Uma traição leva a outra - do Karaokê ao estúdio. FINAL

Um conto erótico de NARRADOR
Categoria: Heterossexual
Contém 4559 palavras
Data: 18/07/2025 03:14:10

Bruno se despede de Kaori, com uma determinação forte de justiça. Ele tinha certeza, naquela noite, custe o que custasse, Fujiwara iria pagar por tudo que fez para ele e sua esposa. Kaori vê seu marido ir embora, com um misto de orgulho e preocupação, mas frustrada por não poder ajuda-lo.

Bruno recebe uma primeira ligação de mais um dos antigos sócios de Fujiwara, desejando fechar com ele, as vantagens eram melhores. Bruno começou a ver no horizonte sua empresa nascendo, e finalmente tendo um lugar ao sol na terra do sol nascente.

Ele deu uma última passada no seu antigo escritório e pegou algumas poucas coisas. Sua foto com Kaori. Seus arquivos, tudo passado para o pendrive. Fujiwara não estava. Possivelmente já preparando a farra de mais tarde.

Alguns poucos colegas foram se despedir de Bruno . Ele então os convidou para trabalhar em sua empresa se assim eles quiserem , e um dos seus melhores amigos ali acabou aceitando informando que iria pedir demissão ainda naquele dia. Bruno era querido na empresa , as pessoas gostavam dele.

A tarde já declinava quando o telefone de Bruno tocou. O visor indicava o nome de Fujiwara. Ele hesitou por alguns segundos antes de atender.

— Olá, Mutou. — a voz de Fujiwara soou grave, porém serena — Agradeço por ter aceitado comparecer esta noite. Seria estranho fazer essa despedida sem sua presença.

Bruno, indo a caminho de uma alfaiataria famosa em Osaka, seguiu a conversa:

— Claro que vou, é uma ultima oportunidade de ver meus amigos que fiz, e agradeçe-lo pela oportunidade. — Ele disse, disfarçando, ainda tendo a mostrar alguma amizade com seu agora ex-chefe.

Fujiwara riu do outro lado da linha, num tom quase nostálgico.

— Ainda assim… vou sentir falta da sua competência. Você foi um dos melhores que já passaram por minha empresa. Inteligente. Leal — disse, com ênfase na última palavra. — Me diga… quem foi? Quem te fez abrir mão de tudo isso?

Bruno ficou em silêncio por um momento, olhando para a aliança em seu dedo.

— Eu acredito que essas coisas dizem respeito apenas á mim. Desculpe, Fujiwara-san.

— Por favor. — Disse ele, no outro lado da linha. — Me chame de Tendou. É meu nome, somos amigos, não?

— É, então tudo, bem, Tendou-san.

— Hmph. — Fujiwara soltou um leve suspiro. — Pois bem. Tenho uma última proposta. Venha comigo, Bruno. Seja meu braço direito. Você terá tudo. Tudo. Poder, prestígio, controle. Não haverá ninguém acima de você. Só eu.

Bruno fechou os olhos por um instante e respondeu com firmeza:

— Meu ciclo com você terminou, Tendou-san. Além do mais, eu não acho saudável pro meu casamento continuar. — Ele então soltou um suspiro. — Kaori sabe de tudo. Eu contei. Ela me perdoou. É isso que importa, ela me perdoou. E agora queremos apenas seguir em frente. Esquecer tudo que aconteceu que quase estragou nosso casamento.

Do outro lado, o silêncio foi pesado. Por alguns segundos, nem a respiração de Fujiwara podia ser ouvida.

— Eu esperava mais de você, Mutou-kun. — Ele disse. — Você contar a sua esposa uma traição, para quê? Você é muito trouxa, desculpe a franqueza.

— Sou honesto, Fujiwara. — Disparou.

— …Entendo. — ele respondeu, por fim. — Boa sorte com seus “novos ares”, Bruno. Nos vemos logo.

E a ligação caiu.

