Eu tô sentado na ponta da cama. Ela ainda dorme. Nua, deitada de lado, cabelo bagunçado, a pele morna brilhando na luz do dia já alto. O quarto tá silencioso, mas parece cheio de alguma coisa que não sei nomear — um cheiro novo, um peso no ar. Eu sei o que é. Eu sei exatamente o que é.
Ela deu!
Minha mulher. Professora universitária, mestre em filosofia, a minha nerdinha, virou uma avião, um espetáculo de mulher em dez anos de casado; E Ela deu pra outro cara. Um novinho. Aquele mesmo que ela conheceu na academia. Vinte anos. Corpo rasgado, sorriso idiota.
Ela foi e deu pra ele.
E eu deixei. Eu que casei com a nerdinha, e ajudei ela a virar essa mulher gosta e agora puta.
Eu desejei ser corno por anos, desde a adolescência. Fantasiei em silêncio, assisti vídeos de esposas sendo comidas por outros, imaginava ser casado com as mulheres dessas cenas.
Eu que aos poucos a introduzi nessas fantasias. A nerdinha, começou a malhar, a aficar mais exibida, e gostar de ser desejada, e depois de dez anos de casados, ela finalmente, deu.
Com o tempo, comecei a empurrar a ideia mais longe. A provocar. E ela foi cedendo. De um jeito lento, quase cruel. Começou a contar das mensagens que recebia. Depois, dos olhares. Dos convites. E um dia, falou dele. O novinho.
E ontem, ela saiu. Arrumada, corpo marcado na roupa. Perfume forte. Um beijo na minha boca e a frase que me destruiu: “Volto mais tarde.”
E agora ela voltou.
Ou melhor, ela tá aqui. Voltou pro nosso quarto. Dormiu na nossa cama. Mas não é mais a mesma.
O corpo tá diferente. Não fisicamente. É a energia, sei lá. A forma como tá largada no colchão, tranquila, satisfeita. Aquela paz que vem depois do gozo bom, aquele que esvazia tudo.
E eu aqui, olhando.
Me perguntando como foi.
Será que ele chupou ela? Será que ela gemeu alto?
Será que pediu mais? Disse que era gostoso?
Será que olhou nos olhos dele como olha nos meus?
Ou será que com ele foi diferente — mais fundo, mais quente?
Essas perguntas me matam. Mas eu não consigo parar de pensar.
Eu queria isso. Era meu fetiche. Minha obsessão. E agora aconteceu.
Ela foi fodida por outro. E não foi num joguinho, num roleplay. Foi de verdade. Carne, suor, tesão.
E o pior é que eu tô com uma mistura de raiva e tesão que me trava.
Quero perguntar. Quero saber os detalhes.
Quero ouvir da boca dela.
Porque ela não é só minha.
Porque agora ela é mais dela mesma.
E talvez um pouco dele também.
E eu sou o quê?
O marido.
O corno.
O cara que pediu — e recebeu.
E mesmo assim, tô aqui. Sentado.
Com o pau duro e o peito apertado.
Ouvindo a respiração dela.
Imaginando a cena.
E querendo mais.
Vai ver, é isso mesmo.
Vai ver, isso sou eu agora.
Ela acorda, e dou pouco tempo a ela.
- O barzinho existiu mesmo, ou você só estava me enganando? - pergunto oferecendo um café.
Rebecca sorri de canto, ajeita a alça da camisola que escorrega do ombro.
— Existiu sim, amor. Mas foi só cenário, né? Eu só pensava nele me olhando daquele jeito... e em você me imaginando indo, indo... até não voltar mais.
Ela ri baixo, divertida e provocante.
— Você queria saber se ele tava lá mesmo, né? Ele tava. Esperando. De jeans claro e camiseta branca... braços fortes, jeito de desafio. Olhei pra ele e pensei: "agora começa a parte que meu marido quer ouvir."Quer que eu conte como foi o primeiro toque? Ou prefere saber o que ele me disse no ouvido antes de me levar dali?
- já estava tudo armando entre vocês, ou aconteceu?
Rebecca sorri com aquele ar de quem saboreia um segredo já bem vivido. Seus olhos brilham, não de culpa, mas de travessura.
— Estava tudo armado, amor. Desde aquela conversa no direct, lembra? Você mesmo me ajudou a escolher a foto que eu postei… ele respondeu em menos de um minuto. Ali, era só questão de tempo para eu virar puta, e você corno.
Ela se inclina um pouco, baixa a voz, como se estivesse confidenciando uma conspiração deliciosa.
