Minhas coleções de calcinhas, amantes e putinhas - Parte 5

Um conto erótico de Geraldo
Categoria: Heterossexual
Contém 8938 palavras
Data: 18/07/2025 11:31:11
Última revisão: 18/07/2025 17:56:03

Olá a todos os leitores. O meu nome é Geraldo, mas aqui no prédio todo mundo me chama de seu Geraldo. Tenho sessenta e dois anos e trabalho como porteiro neste condomínio desde 1988. Ou seja, já vi esse prédio nascer, crescer e mudar com o tempo. Esta série é sobre as amantes que tive nesse condomínio. Também as que eu comi uma vez só quanto as minhas putinhas fixas.

Fisicamente, tenho estatura mediana, corpo um pouco avantajado na barriga (culpa das cervejinhas no fim do expediente), mas ainda dou pro gasto. A pele é morena queimada de sol, os cabelos são grisalhos, já raleando aqui e ali, mas ainda dá pra ver que um dia foram pretos. Os olhos são pequenos, ligeiros, sempre atentos. Mãos calejadas do trabalho e um sorriso fácil quando preciso ser simpático. Mas o que ninguém sabe (ou finge não saber) é que por trás dessa cara de porteiro prestativo, eu sou um verdadeiro colecionador. E minha coleção não é de selos, moedas ou figurinhas... é de calcinhas das mulheres que comi.

Mas não se engane, tenho minha ética. Nunca revelo os nomes delas para ninguém. O que acontece entre quatro paredes, fica entre quatro paredes. Além disso, nunca roubo nem pego calcinhas usadas sem permissão. Cada peça que entra na minha coleção foi dada de bom grado, como um presente da dona. É isso que faz a coleção ter valor: a lembrança de que cada uma foi conquistada de forma legítima.

No capítulo anterior, uma semana atrás, eu contei como consolidei o meu triângulo amoroso com a Carolina e a Andréia.

Desde então, os dias e a vida passaram.

Nunca achei que a vida ia me virar de cabeça pra baixo desse jeito, e olha que eu já tinha visto e vivido de tudo nesse prédio. Mas as semanas seguinte ao segundo ménage com a Carolina e a Andréia tinham sido qualquer coisa fora da curva.

A coisa virou um rolo gostoso. Eu trepava com a Andréia, com a Carolina, com as duas e, pra ser sincero, acabava transando com cada uma pelo menos duas vezes por semana. Às vezes mais, dependendo do humor e da vontade delas. Já elas transavam uma com a outra quase todo dia. Eu sabia disso porque criamos um grupo de WhatsApp da nossa relação. Vez ou outra elas ainda tinham a gentileza de me mandar um vídeo das duas se chupando ou colando velcro no meio do expediente. Coisa curta, só pra provocar, só pra me deixar inquieto atrás da portaria.

E era um ritmo puxado, viu? Porque essas duas, diferentes das minhas outras amantes eram mais exigentes. A dona Odete, dona Cida, dona Lourdes, eu via uma vez por semana ou quinzena. Eu dava um agrado, fazia um carinho, cumpria meu papel e pronto. Tinha vez que elas só queriam minha companhia para ter alguém com quem desabafar. Era um esquema seguro, previsível. Mas com a Carolina e a Andréia não. Elas queriam o sexo E o ouvido amigo. Mas só dentro das quatro paredes.

Meu expediente ficou meio atravessado nessas semanas. Saía da portaria, subia pra um café que durava meia hora e terminava pelado no sofá da Andréia. Ou então a Carolina dava um jeito de me chamar para ver um problema na fechadura e terminava como uma putinha de quatro na cama. Mas, mesmo com essas duas, nunca pensei em largar as outras. Primeiro, porque eu gosto delas. Segundo, porque confiança é coisa que se constrói. Terceiro, porque todas aceitaram que eu não sou exclusivo e não vou ser.

No meio disso tudo, eu vi uma coisa curiosa acontecendo. A Carolina, aquela que até um mês atrás era uma mulher hétero convicta, cheia de regra, cheia de certeza, virou outra. Foi como se tivesse acordado pra uma coisa que sempre esteve ali. E mais: a cada dia que passava, a Carolina, que sempre pareceu tão reservada com sua pose de moça intelectual e doutora inteligente e filósofa, tava cada vez mais feliz e solta, até mesmo comigo em público. Aquela mulher que devia ter passado meses sem uma boa trepada durante e depois do divórcio, parecia disposta a tirar todo o atraso.

A Andréia sempre foi a mais aberta, a mais solta, a mais desencanada. Mas mesmo ela, que parecia tão dona do próprio nariz, tava diferente. Mais calma. Mais leve. Eu via nos olhos dela. Eu via quando ela me abraçava depois, meio deitada no meu peito, olhando pra Carolina do outro lado da cama. E mais: a Andréia parecia até ter começado a se vestir melhor, usando umas cores mais vivas, mais alegres. Tava mais sorridente, mais dona de si. Tinha parado de se preocupar com a macharada e parecia mais tranquila. Como se eu e a Carolina bastássemos pra ela.

E eu? Eu fazia meu papel. Aproveitava. Dava conta (ou tentava) de todas. Me virava pra manter minhas outras mulheres satisfeitas, enquanto dava atenção especial pras duas. Não deixava faltar nem pra uma, nem pra outra. Mas eu sabia que esse triângulo não ia durar pra sempre. Que mais cedo ou mais tarde, uma delas ia arrumar alguém ou as duas iam resolver seguir em frente juntas, de um jeito que eu era a única peça realmente descartável.

Mas, no fundo, eu torcia pra elas duas ficarem juntas. Não era porque eu queria sair da história. Era porque eu gostava das duas. De verdade. A Carolina com a Andréia era um negócio bonito de ver. E não não só porque mulher com mulher é sempre gostoso de assistir. Era porque dava para sentir o carinho das duas. Elas ficavam uma cuidando da outra depois, trocavam beijo no rosto, risada, confidência. Então, eu torcia para que elas acabassem juntas e eu seguiria meu caminho feliz por elas. Sempre fui de ver o prazer dos outros antes do meu.

Mas, enquanto durasse, eu tava ali. Pra elas. Pra todas. Sem amarra, sem medo. Sem me enganar, mas sem fechar o coração. Porque a vida, meu amigo, nunca me deu tanto e cobrou tão pouco como nessas semanas. E se amanhã ou depois tudo isso acabar, eu vou sorrir do mesmo jeito. Porque eu vivi. E porque eu amei. E porque eu trepei pra caralho com a Carolina e a Andréia.

Mas a história de hoje não é sobre a Carolina e a Andréia. É sobre as coisas que aconteceram nessas duas/três semanas enquanto eu NÃO estava trepando com as duas.

A manhã estava começando com tudo. Logo cedo, a Amazon despejou um monte de caixas na portaria, e lá estava eu ajeitando tudo pelos números dos apartamentos. Era pacote que não acabava mais. Em pensamento até achava estranho como a Carolina comprava tanto livro de papel, mas eu nunca via a danada sem o tal do Kindle na mão. Vai entender.

Estava nisso quando a Rebecca entrou. Entrou daquele jeito dela, toda educada, toda polida. E vestida pra matar. A mulher vinha com uma blusa preta justinha, dessas que não marcam muito. Gola alta, manga meio larga. A calça era daquelas de cintura lá em cima, clarinha, bem de trabalho chique, mas que desenhava os quadris como se tivesse sido feita sob medida. Nada de pernão ou bundão exagerado, mas tudo no lugar, certinho. Uma mulher direita, elegante, ajeitada e com uma cinturinha que Deus me livre.

