Eu sou Maria Clara, tenho 18 anos, completei 18 a poucos meses, e minha vida está um nó de sentimentos que eu não sei desfazer.
Sempre fui meio perdida, sem saber se sou hétero, lésbica, ou o que quer que seja. Não me encaixo em caixinhas. Uma coisa eu sei, sou introspectiva, daquele tipo que fica quieta no canto, pensando mil vezes antes de falar qualquer coisa, exceto com minhas amigas, muitas vezes prefiro ficar em casa a sair por aí. Outra coisa que que eu sei, e queima por dentro, que faz meu coração disparar e meu corpo tremer: eu sou louca, completamente apaixonada pelo meu cunhado.
Ele tem 32 anos, é casado com minha irmã há 12, é perfeito, ao menos para mim. Não sei se é amor de cunhada, de amiga, ou algo mais... Só sei que ele tá em cada canto da minha cabeça, em cada pedaço de mim.
Porra, como é que eu fui me meter nessa? Meu coração bate tão forte quando to perto dele que parece que vai explodir, e minha cabeça não para, rodando com pensamentos que eu sei que são errados, mas que me puxam como uma correnteza.
Ele não é aquele cara sarado que faz as meninas babarem. É um nerd, com óculos de armação fina, o cabelo sempre meio bagunçado, usando camisetas de bandas de rock que ninguém conhece ou de jogos antigos que ele jura que são clássicos.
Mas, caralho, tem algo nele que me deixa louca. Talvez sejam os olhos castanhos, tão inteligentes, que parecem ver tudo, até o que eu tento esconder. Ou a voz, calma, meio rouca, que me arrepia quando ele diz meu nome, “Maria Clara”, com aquele tom que parece um carinho.
Ele é brilhante, sabe? Sempre falando de algum livro que tá lendo, ou explicando uma teoria maluca sobre o universo, com um brilho nos olhos que me faz querer ouvir ele pra sempre. E ele é tão... amigo. Sempre me tratou bem, desde que eu era criança. Ele e minha irmã moraram aqui em casa, no quartinho do quintal, por uns anos, antes de se mudarem pro apartamento deles no centro.
Naquela época, ele me ajudava com lição de matemática, sentado na mesa da sala, paciente, rindo quando eu errava e falando: “Calma, gatinha, tu vai pegar o jeito.” Gatinha. Ele me chama assim às vezes, e eu fico toda mole, o rosto quente, imaginando coisas que não devia.
Mas é o jeito romântico dele que me mata. Ele é tão carinhoso com minha irmã, com gestos pequenos, mas que dizem tudo: segurando a mão dela, dando um beijo na testa, comprando um café da manhã do jeito que ela gosta. Eu fico olhando, com ciúmes, com raiva de mim mesma por sentir isso, mas querendo que ele fizesse isso comigo. Quero sentir a mão dele na minha cintura, o cheiro do perfume dele, meio cítrico, misturado com o cheiro de papel dos livros que ele vive carregando. Quero ele me olhando como se eu fosse a única pessoa no mundo.
Um dia, tava no grupo do WhatsApp com as meninas, deitada na cama, o celular quente na mão. Elas sabem do meu segredo. Elas são minha fonte segura, então conto tudo, cada detalhe idiota que me faz suspirar.
Mandei uma mensagem falando de como ele me olhou na semana passada, quando passou aqui em casa pra buscar umas coisas. Ele tava no quintal, mexendo no celular, com aquela cara concentrada que ele faz, ajustando os óculos. Eu tava de shortinho, aquele que marca a bunda, e quando passei por ele, senti o olhar dele em mim. Não sei se foi só impressão, mas, porra, o jeito que ele levantou os olhos, com um sorrisinho tímido, me fez tremer. Eu subi pro quarto depois, tranquei a porta e deixei a mão deslizar pela calcinha, imaginando ele me puxando pra perto, sussurrando no meu ouvido: “Tu sabe o quanto tu me deixa louco, gatinha?”
“Maria Clara, tu tem que se declarar, porra!”, a Luana mandou no grupo, com um monte de emojis de fogo. “Ele te olha diferente, eu te juro. Nerd assim não disfarça quando tá a fim. Tu tem que tomar a iniciativa.”
“Tu tá louca?”, respondi, os dedos tremendo no teclado, o rosto pegando fogo. “E se ele me achar ridícula? E se contar pra minha irmã? Eu não aguento nem pensar nisso.”