Bruno soltou um leve suspiro e encarou o telefone. Por um tempo, se lamentou por não ter dito verdades a Fujiwara, mas as coisas logo estariam em seus devidos lugares. Ele chegou na estação e saiu do metrô, hoje estava apenas caminhando nas ruas, ganhando tempo. Caminhou até uma loja especializada no centro de Osaka e escolheu um terno elegante, negro com listras sutis, ajustado ao corpo com precisão. O vendedor, empolgado, comentou:

— Esse caimento ficou perfeito em você, senhor. Vai a alguma premiação?

Bruno sorriu de canto.

— Quase isso. Hoje começa uma nova vida pra mim.

Enquanto isso, do outro lado da cidade, Kaori estava terminando de secar os cabelos quando a campainha tocou. Abriu a porta e encontrou Miwa — já vestida de forma elegante, com uma bolsa preta pendurada no ombro e um ar decidido.

— Miwa? — Kaori se surpreendeu — Achei que tinha voltado pra Tóquio. Você disse que iria sair da cidade.

— Ia… mas tem algo que você precisa saber. Posso entrar?

— Pode. — Kaori respondeu, onde ela entrou logo em seguida.

Entraram. Kaori a conduziu para a sala, e Miwa se sentou, cruzando as pernas.

— Eu acho que você precisa saber, Fujiwara irá organizar uma festinha particular hoje onde ele irá contratar várias garotas, inclusive ele me chamou. Ele quer que eu seduza Bruno novamente, ele quer me fazer transar com ele e ele planeja te fazer assistir essa transa para larga-lo de uma vez.

Kaori assentiu, en choque com tudo que acabou de ouvir, mas, acabou contando para Miwa.

— Eu sei dessa festinha, ele me contou. Mas não quis que eu me envolvesse. Vai acontecer uma coisa hoje.

— O que?

— Um investigador, um tal de Watanabe, nos contatou hoje em casa, ele contou dessa festa, ele estará lá. Ele irá prender o Fujiwara hoje.

Miwa sorriu, um pouco amarga.

— Watanabe-san... — Miwa desviou o olhar, corando um pouco. — Vocês conhecem ele?

— Sim. Por que a pergunta?

— Bom, como posso dizer... Ele é meu ex-cunhado. Irmão do Daisuke. — disse ela, com calma. — Ele tem cuidado de mim, de certa forma, desde que tudo aconteceu. Eu só continuei a trabalhar com Fujiwara por causa dele. Ele ja descobriu onde meu filho está, e vai traze-lo para mim quando eu me for, mas eu decidi ficar, por causa de uma coisa.

Kaori sentou-se ao lado, sentindo o coração acelerar.

— Que coisa?

— Eu não posso permitir que ele faça as coisas sozinho. Tudo isso começou por minha causa, por que eu fui burra e acabei acreditando no falso do Fujiwara. Se eu tivesse confiado no meu marido ou tivesse perdoado ele, nada disso teria acontecido. Eu não posso ficar simplesmente parada.

Kaori apertou os punhos, os olhos reluzindo de raiva.

— Eu... Sinto a mesma coisa. Por favor, me leve com você. Eu quero ajudar.

Miwa sorriu.

— Por sorte, eu trouxe isso. — tirou da bolsa uma pequena caixa. Dentro, duas máscaras elegantes de festa. — O evento será uma dança de máscaras, e Fujiwara me pediu pra arrumar alguma outra mulher pra ir. Se nos disfarçarmos, poderemos entrar e observar sem sermos reconhecidas. E se algo sair do controle... estaremos lá. Você pode seduzir seu marido em meu lugar.

Kaori pegou uma das máscaras e a encarou por alguns segundos.

— Vamos. Não vou ficar esperando por notícias, não depois de tudo o que Fujiwara tentou fazer comigo.