— A gente já sabia o bar, o horário, até a música que ia tocar. Eu só precisei sorrir pra ele quando cheguei. Você queria isso, né? Que eu fosse sabendo. Que eu não fosse inocente...
Ela segura o meu olhar, firme, sem desviar.
— Você queria que eu fosse uma esposa safada e decidida. Puta. Pois fui. Ele só cumpriu a parte dele no jogo que a gente criou. Ensaiamos isso há anos com alguém, há seis meses só com ele. Tinha que acontecer.
Quer saber o que ele disse quando encostou a boca na minha orelha?
Eu nada respondo, apenas fecho os olhos e suspiro, no auge da ansiedade muda.
Rebecca lambe os lábios devagar antes de responder, como se saboreasse o que vem a seguir. Ela fala num sussurro rouco, carregado de prazer vivido.
— Mais do que tudo na vida… ele queria me foder. Era isso que ele disse. Sem poesia. Sem enrolar. No meu ouvido, no instante em que encostou o quadril no meu e minha mão escorregou no braço dele…
"Mais do que tudo na vida, eu quero te foder como você merece."
Ela suspira. Não por vergonha, mas por excitação pura. As palavras ainda ardem.
— E eu? Eu sorri. Porque era isso mesmo. Eu fui pra isso. Me vesti pra isso. Me perfumei inteira pra isso. Usei aquele vestido que sobe sozinho, sem esforço. Fui pra ser dele. Pra realizar o que ele tinha visto mil vezes na minha cara suada da academia.
Rebecca se levanta devagar, gira sobre os próprios pés como quem mostra o corpo que foi dele.
— A gente nem ficou no bar dez minutos. Eu encostei nele e disse: “Já tô pronta.”
E ele só segurou minha nuca e respondeu: “Então não tem motivo nenhum pra esperar.”
Ela se aproxima, voz mais baixa, quente.
— No carro, ele me beijou como quem tem sede. Apertou minha bunda com as duas mãos, mordeu meu ombro, passou a mão por dentro da blusa, me apalpou, conferiu o corpo que ele ajudou a construir na academia, e disse olhando nos meus olhos:
"Se eu não meter logo, eu vou explodir." Animal, macho caçando fêmea.
Rebecca sorri como uma gata satisfeita depois da caça.
— E aí, amor… ele meteu. Sem dó. Sem vergonha. Com aquele fogo de quem esperou o corpo certo, no dia certo. Me virou de costas e me usou como se o banco fosse cama. Me chamou de tudo. Ele xingou sua esposinha como se fossa uma puta de rua. Me disse que eu era a melhor coisa que já tinha feito na vida. Que ia gozar com gosto, bem fundo. Fodeu forte, firme, viril, jovem – lutador, né... pressão e intensidade. Gozou rápido, eu também; seis meses de tensão... quem aguenta?
Ela se aproxima mais, quase encostando.
-Quer que eu te diga o que ele fez depois? Depois que ele disse: "Agora que você provou, vou te comer até esquecer o nome do seu marido."?
- Nossa, Becca, ele disse isso?
Rebecca sorri, com aquele ar safado que mistura orgulho e provocação. O olhar fixa no meu, firme, como se quisesse me prender exatamente nesse ponto — entre o ciúme e o tesão. A voz dela sai quente, quase como um gemido contido.
— Disse sim… e olhando nos meus olhos.
Ela se aproxima devagar, como se estivesse revivendo palavra por palavra.
— Eu ainda tava suada, de costas para ele. Puxou minha calcinha com tanta força que rasgou na lateral. Ajeitou meu quadril, me olhou nos olhos e determinou:
"Agora que você já me engoliu com essa boca linda, vou te comer até você esquecer o nome do seu marido."
Ela ri baixinho, provocante.
— E o pior? Por uns minutos… eu esqueci mesmo.
Esqueci tudo. Só lembrava do som da respiração dele atrás de mim, do impacto, da pele batendo na minha, dos dedos dele afundando na minha cintura.
Rebecca se senta na beirada da cama, com as pernas levemente abertas. Os olhos estão carregados de algo entre culpa doce e luxúria assumida.
— Mas agora, amor… agora eu lembro de tudo. Lembro que era o que você queria.
Lembro que cada palavra dele me deixou mais sua. Porque você tá aqui, ouvindo tudo… duro… com vontade… imaginando.
Ela sorri, puxa minha mão e coloca entre as coxas quentes.