“Relaxa, amiga”, a Gabi digitou, com um emoji de diabinho. “Tu não precisa chegar falando tudo. Provoca. Usa aquele vestidinho que marca teus peitinhos, deixa ele te olhar. Ele não vai resistir, te juro.”
Eu ri sozinha, nervosa, mas a ideia ficou martelando. Provocar ele. Será que eu consigo? Sou tão fechada, sempre pensando mil vezes antes de fazer qualquer coisa. Mas com ele, às vezes, sinto uma coragem que não sei de onde vem.
Como naquela vez, anos atrás, quando ele ainda morava no quartinho do quintal. Ele tava lá, mexendo num quebra-cabeça de mil peças, e eu fiquei olhando, hipnotizada, a forma como os dedos dele encaixavam cada pedacinho com tanta calma. Ele me pegou no flagra e sorriu, aquele sorriso torto que me faz derreter. “Tá espiando, gatinha?”, perguntou, brincalhão, e eu só consegui sorrir de volta, o coração na garganta.
As vezes fico imaginando como seria me declarar. Talvez numa noite quieta, com a casa em silêncio, minha irmã dormindo no apartamento deles no centro. Ele viria aqui, quem sabe, pra ajudar com alguma coisa, como sempre faz. Eu sairia do quarto, descalça, com uma camisola leve, daquelas que deixam a curva dos seios bem marcada, o cabelo solto. Ele estaria na sala, talvez com um livro na mão, a luz da luminária refletindo nos óculos. Eu me sentaria do lado, bem pertinho, sentindo o calor do corpo dele, o cheiro do perfume misturado com o papel dos livros. “Cunhado...”, eu diria, a voz tremendo, mas com uma coragem que nem eu sei de onde vem. “Tu já pensou em mim de um jeito que não devia?”
Caralho, só de imaginar isso, meu corpo pega fogo. Minha mão desce devagar pela barriga, roçando a pele quente, até a borda da calcinha. Eu sei que não devia, mas não consigo parar. Fecho os olhos e imagino ele me olhando, os olhos escuros brilhando com algo que não é só amizade, a mão dele subindo pela minha coxa, o polegar roçando de leve, me fazendo arfar. “Tu sabe que isso é errado, Maria Clara”, ele diria, a voz grave, mas sem parar de me tocar. E eu responderia, sem pensar: “Então por que eu não consigo parar de querer você?”
Mas e se ele me rejeitar? E se ele rir, ou pior, me olhar com pena? Minha irmã nunca me perdoaria. Meus pais, meu irmão, ninguém entenderia. Mas o tesão é mais forte, é como uma febre que não baixa. Eu viro de lado na cama, abraçando o travesseiro, o coração apertado. As meninas têm razão. Eu preciso fazer algo. Não dá pra viver com esse segredo me comendo viva.
Certa vez fizemos um churrasco no quintal da casa dos meus pais, mas ainda tá tudo tão vivo na minha cabeça que parece que aconteceu ontem. O quintal tava cheio de fumaça, o cheiro de carne assando misturado com o calor do dia, e eu não conseguia tirar os olhos dele. Meu cunhado. Ele tava mexendo na churrasqueira com meu irmão, rindo de alguma piada nerd sobre código ou sei lá o quê. Vestia uma camiseta preta com um logo de um jogo antigo, os óculos de armação fina embaçando com o vapor, o cabelo bagunçado como sempre. Caralho, ele era tão ele. Tão nerd, tão gentil, tão... perfeito. E eu, quietinha como sempre, sentia o coração batendo na garganta, tentando não derreter toda vez que ele olhava pra mim.
O churrasco tinha começado cedo, com meus pais, meu irmão e uns tios que apareceram. Minha irmã tava na cozinha com minha mãe, rindo alto enquanto cortavam salada. Eu fiquei no canto, segurando um copo de suco gelado, o vidro suando na mão. Nunca fui de falar muito, ainda mais com tanta gente. Mas ele... ele sempre me notava. Sempre.
Naquele dia, ele largou o espeto na churrasqueira, limpou as mãos no pano de prato pendurado no ombro e veio até mim, com aquele sorriso torto que me fazia querer sumir e grudar nele ao mesmo tempo.
“Oi, gatinha”, ele disse, a voz rouca e calma, parando do meu lado. Bagunçou meu cabelo com a mão, os dedos roçando leve, e eu senti um arrepio descer pela espinha. “Tá muito quieta hoje, hein? Tá tudo bem?” Ele se abaixou um pouco, porque eu sou baixinha, e olhou nos meus olhos, com aquela cara de quem realmente se importava. Porra, por que ele tinha que ser assim? Tão carinhoso, tão atencioso. Eu engoli em seco, tentando não deixar ele perceber que meu corpo tava reagindo de um jeito errado. Meus mamilos endureceram sob o vestido, e eu cruzei os braços rápido, rezando pra ele não notar.