O evento acontecia em um luxuoso cassino no centro de Osaka, conhecido por seus bastidores questionáveis e uma clientela poderosa. O local, apesar da fachada tradicional e elegante, carregava um ar de tensão, como se a qualquer momento algo pudesse sair do eixo.

Bruno chegou pontualmente às 21h. O hall principal estava repleto de empresários, membros da alta sociedade, funcionários da empresa e belas mulheres trajadas com vestidos justos e olhares afiados, todas usando máscaras. Tudo cuidadosamente orquestrado.

Ao entrar, foi recepcionado por uma hostess sorridente.

— Senhor Bruno. O senhor Fujiwara o aguarda na sala de pôquer. Aproveite, hoje ninguém é de ninguém. Haha.

Caminhou por corredores iluminados por luzes âmbar até chegar a uma ampla sala com uma grande mesa oval no centro. Fujiwara estava sentado, trajando um terno vinho escuro e uma máscara que lembrava um leão dourado. Ao vê-lo, levantou-se com os braços abertos.

— Bruno! Que bom que veio. Use sua máscara, rapaz.

Bruno assentiu, colocando sua máscara. Logo ele era convidado a se sentar para o início de uma nova partida.

— Obrigado, mas eu não jogo pôquer. — Bruno respondeu, com um meio sorriso, mantendo a firmeza.

Fujiwara gesticulou para um dos assentos à sua frente.

— Vamos jogar um pouco. Ta com medo de perder pra esse velho?

— Eu dispenso. Prefiro só assistir mesmo.

Bruno se sentou, mas apenas resolveu acompanhar a partida de longe, onde Fujiwara contou vantagem várias vezes, como se tudo estivesse no controle.

— Sabe, Bruno... — disse Fujiwara, observando suas cartas — essa noite não é apenas sobre despedidas. É sobre oportunidades.

— Oportunidades? — rebateu Bruno. — Como aquela do Karaokê?

Fujiwara riu.

— Você me entende muito bem. Estão todos de máscara hoje. Ninguém sabe quem é quem aqui. Aproveite, já traiu Kaori uma vez. E já deve saber que ela também.

— Eu sei. — Disse Bruno.

— É por isso que quer ir embora da minha empresa? — Disse Fujiwara.

— Nos vemos mais tarde. Vou dar uma volta por ai. — Disse Bruno, saindo da mesa de pôquer.

Ele então começou a andar pelo local, conhecer o ambiente. Observou muitas coisas ali, desde seguranças, câmeras escondidas. Olhares atentos. E em algum ponto do salão principal, duas figuras femininas mascaradas entravam discretamente pela lateral do salão, misturando-se entre os convidados.

Kaori e Miwa haviam chegado. Ambas estavam com uma bandeja de taças de champanhe, servindo os convidados. Bruno se aproxima, pega uma taça da bandeja de Kaori, sem reconhece-la. Ela olha para ele, e segue junto com Miwa. Atenta a tudo.

runo caminhava lentamente pelo salão, saboreando o champanhe. Seus olhos percorriam cada canto, cada rosto escondido sob máscaras luxuosas, buscando qualquer sinal de anormalidade. A música ambiente era suave, mas não mascarava o clima de tensão no ar.

Watanabe, também disfarçado, observava de um canto mais escuro, próximo ao bar. Usava uma máscara prateada simples, contrastando com o traje tradicional japonês de gala. Ao ver Bruno sozinho, aproximou-se com discrição e encostou-se ao balcão ao lado dele, falando sem virar o rosto.

— Fujiwara ja está agindo, ele já começou a trazer os homens para perto dele. Os alvos já estão sendo cercados. Só precisamos de um flagrante claro... drogas, coerção, ou chantagem. Fujiwara armou o circo perfeito, só esqueceu que o público também mudou.

Bruno respondeu de forma contida, apenas com um leve aceno, e comentou baixo:

— E o que vai acontecer? E seu pessoal?

