Os primos do meu marido.

Um conto erótico de Inocente Luiza
Categoria: Grupal
Contém 503 palavras
Data: 16/07/2025 14:13:11

A noite já tinha caído quando eu voltei para dentro da casa da fazenda, ainda com o corpo sensível e a mente girando por causa do que tinha acabado de acontecer com Felipe. Fiz de tudo para parecer normal. Sentei à mesa da varanda, onde os homens jogavam conversa fora e riam alto, com copos de cachaça na mão.

Foi quando percebi que Henrique — o irmão mais velho da minha cunhada — me observava em silêncio. Ele não ria. Não falava. Só me olhava como se tivesse visto tudo.

O tempo passou, os outros foram dormir ou sumiram pela casa, e eu decidi ir tomar um ar na parte dos fundos, perto da mangueira. Quando me afastei da varanda, ouvi passos pesados atrás de mim.

— “Você acha que eu não vi?” — a voz dele cortou o escuro, baixa, firme.

Me virei rápido, surpresa. Henrique estava a poucos passos de mim, braços cruzados, expressão carregada de algo entre raiva e desejo.

— “Vi você sumir com o Felipe. Vi como voltou... com cara de quem ainda tá sentindo.”

Ele se aproximou devagar.

— “Você gosta de brincar com fogo, né?”

Meu coração disparou. Tentei responder, mas ele me virou com firmeza, me empurrando suavemente contra o tronco da árvore.

— “Agora é minha vez. E comigo você não vai brincar. Vai obedecer.”

Sua mão segurou minha nuca, puxando meu cabelo com força suficiente pra me fazer perder o fôlego. A outra mão desceu pela minha cintura, firme, segura.

— “Fica quietinha. Se fizer barulho, alguém pode ouvir. Mas eu sei que você gosta do risco.”

Cada palavra dele vinha com calor. Com comando. E eu já não conseguia pensar em mais nada — só sentir.

Henrique me virou de frente, colando seu corpo ao meu. O cheiro de mato, suor e terra misturado ao dele me fazia estremecer. Seu beijo foi diferente: bruto, intenso, possessivo. Não pedia espaço, tomava.

— “Abre as pernas.”

Obedeci. Nem pensei. Só obedeci.

A forma como ele me dominava era diferente. Era mais grave, mais firme, mais selvagem. Não tinha jogo. Tinha poder.

As mãos dele me exploravam sem pressa, mas com decisão. Me virou de novo, encostando meu corpo à árvore, e sussurrou ao meu ouvido:

— “Agora você vai se lembrar do meu nome cada vez que pisar nessa fazenda.”

Os movimentos eram intensos, profundos, precisos. Henrique me mantinha exatamente onde queria, controlando meu corpo com uma mão no quadril e a outra pressionando minha boca.

— “Sem barulho, linda. Só sente.”

O clímax veio denso, quente, num arrepio longo que me desmontou por dentro. Ele ficou ali, colado a mim, respirando pesado, o peito contra minhas costas, enquanto o vento quente da noite passava entre os galhos da árvore.

— “Isso fica entre nós.” — disse, firme, com a voz baixa e rouca. — “Mas você vai saber. Cada vez que me olhar.”

Me soltou devagar, ajeitou meu cabelo e saiu andando como se nada tivesse acontecido. E eu fiquei ali, encostada na mangueira, com as pernas fracas e a certeza de que aquele jogo estava só começando.

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Comentários

Foto de perfil de Tiotesão

Bom, mas tente colocar mais detalhes, principalmente quando começa a conversa pré foda.

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