O rosto? Maquiada na medida. Aqueles olhos castanho-escuros bem marcados no delineador, e o batom clarinho que combinava direitinho com o jeito dela. O cabelo caía em camadas quando ela se mexia, parecendo até comercial de xampu. Nunca vi a Rebecca desleixada, mas daquele jeito ali, parecia que tava indo pra um desfile.

— Bom dia, seu Geraldo — disse ela, daquele jeito doce e firme.

— Bom dia, dona Rebecca! — respondi com um sorriso. — Mas a senhora hoje tá um arraso, hein? Se eu não conhecesse, ia dizer que era candidata a deputada.

Ela riu baixinho, ajeitando a alça da bolsa no ombro.

— Ah, não exagera... É que hoje eu tenho uma reunião muito importante no escritório. Resolvi caprichar um pouco mais.

— Pois acertou na mão. A senhora tá muito elegante.

Ela sorriu de novo, com um brilho leve no olhar, como quem recebe um elogio sincero de um velho amigo e sabe reconhecer o gesto.

— Obrigada, seu Geraldo. A gente tenta, né? — Ela olhou o que eu estava fazendo. — Vim pegar uma encomenda do Sedex. Fui notificada agora há pouco que tinha chegado.

— Sedex? Chegou sim, logo antes do carro da Amazon. Peraí que eu acho já. — Me virei pras prateleiras, conferindo as etiquetas.

Achei rapidinho. Entreguei a caixinha pra ela. Quando ela pegou, nossas mãos quase se tocaram. E aí, ficamos uns segundos nos olhando. Silêncio. Olho no olho. Mas não era só aquele olhar educado de sempre. Tinha um brilho diferente no olhar dela... Uma coisa suave. Meu coração até bateu mais forte, do nada.

Foi ela quem quebrou o silêncio:

— O que o senhor vai fazer domingo de manhã, seu Geraldo?

Aquilo me pegou de calça curta. O jeito que ela falou, parecia até que ia me chamar pra sair. Dei um sorriso.

— Domingo? Acho que tô livre, ué. Por quê?

— Queria te convidar pra ir comigo a um culto lá na minha igreja. Acho que o senhor ia gostar.

Ah, a Rebecca e essa mania de querer me levar pra igreja dela. Já tinha tentado centenas de vezes, desde que se mudara para cá, sempre na maciota. E eu sempre dava um jeito de escapar. Ali, respirei fundo e resolvi jogar limpo. Ou quase.

— Olha... Que convite bom, dona. Eu aceito, sim. Só que sabe como é, às vezes aparece um imprevisto no trabalho, plantão de última hora... Mas, tomara que não aconteça, né? — disse, já planejando arrumar uma troca de horário.

Ela sorriu daquele jeito dela, bem leve, mas com uma cara de quem já tinha escutado essa desculpa antes e sabia exatamente como terminava:

— Vou ficar na torcida.

— E eu na torcida pela sua reunião. Vai arrasar.

— Obrigada, seu Geraldo. Tenha um bom dia.

— Pra senhora também.

Ela se virou e foi saindo, andando devagar, com aquele andar dela: reto, elegante, mas com um balançar de quadril que era de fazer o cabra rezar. Eu fiquei olhando. E, ali mesmo, mesmo sendo católico daqueles que esqueceu até o endereço da sua igreja, prometi pra mim mesmo que, se um dia acontecesse o milagre de eu comer essa mulher... Eu iria pra esse culto da igreja batista dela todo domingo. Por um semestre inteiro.

E voltei pro meu balcão, segurando o riso.

O dia passou como todos os passam e, naquela notinha. estava com o Zé Maria na portaria, quando o interfone tocou. Atendi sem pressa.

— Portaria.

— Oi, seu Geraldo? É a Letícia... tá dando um vazamento aqui na minha pia da cozinha... tá pingando um tanto feio... — disse ela, com a voz um pouco apressada.

— Certo, dona Letícia. Já subo pra dar uma olhada.

Desliguei. Olhei pro Zé Maria, que deu um sorrisinho de canto de boca.

— Ô, Zé... O encanamento do andar amaldiçoado voltou — falei, guardando a ficha do apartamento dela na caixinha.

— Rapaz... Que recorde! Seis dias sem reclamações vindas de lá — ele respondeu, sacudindo a cabeça.

Peguei minha bolsinha de ferramentas. Chave inglesa, fita, veda-rosca. Me ajeitei e avisei:

— Segura aí pra mim uns minutos.

— Vai lá, mestre.

Fui andando pelo corredor, pensando, se não tivesse virado porteiro, será que não tinha dado certo como encanador? Ou... sei lá... prestador de serviço desses? Vai saber. Só sei que nesse prédio eu era de tudo um pouco.

Subi. Bati na porta. Quem abriu foi a Letícia.

O queixo dela ainda tava meio brilhando de suor. O corpo era daquele tipo que parecia desenhado a régua. Cintura fina, barriga sequinha, ombro no lugar e as pernas... ah, as pernas! Coxas grossas, torneadas, firmes como poste de concreto, e as panturrilhas certinhas, do tipo que nem precisava flexionar pra marcar. E o rabo? Deus do céu... alta, cheia, bem arredondada, parecia que a calça tinha sido costurada ali, de tão grudada.

E a roupa, então? Uma camisetinha dessas curtas, rosa, amarrada num nozinho bem em cima do umbigo, dava pra ver a barriga lisa sem precisar esforço. Por baixo, dava pra notar o contorno de um top preto, marcando na axila. E a calça, uma legging preta de cintura alta, agarrada mesmo.

— Oi, seu Geraldo! Desculpa o jeito... acabei de chegar da academia e vi isso aqui — disse ela, dando aquele sorrisinho educado.

— Que isso, dona Letícia. Isso é normal... acontece. — Dei um sorriso. — Me mostra onde é o problema.

Ela me levou pra cozinha. A pia tava com um pinga-pinga danado na parte de baixo.

— Eu fui lavar umas coisinhas e vi essa água escorrendo...

— Hum... deve ser o sifão afrouxado. Ou rosca ressecada...

Me abaixei, dei uma olhada rápida.

— Vai demorar um pouco pra resolver... vou ter que desmontar pra ver se tem que trocar a borracha.

— Ah, tudo bem. — Ela deu um passinho pra trás. — O senhor se incomoda se eu tomar um banho rapidinho enquanto isso? Eu tô toda suada, preguenta... fedida...

Fedida, nada. Daquele jeito, com o corpo quente e a pele suada, era bem mais do que banho tomado. Mulher cheirosinha qualquer um vê. Agora, uma dessas assim, no ponto... dava era vontade de morder.

— De jeito nenhum, dona Letícia. Fique à vontade.

— Tá bom! Qualquer coisa, é só chamar, viu?

— Pode deixar.

Ela saiu e eu fiquei ali. Me ajeitei debaixo da pia, comecei a soltar a porca. O barulhinho da água caindo ainda fazia eco. E eu ali, com a cabeça cheia de pensamento besta. Mas pensamento é pensamento. Ferramenta na mão, foco no serviço.

Ouvi o barulho da porta do banheiro fechando e o chuveiro ligando logo depois.

