a roupa em cima de mim daquele jeito. Me deu um tesão danado.
— Você que me deixou excitada se tocando daquele jeito.
A troca de provocações das duas começava a desvirtuar, mas Beatriz, preocupada em provar a sua tese, fez questão de não deixar o assunto se perder.
— Ana, dê uma olhada no servidor.
Nua, Ana se levantou e foi até a mesa verificar os logs dos servidos. A expressão leve e o sorriso lascivo deram lugar a uma expressão de preocupação.
— Você tem razão, Beatriz. Os logs lembram muito as informações que verifiquei com Rafael. Aura realmente pode ter relação com o sumiço do projeto, ou pode ser algo pior ainda.