— Já estão posicionados. As garotas que Fujiwara contratatou já estão circulando por ai. Se for necessário, vão atrair os empresários que já foram comprometidos em eventos passados. Um deles já foi visto levando um envelope suspeito para um dos quartos privativos.

— Entendi. — Bruno deu um último gole no champanhe. — Eu acho melhor não ficarmos de conversa, né?

— Exatamente. Te mantenho informado, por favor, se cuide. Uma delas com certeza vai avançar em você, parte dos planos é fazer você cair em traição de novo. Uma informante minha me disse isso.

— Ok.

Enquanto isso, Kaori e Miwa continuavam circulando entre os convidados, prestando atenção especial nas conversas. Em uma das mesas laterais, ouviram trechos preocupantes:

— "O Fujiwara disse que se a proposta não fosse aceita hoje, o vídeo da última festa iria vazar."

— "Acha que ele está blefando?"

— "Com aquele tipo, nunca se sabe. Já vi ele acabar com a vida de um homem em três telefonemas."

Miwa trocou um olhar rápido com Kaori e sussurrou:

— Isso é o que precisamos. Vamos seguir eles.

Ambas deixaram discretamente a bandeja com as taças na mesa e seguiram os homens até um dos corredores reservados. Lá, por entre as divisórias de vidro espelhado, viram Fujiwara entregando a um empresário um pen drive, sorrindo de forma cínica.

— Aqui está. Se quiser manter sua imagem limpa... Já sabe o que tem que fazer.

— Você é um desgraçado. Me coagindo desse jeito. Não é a toa que todos querem sair.

— Vocês não tem escolha. E outra, você também levou dinheiro nessa. Ou você acha que o dinheiro que eu andei te pagando por acaso não é vindo dos desvios que eu faço desses cornos metidos a bacana?

— Eu só não quero que vaze isso.

— Não se preocupe. — Disse Fujiwara. — Ninguém vai saber que sua esposa não passa de uma puta ninfomaniaca que adora tomar chicotada no rabo por outro homem. Agora, faça o que eu mandei.

Kaori gravou tudo com o celular escondido dentro da bandeja. Miwa apertou o braço da amiga com força, emocionada. Era a prova que faltava. Mas elas acabam fazendo um barulho, e Fujiwara percebe.

— Espere.

Ele vai depressa até o outro lado mas acaba não vendo ninguém. Ambas haviam deixado o local, mas já despertaram a curiosidade do homem.

No salão, Bruno recebia um novo convite de Fujiwara para voltar à mesa de pôquer. Ele aceitou, dessa vez apenas para manter a aparência, e ao se sentar, Fujiwara lhe dirigiu um olhar curioso.

— Encontrou algo que te interessasse no passeio?

— Bastante coisa. Mas o que mais me chamou atenção foi a decoração... cheia de máscaras.

— É um evento sobre verdades veladas. Todos aqui têm algo a esconder. Eu apenas... facilito o jogo. — Fujiwara virou uma carta na mesa, ganhando outra rodada.

Bruno apenas o observava.

— Sabe, Bruno... se você tivesse ficado, eu teria te colocado como meu braço direito. Você tem inteligência, tem postura... tem tudo. Só lhe faltou ambição.

— Eu discordo. Não me falta ambição, e além dela, eu tenho consciência, e a quero bem limpa.

— Hahaha. — Fujiwara então pegou um copo de uísque, e levou até seus lábios, sorvendo um gole. — Eu vou sentir sua falta.

O jogo havia terminado, e Fujiwara me pede sua licença para se levantar e encher de novo seu copo. Logo a hostess do evento convidou todos para irem até um salão privado. Lá, começou uma sessão de striptease, onde todos os convidados se assentaram.

— Ah, agora sim o show principal. — Comentou Fujiwara, puxando Bruno para seguir até lá. A contra-gosto Bruno acabou indo junto com Fujiwara, Algumas dançarinas subiram ao palco, passando a dançar e rebolar, quase semi-nuas, enquanto os homens ali apreciavam a vista.