Dei uma risadinha sozinho.

— Esse prédio... — murmurei.

Continuei mexendo no cano, enrolando veda-rosca e desmontando a peça devagar. Aquele sifão tava mais chato do que imaginava. A borracha tava ressecada, o cano meio espanado. Se quisesse fazer direito, ia levar uns bons quinze minutos, talvez mais. Já tava me ajeitando pra colocar a nova fita quando ouvi passos.

— Voltei, seu Geraldo — disse ela.

Levantei um pouco a cabeça pra olhar. E quase larguei a ferramenta.

Agora, a Letícia tava de banho tomado, cabelo ainda meio úmido. Vestia um shortinho curto, desses de ficar em casa, soltinho na perna, mas grudando na parte de cima das coxas, e não dava pra não reparar. E uma blusinha dessas de alcinha, bem fininha. O peito dela, do tamanho certo pra uma mão cheia, empurrava o tecido com aquela pontinha meio desenhada. O umbiguinho aparecendo entre a blusa e o short.

Se antes ela tava no jeito, agora tava no ponto de derreter o juízo de qualquer homem. Era gostosa mesmo, mas claro, muito acima do meu bico. Se ela tivesse uns quinze, vinte anos a mais... Ah, isso aqui terminava era em sexo. Só de pensar nisso, senti o pau acordando, se ajeitando sozinho dentro da calça.

— Vai demorar muito? — perguntou ela, se sentando na cadeira da cozinha, cruzando as pernas.

— Um cadinho... Esse cano aqui tá mais danado do que eu pensava — falei, tentando manter o tom firme.

Ela deu uma risadinha.

— Eu imaginei. Essas coisas sempre parecem simples.

Continuei mexendo ali, mas meu olho não resistia em dar uma passada de vista nas coxas dela. Ou então na pontinha do peito que desenhava na blusa. Quando percebi, ela também olhava pro volume que tava crescendo sem permissão dentro da minha calça.

— Engraçado... A gente não é tão próximo, né? — disse ela. — Mas as minhas amigas gostam muito de você.

— Amigas? Tem outras moradoras da tua faculdade aqui?

Ela riu, baixinho.

— Não... Tô falando das minhas amigas da academia. A Jéssica, a Eliana, a Carolina, a Sarah, a Natália, a Rebecca, a Lorena... E, por algum motivo, a Andréia. Que não vai para academia, mas a Jéssica e a Carolina bateram pé para colocar no grupo.

Fiquei sem saber o que dizer. Ela continuou:

— A gente até tem um grupo no WhatsApp. Às vezes... elas falam muito bem do senhor. Principalmente a Carolina e a Andréia.

Na hora que ela falou “Carolina” e “Andréia”, senti o pau dar aquele pulo, seco, dentro da calça. Tentei ajeitar a posição, mas já era tarde demais. Me bateu aquele frio na barriga. Certeza que ela tinha reparado.

— Elas são mulheres de ouro — falei, limpando a garganta. — Algumas das melhores condôminas que já passaram por aqui. E dizem por aí que eu até devo meu emprego à dona Jéssica e ao seu Rogério. Parece que foram eles que convenceram o povo a não colocar um portão eletrônico.

— Ah, eu ouvi falar disso... — disse Letícia, passando a mão pelo coque. — A Jéssica gosta mesmo de defender os funcionários. Ela e o Rogério são bem diferentes do resto.

Assenti, ainda mexendo no cano, mas com a cabeça em tudo, menos no cano.

O clima ali dentro tava começando a ficar quente. E não era por causa do vazamento, não.

Ela continuou ali sentada, mexendo no celular, enquanto eu lutava com a última volta do vedante. O sifão já tava quase no lugar quando ela falou, sem levantar os olhos:

— Comentei no grupo que o senhor tava aqui.

— Este mês o encanamento tá dando trabalho pra todo mundo, viu? Parece que resolveram tudo vazar junto. — Fiz um som, apertando a chave inglesa.

— Elas disseram isso. Tá horrível. A Jéssica falou que o prédio precisa de umas obras emergenciais.

— Pois é...

Ela riu baixinho e eu continuei meu serviço, quase terminando. Foi quando ela levantou os olhos de novo e falou, daquele jeitinho casual:

— As garotas tão pedindo uma foto do senhor... Posso tirar?

Eu dei uma risada. Ela respondeu com aquele sorrisinho.

— Na verdade, foi a Carolina quem pediu.

Na hora, meu pau deu outro solavanco, como se tivesse vida própria. Olhei pra baixo, sem jeito, tentando disfarçar.

E foi justamente nessa hora que ouvi o clique do celular.

— Ops... foi sem querer — disse ela, com um sorriso de canto de boca.

Fiquei calado. Só balancei a cabeça, fingindo que não era comigo, e terminei de apertar a última peça.

Levantei, enxugando as mãos no pano que sempre carregava.

— Vamos testar... — disse eu.

Ela veio até a pia, abriu a torneira. Tudo certo. Nem sinal de vazamento.

— Pronto, tá feito.

— Ufa! — Ela abriu um sorriso largo. — Me salvou, seu Geraldo.

E antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ela puxou o celular de novo.

— O senhor deixa eu tirar uma selfie? — perguntou, toda sorrisos. — Pra mandar no grupo.

— Só se eu fizer pose — falei, já brincando.

— Claro! Bora fazer cara de bravos? — ela sugeriu.

— Ou de quem tá exausto do trabalho... — emendei.

Nos posicionamos ali, eu fingindo estar com cara de cansado e ela de brava. Ela tirou a foto e depois virou o celular pra mim.

— Olha aí... gostou?

— Ficou até boa... embora eu esteja barbudo, suado e fedido — comentei.

— E é por isso que ficou ótima. O senhor tem cara de quem resolve qualquer pepino! — disse ela, rindo e mandou a foto pro grupo ali mesmo.

Quando vi, ela já tava com uma nota de cinquenta na mão.

— Pela força, pela paciência... e pelo bom humor.

Fiquei sem graça. Cocei a nuca.

— Dona Letícia... não precisava, não...

— Eu sei. Mas eu quero.

— Bom... então eu agradeço. — Guardei o dinheiro, meio sem jeito.

Ela me acompanhou até a porta.

— Obrigada mesmo, viu?

— Tamo aí pra isso.

Saí. Fui andando até o elevador, sentindo o bolso pesar e o pau ainda meio acordado dentro da calça. Apertei o botão e fiquei ali, pensando.

A Letícia... Meia horinha de trepada com ela e aquela calcinha fininha na minha coleção... Só daria certo se o mundo fosse outro. Aquela ali era muito acima da minha alçada. Mulher nova, gostosa, cheia de amigo rico e bonito...

E eu já tinha era que agradecer aos céus todo santo dia por ter a sorte de contar com a Carolina e a Andréia. Se Deus me conservasse elas duas, eu já seria o homem mais feliz do prédio.

Dois dias passaram desde então. Não era nem nove da manhã e a portaria já fervia de fofoca. Estávamos escutando a Lisandra contar como a mulher do 702 tinha surtado ontem porque pegou o marido mandando mensagem pra amante. O Astolfo, encostado na parede, só balançava a cabeça.

— E o pior — disse a Lisandra, baixando a voz — é que parece que não foi a primeira vez...

Eu ia soltar um comentário, quando o interfone chiou. Peguei.

— Portaria, bom dia.

— Seu Geraldo? Aqui é a Anacleta... Será que o senhor podia dar uma olhadinha no meu chuveiro? Ele pifou e eu tô toda ensaboada.

A voz macia, com um sussurro de sorriso. Fingi naturalidade.

— Claro, dona Anacleta. Já passo aí.

Desliguei e olhei pros dois.

— Terceira problema de encanamento nesse andar esta semana... Primeiro foi a Letícia, depois o Gerônimo. Agora a dona Anacleta.

— Vai lá, Geraldo. Eu cubro pra tu — disse Astolfo.

Subi com o pressentimento daquele que já viu de tudo. Mas quando Anacleta abriu a porta, quase me deu um baque.

Ela estava enrolada numa toalha curta, que mais parecia um pano de prato. A pele dela, dourada e brilhante, parecia ter acabado de sair do banho. As coxas torneadas, firmes, uma curva perfeita na altura do quadril. O decote da toalha mostrava o início dos seios, volumosos e bem firmes, daquele jeito natural que fazia o homem perder o rumo. O quadril largo na medida certa, a bunda cheia mas com aquela projeção elegante, sem exagero. E aquela cinturinha fina que parecia feita pra minhas mãos encaixarem...

— Bom dia, seu Geraldo. Desculpe incomodar... — disse ela, ajeitando a toalha que já ameaçava ceder. — Se senhor não viesse, eu ia ficar sem banho o resto do dia.

— Magina, dona Anacleta. Sempre um prazer...

Entrei e fui direto pro banheiro. Era resistência queimada. Troquei com calma, ajeitei o chuveiro e fiz questão de conferir tudo direitinho. Quando terminei, voltei pra sala. Anacleta estava ali, agora com a toalha amarrada mais justa, sentada na ponta da mesa.

— Prontinho, funcionando — falei, guardando a chave de teste.

— O senhor quer um café? Pra agradecer... É por isso — disse ela, olhando nos meus olhos — e por outras coisas, que sinto tanta falta de um homem nesta casa.

Ela disse isso e eu sorri sem dizer nada. Na minha cabeça, veio a lembrança da fofoca que eu ouvira da Lisandra, de que a Anacleta tinha se separado, mas fazia de conta que o marido viajava pra não ficar falada na igreja nem no prédio.

— Pois a senhora sabe que pode contar comigo sempre que precisar da presença de um homem.

— Eu não vou recusar essa oferta... — disse ela, virando-se pra cozinha.

Foi então que ela se virou pra pegar alguma coisa em cima da geladeira, levantando os braços. A toalha, que já tava pedindo arrego, soltou. Lenta, maldosa, caiu no chão.

A pele brilhando, o corpo moreno claro reluzindo com o calor do chuveiro. Os seios, firmes, cheios, bicos escuros e empinados, balançaram levemente quando ela deu um meio giro, os braços ainda erguidos. A barriga, reta, a cintura estreita puxando pros quadris arredondados. Os pentelhos aparados e bem desenhados. As coxas... Meu Deus, que coxas.

Por um segundo, a gente ficou parado. Ela, com os olhos arregalados. Eu, com o sangue fervendo e o coração batendo no ouvido.

— Ai, meu Deus... — murmurou ela.

Tentou cobrir os seios com as mãos, mas deixou o resto exposto. Eu, parado, sem dizer nada, só olhei.

— Desculpa, seu Geraldo...

Mas sem fazer a menor menção de abaixar a pegar a toalha ou cobrir o resto.

Eu não disse nada, mas o pau já deu todos os sinais de vida dentro da calça. Os olhos fixos naquela buceta tesuda que eu nunca havia experimentado.

Ela não fugiu, nem fez nada. Ficou ali parada, esperando. Então fui me aproximando dela e de sua buceta. O tesão exalava de ambos. Nos olhamos nos olhos em silêncio. Conhecendo a dona Anacleta “pública”, a persona crente que ela fazia na frente dos outros, principalmente da dona Marieta, eu jurava que ela diria algo como “por favor, afaste-se” ou “não, eu sou casada”. Em vez disso, ela falou:

— Promete que isso vai ficar só entre nós.

— Eu também tenho uma vida lá fora — respondi, o que relaxou quaisquer receios dela.

Nem começamos com um beijo. Eu já fui levando uma das mãos até um dos peitões dela e a outra para entre as pernas dela. Deslizei meus dedos entre os lábios daquela buceta, que estava mais molhada do que supunha e pousei os dedos no grelo, começando a massagear em movimentos circulares. Sentia a Anacleta estremecer e ela gemia baixinho de prazer.

A coloquei contra a geladeira e, enquanto a massageava seu grelo, já começava a chupar os seus peitões, sugando os bicos durinhos daqueles mamilos com voracidade. Lambi, chupei, mordisquei. Quando ela já estava arrepiada e entregue, fui a puxando para outro canto e deitei a gostosa sobre a mesa da cozinha de barriguinha para cima.

A buceta da Anacleta era linda e estava molhadinha. Seu perfume era inebriante. Com a mesma presteza que fez a minha fama com todas as minhas outras amantes, chupei aquela buceta como se nunca fosse fazer isso. Socava a minha língua bem no fundo. Lambia, sugava, explorava tudo. A Anacleta respondia se contorcendo, gemendo, apertando o próprio seio com a mão. E seguimos assim, com seus gemidos se intensificando até o orgasmo dela.

Se eu já tinha certeza de que ela estava divorciada antes, agora passei a ter certeza com a forma como ela suspirava e se recuperava do orgasmo. Ela não tinha um desses há semanas. Mas depois daquela bela chupada, era a hora dela retribuir. Mandei ela se levantar e se ajoelhar para mim.

A Anacleta podia ser uma crente conservadora da porta pra fora, mas dentro de quatro paredes, ela gostava mesmo era de um macho dominador. Obedecia meus comandos com um sorriso no rosto.

Ela se ajoelhou na minha frente como quem era acostumada a fazer isso. Talvez fosse, o ex-marido dela era do exército. Ela abriu o zíper e colocou o meu pau pra fora. Ela ficou surpresa. Talvez soubesse da minha fama com as outras moradoras. Talvez imaginasse um caralho gigantesco de 25cm. Meu cacete não era pequeno, mas não era de ator pornô. Era uma pica grossa, cabeçuda e bem pentelhudo. Era bruta e era o que elas queriam.

Ela nem hesitou em colocar a pica toda na boca e eu começou a chupar. A Anacleta chupava muito bem, fazia o serviço completo. Massageava as bolas, lambia subindo da base até a cabeça, fazia movimentos circulares na cabeçona. E fazia tudo isso me olhando com uma cara de “achou que era o único que chupava bem aqui?”. Não resisti e coloquei minhas mãos na nuca dela e comecei a comandar a chupada, fodendo a boquinha com movimentos de vai e vem lentos.

Quando a soltei, a Anacleta parou de chupar e se levantou nuazinha na minha frente. Aproveitei para tirar o resto da minha roupa. Antes que eu pudesse encostar nela, ela já foi perguntando se eu tinha camisinha. Eu sempre tinha uma ou duas de backup na carteira, peguei ela e já fui encapando na pressa.

