O PROFESSOR ENRUSTIDO – PARTE 17 – BATALHA DE ESPADAS

Um conto erótico de Unknown
Categoria: Homossexual
Contém 3950 palavras
Data: 16/07/2025 00:57:55
Última revisão: 16/07/2025 01:23:11

Chiao, bambinos! Tô de volta pra mais uma aventura aqui na terra da lasanha! Confesso que estou amando cada momento da minha vida aqui, da última vez que tivemos uma folga foi uma verdadeira festa da uva! Depois que Eric, Matteo e eu descobrimos os prazeres da carne juntos, passamos a transar com frequência, apesar dos estudos deles e meu trabalho na escola, sempre tirávamos tempo pra nos divertirmos um pouco, afinal, dois homens gostosos e roludos não se encontra fácil, ainda mais quando um deles se destaca mais nesse quesito como o meu marido maravilhoso! depois de duas semanas em uma imersão total de sexo e muito vinho, Matteo precisou visitar seu urologista, já que ele era virgem antes daquela noite, depois que Eric e eu macetamos ele pra valer, ele precisou passar por uns exames, não que tivéssemos alguma coisa, mas por conta do pau do Eric ser muito grosso e grande e ele, bom... nunca tinha feito isso antes, e quando fez gostou tanto que sentava como um bate estaca em nossos cacetes, eu não quero levar todo o crédito por isso, mas o rabo do Matteo estava mega arregaçado e isso era uma coisa linda de se ver. Eric continua o mesmo homem de sempre, romântico, carinhoso e safado, uma vez fomos a Galleria Alberto Sordi, um shopping center lindo que vimos em um panfleto noutro dia e resolvemos dar um pulo lá! Nos vestimos muito bem, e como era época de frio, tínhamos ganhado da Nona dois suéteres de cachemira lindíssimos que ela mesma fez, dá pra acreditar? Com a lã das próprias cabras dela! Aquilo custa uma fortuna em lojas, mas a sorte é que eles foram de graça! Nos vestimos e então chegamos lá! Ficamos impressionados logo ao chegar, parecia um palácio dos filmes da Marvel de tão lindos! As lojas todas muito bem-conceituadas e marcas famosas que só o cartão do marido da minha irmã podia comprar, pessoas muito bem educadas, tanto homens como mulheres e naquele lugar parecia um desfile de beleza sem fim!

Percebi que algumas mulheres, ao nos ver chegando de braços dados nos encaravam, quer dizer, olhavam bem mais pro Eric que, apesar de ser brasileiro, era lindo demais e tinha pinta de gringo, claro que eu dava uma encarada bem nos olhos delas pra elas se tocarem que ele tem dono, ele fazia isso de propósito pra me irritar e ria muito com isso e eu, que não sei ter raiva desse homem gostoso, acabava rindo também. Foi num desses momentos de ciúme que eu realmente fiquei puto. Entramos em uma pequena boutique (sim, eu falo palavras como boutique agora), onde três das funcionárias eram brasileiras! Assim que nos viram já perceberam que éramos brasileiros: “Boa tarde! Não creio! Nicole! Corre aqui! Temos brasileiros!” Elas nos tratavam como se fossemos de outro mundo, fala sério! A princípio uma delas, que inclusive não tirava os olhos do Eric, chegou a mencionar: “Deixa eu adivinhar, são turistas, né? estão procurando algo realmente interessante e de bom gosto?” Eric e eu nos entreolhávamos, foi quando eu respondi: “Não, querida, não somos turistas, moramos aqui! Temos cidadania italiana e tudo!” Nisso, a bajulação começou, na verdade mais com o Eric, eu me desgrudei dele pra ver umas camisas que estavam em uma vitrine e nisso, as três avançaram em cima dele! Pareciam mariposas numa lâmpada, inclusive tinha uma música tocando no alto falante, que mais tarde fui pesquisar e era Better Than Revenge (Taylor’s Version) da Taylor Swift, o que mais tarde fez todo o sentido, que doideira! Enfim, quando vi aquela cena, meu sangue ferveu! Elas estavam dando em cima dele descaradamente, elas diziam coisas do tipo: “por que você não experimenta essa aqui? Seus braços são enormes, vai servir direitinho...” Ela estava apertando os braços do Eric na minha frente! A outra ficava mostrando algumas sungas pra ele perguntando o tamanho que ele vestia! Que abuso! Eu pude ver o quando Eric estava desconfortável com aquilo. Foi quando me aproximei de braços cruzados com aquele olhar de “morra, sua vadia” e com toda a calma e elegância do mundo eu disse: “Eu vou pedir por favor a vocês, garotas, tirem suas mãos do meu marido agora!” Elas ficaram espantadas quando eu disse isso: “marido?” Nisso, uma delas, querendo conhecer o inferno mais cedo, tirou o próprio número da bolsa, entregou pra ele e disse: “se você tiver alguma dúvida sobre o tamanho das peças ou se quiser conversar, me liga, aqui tem uma cafeteria que serve um gelato delicioso de caramelo...”

