🌾 A Solidão do Homem Forte
No povoado, diziam que ele era estranho.
Cavalgava sozinho. Não olhava pras moças da vila.
Não ria. Não dançava. Só trabalhava, com as mãos calejadas e o pau sufocado.
Mas ninguém entendia o motivo.
Ele não queria mulher.
Ele queria algo mais selvagem, mais puro, mais sincero.
Mulher grita demais.
Égua só geme se vale a pena.
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🧠 A Mente Que Ferve
Quando a noite chegava, ele se deitava no catre duro e encarava o telhado.
Pensava em tudo que ainda não tinha vivido.
Não era amor. Era vontade.
Vontade de meter fundo num lombo quente.
De ouvir o barulho molhado do encaixe perfeito.
De marcar o pasto com o cheiro do próprio gozo.
Ele não se masturbava.
Guardava tudo.
Sabia que a primeira descarga ia ser divina.
E tinha que ser com uma fêmea digna.
Não podia ser vaca de curral, nem potra medrosa.
Tinha que ser égua. Virgem. Mas decidida.
De anca firme e cuzinho piscante.
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🌌 As Visões no Escuro
Certa noite, enquanto olhava a lua por cima do telhado rachado, ele sonhou acordado.
Uma silhueta preta atravessava o campo, devagar.
Rabo levantado, lombo arqueado, pelagem brilhando no luar.
Ele se levantou. Foi até o estábulo.
Viu, de relance, uma égua zaina se afastando da luz da lamparina.
Aquela visão ficou na mente dele como prece.
Ali nascia o destino.
Ali começava a lenda.
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🔥 A Decisão
No dia seguinte, acordou diferente.
O corpo parecia mais quente. A respiração mais curta.
O pau mais pesado.
Sabia.
Estava pronto.
Era hora de sair do silêncio e montar a história com o próprio pau.
Não contou pra ninguém.
Só afiou os olhos.
Preparou o milho doce.
Separou o banco.
E começou a esperar a hora certa.
☀️ Os Dias Queimando Lento
Depois daquela noite — da visão, do cheiro, da silhueta zaina atravessando o campo — o tempo mudou de sabor.
O sol passou a nascer mais devagar.
A enxada pesava menos.
Mas o pau… o pau pesava mais.
Ele fazia de tudo pra se ocupar.
Carpía horta, ensacava milho, lavava cocho, trocava telha só pra cansar o corpo.
Mas não adiantava.
O corpo cansava.
O pau, não.
Tinha algo ali dentro dele que não sossegava.
Era um chamado antigo.
Instinto puro.
Animal acordado.
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🐎 O Cio Invisível
Toda vez que passava pelo cercado das éguas, o tempo parava.
Não era vontade de todas.
Era espera por uma.
A zaina.
A que atravessou o escuro.
A que piscou com o rabo.
A que sabia.
Ela nunca estava no meio do bando.
Era bicho solitário, igual a ele.
Parava na sombra, se afastava das outras, comia devagar, como se soubesse que logo seria tocada por algo que o mundo inteiro nunca viu.
Ele observava de longe.
Não como quem deseja.
Como quem planeja.
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🔨 A Preparação
O tronco já dava sinal o dia todo.
Latejava no calor, pesava na sombra, enrijecia só de lembrar do lombo daquela fêmea.
Então ele começou os preparativos.
Separou o milho mais doce.
Misturou com açúcar bruto e um fio de rapadura derretida.
Queria ela entregue. Lambendo o balde.
Pegou o banco. Lixou. Ajeitou os pés tortos.
O banco era extensão dele.
Ali ele montaria o destino.
Lavou o corpo no córrego.
Passou sebo de boi nos ombros, pra pele brilhar.
Não pra ela ver — pra ela sentir no cheiro.
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🌕 A Lua Começa a Encher
A cada noite, a lua subia um pouco mais redonda.
E o peito dele mais cheio.
Ele parava deitado na cama de varas, olhando pro telhado furado, e se imaginava entrando nela.
Não com pressa.
Mas com força. Com fome. Com fé.
— “Não é só foder…
— É marcar o primeiro cio com meu nome.”
Se lembrava do cuzinho piscando.
Do lombo tremendo.
Do cheiro de bicho limpo, pronto pra receber o bicho bruto.
E jurava em silêncio:
> “Na hora certa, eu vou.
E quando eu entrar…
ela nunca mais vai aceitar outro dentro.”
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💭 A Conversa com o Vento
Teve uma madrugada que ele se levantou.
Não tinha sono. Nem paz.
O pau estava tão duro que doía só de andar.
Foi até a cerca.
O vento soprava devagar.
Lá longe, ele viu ela.
Sozinha. De costas.
Com o rabo balançando como folha de milho esperando trovão.
Ele falou baixo.
Pra ninguém ouvir.
Nem mesmo ela.
— “Te escolhi, fêmea.
— Não vai ter volta.
— Eu vou entrar…
— e tua alma vai querer ficar de quatro pro resto da vida.”