Voltei para a crente fajuta e coloquei contra uma das paredes mais próximas. Mamava seus seios, beijava seu pescoço, lambia seu corpo. A virei de costas para dar uma olhada naquela bundinha redonda e comecei a roçar meu pau na entrada do cuzinho dela. A Anacleta respondeu empinando cada vez mais. Já sabia que virgem do cuzinho ela não era. Mas queria a buceta primeira. A virei de frente, dei um beijão nela e levantei sua perna. Sem perder mais tempo, meti com tudo naquela buceta.

Conforme a buceta da Anacleta ia se acostumando com o meu caralho, eu fui acelerando os movimentos. Metia mais e mais, socando com força e vontade, enquanto ela estava contra a parede e me abraçava com uma das pernas. Eu via os peitões dela balançando no ritmo da trepada.

— Vamos pra minha cama, seu Geraldo — pediu, em dado momento.

Soquei mais umas quatro vezes, ela se agarrou em mim e fomos abraçados e engatados para o quarto dela. Deitamos na cama. Subi em cima dela e voltei a comer ela, estocando com vontade na buceta da madame. Ela rebolava para frente e para trás, enquanto eu enfiava mais fundo. No auge, não resisti em sondar até onde ela iria.

— Deixa eu comer o seu cuzinho?

— Hoje, não.

Definitivamente, isso era uma porta aberta para repetecos. Tirei o caralho de dentro e a coloquei de quatro na cama. Voltei a meter dentro da buceta dela com força, para fazer barulho mesmo. Mas agora com a vista privilegiada daquela raba que eu ainda iria enrabar.

— Já botaram alguma coisa nesse cuzinho, né?

Ela me lançou um olhar bem safado e riu.

— O que você quer ouvir?

Continuei metendo com mais força ainda. Ouvir aquilo me deu a certeza de que a Anacleta era uma verdadeira putinha disfarçada de puritana. Fui acelerando mais e mais. Ela já tinha gozado pela segunda vez e eu continuei bombando com força e socando com vontade.

Quando senti que o meu gozo estava perto, tirei o meu pau de dentro dela e a coloquei sentada na cama. Ela, claro, entendeu o que eu queria e já foi abrindo a boca e colocando a língua para fora.

Com uma pequena punheta e logo gozei nela. Os jatos, brancos e viscosos, saíram acertando a boca, os rostos e os seios da gostosa. Ao todo foram uns seis jatos a enchendo de porra, uns dois dentro da boquinha dela, que engoliu tudo.

Deitamos na cama e assim ficamos por uns cinco minutos. Eu estava deitado, a cabeça afundada no travesseiro dela, enquanto Anacleta se espreguiçava do meu lado, a pele morena dourada toda marcada pelas minhas mãos.

— Pois é... — disse ela, virando pra mim com um sorriso maroto — O problema do chuveiro era bem mais complicado do que qualquer um esperava...

Ri baixo, sem tirar os olhos do teto.

— Sim. Olha o tempão que levei para resolver.

Ela soltou uma risada abafada e se virou de lado, apoiando a cabeça na mão.

— Agora, vou te dizer... Eu não imaginava que o senhor fosse tão bom na cama assim.

— Tão bom quanto discreto...

Ela estreitou os olhos, como quem entendeu, mas preferiu não seguir a deixa. Passou a mão leve no meu peito.

— É exatamente isso que agradeço. A discrição.

Fiquei calado por uns segundos. O lençol em cima da gente só cobria as pernas.

— Eu sei que aqui todo mundo fala... — comentei — E sei também que a senhora tem suas razões pra manter as coisas assim.

Ela suspirou.

— Dois meses... Faz dois meses que tô separada. O Elias foi embora e, pra ser sincera, já foi tarde o desgraçado. Mas como é que eu explico isso pra gangue da dona Marieta? Ou praquelas beatas da igreja? Toda hora me perguntam do bendito... Já não sei mais que desculpa dar.

— Quem vive de fachada é prédio, dona Anacleta — falei, me apoiando no cotovelo pra encarar ela — Mulher não tem que dar satisfação de marido pra ninguém. Se perguntarem, diz que ele tá viajando. Ou então, diz que cansou de esperar e foi viver.

Ela sorriu. Um sorriso de canto, sem graça, mas verdadeiro.

— O senhor fala isso porque é homem... Pra vocês tudo é mais fácil.

— Eu sou é velho. Já vi muita mulher perder tempo demais com medo da língua dos outros. A senhora não precisa disso.

Ela ficou me olhando como quem pensava. Ri e cheguei mais perto.

— Se a senhora não achar ruim, eu bem que queria pedir uma coisa.

Ela ficou desconfiada.

— Pedir o quê?

— Sua calcinha... — falei, com firmeza, mas humildade. — Pra guardar de lembrança e recordação.

Ela riu, balançando a cabeça.

— E se eu disser que não?

Fiz a melhor cara de pidão que consegui.

— Aí eu vou sair daqui um homem muito desapontado...

Ela riu de novo e balançou o dedo pra mim.

— Ai, seu Geraldo... — disse, fazendo charme — O senhor não presta.

Depois deu um suspiro exagerado.

— Mas tem um problema... Eu não estava de calcinha quando começamos.

— Então... se não for incômodo, pode ser a última que usou antes do banho.

Ela mordeu o lábio inferior, pensou um instante e deu um risinho. Então, se levantou, andando nua até o cesto no canto do quarto. Fiquei olhando, claro. Aquela bunda firme, arredondada. Ela pegou a calcinha, deu uma olhada rápida e voltou pra mim, jogando a peça na minha mão.

— Tá aí, pidão.

Peguei, dobrei devagar e guardei no bolso da calça que já tava ali do lado.

— Obrigado, dona Anacleta. Prometo guardar com carinho...

Ela deitou de novo do meu lado, encostou a cabeça no meu ombro. Ficamos em silêncio por uns instantes.

Depois, levantei, fui me vestindo devagar. Ela ficou na cama, enrolada no lençol, me olhando com aquele olhar que mistura graça com desafio.

— Não quero problemas pra senhora... — disse, ajeitando a camisa.

— E nem eu. Mas se algum dia quiser consertar outro “problema”... — ela deu uma piscadinha.

— É só chamar. Sempre de plantão.

Me despedi com um beijo na boca. Não foi selinho, não. Foi beijão daqueles mesmo. Ela segurou meu rosto um instante antes de se afastar, ainda com aquele sorrisinho maroto.

Saí devagar, com a calcinha no bolso e um sorriso largo no canto da boca.

Enquanto descia as escadas, pensava comigo mesmo. Era terceira mulher abaixo dos quarenta anos que eu comia este ano. Primeiro, foi a Carolina, depois a Lisandra. Agora, a Anacleta. Aquele só podia ser o ano dos milagres. Dei uma risada baixa, sozinho no corredor.

Ou eu então eu tava acordado o ano todo com a bunda virada pra lua ou tava gastando toda a sorte que tinha na vida.

Alguns dias passaram desde então e estávamos naquele final da tarde, começo da noitinha agora. Claro que a dona Anacleta nunca mais falou comigo depois que conseguiu o que queria, um pouco de “desestresse discreto”, mas eu já estava acostumado. Sabia reconhecer quando a mulher era boa demais para querer repeteco.

Eu estava na portaria ajeitando o quadro de chaves. A trava do suporte andava frouxa. Enquanto mexia ali, dei uma olhada no monitor do sistema e vi o Zé Maria conferindo um vazamento, e o Astolfo no jardim, mexendo na bomba da fonte que vivia dando problema.