Nisso eu quase parti pra cima dela, mas o Eric, como um bom cavalheiro, devolveu o cartão pra oferecida e disse bem sério: “Eu não preciso de guia turística, e se eu quiser tomar alguma coisa eu vou com meu esposo! Sim, somos casados, estão vendo a aliança?” Nisso, eu fiz questão de mostrar a minha, então, as piranhas recuaram com uma cara de inveja e raiva, então eu disse: “achei o comportamento de vocês deplorável! Nunca mais voltamos aqui!” Nisso, Eric, com uma cara de nojo, reforçou o aviso: “Isso mesmo! Não voltamos mais!” Nisso, retirei logo ele dali, mas antes, fiz questão de voltar pra uma delas que ainda estava segurando a sunga vermelha na mão e eu disse baixinho: “só pra você saber, queridinha, meu marido não usa mais cueca! Ele odeia! E sim, é enorme! Pena que vocês nunca saberão como é...” Dei um tchauzinho e saí dali desfilando com o meu Eric no braço deixando elas secas de raiva! Foi o ponto alto do nosso dia...

Chegamos em casa por volta das 23h:00, tínhamos parado para tomar uns drinks, então, estávamos bem altinhos, rimos bastante das vendedoras piranhudas daquela loja e assim que tiramos as nossas roupas, senti logo o cheiro do feromônio do Eric e caralho... mesmo horas suando ele exalava um aroma fantástico, aquele cheiro que todo macho alfa bem asseado, meu pau começou a subir, meu saco estava formigando, meu cuzinho esquentou de uma hora pra outra e quando dei por mim, já estava na presença do meu macho... Eric olhava pra mim com ternura e luxúria, seu cacete gigante estalava de tão duro, o calor dos nossos corpos criaram uma conexão astral perfeita. Me aproximei dele logo me ajoelhando e, com os olhos marejados e uma expressão de safadeza ele disse: “chupa, viadinho!” Peguei sua pica com as duas mãos, pense num negócio pesado, aproximei meu rosto bem perto e comecei a cheirar a cabeçona linda e pulsante, o cheiro como sempre, cativante, o sabor, indescritível, minha começou a deslizar bem de leve, podendo ouvir os gemidos de prazer ecoando pelo nosso quarto, a janela estava descortinada, permitindo a luz da lua cheia banhar nossos corpos nus. Enquanto isso, eu já estava uma verdadeira putinha devorando aquele pirocão duraço, as pernas do Eric estavam tremendo, eu só tinha visto ele assim na primeira vez que ficamos naquele galpão, ele estava mesmo amando aquilo, minha boca salivava sem parar, dando um belo banho no meninão chegando até as bolas suadas e pesadas dele. Num dado momento, Eric pegou suas duas mãos, segurando minha cabeça avisou com tesão: “vem, meu bezerrinho safado, engole o pau do teu macho, porra!” De repente, eu não tinha mais controle sobre o meu corpo, eu era dele, corpo, alma e tentação, as mãos dele atrás da minha nuca não machucavam, pelo contrário, me guiavam suavemente para aquele colosso ativo que invadia cada vez mais a minha boca, deixando meu rosto e meus olhos vermelhos... fiquei sem ar por alguns segundos, então, ele me fez levantar e começamos a nos beijar loucamente, meu cacete e o dele estavam se esfregando numa sincronia maravilhosa, ainda mais por causa do óleo corporal de lavanda que costumo passar nele, misturados com a minha baba se uniram criando uma lubrificação fogosa, nossas cabeças de baixo estavam roçando uma na outra, sua língua percorria toda a minha boca, eu agarrando seu corpão com força, sem conseguir desgrudar, foi quando eu disse: “Eric... aaaah... aaaah... eu tô sentindo alguma coisa dentro de mim se movendo... aaaah...” Ele olhou no fundo dos meus olhos e me abraçando mais forte disse: “é a minha alma buscando a sua, Emerson... Eu vou te foder física e mentalmente, meu bambino, fica de 4 na cama!”