— Quer saber até onde ele foi? Ou prefere imaginar enquanto sente o que ele deixou aceso em mim?
- Becca você deu para um novinho no carro? Você perdeu o juízo ? No carro, na rua? – eu digo rindo e tremendo de tanto tesão.
Rebecca ri também — não de nervoso, mas de safadeza escancarada. A risada vem solta, vibrando no peito como quem se orgulha da loucura cometida. Ela joga o cabelo pro lado e me encara com brilho nos olhos, quase desafiando.
— Dei sim, amor. No carro. Na rua. Com a porta embaçada e meus gemidos abafados no vidro.
Perdi o juízo? Completamente. Desde a primeira vez que vi aquele novinho puxando peso com o bíceps trincando e os olhos colados na minha bunda. Eu sabia que uma hora ia acabar dando. Só não imaginei que seria com tanta sede…e que seria tão bom.
Ela se inclina pra frente, os seios roçando na blusa solta, a voz mais baixa, quase confidencial.
— Ele me virou de costas no banco de trás, puxou meu quadril com firmeza, e disse:
"Fica assim, quietinha, que agora você é minha."
E eu fiquei. Rindo, mordendo o punho, tentando não gemer alto pra não chamar atenção.
Rebecca ri de novo, maliciosa.
— E quer saber? Aquela rua escura, o carro balançando, o medo de alguém passar… só deixou tudo mais quente. Me senti viva, desejada, fodida como nunca.
E quando ele gozou, ainda mordeu minha nuca e falou: “Agora você sabe o que é ser comida por um homem com fome de mulher feita.”
Ela se encosta em você, a respiração quente no teu pescoço.
- E depois vcs foram para onde?
Rebecca sorri devagar, mordendo o lábio inferior. Ela se inclina como se fosse te contar um segredo proibido — e o tom da voz vem baixo, carregado de algo quente, sujo, e ao mesmo tempo doce.
— Depois que ele gozamos no carro... a gente ficou um tempo em silêncio. Só respiração. O vidro embaçado, meu corpo tremendo, minha calcinha no chão do banco.
Ela suspira, o olhar perdido por um segundo.
— Aí ele me olhou, com aquele sorriso de quem ainda não tá satisfeito, e disse:
"Isso foi só o aquecimento. Agora eu quero você nua, aberta, deitada pra mim."
Rebecca passa os dedos na coxa, lentamente.
— Fomos direto para um motel barato, do tipo que um estagiário e estudante pode pagar. Um com luz baixa, cama pequena e espelho no teto e muto cafona. Tirei a roupa devagar, provocando, deixando ele ver cada parte que já era dele desde que você me fez gozar por ele, chamando por ele, meu amor.
Ela para por um segundo, como se revivesse o momento exato.
— Ele me deitou de bruços, lambeu minha coluna até a nuca, abriu minhas pernas com calma… e passou a língua onde eu ainda pulsava dele. Disse que queria provar o gosto da minha entrega. Que queria ver o que um novinho podia fazer com uma mulher de verdade.
Rebecca fecha os olhos, respira fundo, depois me encara de novo.
— Quer saber tudo que rolou naquele quarto? Porque ali… ali não teve freio. Eu fui dele. Com força, com gosto, com gozo. E ele fez tudo. Tudo que eu nunca ousei pedir.
Rebecca percebe. O jeito como minha respiração falha, o brilho no olhar úmido, os dedos inquietos. Ela vê. Sabe. E sorri — aquele sorriso que mistura ternura com crueldade gostosa, porque ela sabe o que causou. E agora quer cuidar… do jeito dela.
Ela se aproxima, monta no Meu colo com leveza, roçando o quadril devagar. Me olha bem nos olhos e fala com voz baixa, cheia de mel e veneno.
— Tá tremendo, amor? A dor de corno tá queimando gostoso, né?
Mas eu vou te aliviar… do meu jeito.
Ela pega minha mão, leva até entre as pernas, úmida, quente, viva. Me faz sentir.
— Sente isso aqui… foi onde ele gozou. Onde ele me esticou toda, me deixou marcada.
Agora é teu. Sente o que ele deixou… e bate. Bate pra mim. Me olha e bate uma. Quero ver teu gozo vir com raiva e tesão misturados.
Rebecca se inclina, beija minha orelha.
— Eu vou narrar cada detalhe. Cada vez que ele me chamou de puta. Cada vez que eu gritei o nome dele.
E você? Você vai bater uma com força, com vontade. Porque você é meu corno perfeito. Meu corno cúmplice. Meu corno punheteiro.