“Tô de boa”, murmurei, a voz saindo baixa, o rosto pegando fogo. Ele sorriu de novo e, antes que eu pudesse me preparar, me puxou pra um abraço. Era tão natural pra ele, tão normal. O peito dele era quente contra meu rosto, o cheiro do perfume cítrico misturado com fumaça e um toque de suor me deixou tonta. Ele beijou o topo da minha cabeça, como sempre fazia, e eu fechei os olhos por um segundo, imaginando que aquele carinho era mais do que só de cunhado. “Tu é muito pequena, sabia?”, ele brincou, a voz vibrando contra mim, e eu dei um risinho nervoso, o corpo todo tenso.
“Para, eu não sou tão baixinha assim”, retruquei, tentando parecer normal, mas por dentro eu tava um caos. Ele me soltou, mas não antes de fazer um carinho no meu cabelo, os dedos deslizando devagar, como se gostasse da textura. Cada toque era uma faísca, e eu senti o calor subindo pelas coxas, a calcinha ficando úmida. Porra, Maria Clara, se controla, pensei, mas era impossível com ele tão perto.
Ele foi pegar uma bebida na geladeira e voltou, sentando numa cadeira do meu lado. Começou a falar sobre um livro novo que tava lendo, alguma coisa sobre física quântica que eu não entendia direito, mas amava ouvir. A voz dele era como uma música, calma, cheia de paixão, e eu ficava só assentindo, os olhos grudados nos lábios dele, imaginando como seria sentir eles nos meus. Ele não fazia ideia do que tava fazendo comigo. Ou fazia? Às vezes, eu achava que ele percebia, mas aí ele agia tão normal, tão... cunhado, que eu ficava na dúvida.
“Tu já leu alguma coisa do Carl Sagan?”, ele perguntou, ajustando os óculos, os olhos brilhando de empolgação. Eu neguei com a cabeça, e ele riu, um som que me fazia querer me jogar nos braços dele. “Vou te emprestar um, gatinha. Tu vai gostar.” Ele se inclinou pra frente e, do nada, deu um beijo rápido no meu rosto, bem perto da boca. Era só um gesto de carinho, como ele sempre fazia, mas, caralho, meu corpo inteiro reagiu. Senti os mamilos endurecendo de novo, o calor pulsando entre as pernas, e apertei as coxas, tentando disfarçar. Ele não notou, ou fingiu que não notou, e voltou a falar com meu irmão, como se nada tivesse acontecido.
Eu fiquei quieta, o coração disparado, o copo de suco quase escorregando da mão. Ele foi assim o churrasco inteiro. Vindo até mim, conversando, me abraçando, bagunçando meu cabelo, beijando minha testa ou meu rosto, sempre com aquele jeito de quem cuida, de quem se importa. E eu, porra, eu derretia, o corpo implorando por mais, a cabeça brigando com o desejo. Queria ele. Queria ele de um jeito que não devia, de um jeito que me fazia sentir culpada, mas que eu não conseguia parar. Cada toque, cada “gatinha”, cada olhar dele era como gasolina no fogo que queimava dentro de mim.
As meninas no grupo do WhatsApp tinham passado o dia me enchendo, dizendo pra eu tomar coragem, pra provocar, pra fazer alguma coisa. Mas naquele dia, com ele tão perto, tão ele mesmo, eu não consegui. Só fiquei olhando, sentindo, desejando. Ele não fez nada além de ser quem ele era gentil, nerd, carinhoso e isso já foi o suficiente pra me deixar louca. Quando ele se levantou pra ajudar minha irmã com os pratos, me deu outro abraço rápido, o braço apertando minha cintura por um segundo, e eu quase gemi alto, o corpo todo tremendo.
“Se cuida, gatinha”, ele disse, com aquele sorriso que me matava, antes de ir pra cozinha. Eu fiquei ali, sozinha na cadeira, o quintal barulhento ao meu redor, mas minha cabeça em outro lugar. Imaginava ele me puxando pra um canto, longe de todo mundo, a mão dele subindo pelo meu vestido, a boca quente no meu pescoço, sussurrando: “Tu sabe que eu também te quero, né?” Mas ele não fez isso. Ele nunca fez. Só continuou sendo ele, e eu continuei sendo essa bagunça de tesão, culpa e amor.
Quando o churrasco acabou, ele e minha irmã foram embora. Ele me deu um último abraço, o rosto roçando no meu enquanto beijava minha testa. “Até a próxima, Maria Clara”, ele disse, e eu só assenti, sem confiar na minha voz. Voltei pro meu quarto, tranquei a porta e me joguei na cama, a calcinha encharcada, o corpo implorando por alívio. Fechei os olhos e imaginei ele ali, comigo, sem ninguém pra nos interromper. E, caralho, aquele fogo não apagou. Não enquanto ele continuava sendo tão... ele.
Houveram duas noites inesqueciveis para mim a primeira delas lembro com se fosse ontem, não que a outra eu não lembre, mas essa realmente me fez ter certeza que tava completamente fodida, louca de tesão pelo meu cunhado, de um jeito que não tinha mais volta. Eu já sentia ele mexer comigo antes os abraços que me esquentavam, os carinhos no cabelo, os “gatinha” com aquele sorriso torto que me fazia tremer. Mas, porra, aquela noite foi como jogar gasolina numa fogueira. O desejo virou um incêndio, e eu sei que nunca vou apagar.
Meus pais sempre tão na correria, trabalhando, e eu, não tenho carro, fico na mão pra tudo. Naquela noite, eu tava na faculdade, exausta depois de uma aula que parecia não acabar. Era umas dez da noite, e meus pais tavam numa festa ou algo assim na casa de um amigo, nada de mais. Meu irmão também não tava em casa, provavelmente jogando videogame com os amigos. Sem ter como voltar, liguei pra minha irmã, meio sem graça de pedir. “Tô indo, mana, relaxa”, ela disse, e eu ouvi a voz dele ao fundo, calma, como sempre. Meu cunhado. Meu coração já deu um pulo só de pensar nele vindo junto.
Quando eles chegaram, ele tava dirigindo, com uma camiseta velha de uma banda nerd que eu acho foda, os óculos de armação fina brilhando com a luz dos postes, o cabelo bagunçado como se tivesse acabado de sair da cama. “Tá de boa, gatinha?”, perguntou, me olhando pelo retrovisor, e eu só assenti, o rosto pegando fogo, tentando não babar nele. Minha irmã tava no banco do passageiro, falando merda sobre algo que sinceramente não prestei atenção, e eu fiquei quieta no banco de trás, sentindo o cheiro do perfume cítrico dele, misturado com o couro quente dos bancos. Caralho, meu corpo já tava ardendo só de estar tão perto.
Como meus pais e meu irmão não tavam em casa, minha irmã sugeriu que eu fosse pro apartamento deles no centro. “Não rola tu ficar sozinha lá, mana”, ela disse, e ele completou, com aquele jeito solícito que me fode: “É, Maria Clara, vem com a gente. A festa dos teus pais vai acabar tarde, fica de boa lá.” Porra, ele sempre tão gentil, tão cuidadoso. Eu aceitei, mesmo sabendo que era uma ideia de merda pro meu coração e pra minha buceta, que já tava pulsando só de pensar nele.
No apartamento, minha irmã jogou um lençol e um travesseiro no sofá da sala meu emprestou um dos seus pijamas. “Qualquer coisa, é só gritar”, ela disse, antes de ir pro quarto com ele. Ele me deu um abraço rápido, como sempre, o rosto roçando no meu enquanto beijava minha testa. “Dorme bem, gatinha”, falou, com aquele sorriso que me deixa molhada, e eu murmurei um “valeu”, tentando não deixar ele perceber que tava quase gozando só com o toque.
Me troquei no banheiro social e deitei no sofá, o apartamento quieto, só com o zumbido do ar-condicionado e o barulho distante dos carros lá fora. Tentei dormir, juro, mas minha cabeça tava a mil. Imaginava ele no quarto, tirando a camiseta, os óculos na mesinha, o corpo magro, mas tão... dele. Eu tava quase pegando no sono quando ouvi. Um gemido baixo, abafado, mas que não dava pra confundir. Minha irmã. Meu coração disparou, e eu sentei no sofá, o lençol caindo no chão. O som vinha do quarto deles, a porta fechada, mas não o suficiente pra abafar a putaria. Eu sabia que era errado, mas, caralho, eu não consegui me segurar.
Levantei, descalça, o coração batendo tão forte que parecia que ia me entregar. Fui até a porta, o chão gelado arrepiando minhas pernas, o ar-condicionado deixando meus mamilos duros sob a camisola. Encostei o ouvido na madeira, e os gemidos dela tavam mais altos, mais desesperados. “Amor, a minha irmã pode ouvir...”, ela sussurrou, a voz quebrada, e eu congelei, a culpa me apertando, mas o tesão gritando mais alto. Ele murmurou algo que não peguei, mas a cama continuou rangendo, um som ritmado, molhado, que fazia minha buceta pulsar. Era ele. Ele tava fodendo ela, e, caralho, pelos gemidos dela, ele sabia o que tava fazendo. Os minutos passavam, e ela gemia sem parar, às vezes abafando, às vezes deixando escapar um gritinho que me fazia morder o lábio.
Eu imaginava tudo, e era tão real que eu sentia o calor subindo. Ele em cima dela, o corpo magro se mexendo com força, a boca chupando o pescoço dela, as mãos apertando a cintura até deixar marca. Ou talvez ela tava por cima, cavalgando a rola dele, o cabelo caindo no rosto, os peitos balançando enquanto ele metia fundo. O quarto devia cheiar a sexo, o perfume cítrico dele misturado com o creme dela, o suor pingando, a cama estalando como se fosse quebrar. Cada gemido dela era um soco no meu peito, mas também um choque que fazia minha buceta melar ainda mais. Eu queria ser ela. Queria sentir ele me comendo, a rola dele me rasgando, a boca dele mordendo meu pescoço enquanto eu gemia o nome dele.
Minha mão desceu sozinha, escorregando por baixo da camisola, o tecido fino roçando nos mamilos duros. A calcinha tava encharcada, o mel escorrendo pelas coxas. Encostei na parede ao lado da porta, o ouvido grudado na madeira, sentindo a vibração dos movimentos deles. Meus dedos acharam o clitóris, e eu mordi o lábio até quase sangrar, me tocando no ritmo dos gemidos dela, dos estalos da cama. “Ai, amor... fode...”, ela gemia, a voz rouca, e eu imaginava ele me olhando, os olhos castanhos pegando fogo, a voz grave mandando: “Goza na minha rola.” Meu corpo tremia, o suor escorrendo pelas costas, a camisola grudando na pele, o cheiro da minha própria buceta subindo enquanto eu me fodia com os dedos. Imaginava ele me pegando por trás, a mão na minha nuca, me forçando contra o colchão, a rola entrando fundo, me fazendo gritar.
Foram minutos que pareceram uma eternidade, os gemidos dela ficando mais altos, mais selvagens, até que ela deu um grito abafado, e eu soube que ela tinha gozado. Minha buceta apertava os dedos, o corpo no limite, o suor pingando na testa. Quando ouvi ele gemer baixo, um grunhido grave que atravessou a porta e me acertou como uma porrada, eu não aguentei. Gozei ali, encostada na parede, a buceta pulsando, o corpo convulsionando em silêncio, a mão tapando a boca pra não soltar um gemido. Minhas pernas tremiam tanto que quase caí, o coração disparado, a culpa e o tesão brigando dentro de mim como nunca.
Voltei pro sofá, o corpo ainda pegando fogo, a camisola grudando na pele molhada de suor, o cheiro do meu gozo impregnado nos dedos. Deitei, puxei o lençol e tentei dormir, mas a cabeça tava a mil. Eu tinha ouvido ele. Tinha ouvido o que ele era capaz de fazer, e agora não tinha como fingir que não queria. Queria ele. Queria ele de um jeito que me assustava, que me fazia sentir suja, mas que eu não conseguia parar. Essa noite foi o que me fez ter certeza: eu tava apaixonada, e não era só carinho de cunhada. Era tesão, era amor, era tudo misturado.
No outro dia, bem cedo, minha irmã me acordou, o cabelo bagunçado, a voz sonolenta. “Mana, levanta, os pais ligaram. Tão vindo te buscar.” Eu pisquei, ainda grogue, o corpo pesado da noite anterior. Ele tava na cozinha, fazendo café, e me deu um “bom dia, gatinha” com aquele tom de sempre, como se nada tivesse acontecido. Mas eu sabia. Sabia o que ele era capaz de fazer, e aquilo só fez o fogo dentro de mim crescer. Enquanto esperava meus pais, fiquei olhando pra ele, o coração apertado, imaginando como seria se ele soubesse o que eu fiz atrás daquela porta. E, porra, eu queria que ele soubesse.
Mas a noite que mudou tudo pra valer foi outra....
Eu tava de novo na faculdade, sentada num banco frio e duro do corredor, o celular quente na mão, o coração batendo tão forte que parecia que ia rasgar o peito. Meus pais tavam ocupados, como sempre, trabalhando até tarde, e eu, sem carro, tava na merda, sem carona. Era quase onze da noite, e meus pasi nada de aparecerem. Tentei ligar pra minha irmã, como tinha feito da última vez, mas o telefone dela só caía na caixa postal. Tentei de novo, e nada. Meu estômago tava apertado, a culpa e o tesão brigando dentro de mim enquanto eu encarava o nome dele na agenda do celular. Meu cunhado. Caralho, só de pensar nele, meu corpo pegava fogo, a calcinha melando só de lembrar daquela noite atrás da porta, ouvindo ele foder minha irmã até ela gritar. Ligar pra ele era perigoso, mas, porra, eu tava sem saída, e uma parte de mim a mais idiota, talvez queria ele por perto.
Passei uns vinte minutos andando de um lado pro outro, Minha cabeça tava um caos. “Não liga, Maria Clara”, eu repetia, mas ao mesmo tempo imaginava a voz dele, rouca, calma, me chamando de “gatinha” com aquele sorriso torto que fazia minha buceta pulsar. Eu sabia que era errado, que ele era casado com minha irmã, que ele me conhecia desde pirralha. Mas o desejo era mais forte, como uma correnteza me puxando pro fundo. Depois de hesitar até quase desistir, o coração na boca, criei coragem e liguei. O telefone tocou uma vez, e ele atendeu, rápido, como se tivesse o celular na mão. “Oi, gatinha, tá tudo bem?”, ele disse, a voz baixa, como se não quisesse acordar ninguém. Minha irmã tava dormindo, ele explicou, e eu senti um alívio misturado com pânico. “Tô na faculdade... pode me buscar?”, perguntei, a voz tremendo, e ele respondeu na hora: “Claro, já tô indo. Fica aí.”
Eu ia desligar, o dedo já no botão, mas um fogo explodiu dentro de mim. Uma coragem burra, que vinha de meses, talvez anos, de tesão engasgado. Antes que eu pudesse me segurar, as palavras saíram, quase um grito: “Obrigada, eu te amo.” E desliguei, o celular escorregando na mão suada, o rosto pegando fogo, o coração disparado. Porra, o que eu fiz? Quis cavar um buraco e me enterrar, mas ao mesmo tempo senti um peso saindo do peito, como se tivesse confessado um pecado que tava me matando. Só que agora ele vinha me buscar, e eu não tinha ideia de como ia encará-lo depois disso.
Enquanto esperava, fiquei sentada no banco, as pernas cruzadas com força pra tentar controlar o calor que subia pelas coxas. Meu corpo tava tenso, os mamilos duros roçando na blusa, a calcinha úmida grudando na pele. Quando vi o carro dele estacionar na frente da faculdade, os faróis cortando a escuridão, meu coração quase parou. Ele tava com uma camiseta velha de uma banda de rock obscura, o cabelo bagunçado, os óculos refletindo a luz dos postes. Entrei no carro, o cheiro do perfume cítrico dele me acertando como um soco, misturado com o couro quente dos bancos Fiquei calada, olhando pra janela, o coração batendo tão alto que eu tinha certeza que ele podia ouvir. Minha buceta tava melada, o corpo quente, e eu tentava respirar fundo pra me controlar, mas era impossível com ele tão perto.
“Tá tudo bem, gatinha?”, ele perguntou, a voz suave, mas com um tom de preocupação que me fez engolir em seco. Eu mordi o lábio, o rosto ardendo, e assenei com a cabeça. Ele ficou quieto por um momento, o som do motor e o rádio baixo preenchendo o silêncio, e então falou, hesitante, a voz mais grave: “É por causa do que tu disse no telefone, né?” Meu estômago gelou, e eu senti o chão sumir. Ele continuou, os olhos fixos na rua, as mãos apertando o volante: “Eu também te amo, Maria Clara. Tu sabe disso. Tu é como uma irmãzinha pra mim, sempre foi.”
As palavras dele foram como uma facada, mas também acenderam algo em mim. Ele passou a mão na minha cabeça, bagunçando meu cabelo como sempre fazia, os dedos roçando leve, e eu senti o toque como um choque, o corpo tremendo, os mamilos endurecendo ainda mais sob a blusa. Mas ele não entendeu. Não era esse amor que eu queria. Fiquei calada, o coração apertado, a culpa e o tesão brigando dentro de mim. O carro seguia pela cidade, as luzes dos postes passando rápido pela janela, o ar-condicionado gelado contrastando com o calor que subia pela minha pele. Eu não aguentava mais. “Não, tu não tá entendendo”, eu disse, a voz saindo baixa, quase quebrada, o rosto pegando fogo. “Eu te amo de verdade. Não como irmã. Como... como mulher.”