Ca-ra-lho! Senti um pouco de gozo sair do meu pau quando ele disse isso passando as mãos no meu rabo, então, obedeci o Eric e fiquei já na posição! Ele começou beijando as minhas costas, dando leves mordidinhas, fiquei todo arrepiado nessa parte, meu pau tava incontrolável e louco de vontade de botar o mingau pra fora... foi quando o Eric chegou nas minhas nádegas e, dando tapinhas, disse: “Sou o dono do seu rabo!” E caiu de língua! Ele parecia um cachorro faminto, porra, a forma como ele sugava meu brioco como se fosse um sonho de padaria, tive até medo de ele fazer um prolapso em mim, porque tava intenso demais! Eu gemia feito uma cadela no cio, não conseguia segurar a tensão, o beijo grego do Eric era uma loucura de gostoso, sua língua dançava dentro de mim, me senti no Lago dos Cisnes, eu era o cisne branco e ele o negro, estava totalmente nas mãos do meu macho, empinando meu cuzinho e rebolando na cara dele... quando ele desceu pras minhas bolas, porque, segundo o Eric, minhas bolas são um presente dos deuses pra eles, elas também eram grandes, claro, não eram maiores que a dele mas, ele fazia a festa com elas e porra, como eu amava isso! Sua boca estava cheia com todo o meu saco, foi quando eu disse: “aaaah, porra, amor! Assim eu gozo, tá foda pra caralho, Eric...” E ele só pra provocar deu uma lambida top na cabeça do meu caralho e abocanhou tudo... não deu certo, não... não demorou nem um minuto e eu: “aaaaaaaaaaaaaah, tô gozaaannndooooo, porraaaaa...” Nessa hora, Eric engatou na minha rola, eu podia sentir ele engolir meu leitinho quente direto pela garganta sem desperdiçar nenhuma gota! Ele só tirou quando já tinha acabado tudo! Que guloso!