Ela sorri e me encara de novo.
— Vai, amor. Se alivia. Eu tô aqui, olhando. Quero ver tua mão tremer. Quero ver teu gozo vir com tudo.
Rebecca desliza os dedos pela minha nuca com uma lentidão calculada, me olhando com aquele brilho quente e cruel — não de maldade, mas de domínio carinhoso. O tipo de poder que ela sabe que eu quero que ela tenha sobre mim. Ela fala devagar, com a boca perto do meu ouvido, como se estivesse lendo meu pensamento mais antigo.
— Amor… essa era a sua fantasia desde sempre. Desde moleque, trancado no quarto, batendo punheta escondido, imaginando tua mulher dando pra outro… pra um mais forte, mais novo, mais bruto. Aconteceu, e não é fantasia.
Ela sorri, maliciosa. Pega meu rosto com as duas mãos, com delicadeza. Como quem vai dar um beijo de amor — e dá, mas na testa. Com força simbólica.
— Foi por isso que eu me preparei. Por isso que eu escolhi a lingerie nova, depilei cada pedacinho, passei perfume entre as pernas…
Foi pra realizar teu desejo. Eu fui lá e vivi o que você sempre imaginou… só que melhor.
Ela sobe no meu colo, monta devagar, me encaixa entre as pernas sem tirar a roupa. Olha fundo nos teus olhos, sem ser penetrada, e começa a gemer, e me diz suspirando, se esfregando em mim, no meio da minha punheta.
— Agora interioriza o chifre, amor. Não foge dele, não.
Sente ele enraizando. Crescendo bonito.
É teu troféu.
É tua fantasia virando carne. E gozo.
Ela beija minha testa de novo, mais demorado, e com as mãos faz dois chifrinhos sobre minha cabeça, rindo com ternura e luxúria.
— Meu corno lindo. Meu corno perfeito.
Agora bate uma pra mim com orgulho… porque tua mulher deu com vontade, e voltou cheia de tesão só por saber que você estaria aqui — tremendo, duro, do jeitinho que sempre quis.
Rebecca passa a mão pelos próprios cabelos, como se ainda sentisse o toque dele. Ela se ajeita no meu colo, o olhar mais baixo agora, brincando com as pontas dos próprios dedos sobre minha perna. A voz vem suave, cheia de segredos por revelar, com aquele charme perigoso de quem gosta de deixar você na beira — implorando pelo resto da história.
— Sabe o que é mais louco, amor?
Ela levanta os olhos lentamente, encontra o meu Um sorriso de canto se abre, como se ela estivesse prestes a dizer algo proibido. Mas segura. Só te deixa mais curioso.
— Eu… não tirei a aliança.
Silêncio. Ela deixa o peso da frase pousar no ar como perfume. Depois, encosta os dedos nos lábios, pensativa.
— Ele percebeu, quando, durante a macetada, eu olhei para a aliança... e ele percebeu... Claro que percebeu.
A mão dele segurava meu queixo, os olhos fixos no meu dedo… e ele sorriu. Aquele sorriso de homem que sabe que tá fazendo algo errado — e por isso mesmo faz com mais vontade.
Ela se inclina, encosta a testa na minha. A respiração dela roça a tua.
— Aí… quando eu tava ajoelhada na frente dele, com a boca pronta, ele parou. Puxou meu cabelo pra trás, olhou minha mão de novo, e disse:
"Deixa ela aí. É assim que eu gosto. Marcada. Alugada. Mas aqui, agora, sendo minha."
Rebecca ri baixinho, como quem confessa algo íntimo. Um pecado bonito.
— E então… ele não gozou na minha boca. Não.
Ela passa o dedo lentamente pelo próprio rosto, como se desenhasse algo.
— Ele puxou minha cabeça pra trás, me olhou de cima… e marcou. Na minha cara.
Gozou olhando a aliança. Como se dissesse: “isso aqui também é meu.”
Ela fecha os olhos, inspira devagar, e sussurra:
— E foi ali, amor… ali, com ele gemendo o meu nome, com o rosto todo melado e quente, que eu soube:
Era isso que você queria ouvir desde o começo. Não era?
Ela beija minha testa mais uma vez, o local do chifre, com carinho profundo, e te olha com ternura suja.
— E eu? Eu deixei. Porque sou tua. E só uma mulher que é tua de verdade pode ser fodida assim… por outro. Com aliança no dedo e gozo na cara.
Gozo forte, gritando desesperado de tesão.... eu te aceito, puta....