— Veja, já começou. — Disse Miwa, baixinho para Kaori.

— Só tem putas ali, ah se o Bruno der mole para essas sirigaitas! — Disparou Kaori.

— Para, Kaori. Você não vai dar show aqui, senão vai estragar seu disfarce. — Disse Miwa, e Kaori assentiu. Ambas ficaram de longe, ainda servindo petiscos ao pessoal, quando foram chamadas por um homem. Era Kaito.

— Escutem, as duas. Estão vendo aqueles ali? Eles são os seus alvos hoje, aproveitem e vão curtir com eles, já sabem o que tem que fazer.

Miwa apenas assentiu com a cabeça, e assim seguiu com Kaori até o camarim, para se aprontarem para daqui a pouco.

No salão, Bruno o tempo todo tentou desviar o olhar, onde no palco uma mulher começou a tirar cada peça de sua roupa. Ela foi tirando o espartilho, logo depois mostrou aquele rabo bem definido e começou a rebolar no palco. Logo, sua calcinha começou a ser despida, e ela jogou na cara do Bruno.

— Essa ai ta doida pra sentar em você! Hahahaha — Disse Fujiwara. Bruno não disse nada.

Os convidados, sem saber que estavam caindo em uma armadilha apenas apreciavam a vista, com alguns outros um pouco mais contidos e fiéis aos seus princípios apenas desviavam o olhar, ou saíam do local. Isso desagradou Fujiwara pois ele queria todos ali.

Os homens que estavam indo embora começaram a ser abordados por mulheres mascaradas, muito provavelmente as contratadas para seduzi-los. Tinha naquele ambiente pelo menos 15 empresários e alguns funcionários da empresa.

Estes homens começaram a ser tocados pelas mulheres e eram beijados, e Kaito no fundo tirava fotos de cada um deles. O plano de Fujiwara parecia estar fluindo.

Bruno também resolveu deixar o local, mas acabou sendo abordado por outra mulher mascarada. Essa o segura pelo braço, enquanto ele tentou se desvenciliar.

— Me desculpe, mas não tenho interesse em você. Me deixe ir. Eu não quero ficar aqui, sou casado.

— Eu acho que sua esposa não vai se importar se eu pegar no seu pau assim. — Logo em seguida, a mulher pegou no pau de Bruno, assim o apertando com força, usando seus dedos. Ele gemeu de tesão.

Bruno reconheceu a voz imediatamente. Era Kaori que estava ali.

— Kaori?

— Shh.— Ela respondeu, calando a boca dele com um selinho. — Fala mais baixo. Ou você quer que tudo vá por água abaixo?

— O que você está fazendo aqui? Ficou louca?

— Eu não vou deixar você junto com essas sirigaitas.

— E quem foi que te trouxe até aqui? — Perguntou Bruno.

— Foi a Miwa. Ela me trouxe até aqui. Eu não posso deixar que faça tudo sozinho.

— Você é louca... Não devia ter feito isso.

— Pois eu Eu consegui uma gravação, eu queria passar meu celular para você. Pode entregar ao Watanabe? — Perguntou Kaori.

— E o que tem nessa gravação?

— Tudo que vocês precisam para prende-lo. Uma confissão do que ele já fez e pretende fazer hoje.

— Tudo bem, mas eu disse para você não vir aqui.

— Bruno. — Kaori então tocou em seu rosto e o acariciou com a ponta dos dedos. — Eu sou sua esposa. Sua companheira. Eu não vou deixar que você faça tudo sozinho, ele prejudicou a mim também. Eu precisava fazer parte disso, além do mais, eu consegui o que vocês precisavam.

— Entendi. — Respondeu Bruno, que logo acabou tendo uma idéia. — Bom, já que você está aqui e ele precisa que eu traia a minha esposa...

