UM FURACÃO (PARTE 3: NA POUSADA)

Um conto erótico de ClaudioNewgromont
Categoria: Heterossexual
Contém 846 palavras
Data: 16/07/2025 21:25:37
Última revisão: 16/07/2025 21:42:41
Assuntos: Heterossexual

Excitados pelo dia de nudez plena e sexo contido; acesos pelo incidente de há pouco, em que por um triz não fomos abordados enquanto nos fodíamos no carro; ansiosos pelo prenúncio de sexo com plateia de logo mais; assim, corpos em brasa ardente, chegamos à pousada elétricos – meu pau em riste sob a bermuda, sua cachoeira em rio por entre as coxas.

No balcão da recepção vazia, encontrei um bilhete da anfitriã, dizendo que já fora para casa, aproveitando uma carona, mas que estava tudo certo no quarto. O companheiro chamava-se Artur, era escritor, super gente fina – que não me preocupasse com nada. E agradecendo mais uma vez pela gentileza de tirá-la daquela enrascada.

Dirigimo-nos ao contêiner. Beta não parava quieta, ria de tudo e por tudo me abraçava e me dava beijinhos. Evitei falar sobre como deveria ser nosso comportamento diante de um estranho, resolvi apostar no acaso ou na conspiração do Universo. Terminamos de subir a rústica escada e adentramos no simples, mas aconchegante aposento. Um barulho de água no chuveiro disse-nos que Artur estava no banho. Aproveitamos para organizar minimamente nossas coisas.

Ao ouvirmos o trinco do banheiro se mexendo, Beta levantou-se catando os apetrechos de banho, pronta para ir para a sua ducha. A mim, naturalmente, caberia o quebra-gelo com o escritor. Abrindo-se a porta, senti como um soco no estômago: homem lindo da porra! Deveria ter por volta de 30 anos, belo rosto sem barba, estampado por um belo sorriso e lábios vermelhos e carnudos. Corpo proporcional, branco, sem muitos pelos, pelo nenhum nas axilas e nas coxas. Estava enrolado na toalha, e a rola desenhava-se no tecido molhado.

Cumprimentou-nos alegremente, como se de há muito nos conhecêssemos. Respondendo ao cumprimento com um sorriso, Beta entrou no banheiro, deixando a porta semiaberta – a putinha queria começar os trabalhos sexuais sob a água. Devolvi o sorriso e o cumprimento de Artur, enquanto ele, aparentando total naturalidade, foi logo agradecendo pela gentileza de permitir que ele ficasse – falando e retirando a toalha, expondo-me a mais bela bunda masculina que eu já vira. Ao se agachar para pegar uma bermuda na mochila, o rosado cu pareceu ele também sorrir para mim. Sem parar de falar, semivirou-se para vestir a peça de roupa, mostrando-me um falo médio e branco, púbis completamente depilado.

Eu respondia com sorrisos e monossílabos à conversa de Artur, minha rola armando-se acintosamente sob a bermuda. O chamado dengoso de Beta, lá do banheiro, trouxe-me de volta à realidade, e devo ter feito alguma cara de desconcertado, que ele me sorriu: “Vá lá, atenda o chamado de sua dama!” Sem querer demonstrar qualquer semjeitismo, sorri, levantei-me, desci minha bermuda (sem exibir, mas sem esconder o pau ereto), catei a toalha e objetos de banho e enveredei pelo banheiro.

Ao me ver entrar com o mastro rígido, Beta fez a mais safada cara de quenga que eu já vira, simulando surpresa e acanhamento. Eu me perguntava o motivo daquela dureza, se a esdrúxula situação de foder uma mulher no banheiro, sabendo haver alguém no quarto, ou se tremendamente excitado pelo corpo do alguém. Motivos não faltavam para aquela ereção e os hormônios que se agitavam dentro de mim: Beta estava deslumbrantemente bela, sob o forte jato d’água.

Agarramo-nos, beijamo-nos, acariciamo-nos, penetramo-nos... e gememos – puta que pariu, como gememos desavergonhadamente, aos gritos, não levando em conta nosso parceiro de quarto. O gozo estupendo que experimentamos quase nos jogava ao chão, tamanha a energia desprendida. Arfávamos, os dois, em uníssono.

Olhamo-nos, safadamente, rindo da situação, e concluímos nosso banho. Enrolamo-nos nas respectivas toalhas, e nos preparamos para encarar o escritor, que, em seu leito, no mínimo estaria de pau duro, ao ouvir (e decerto imaginar) tanta estrepolia. Eu, intimamente, sonhava em flagrar-lhe numa esfuziante punheta. Mas, ao sairmos do banheiro, constatamos, meio surpresos (eu um pouco decepcionado, não vou mentir!) que ele não estava ali.

Rimos, arrancamos nossas toalhas e jogamos alguma roupa, para também descermos. Eu estava com um shorte que era uma saída de banho transparente, de renda preta, pertencente a Beta, que peguei emprestada; ela, com apenas um blusão de decote generoso e sem mangas, cavado com vontade, expondo completamente seus seios, seja de cima, de frente ou de lado. Nada por baixo.

Descemos à cozinha comunitária, onde encontramos Artur se deliciando com o último naco de um hamburguer que ele mesmo fizera. Não pude deixar de perceber os gulosos olhares com que devorou nossos corpos, enquanto adentrávamos no recinto, e ele nos recebia, levantando-se educadamente. Beta fez-se a mais simpática:

– Ah, agora que estou limpinha posso cumprimentar com um abraço o nosso parceiro de quarto...

Abriu os braços e circundou o pescoço do escritor, estreitando-o a si por alguns segundos, mostrando-me as nádegas completamente, ao arquear os braços. Tive que fazer o mesmo, e ao abarcar aquele corpo delicioso, não pude deixar de perceber seu pau duro sob a bermuda (o abraço de Beta fora fulminante). Mas fingi não perceber esse detalhe, já que o meu falo também estava na mais completa rigidez.

Algo me dizia que aquela noite prometia...

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