Jonas: Uma noite sem limites, a quatro

Um conto erótico de Jonas
Categoria: Grupal
Contém 1941 palavras
Data: 21/08/2025 19:17:05

Fala, pessoal. Depois de ter dado um aperto na Luana, no dia seguinte, no final da tarde, sentei com o Pedro pra trocar uma ideia. A gente já tem aquela intimidade de casal amigo, né? Mas esse papo foi diferente.

Comecei falando da situação lá do trabalho da Luana. Do Maurício, aquele chefe dela que vive tentando se aproximar mais do que devia. Pedro ficou sério na hora e soltou uma que até me assustou:

— Rapaz… se tu quiser dar um aperto nesse Maurício aí, pode contar comigo. — disse sem titubear. — E se não quiser sujar as mãos, eu ainda conheço uns caras que resolvem rápido.

Fiquei olhando pra ele, pensativo. Confesso que a raiva me dá umas ideias dessas mesmo, mas balancei a cabeça devagar.

— Por enquanto não, Pedro. Quero ver até onde essa merda vai. Mas valeu de coração, sei que tu tá falando sério.

Ele encostou no sofá, tomou um gole da cerveja e logo mudou o rumo da conversa:

— Mas me diz aí… a festa de aniversário da Luana no sítio ainda tá de pé?

— Tá sim — respondi. — Pelo menos acredito que sim. Quem tá cuidando disso é a Luiza junto com a própria Luana, então não sei dos detalhes, mas tá andando.

Pedro deu uma risada de canto e, do nada, mandou outra:

— Rapaz, ontem a Luiza tava comentando comigo… falou que tava com vontade de fazer umas brincadeiras diferentes, sabe? Mas dessa vez só entre nós três. Eu, tu e ela.

Levantei a sobrancelha na hora:

— Só nós três?

— É — ele disse. — Mas eu mesmo falei pra ela que tu não ia topar sem a Luana.

Respirei fundo, pensei um pouco e falei:

— Olha… talvez não seja uma má ideia, não. Seria até bom a gente dar uma avançada nessas brincadeiras. Uns momentos só nós três, depois outros só nós quatro, e assim por diante. A gente tem confiança. E vou te dizer: isso até ajudaria quando eu tiver viajando. A Luana teria vocês por perto, mas sempre com a condição de que tudo seja conversado antes. Nada de perder o controle da situação ou bagunçar nosso relacionamento.

Pedro abriu aquele sorriso malandro, levantou a garrafa e disse:

— Então fechou, meu irmão. Conversa com a Luana. Se ela topar, já sabemos por onde começar.

Depois do papo com Pedro, fiquei com aquilo martelando na cabeça. Não vou mentir pra vocês: a ideia de rolar algo só entre eu, Pedro e Luiza me deixou intrigado. Não é que eu tivesse dúvidas sobre mim e a Luana, muito pelo contrário. Mas… vocês sabem como é, né? Quando a gente já vive nesse mundo de confiança, com trocas e experiências, chega uma hora que a curiosidade fala mais alto.

Esperei a Luana chegar do trabalho. Ela entrou no apê com aquele jeitinho cansado, jogou a bolsa no sofá e foi direto pro banho. Enquanto eu ouvia a água cair, fiquei pensando em como puxar o assunto sem parecer que tava forçando.

Quando ela saiu, enrolada na toalha, sentei na beira da cama e soltei:

— Amor, preciso conversar contigo sobre uma parada.

Ela me olhou meio desconfiada.

— Ih, lá vem… fala.

— Estava trocando ideia com o Pedro hoje. A gente acabou falando sobre umas coisas, inclusive da festa lá do sítio. Mas no meio da conversa ele soltou algo que me deixou pensando.

Ela já ajeitou o cabelo, sentou do meu lado e perguntou:

— O que foi?

— Ele disse que a Luiza tava com vontade de umas brincadeiras diferentes… só entre nós três. Eu, ela e ele.

Luana arregalou os olhos.

— Como assim, só vocês três? E eu?

— Então… aí é que tá. O Pedro mesmo falou pra ela que eu não ia topar nada sem você. E ele acertou. Mas eu fiquei pensando… talvez não seja uma ideia tão ruim. A gente já tem confiança entre nós quatro, e explorar outras combinações pode até fortalecer. Tipo, não precisa ser sempre todos juntos. Pode ser em duplas, em trios… o importante é ter conversa e respeito.

Ela ficou em silêncio por uns segundos, mordendo o lábio.

— E você toparia isso? Tipo… você com a Luiza sem eu estar junto?

Suspirei, passei a mão no rosto e falei:

— Toparia se fosse algo combinado entre nós. E só porque sei que confio em vocês. Até pensei… nos dias que eu tiver viajando, por exemplo, você não ficaria sozinha. Teria eles por perto. Mas é lógico que não rolaria nada sem você estar de acordo antes. Nosso limite é esse.

Ela respirou fundo, encostou a cabeça no meu ombro e ficou ali quietinha por um tempo. Depois riu de leve e disse:

— Tu gosta mesmo de me botar pra pensar, né?

Sorri também, aliviado por ela não ter surtado.

— Eu prefiro falar do que esconder. Melhor a gente conversar e decidir junto.

Fiquei olhando pra Luana ainda encostada no meu ombro, e antes que ela respondesse, soltei:

— Amor, pensa comigo… não é como se fosse algo totalmente novo. Já rolou de ser só nós três — eu, você e a Luiza — Pedro sabia, deu o consentimento, mas ficou de fora. E, se a gente for justo, isso não foi nada equilibrado pra ele.

Ela levantou a cabeça devagar, me olhando séria. Eu continuei:

— Eu gosto de jogar limpo contigo, com eles também. Se já demos esse passo antes, por que não pensar agora em algo que envolva ele, mas que não te tire da equação? É só abrir o leque das possibilidades, mas sempre com a gente decidindo junto.

Ela cruzou os braços, ficou em silêncio alguns segundos, claramente digerindo cada palavra. Eu já conheço a Luana… quando ela morde o canto da boca, é porque tá pensando mais do que demonstra.

— Você tá certo — ela disse enfim, com a voz mais baixa. — Foi injusto com ele mesmo. Eu nunca tinha parado pra pensar assim.

Ajeitei minha posição, olhei firme nos olhos dela e falei:

— Então, vamos fazer diferente dessa vez. Nada de pressa, nada de bagunça. Só combinando bem, respeitando nossos limites e deixando claro que a gente é fechado. Isso aqui — segurei a mão dela — continua sendo prioridade.

Luana respirou fundo, sorriu de canto e respondeu:

— Tá bom, Jonas. Eu aceito. Vamos conversar com eles e ver como a coisa se desenrola. Mas quero deixar claro… eu só topei porque sei que você não faz nada sem pensar em nós dois primeiro.

No dia seguinte, chamei o Pedro e a Luiza pra subirem no nosso apê depois do jantar. Nada de formalidade, só uma cerveja gelada na mesa e aquele clima de amigos íntimos que a gente já tinha há tempos.

— