O primo do meu marido

Um conto erótico de Inocente Luiza
Categoria: Heterossexual
Contém 441 palavras
Data: 15/07/2025 22:11:08

A festa de aniversário da minha sogra estava em pleno auge — bolo, parabéns, parentes rindo alto. Mas, desde que Felipe — o primo do meu marido — entrou no salão, tudo perdeu foco. Seu olhar encontrou o meu com uma intensidade desconcertante; não era só desejo, era comando.

Ele manteve distância por alguns brindes, me observando como quem já decidiu o que quer… e sabe que vai conseguir. Quando passou por trás de mim, os dedos roçaram discretamente a minha cintura e a voz grave soprou no meu ouvido:

— “Sai comigo. Agora.”

Tentei protestar, dizendo que não podia abandonar a comemoração. Felipe se inclinou, quase colando seus lábios na minha pele:

— “Não pedi sua opinião. Anda.”

Sem compreender direito como, minhas pernas obedeceram. A adrenalina misturava-se ao desejo; cada passo parecia vibrar nos meus ossos.

Saímos pelos fundos da casa, cruzando o jardim até um portão lateral. Do outro lado da rua, um prédio abandonado, envolto por mato e sombras, parecia nos esperar. Felipe entrou primeiro, mantendo meus dedos presos nos dele, passos decididos. Subimos uma escada estreita que rangia a cada degrau até o segundo andar.

O cheiro de concreto úmido pairava no ar. Ele me encostou com firmeza contra a parede, prendendo meus pulsos acima da cabeça.

— “Aqui ninguém vai te ouvir. E você vai fazer exatamente o que eu mandar.”

Seu corpo colou-se ao meu, a voz baixa, autoritária, despertando algo que queimava sob a pele. O jogo começara, e ele estava no controle.

O beijo veio intenso, possessivo. A outra mão explorava minhas curvas como se já lhe pertencessem. Um joelho afastou minhas pernas; meu corpo cedeu antes que eu pensasse. Cada toque era domínio puro, como se Felipe lesse meus pontos sensíveis de cor.

As roupas foram afastadas com pressa contida, os toques tornando-se mais firmes, mais fundos. Ele me virou de frente para a parede, segurando minha cintura e meu pescoço, como se moldasse meu corpo ao dele.

— “Fica assim. Não se mexe até eu mandar.”

O frio do concreto contrastava com o calor que crescia em ondas. Felipe me guiava com movimentos calculados, ritmados, ditando meu fôlego, meus sons. Cada investida arrancava um gemido contido; cada sussurro ao ouvido me fazia estremecer.

— “Você é minha agora. Entendeu?”

Eu só conseguia assentir, rendida ao ritmo que ele impunha.

Quando o clímax explodiu, Felipe me segurou firme, colando-me ao peito no instante exato em que tudo desabou dentro e fora de mim.

Ficamos ali, ofegantes, corações disparados. Ele beijou devagar a curva da minha nuca e soprou um sorriso:

— “Agora volta pra festa. Age como se nada tivesse acontecido… mas lembra: ainda sou eu que mando em você.”

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