Foi aí que ouvi um “Toc, toc” na porta da portaria. Levantei a cabeça e lá estava a Natália. Sorriu daquele jeito.

— Licença, seu Geraldo — disse ela, já abrindo um pouco a porta.

Assenti com a cabeça.

— Pode entrar, dona.

O corpo dela parecia coisa de revista. Alta, cintura fina, barriga lisinha, sem um pneuzinho. Quadris largos daquele jeito que a mão da gente até treme, e uma bunda empinada, cheia, redonda. Parecia até que tinha sido desenhada pra provocar homem. Coxas grossas, firmes, sem exagero, e pernas bem torneadas. Os braços também tinham um jeitão bonito, sem ser musculoso demais, e ombros redondinhos, tudo no ponto.

Veio direto da academia, ainda com a roupinha colada. Um top preto, daqueles que apertam os peitos, deixando tudo no lugar, bem firmes, sem exagero. A barriga aparecia logo abaixo, lisinha, e a legging canelada, mais grudada que pele, moldava cada curva das coxas e do quadril dela. O cós alto da calça deixava a cintura dela ainda mais fininha e a bunda... Aquela peça parecia feita pra levantar e segurar tudo ali. Cheguei a sentir a vista até esquentar.

— Vim pegar umas encomendas do Mercado Livre. Chegaram hoje cedo, né? — perguntou, com aquele tom doce.

— Chegaram sim, dona. Tá tudo separadinho aqui. — Peguei as duas caixinhas dela em cima da mesa e entreguei.

— Obrigada, seu Geraldo — disse, mas não saiu. Ficou ali, olhando as caixas e ajeitando o cabelo ruivo atrás da orelha. Depois, deu um passo pro lado e se apoiou levemente no balcão da portaria, como quem não tinha pressa.

— E o senhor? — perguntou, com aquele sorriso curioso. — Trabalha aqui há quanto tempo?

— Desde 1988 — respondi, me ajeitando.

— O senhor gosta daqui? — perguntou, olhando nos meus olhos, a voz baixa, quase num tom de confidência.

— Gosto, sim. O prédio é tranquilo, o pessoal respeita, e a gente vai pegando amizade. Tem dia que é correria, tem dia que é mais sossegado. — respondi.

— E quando é sossegado, o que o senhor faz? — perguntou, meio brincando, com aquele olhar que parecia medir minha reação.

A resposta honesta era transar com as moradoras que me davam mole e com as minhas amantes já conquistadas. Não era algo que eu pudesse dizer em voz alta.

— Ah, aí a gente ajeita alguma coisa, organiza o que dá. Sempre tem uma lâmpada pra trocar, uma chave pra conferir, essas coisas.

Ela deu um sorrisinho, uma ajeitada no cabelo e se inclinou um pouquinho mais.

— Ah... então o senhor já viu muita coisa por aqui, hein? — disse, com aquele olhar de quem queria mais assunto.

— Vixe, se já. Mas, ó, a maioria é história boa — respondi, rindo.

— Imagino... — disse ela, com um olhar que parecia estar no limite entre a curiosidade e, sei lá, alguma coisa a mais. — Imagino então que o senhor conheça todos os moradores daqui, né?

— Sim — respondi, sentindo o perigo. — Alguns mais, alguns menos. Depende muito de como a pessoa é e se o santo bate.

— E um tal de Érico? O senhor sabe quem é? — falou como quem jogava conversa fora.

— O Érico? — repeti, lembrando do rapaz. — Conheço sim. Gente boa. Mora no oitavo andar.

Peguei o celular do bolso e abri o WhatsApp, mostrei a foto do perfil dele.

— Esse aqui?

Ela deu uma olhada rápida, como quem não queria parecer curiosa demais, e confirmou.

— Isso. É esse aí — respondeu, meio rindo. — E o senhor diz que ele é gente boa?

— Gente finíssima, dona. Daqueles caras que não tem tempo ruim. Sempre educado, bom papo... Adora conversar sobre futebol, dessas resenhas que a gente dá risada. Já o vi brincando com o pessoal do condomínio, nunca fez desfeita pra ninguém. E sabe aquele tipo que, mesmo na pressa, para pra dar um bom dia? Pois é... desse jeito. Não é metido, não se mete em confusão, e quando precisa, dá um jeitinho de ajudar. Eu mesmo já vi ele ajudando uma moradora mais velha a carregar compras. Gente do bem, sabe?

— Ah, é? E o senhor já viu ele conversar mais com quem? — perguntou Natália, com um olhar curioso.

— Ah, conversa com todo mundo... Mas ele tem amizade mesmo é com o Rogério e com o Carlos. Tão sempre papeando por aí. Ele também adora um churrasquinho com o pessoal do prédio, sempre que rola, tá lá.

— Hum... E o senhor sabe qual é o apartamento dele? — perguntou ela, agora mais direta.

— O 802 — respondi sem rodeios.

— Obrigada, seu Geraldo — disse, recolhendo as caixas como quem se dava por satisfeita.

— Por nada, dona. — respondi.

Ela já ia se virando quando me veio a pergunta.

— Mas por que a senhora não procurou ele pelo grupo de WhatsApp dos moradores?

Ela parou e deu um sorrisinho, meio sem graça.

— Rapaz... nem pensei nisso. — disse, ajeitando o cabelo e dando uma risadinha. — Pois é... devia ter pensado. Obrigada mesmo, seu Geraldo.

E então ela se virou pra sair. E eu, besta que sou, não resisti e dei aquela olhada na bunda dela rebolando na calça apertada. Rebolava sem pressa, subindo as escadas.

Pensei em como queria era essa calcinha na minha coleção. Mas logo me veio à cabeça que meus milagres com as moradoras com menos de quarenta já tinham ido longe demais pra abusar da sorte.

Fiquei ali ajeitando o suporte das chaves, mas de olho no monitor, vendo a Natália dobrar o corredor. Mal terminei de ajeitar as chaves e conferir a ronda dos rapazes, ouvi mais um “toc, toc” na porta.

Levantei os olhos e lá estava a Lisandra. Sorriso aberto, aquele jeito meio sem vergonha dela.

— Pode entrar, garota.

Ela entrou, e a primeira coisa que pensei foi: “Ô, criatura pra ser gostosa sem esforço.” Veio toda na pegada esportiva, igual às fotos que eu via do povo na internet: legging preta, grudada como tatuagem na pele, marcando tudo. A cintura fininha, a barriga retinha, o quadril largo daquele jeito que a calça parecia feita sob medida pra levantar a bunda dela. E aquele top simples, preto, bem justo, que apertava os peitos pequenos mas empinados. O cabelo preso num coque alto e os tênis leves. Não tava maquiada, mas não precisava. Aquela garota tinha uma beleza crua, sem firula.

— Entrou pra turma da academia também, é? — perguntei, meio brincando.

Ela deu uma risada gostosa.

— Quem dera, seu Geraldo. Nem dinheiro eu tenho pra isso. Vou só dar umas voltas no parque mesmo. Caminhada faz bem, né?

— Faz. E é de graça. — respondi, sorrindo.

Ela olhou pra mim e, daquele jeito dela, se apoiou de leve na bancada, olhando de lado. Era meio o sinal dela para quando precisava de conselhos. A brincadeira terminou e era a hora do papo sério.

— O Rogério está querendo me apresentar pra um cara lá da empresa onde ele trabalha. Um tal de Vinicius.