—Nossa Bruno! Como você é tarado... Quer foder aqui mesmo?

— Quero.

Foi então que Bruno pegou com vontade a bunda de Kaori e começou a massagear com os seus dedos. Ele passou a abusar daquele rabo, enquanto ela esconde o rosto no pescoço dele, gemendo baixo. Ele virou ela para trás, e começou a beijar seu pescoço. Kaori empinava a sua bundinha, facilitando para ele, que a levou para um lugar mais afastado.

Fujiwara assistiu no fundo, vendo seu plano dar certo. Ele então começou a gravar a situação. Seu plano era pegar o Bruno na traição, e encaminhar para a Kaori.

— Olha amor, ele tá gravando. — Disse Kaori para Bruno, mandando um beijinho para a câmera discretamente.

— Deixa ele gravar, vai ser a última coisa que ele vai fazer.

Ela então se virou novamente, e colocou a mão por dentro da calça de Bruno e logo ficou esfregando o volume grosso ali, enquanto gemia gostoso próxima aos lábios do rapaz. Ela segurava a base com os dedos, tocando no pau dele. Bruno estremeceu de tesão, o ambiente o fez ficar louco de vontade de come-la logo ali mesmo.

Bruno então acabou pegando Kaori, segurando em seu pulso, e puxou-a para sair daquele local, onde ainda tinha algumas pessoas, e ambos foram para um local mais privado. Fujiwara estava satisfeito em ver que Bruno caiu como um pato em sua armadilha, e seguiu discretamente o casal de amantes, sem que tivesse sido notado.

O casal, enfim, entra em um quarto mais privativo, e deixam a porta entreaberta de propósito. Kaori abaixou a calça de Bruno e colocou o seu pau para fora. Ela então o abocanhou e começou a chupar, colocando a sua língua na cabeça e descendo a boca logo em seguida.

Kaori chupava seu marido como uma puta, percorrendo a língu na extensão de todo seu caralho. Cheio de tesão, Bruno envolve seus dedos nos fios de sua amada nipo-brasileira safada, e puxou seu cabelo contra ele, e começou a empurrar seu pau para meter gostoso na boca dela.

Ao fundo, Fujiwara, seguia gravando tudo, enquanto observou toda a situação. Ele estava satisfeito. Estava gravando tudo, este era particular. Iria em breve destruir a reputação de Bruno.

Ao mesmo tempo, na festa alguns outros empresários já estavam se rendendo, assim como os funcionários e já estavam indo para os quartos privativos para comer as modelos.

Bruno já tinha colocado Kaori de quatro, e já estava mandando pica na buceta dela. Ele segurou a bunda dela e começou a meter forte, para provocar, ela acabou retirando a máscara revelando a cara de Bruno. Era parte do plano, deixar o rosto do Bruno bem evidente na câmera, para que soubessem de quem tratava. Isso estava sendo feito com os alvos também.

Fujiwara deu um close mostrando bem a cara de Bruno para que Kaori tivesse certeza de que era ele quem estava comendo a modelo. Tudo ocorrendo como ele havia imaginado.

— Que delícia, empina gostoso para mim vai sua vagabunda. — Disse Bruno.

Kaori então empinou bem a bunda, conforme seu marido mandou, e deixou o Bruno devora-la da forma que ele quisesse. Logo, foi tirando seu pau, já completamente melado, enquanto ela protestou, mas breve. Foi então que ele a colocou em cima da mesinha e começou a meter novamente em sua bucetinha, abrindo as pernas dela. Ela gozou no pau dele, e Bruno queria mais.

Logo ela começou a dar o cuzinho para ele, e Bruno estava ali metendo gostoso. Kaori jogava sua bunda contra o pau dele, que lhe abria as pregas, sentindo o músculo do anel mordiscar seu pau.

Quando estava para gozar novamente, Bruno acabou fazendo algo bem pensado: ele tirou a máscara de Kaori, revelando a Fujiwara que era ela o tempo todo.