Depois de tanta pegação, ele pegou o óleo especial que usamos e derramou o restante do frasco inteiro na minha bundinha e foi espalhando e massageando minhas nádegas com aquelas mãos de deus grego dele, na boa, as mãos do Eric são perfeitas, são macias e enormes e eu sempre amei a forma como ele me fazia eu me sentir na cama. A cada aperto eu senti meu corpo todo formigar, o tesão estava ainda mais tomando conta de mim, meu pau que tinha jorrado uma quantidade de leite absurda estava agora duro outra vez, os dedos do meu macho estavam acariciando meu botão, o polegar entrava e saía de um jeito sensual, até que ele disse: “prepara o rabo que lá vai pica, amor!” Empinei meu rabo sabendo o que me esperava, foi quando sentir o impacto: flop! A rola gigante do Eric estava agora na metade dentro do meu cuzinho guloso, ele gemia como um cavalo selvagem dizendo que se sentia um homem de sorte e ele era mesmo, eu devia ser o único que sabia como ativar cada zona erótica daquele homem, e foi nesse momento que meu rabo começou a piscar sem parar, o pau do Eric pulsava como um coração de uma cabra, foi quando ele disse: “aaaaaaah, porra, amor! Que piscadela gostosa! Quer pra valer?” Num ímpeto de êxtase eu implorei: “aaaahhh... ai, Eric... me destrói!” Então, senti o saco gigante dele encostado já no meu rabo, a rola gigante dele estava recheando meu brioco de maneira que nem mesmo a luz escaparia dele! Eric intensificou as pirocadas enquanto segurava pela minha cintura, ele urrava, rebolava, dizia safadezas no meu ouvido e eu não conseguia deixar de gemer, de pedir mais, de empinar meu rabo, que delícia de rola, não sei como a minha coluna aguentou, a sincronia estava perfeita, quanto mais ele metia com força, mais eu empinava, até que chegou a um ponto em que eu já estava ficando de cabeça pra baixo, foi quando ele fez plantar bananeira e a surra foi colossal! A cama balançava muito, a luz da lua iluminava nossos corpos quentes e suados, meu rego estava mais aberto do que o Canal do Panamá a essa altura, mas eu não queria que acabasse, eu estava entregue ao prazer absoluto com meu marido... depois de uns 10 minutos nessa posição eu disse: “Eric, amor... preciso mudar de posição, mas não tira o caralhão de mim, por favor...” mal eu terminei de falar e ele, com sua força me pegou com cuidado e me girou, me colocando com os pés na cama, e porra... ele parecia uma furadeira com aquele pau girando dentro de mim! Então ele me deitou na cama e socou até o saco! O peso do corpo dele em cima de mim fazia eu me sentir protegido e ao mesmo tempo escravo sexual daquele brutamontes sarado e lindo que era o Eric! Eu já estava totalmente arregaçado, meu rabo não me pertencia mais, o pau grosso dele já estava mais do que confortável com minhas entranhas, até que ele disse: “Emersonzinho... eu quero te engravidar agoraaaa...” Sabendo da enxurrada que viria eu disse: “aaaah... Eric... eu querooooo... agoraaaaaa...” Foi quando ele tapou minha boca e escalavrou ainda mais meu pobre cuzinho, até que ele: “lá vem, porra! Aaaaaaaaaaah! Tomaaaaaaaaaa... baitolinha do papai... aaaaaaaaaaaaah, puta que pariu, carinhaaaaaa... eu te amooooo...” Senti meu rabo quase estourar de tanta porra, na boa, não sei como o Eric conseguia armazenar tanto esperma, e olha que a gente transava todos os dias, mesmo assim ele tinha leitinho pra dar e vender! Incrível! Ficamos deitados ainda na mesma posição por mais alguns minutos, ele beijava meu pescoço suado, eu não conseguia sentir minhas pernas, não sei se era por causa do peso do Eric ou se por conta do impacto acabou ficando dormente, mas eu realmente estava detonado, sentia minha próstata doer por conta do dilúvio de porra daquele cavalo moreno, mesmo sendo agradável, estava meio desconfortável, mas ainda assim não tinha lugar melhor pra estar do que aquele, embaixo do pirocão do homem que eu amava, meu professor, meu marido...

Depois que coloquei pra fora toda aquela carga de testosterona do meu rabo, eu finalmente pude respirar melhor, Eric, como sempre cuidadoso, tratou de passar pomada no meu cuzinho em chamas e disse: “me perdoa, baby, às vezes não sei me controlar, você é gostoso pra caralho e eu... bom, sou um touro bruto...” Eu ri bastante da sinceridade dele e respondi: “imagina, meu amor... deve ter sido influência da lua... você viu como ela iluminava nosso quarto escuro? Não eram as luzes de fora, não...” Ao contemplar pela janela de vidro, ele realmente a viu todo o esplendor da luz da lua cheia: “Caralho, Emerson! Agora entendi... já estamos na fase do Mercúrio retrogrado?” Ao beijar sua boca disse: “talvez, amor... não sabia que você ligava pra astrologia, tá parecendo a Nina falando...”