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🌩️ O Final da Espera
Naquela manhã, ele acordou e sentiu no corpo:
tinha chegado o dia.
O cheiro dela já estava no ar antes do sol nascer.
O cuzinho piscava na mente dele sem nem ele ter visto.
Ele botou a bombacha devagar, pegou o balde, o banco, e saiu.
Na ponta da roça, entre o silêncio do mundo e a sede dele, a zaina o esperava.
🌘 A Chegada no Reduto da Bicha
Era noite de lua minguante.
O centauro caminhava devagar, balde de milho na mão, banco nas costas, o tronco de eucalipto latejando dentro da bombacha como um bicho amarrado.
Ele sabia que essa noite era diferente.
A zaina estava ali, mas não seria fácil.
A braba tinha sangue quente.
Nunca tinha aceitado cavalo.
Nunca tinha se deitado.
Era selvagem, pura e intocada.
Ela estava no canto do pasto, afastada. O rabo levantado, mas os olhos desconfiados.
Pisava firme, como quem desafia.
Mas o cu…
o cuzinho piscava.
Contra a vontade, mas piscava.
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🪢 O Laço e o Instinto
Ele chegou devagar.
Jogou o balde no chão.
O cheiro do milho doce subiu.
A égua bufou.
Deu dois passos pra trás.
Rodou em círculo.
Não queria ceder.
Mas o cio nela já fazia os joelhos tremerem.
O centauro sabia.
Braba a gente não força de cara.
A gente cerca. A gente espera. A gente sente.
Tirou o laço da cintura.
Rodou no ar uma vez.
E no segundo giro, lançou.
Pegou firme no pescoço.
Ela esperneou, relinchou, tentou fugir.
Mas ele segurou com força.
— “Calma, minha potranca… Eu sou o que tu esperou a vida toda.”
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🧎♂️ A Amarração
Com ela presa no laço, ele levou devagar até o tronco da figueira.
Amarrou com espaço pra ela se mexer, mas não escapar.
Ela ainda lutava.
O corpo tremia.
Os olhos rodavam.
Mas o cu… o cuzinho piscava mais rápido.
Ele passou a mão no lombo dela com firmeza.
Desceu até as ancas.
Ela se encolheu. Travou os músculos.
— “Nunca te montaram, né?
Nem bicho, nem homem.
Mas agora chegou o dono do pasto.”
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👅 O Toque Que Quebra o Gelo
Sem pressa, ele ajoelhou atrás dela.
O rabo ainda balançava, nervoso.
Mas o cheiro…
o cheiro de cio quente já descia como vapor de panela.
Ele afastou com a mão esquerda, firme.
E deu a primeira lambida.
Ela tentou puxar.
Tentou dar coice.
Mas estava amarrada.
E a língua dele era mais forte que o medo dela.
Lambida por lambida, o cuzinho amolecia.
A vulva escorria.
O corpo que resistia… começava a ceder.
Ele falava baixo, entre uma lambida e outra:
> “Não vou te machucar.
Só vou abrir o que ninguém teve coragem de tocar.”
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🍆 A Entrada da Lenda
O centauro subiu no banco.
O pau dele batia no umbigo.
Duro, grosso, com cabeça larga e veias vivas como cobra.
Segurou nas ancas dela.
Posicionou o tronco.
Cuspiu, lubrificou, alinhou.
Ela tentou fugir.
Tentou trancar o cu.
Mas o corpo dela já gritava mais que a mente.
Ele encostou.
Empurrou.
E entrou.
Primeiro a cabeça.
Depois o corpo.
Depois o espírito.
Ela relinchou.
Bateu os cascos.
Mas não quebrou.
Ela sentiu.
E aceitou.
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💥 A Estocada Sagrada
Agora era ele inteiro dentro dela.
O cu fechando no tronco como algema viva.
Ele metia com respeito, mas com pulso.
Cada bombada era uma lição.
Cada estalo, um batismo.
Ela se debatia no início.
Depois tremia.
Depois se entregava.
O cu parou de lutar.
E começou a puxar.
Querendo.
Chamando.
Ele estocava fundo.
Suado.
Ofegante.
Os olhos marejados.
Era a primeira vez dele.
E a última primeira vez dela.
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🧎♂️ Após o Furacão
Quando gozou, não foi gozo — foi liberação.
De anos.
De silêncio.
De sonho.
De homem.
O pau latejou dentro do cuzinho dela, jogando tudo lá.
Ela ainda estava amarrada, mas não resistia mais.
Só ficava de quatro.
Suada.
Ofegante.
Marcada.
Ele desamarrou.
Passou a mão no lombo.
Beijou o pescoço dela.
E sussurrou:
> “Agora tu sabe quem manda nesse pasto.”
Então, irmãos, fim dessa primeira parte. Comecei com a minha história mas em primeiro pessoa, contando a história do centauro (EU), espero que gostem desse ritmo de conto. Ansioso pra compartilhar mais histórias.