— Você pensou que eu iria cair no seu truque de novo, seu velho maldito? — Disse Bruno, olhando para a frestra da porta que ele deixou, onde ele sabia que Fujiwara estava olhando.

Bruno gozou logo em seguida, enchendo sua deliciosa mulher de porra. Ele saiu de cima de Kaori, e foi até a porta. Fujiwara apareceu, incrédulo por ter sido enganado.

— Mas que diabos está acontecendo aqui?

— Você queria fazer o meu Bruno me trair. — Disse Kaori. — Nós dois nos antecipamos, a gravação que você tem sou eu mesmo dando para o meu marido. Gostou de ser nosso voyeur, seu velho maldito?

Fujiwara percebeu finalmente que havia sido passado para trás pelo casal. Bruno estava se recompondo, arrumando sua calça, quando o velho, puto da vida por ter sido ludibriado, avançou sobre ele, e acabou tomando um soco na cara.

— isso aqui é por você ter me enganado e ter comido minha mulher, seu velho asqueroso.

— Você me paga, desgraçado.— Disse Fujiwara.

Antes que pudesse retrucar, um alarme tocou discretamente no bolso interno de seu paletó. Ele tirou o celular e empalideceu. Ele recebeu uma mensagem de seu capanga, Kaito, que estava nesse momento sendo rendido pela polícia. Ele ouve sons de pessoas gritando, desesperadas, e alguns sendo rendidos.

Bruno se levantou. Em segundos, o som das portas se trancando ecoou no salão. Alguns policiais à paisana surgiram , incluindo Watanabe, que apareceu atrás de Fujiwara, apontando uma arma para ele, mostrando seu distintivo.

— Acabou pra você, Tendou Fujiwara. Daisuke está vingado.

— Hehehe. — Riu o velho. — Agora eu entendi tudo, mas você acha que vai conseguir me manter preso?

Kaori então entregou a Watanabe seu celular. Ali, tinha uma confissão de Fujiwara, além de outras gravações que elas fizeram em off. Watanabe mostra tudo a Fujiwara, que finalmente se rende:

— Parece que eu fui pego.

— No entanto, eu posso aliviar a sua pena, se você me disser uma coisa. — Confrontou Watanabe.

— O que você quer? Dinheiro? Eu tenho, posso te dar o que quiser, policial corruptos é o que mais tem nesse país.

— Não. — Disse Watanabe. — Quero meu sobrinho.

— Ah, o pirralho. Eu dou o endereço de onde ele está.

Os dois então firmaram um acordo. Fujiwara acabou contando para Watanabe onde o garoto estava. Porém, logo teve uma surpresa.

— Obrigado. Fez uma boa ação em sua vida, pelo menos. Mas sobre o acordo, lamento.

— O que? — Disparou Fujiwara.

— Isso mesmo. Eu sou apenas um agente federal. Não faço acordos.

Um oficial subiu ao palco improvisado e declarou em voz alta:

— Este evento está sendo encerrado pelas autoridades. Temos mandados para busca, apreensão e prisão. Por favor, colaborem e permaneçam onde estão.

Fujiwara acabou sendo levado, detido. Ele então olhou para Bruno com ódio e surpresa.

— Você... armou tudo isso.

Bruno respondeu apenas com um olhar firme, sem se vangloriar.

— Você está preso sob acusações de chantagem, coação, posse de material ilícito e associação criminosa. — Ordenou Watanabe.

— Isso é um absurdo! — gritou Fujiwara, tentando se levantar.

— Ah, e mais uma coisa — completou Watanabe. — O cassino também será investigado por lavagem de dinheiro. Parece que você escolheu o lugar errado para tentar o seu grande espetáculo.

Fujiwara foi algemado ali mesmo, diante de todos os convidados, que agora murmuravam entre si, surpresos e nervosos.

— Finalmente acabou, amor. — Disse Kaori.