Nos sentamos na cabeceira da cama, foi quando lembramos das nossas aventuras no Brasil, da Nina e de toda aquela novela, de como nos enfrentamos pra salvá-la do maníaco do irmão do Eric. Nisso ele disse: “naquele momento no cativeiro com a Nina presa eu tive medo de não conseguir tirar ela com vida, Emerson, eu pensava em você, no nosso futuro, eu temia que se o Ernando fizesse alguma besteira, você jamais me perdoaria se algo acontecesse com sua irmã...” Uma tonelada de flashbacks veio na minha cabeça, a parte que eu tirava a arma da cintura do Eric desafiando o maluco, foi quando eu respondi: “Bom, eu tive o meu momento, por mais que existisse a menor possibilidade de não conseguir sem ajuda, eu enfrentei tudo, não somente pela Nina, mas por você também, Eric... E eu preciso confessar que nas primeiras vezes que você disse que me amava, eu tive medo de responder “eu também”, não sei se foi por insegurança ou por medo de te perder, mas quando eu decidi entrar na briga por vocês eu tive que provar pra mim mesmo que eu também te amava, mesmo que eu tivesse que me sacrificar pra salvar vocês dois... seria a prova que você precisava...” Ao ouvir isso, Eric me abraçou forte, quase chorou e disse: “para com isso, amor... se você morresse eu matava aquele desgraçado, sei que ele era meu sangue, mas eu não ia deixar passar, eu não queria viver sem você, mas pelo menos eu tive ajuda da minha tropa naval, pelo menos saímos daquele lugar...” Minha mão estava acariciando as bolas do Eric enquanto conversávamos, eu sempre tive esse hábito, era algo automático e relaxante, sem contar o cheiro arrebatador que elas tinham misturadas com hidratante corporal, o que deixava tudo ainda mais perfeito.

Estávamos tão cansados que esquecemos de jantar, então, adormecemos ali mesmo, pelo menos, era sábado e tínhamos o domingo inteiro de folga, amém! Acordamos juntos naquela manhã, o sorriso do Eric era a primeira coisa que eu via, parecia coisa de cinema mas era real, bem ali do meu lado, acariciando meu rosto e eu acariciando sua rola majestosa que sempre acordava dura... íamos para mais um rala e rola quando de repente ouvimos a campainha seguida de três batidas bruscas na porta! Despertamos em um sobressalto: “quem pode ser a essa hora?”, perguntei, Eric respondeu: “Deve ser o Matteo, por que você não vai atender, amor? Vou escovar os dentes...” Concordei e fui para a sala rumo a porta da frente, a sombra parecia ser mesmo de um homem, mas não parecia ser o Matteo, era de uma pessoa mais alta, então, tomado pela curiosidade abri a porta de uma vez e quase tive um treco ao ver quem era! Podiam ter passado quase dois anos, mas aquele rosto nunca saiu da minha memória: ERA O ERNANDO! COMO?! Ao me ver ele sorriu bem desconfortável, a primeira impressão era de que não era o mesmo cara de antes, mas não consegui confiar, me afastei mais do que depressa e gritei: “ERIC! SOCORRO! ELE TÁ AQUI!” Ouvi um estrondo vindo do quarto e de repente, Eric apareceu e estava... armado!

“Não se mexe, porra!”, esbravejou Eric apontando a arma pro irmão! Ernando colocou as mãos pra cima, percebi que ele parecia estar com medo. Enquanto estava sob a mira da arma, Eric ordenou: “Emerson, revista ele! Eu te cubro!” Tive muito medo de me aproximar, mas o Eric me garantiu que eu ficaria bem, então, cheguei perto do cara e nossa, ele era mesmo muito alto, as tatuagens dele pelo corpo e o porte atlético, mas isso não ia me distrair, olhei em volta da cintura não encontrei nada suspeito, mas confesso que o volume das calças era surreal de grande, mas claro que eu não tava ligando pra isso, ele podia ter algo letal escondido ali, então, depois da revista eu anunciei: “ele tá limpo, amor!”