— E qual o problema? Esse Vinicius é feio, é velho? — perguntei, já prevendo a cara dela.

— Não... feio ele não é. Não é um Rogério, né... mas é bonito. — disse, meio sem jeito. — Ele tem 25 anos. O Rogério falou super bem dele... disse que o cara é gente boa, que começou lá como estagiário e foi efetivado. Parece ser esforçado e simpático.

— E então? Qual é a treta?

Ela suspirou e olhou pra baixo.

— Sei lá... Eu fico pensando... Ele é do círculo social do Rogério, mesmo sendo da empresa. Mas se a gente tira pelo pessoal daqui do condomínio, a maioria é... como é que eu vou dizer... condescendentemente elitista. Eles até tratam bem, mas sempre com aquele jeito de “ah, é como se fosse da família, desde que sempre lembre que eu mando”. — falou, meio amarga.

Eu entendi bem o que ela queria dizer. Morar e trabalhar num condomínio de classe média alta tinha disso. Sempre tinha uns moradores que reclamavam se o porteiro ou o zelador usasse o elevador social. Já ouvi proposta de multa pra diarista que ousasse entrar pela porta da frente. E até as minhas próprias aventuras. Carolina e Cida eram só sorrisos, carinhos e “sou sua putinha” quando estavam sozinhas. Bastava aparecer alguém do círculo delas e viravam a cara e voltavam a me tratar como “porteiro número 2”. Eu sabia bem o peso o que era aquele “lembrar quem manda”. Mas deixei ela falar.

— Eu admito que o Rogério e a Lorena são diferentes. Eu sinto que eles me tratam como amiga mesmo. Mas até a Jéssica, às vezes, tem esse jeito. Não sei... Tenho medo do Rogério ter tido vergonha de dizer a verdade e falado de mim só como “uma estudante de odontologia”, pra eu parecer uma loira odonto da vida. E aí esse Vinicius descobrir que eu sou diarista e achar que eu sou só mais uma gostosinha pra curtir. Pra usar e descartar depois.

Eu entendi. Bem demais. Conhecia homem metido a garanhão naquele prédio que adorava tratar diarista como se fosse um brinquedo. Pra eles, eram tudo mulher fácil e descartável.

— Ô, Lisandra... — falei, cruzando os braços e olhando firme pra ela. — Você vale muito mais do que isso, minha flor. E quem não enxergar isso é porque não merece nem um sorriso seu.

Ela olhou pra mim, com um olhar meio mole, meio agradecido.

— Eu sei... mas às vezes... sei lá. Dá aquele medo, sabe?

— Eu sei. Mas não é porque tem gente besta no mundo que você vai baixar a cabeça. Você já chegou até aqui, estudando, trabalhando... sendo quem é. Não tem que provar nada pra ninguém. E outra coisa... O Rogério e a Lorena são seus amigos de verdade. O Rogério é esperto. Se ele tá querendo te apresentar pra esse tal de Vinicius, é porque deve ser um cara decente. E, se não for, ainda tem a Lorena pra dar aquela filtrada. E, se não der certo, Lisandra... você não deve nada pra ninguém, minha filha. Nem pra esse Vinicius nem pra ninguém.

Ela sorriu, mas ainda parecia pensar.

— Mas...

— Mas nada. — falei, firme. — Vai lá, conhece o rapaz. Se for gente boa, ótimo. Se for babaca, você já corta na hora. E sai de cabeça erguida. Igual sempre fez.

Ela respirou fundo e me deu um sorriso meio encabulado, mas sincero.

— O senhor tem razão... — disse, com um brilho diferente no olhar. — Acho que precisava ouvir isso.

Aliviado que essa parte tinha sido resolvida, decidi comentar a fofoca que eu tinha.

— Posso contar um segredo? — falei, dando uma olhada pros lados. — Ó, mas só nosso, hein?

Ela ergueu uma sobrancelha e deu aquele sorriso maroto dela.

— Ih, lá vem... — disse, rindo. — Fica tranquilo, seu Geraldo. Eu sou um túmulo. Nem minha sombra vai saber.

— Você conhece uma tal de Natália?

— Natália? Já ouvi a Rosângela comentar. Acho que é uma moradora nova, né? Mas nunca falei com ela.

Peguei o celular e abri o WhatsApp, mostrando a foto do perfil.

— Essa aqui.

Lisandra olhou e riu.

— Ah, a ruiva bunduda amiga da Eliana! Já vi essa daí passando pelos corredores de legging. Às vezes com a Eliana, às vezes com a Carolina. Mas nunca troquei nem um oi.

Assenti.

— Pois é... Acho que ela tá de olho no Érico.

Lisandra soltou uma gargalhada tão alta que até precisei fazer sinal pra ela baixar o tom.

— O Érico?! — disse ela, segurando o riso. — Ai, seu Geraldo... O Érico é gente boa, engraçado pra caramba. Mas, pelo que eu vi da Natália, ela é muita, mas muita areia pro caminhãozinho dele.

— E ainda é casado, né... — comentei.

— Pois é! Casado! E, olha, casado com uma mulher que já é tão mais bonita que ele que já dá pra chamar de milagre — disse ela, cruzando os braços.

— Acho que a Natália nem sabe que ele é casado — continuei. — Não foi só comigo que ela perguntou dele, não. Fiquei sabendo que andou perguntando pro Zé Maria, pro João e até pra uns moradores. Sempre querendo saber quem era, onde morava, puxando conversa fiada só pra arrancar informação.

A Lisandra deu uma risadinha e balançou a cabeça.

— Vai ver ele tá devendo dinheiro para ela.

— Também não acho que o Érico seja esse horror todo que você tá descrevendo, não — falei.

— Não, ele não é feio — disse ela, séria. — Eu acho o Érico bonitinho. E infinitamente mais gente boa que o Enéias. Mas, seu Geraldo... O cara tem um caso crônico de insegurança estratosférica. Nas poucas vezes que conversamos, ele se tremeu todo pra falar comigo. Imaginar um mulherão como a Natália se apaixonando por um cara assim? Difícil.

Dei uma risada baixa.

— É... quem não confia em si mesmo acaba espantando mais do que atraindo.

— Exatamente — disse ela. — Mulher quer segurança. Nem que seja na conversa.

Conversamos ainda uns minutos, jogando conversa fora. Depois, ela ajeitou a roupa, esticou os ombros e me deu um sorriso.

— Vou dar minha corridinha, seu Geraldo. Mas valeu pela prosa. Você sempre me deixa mais leve.

— Vai lá, garota. Se cuida.

Ela acenou e saiu, com aquele jeitinho leve dela, deixando um rastro de energia boa. Fiquei olhando enquanto ela se afastava, pensando em como ela tinha a cabeça boa pra idade que tinha.

Mas um dia passou e eu, como sempre, permanecia ali na portaria junto com o Zé Maria. A gente falava do encanamento daquele andar, que mais parecia um mistério de assombração, de tanto que dava problema.

— Eu falei pro seu Josias que se não trocasse logo aquele joelho do cano, ia estourar tudo de novo — o Zé comentou, balançando a cabeça.

— E o seu Josias? — perguntei.

— Fez cara de paisagem. Disse que não era com ele — reclamou o Zé. — E tu sabe, né, Geraldo, quando estourar, vai dizer que fui eu que não remendei direito.

Ia responder, mas o síndico, seu Alberto, apareceu na porta. O bigodinho dele sempre me dava a impressão que estava em eterna dúvida se devia estar ali ou não.