— Sim. Obrigado, no fim das contas por ter vindo. — Disse Bruno, em seguida, indo para casa com sua esposa.

Kaori apenas o abraçou, e os dois ficaram assim por alguns segundos em silêncio, no meio daquele cenário de fim e recomeço.

Bruno então olhou ao redor. Os fantasmas do passado estavam sendo levados algemados. As máscaras estavam caindo. E ali, naquele salão, ele sentia que pela primeira vez... podia começar de novo.

EPILOGO:

O escândalo daquela noite repercutiu por meses na mídia japonesa. Imagens vazadas do evento — um baile de máscaras regado a chantagens, mulheres aliciadas e empresários em situações comprometedoras — foram usadas como provas incontestáveis no tribunal. O responsável por orquestrar tudo, Fujiwara Tendou, foi preso no mesmo instante em que as luzes do cassino foram violentamente interrompidas pela entrada da polícia.

Seu julgamento foi breve. A quantidade de provas, testemunhas e registros era esmagadora. Acusado de corrupção ativa, exploração sexual, lavagem de dinheiro e associação criminosa, Fujiwara foi condenado a 58 anos de prisão sem direito à liberdade condicional nos primeiros 25.

Sua esposa, antes submissa e silenciosa, tornou-se um símbolo de ruptura e força. Descobrindo o tamanho da podridão à qual estava vinculada por anos, ela não apenas pediu o divórcio, mas também usou documentos e registros internos para garantir a maior parte de sua fortuna no processo. Com o apoio da justiça e da opinião pública, ficou com os bens, empresas legalizadas e propriedades — que agora passariam por auditorias. Tornou-se uma investidora discreta, filantropa, e nunca mais pronunciou o nome do ex-marido em público.

Bruno, por sua vez, soube transformar fim em começo.

Nos meses seguintes ao escândalo, ele fundou sua própria empresa: uma fintech especializada em segurança de dados e transações digitais para bancos. Com apoio de investidores e indicações obtidas através de antigos contatos — inclusive de clientes que abandonaram Fujiwara após a queda — seu negócio prosperou. Em menos de dois anos, tornou-se uma das startups mais promissoras do Japão. O nome da empresa? SoraTech, homenagem ao filho que acabara de nascer.

Sim, Bruno agora era pai. Seu filho veio ao mundo no fim de uma tarde de outono, com olhos curiosos e mãos pequenas que agarraram seu dedo com força surpreendente. Kaori esteve ao seu lado o tempo todo — firme, sorridente e renovada. O passado deles ainda existia, mas agora repousava onde deveria: no passado.

E quanto a Miwa, sua trajetória foi marcada por redenção e reencontro.

Após recuperar a guarda do filho — graças aos testemunhos e provas que entregou contra Fujiwara —, ela escolheu recomeçar longe dos holofotes. Após um teste de DNA, ela ficou surpresa: O menino era filho de Daisuke. Ela então resolveu reconstruir sua vida. Foi em um desses momentos de reconstrução que reencontrou Watanabe, o homem que havia cuidado dela desde a morte do seu ex-marido. O amor, antes fraternal entre eles, se transformou em algo mais forte.

Juntos, reconstruíram um lar que foi uma vez despedaçado. Watanabe, um homem ferido pelo passado, encontrou em Miwa e na criança, não apenas as lembranças de Daisuke, mas quis fazer as suas próprias. Ela, por sua vez, redescobriu que o amor verdadeiro não precisava nascer do medo ou da submissão.

O mundo girava, o tempo passava. Fujiwara apodrecia lentamente atrás das grades, sendo esquecido por todos os que antes o temiam ou adulavam. Enquanto isso, aqueles que ele tentou destruir renasciam em paz, construindo vidas dignas e belas.

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Comentários

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Saiu pessoal, finalmente a parte final, eu espero que tenham gostado desse conto e não se esqueçam de comentar, seu comentário é importante

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