Corri mais do que depressa pra perto do Eric, ao que ele disse: “Tá fazendo o que aqui, bicho? Veio acertar as contas? Posso não ser tão rápido quanto você mas a minha mira é cirúrgica! tem 10 segundos ou você morre!” Ernando estava visivelmente assustado com toda aquela truculência mas não era pra menos, o cara era um surtado e quase matou a gente, então, não íamos aliviar o lado dele, foi quando eu indaguei: “Seu irmão te fez uma pergunta... responda! Ou o primeiro tiro vai ser bem na sua cara!” Finalmente ele teve a chance de responder: “Calma aí, cara, abaixa essa peça, maluco! Eu não vim aqui pra fazer mal pra vocês... eu fui solto por bom comportamento, eu mudei, acreditem!” Eric deu uma gargalha e eu com um tom de deboche completei: “Tá na cara que ele drogou o delegado no Brasil ou o advogado dele! Eric, faz uma lista de todos os tipos de drogas que ele pode ter usado, depois, checa a lista e ver quais dessas drogas faz a pessoa delirar e acreditar em psicopatas, e depois chama a polícia!” Nesse momento, Ernando deu uma risada, o que me fez perder a paciência e sem avisar, peguei a arma do Eric, que aliás, não sabia que ele tinha isso guardado na nossa casa, apontei pro cara e disse: “Você tá rindo? vamos ver como você vai ficar depois que eu decorar o chão da minha sala com o seu cérebro, seu otário!” Nesse momento, até o Eric ficou com medo, e olha que eu já tinha tirado a trava, quando o Ernando implorou: “por favor, Emerson, não faz nada, eu já disse que eu não vim aqui pra isso!” Eric, sem acreditar disse: “Isso é uma piada?” Com a arma engatilhada (nem sabia se tinha bala) completei: “vamos mandar a piada juntos!” Foi um momento de tensão, até que o zé mané se jogou no chão e disse: “vai em frente, então, cara, se vinga logo! Eu já não tenho mais nada a perder...” Eric, ao analisar a fala disse: “deixa, amor, pode abaixar a arma... vamos ouvir ele, mas fica bem longe da gente, senta naquele canto e com as mãos onde eu possa ver, mano!” Ernando obedeceu prontamente o irmão, foi quando eu me voltei pra ele: “uma arma? Sério? Mais tarde vamos ter uma conversa sobre isso, Erickson!” Ele coçou a cabeça, quando Ernando interrompeu: “Pessoal, sem querer atrapalhar, mas... vocês não querem saber por que eu tô aqui?” Nos entreolhamos e realmente ele estar ali arruinando nossa manhã de domingo era mesmo uma incógnita. Assim, Eric perguntou: “Tá fazendo o que aqui, bicho?” Eu já não aguentava mais de ansiedade e mandei outras: “mais especificamente, como nos achou? E como descobriu nosso endereço? Foi a Natália, não foi? Ah! Quando vou aprender a não confiar numa loira!” Nesse momento, Ernando respondeu: “Eu fui na antiga escola onde vocês trabalhavam e descobri que vocês estavam aqui na Itália, descobri até que vocês casaram, parabéns, mano...” Mas que porra era aquela? Ele? Parabenizando nosso casamento? Ele que era totalmente homofóbico a ponto de ser violento e um possível sociopata? Eric estava espantado com a resposta, mas não tanto assim, já que o irmão foi caçador de recompensas do exército ou algo assim, era de se esperar que ele descobriria mais cedo ou mais tarde... Foi quando ele indagou: “A última vez que nos vimos você tentou matar minha cunhada, ainda tá nessa?” Ernando respondeu prontamente: “não, cara, eu... passei por momentos insanos na cadeia, irmão... não tem ideia das coisas que eu vi lá... tudo o que posso dizer é que sinto muito por tudo o que fiz vocês passarem, sinceramente eu não imaginava que o Erickson gostava desse tipo de gente...” Nessa hora meu sangue subiu, como assim “esse tipo de gente?”, foi quando eu disse: “tá tentando se desculpar? Porque tá indo super bem! Me dá um bom motivo agora pra não mandarmos te deportar de volta pro Brasil, seu babaca!” Ernando parecia estar mesmo arrependido, pois não houve resposta ríspida e nem xingamentos, honestamente, analisando o rosto dele, ele se pareceu muito com o Eric na época em que estava se descobrindo, que ódio! Eric continuou o interrogatório: “Por que veio aqui, então?” Ele se levantou devagar, minha mão estava coçando pra pegar a arma, quando, com lágrimas nos olhos (pensei em dizer aquela famosa frase da Gamora: “lágrimas? Sério?”), disse: “É o pai, ele... morreu semana passada!”

Continua...

Músicas tocadas nessa história:

Taylor Swift: “Better Than Revenge (Taylor’s Version)”: https://youtu.be/EH70M5OeS4o?si=MNToF7_3aLSGGUFv.

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Foto de perfil de Unknown001Unknown001Contos: 20Seguidores: 33Seguindo: 3Mensagem Professor na vida real e louco por um macho roludo.

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