— Boa tarde, senhores. Tudo bem? — perguntou, sorrindo sem jeito.

— Boa tarde, senhor Alberto — disse eu. — Tudo tranquilo.

— Boa tarde, senhor Alberto — respondeu o Zé.

O Alberto ficou ali, plantado. Primeiro perguntou do tempo, depois comentou que o elevador parecia estar mais barulhento. Eu e o Zé nos entreolhamos. A gente já conhecia esse tipo de conversa de quem tá cozinhando o assunto. Lá vinha encrenca.

Aí ele pigarreou:

— Então... na verdade, eu... bem, eu queria tratar de uma coisa meio... delicada.

Delicada. Não era novidade pra mim. Eu sabia que quando alguém começava assim, vinha problema.

— Pode falar, seu Alberto — falei, mantendo a cara de paisagem.

— Olha... é só porque... é claro que eu não acredito... — começou ele, mexendo na gola da camisa. — Mas... surgiram uns... comentários... uns boatos. De alguns moradores.

— Boatos? — perguntou Zé Maria.

— Coisa boba — disse ele, apressado. — É que... tem gente dizendo que... bom... que vocês... digamos... têm certa... “proximidade” com algumas moradoras.

Ah, pronto. Lá vinha. Eu me segurei pra não bufar. O Alberto podia ser atrapalhado, mas não era canalha. Estava ali mais pra fazer o teatro e deixar o recado para gente ficar mais atento. Eu não disse nada. Só olhei firme pra ele.

— Com proximidade o senhor quer dizer o quê, exatamente? — perguntou o Zé.

— Ah, não, imagina! Não estou acusando ninguém. Só estou dizendo que... falaram aí... que vocês... teriam... digamos... intimidade... com algumas senhoras que... bem... têm fama de serem... — ele baixou o tom — mais... liberais.

Liberais. O jeito que ele disse parecia até piada. Eu quase ri. Mas era um riso de quem sabia que aquilo não era culpa dele. O Alberto só tava ali porque tinha que estar.

— Citaram... a dona Odete... e a dona Lourdes — disse o Alberto, quase sussurrando. — E algumas outras.

Eu já imaginava que o Alberto não tava ali pra julgar. Ele sabia da nossa postura. Mas precisava fingir que fazia alguma coisa, e nisso eu não podia culpar o homem.

— Eu... só preciso... saber se... bom... se isso é verdade. Porque, veja bem, estão querendo que eu... que eu tome providências. Inclusive... teve quem sugeriu atéprocesso. Por... assédio. Sexual. — O Alberto ficou vermelho. — Eu, claro, disse que iria investigar.

Assédio. Quando ele disse essa palavra, eu senti um aperto no peito. Eu, que sempre tratei todo mundo com respeito, agora virar alvo desse tipo de mentira? Mas, pelo menos, o seu Alberto podia ser medroso, mas tava tentando segurar as pontas do jeito dele.

O Zé foi o primeiro a responder:

— Seu Alberto, o senhor me conhece. Eu trabalho aqui faz mais de trinta anos. O senhor acha mesmo que eu ia me meter em alguma coisa dessas?

— E eu — falei, calmo, mas com a voz saindo firme. — Eu respeito o uniforme que eu visto. Nunca fiz nada de errado nesse prédio. Nem fora do horário. Nem com moradora, nem com diarista, nem com ninguém.

O Alberto respirou fundo, visivelmente aliviado.

— Ótimo... ótimo... porque, veja, eu disse isso mesmo! Que isso não passava de fofoca. E... e estou satisfeito. Creio que, com isso, posso dar a investigação como encerrada, então.

Ele sorriu amarelo e se despediu:

— Com licença...

Saiu quase tropeçando na própria pressa.

Eu e o Zé ficamos olhando ele sumir pelo corredor.

— E aí? — o Zé perguntou, depois de um tempo.

— E aí que a gente já sabe quem tá por trás disso — respondi.

— A dona Marieta. — O Zé falou, cuspindo o nome como se tivesse gosto ruim.

— Só podia ser — concordei. — Ela pensa que tá numa cruzada.

O Zé coçou a cabeça.

— Mas e agora? Quem é que vai segurar essa bronca? Da outra vez, a Jéssica e o Rogério nos salvaram... mas agora...

— Agora não sei, Zé — suspirei. — Só sei que dessa vez, a coisa pode ficar feia.

Porque o seu Alberto podia ser nosso aliado mudo e atrapalhado, mas nem ele ia segurar a cruzada dessa gente se resolvessem levar isso adiante.

Pois bem, leitor. No próximo capítulo, eu finalmente vou comer uma das protagonistas das séries principais (Jéssica, Lorena, Eliana, Rebecca e Sarah). Em quem vocês apostam? Diga nos comentários qual delas você torce que seja.

Se você torce para que eu consiga comer a Alessandra, a Cinthia, a Natália ou a Letícia, coloque nos comentários qual deveria ser a minha prioridade.

Nos próximos capítulos da minha saga, a minha relação com a Carolina e a Andréia vai sofrer alguns percalços quando uma delas percebe que a relação está evoluindo demais e a outra acaba se relacionando com um outro homem. Além disso, a Carolina vai perder sua virgindade anal.

Se você prefere que as minhas histórias sejam mais sobre os perrengues de conciliar ou satisfazer tantas mulheres, com a Carolina e a Andréia exigindo um jantar romântico igual ao que eu dei para a Lisandra, coloque nos comentários. Afinal, comer tantas mulheres, nunca ser descoberto e ainda continuar amigão de todas elas para que nenhuma me denuncie ao síndico é uma aventura e tanto.

AVISO AOS LEITORES: Na semana que vem, eu provavelmente só publicarei a tradicional seção de respostas de comentários aos leitores. Vou precisar desse tempo extra para escrever os próximos capítulos com a qualidade necessária. Mas na semana do dia 27, devo publicar mais uma remessa de capítulos.

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Comentários

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Acho que vai ser a Rebecca. Sobre as demais, poderia ser a Alessandra (que já chegou nas outras histórias mostrando a que veio), a Natália e a Letícia. A Alessandra e Natália são amigas, e comendo a Alessandra, ela poderia contar para a Natália, que também iria querer confirmar a fama dele. E a Letícia poderia também entrar na lista, já que é aluna da Alessandra e Natália e podem também se conhecer a partir da história do Jonas com ela e seu marido...

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O seu Geraldo é muito boa praça... mas a história está ficando meio surreal. Ele já passa dos 60 anos, é funcionário em um condomínio de elite, ta passando a vara praticamente diariamente na maioria das moradores, tem disposição e pegada de ator pornô, insaciável, é tratado como galã potente e irresistível. Sai do trabalho a hora que quer no meio do expediente, além de tudo é casado. Tenho a impressão que há um exaltação dos homens mais velhos e um rebaixamento estereotipado dos mais novos, destacados como imaturos, feios (como o Érico), não potentes, narcisistas e rejeitados pelas mulheres, com exceção do Rogério (que é o perfeito) todos os homens mais novos são rejeitados e tratados como escrotos ou inúteis na história.

Apenas uma percepção.

Acredito que o Alpha da série, seu Geraldo deva ficar com a Rebeca, pela construção da história e falar com ela dos casos no condomínio, já que ele não é tão discreto assim, pois já abriu suas ficadas pra umas três mulheres

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