Ele ficou em silêncio, e eu vi os nós dos dedos dele ficarem brancos de tanto apertar o volante. O carro diminuiu a velocidade, e ele respirou fundo, como se tivesse levado uma porrada. “Maria Clara...”, ele começou, a voz pesada, cheia de conflito. “Tu não sabe o que tá dizendo. Eu sou casado com tua irmã. Eu te vi crescer, Isso é errado.” A voz dele tava tremendo, e eu sabia que ele tava lutando contra algo. Ele passou a mão pelo rosto, os óculos subindo um pouco, e eu vi o suor brilhando na testa, a camiseta grudando no peito magro. “Tu não pode falar essas coisas. Tu não pode sentir isso.”
“Mas eu sinto”, retruquei, a voz mais firme agora, o tesão me dando coragem. “Eu sei que é errado, que tu é casado, que tu me conhece desde sempre. Mas, eu não consigo parar. Eu penso em você o tempo todo. Sonho com tua boca, com tuas mãos, com teu corpo...” Minha voz falhou, e eu senti as lágrimas queimando nos olhos, mas não parei. “Eu sou virgem, sabe? Nunca estive com ninguém. e nunca senti nada assim. Mas eu quero que seja você. Quero que você me ensine a beijar. Me ensine a amar, por favor. Eu não aguento mais só imaginar. Eu quero que seja você, eu só confio em você. Eu quero só uma vez, só um beijo.”
Ele estacionou o carro num canto escuro da rua, longe dos postes, o motor ainda ligado, o som baixo do rádio tocando uma música que eu nem ouvia. Ele virou pra me olhar, os olhos castanhos brilhando sob os óculos, e eu vi o conflito ali culpa, desejo, medo, tudo misturado. “Maria Clara, isso é loucura”, ele disse, a voz rouca, quase um sussurro. “Tu não entende o que tá pedindo. Se tua irmã souber... se alguém souber... a gente tá fodido. Eu não posso fazer isso com ela. Não posso fazer isso com você.” Ele passou a mão pelo cabelo, bagunçando ainda mais, o suor pingando na testa, a respiração pesada. “Eu não sou esse cara, gatinha. Eu não sou.”
“Mas tu quer”, eu disse, quase sem pensar, a voz tremendo, mas cheia de certeza. “Eu vejo, sabe? O jeito que tu me olha às vezes, o jeito que tu me toca. Não é só como irmã. Tu sente algo, eu sei que sente.” Ele fechou os olhos, como se doesse ouvir isso, e ficou em silêncio por um tempo que pareceu uma eternidade. Meu corpo tava em chamas, a calcinha encharcada, o cheiro do meu próprio tesão misturado com o perfume dele no carro. Eu podia ouvir a respiração dele, pesada, o som do couro do banco rangendo quando ele se mexia.
“Tá, mas vai ser só dessa vez e tu não pode contar pra tua irmã. Nunca”, ele disse finalmente, a voz tão baixa que eu quase não ouvi. “Só isso, Maria Clara. Só um beijo. Pra te ensinar. Nada mais.” Meu coração disparou, o corpo tremendo de antecipação. Ele tava aceitando, mesmo lutando contra cada pedaço dele. “Eu prometo”, murmurei, a voz fraca, mas cheia de vontade.
Ele desligou o motor, o silêncio tomando conta, só o som da nossa respiração e o barulho distante da cidade. Ele se inclinou pra mim, devagar, como se ainda estivesse se convencendo de que não devia fazer isso. A mão dele subiu pro meu rosto, o polegar roçando minha bochecha, quente, um pouco áspero, e eu senti o corpo inteiro pulsar. “Tu tem certeza, gatinha?”, ele perguntou, os olhos tão intensos que eu quase gozei ali mesmo. “Tenho”, respondi, a voz saindo rouca, o tesão me consumindo.
E então ele me beijou. Eu nunca tinha beijado ninguém, e, caralho, foi como se o mundo explodisse. A boca dele era quente, macia, com um gosto que misturava um toque de menta do chiclete que ele mascava às vezes, e algo que era só dele, salgado, viciante. Primeiro foi lento, quase cuidadoso, como se ele tivesse medo de me machucar. Os lábios dele roçaram nos meus, suaves, quentes, e eu senti um choque elétrico descer pela espinha, os mamilos endurecendo tanto que doíam contra a blusa. Não sabia o que fazer com a língua, com as mãos, com nada, então só deixei ele guiar, meu corpo tremendo, a respiração ofegante. Quando ele aprofundou o beijo, a língua dele tocando a minha, tímida no começo, eu gemi baixo, sem querer, o som escapando como um suspiro. Era molhado, quente, e eu sentia cada movimento da língua dele, explorando minha boca, ensinando, me puxando pra um lugar que eu nunca tinha estado.
Minha mão agarrou a camiseta dele, os dedos amassando o tecido, sentindo o calor do peito magro por baixo, o coração dele batendo tão rápido quanto o meu. Ele segurou meu rosto com as duas mãos, os dedos firmes na minha nuca, o polegar roçando a curva do meu pescoço, e eu senti o gosto salgado do suor dele na boca, o cheiro do perfume cítrico. Meus mamilos tavam duros, roçando na blusa, mandando choques direto pra minha buceta, que pulsava, melando a calcinha até escorrer pelas coxas. Eu tentava acompanhar, movendo a língua desajeitada, mas ele era paciente, guiando, chupando meu lábio inferior de leve, me fazendo gemer de novo. “Porra, Maria Clara...”, ele murmurou contra minha boca, a voz rouca, quase quebrada, e eu senti ele tremendo, tão perdido quanto eu. Minha mão desceu pro peito dele, sentindo o calor da pele sob a camiseta, e eu queria mais, queria tudo, mas ele segurou meu pulso, firme, como se estivesse se segurando também. “Tu é perigosa, gatinha”, ele disse, a boca ainda tão perto que o hálito quente dele roçava meu rosto, o gosto dele ainda na minha língua.
O beijo durou minutos, ou talvez horas, eu não sei. Era como se o tempo tivesse parado, só a boca dele na minha, o calor dele, o cheiro dele. A língua dele dançava com a minha, lenta, depois mais rápida, cada movimento me fazendo gemer, o corpo implorando por mais. Eu sentia o volume na calça dele roçar na minha coxa quando me puxou mais pra perto, e, caralho, saber que ele tava duro por mim quase me fez gozar ali mesmo. Quando ele se afastou, tava ofegante, os óculos embaçados, o cabelo bagunçado, o suor brilhando na testa. “A gente não pode... isso não pode acontecer de novo”, ele disse, a voz fraca, como se ele soubesse que não acreditava nas próprias palavras. Eu só assenti, a boca inchada, o gosto dele ainda na língua, o corpo tremendo de tesão e culpa.
Ele ligou o carro de novo, e a volta pra casa dos meus pais foi em silêncio. Eu tava com o coração apertado, a buceta ainda pulsando, a calcinha encharcada grudando na pele. Ele dirigia com os olhos fixos na rua, os nós dos dedos brancos no volante, e eu sabia que ele tava tão fodido quanto eu. Quando chegamos, ele estacionou na frente da casa, o quintal escuro, as luzes apagadas. “Se cuida, gatinha”, ele disse, a voz baixa, sem me olhar, e eu senti um aperto no peito, como se ele tivesse levado um pedaço de mim com ele.
Entrei em casa, o silêncio me engolindo, e me joguei na cama, o corpo ainda quente, o cheiro dele ainda na minha pele. Tranquei a porta, deitei, e fiquei encarando o teto. Minha mão desceu de novo, quase por instinto, os dedos encontrando a buceta molhada, e eu me toquei pensando nele, no gosto da boca dele, no jeito que ele gemeu contra meus lábios, na sensação da língua dele ensinando a minha. Gozei rápido, o corpo convulsionando, o gemido abafado no travesseiro, mas a culpa veio logo depois, como uma onda. Eu tinha beijado ele. Tinha sentido ele, de verdade, pela primeira vez. E, porra, foi mais do que eu imaginava. Mas também era errado, tão errado. Ele era casado com minha irmã, e eu tinha prometido não contar. Mas e agora? O que acontecia depois disso? Eu tava apaixonada, e ele sabia. E, caralho, uma parte de mim achava que ele sentia algo também, mesmo que lutasse contra isso. Fechei os olhos, o gosto dele ainda na boca, e soube que aquele beijo tinha mudado tudo. Eu não ia parar de querer ele. Não enquanto ele continuasse sendo ele, e eu continuasse sendo essa bagunça de tesão, culpa e amor.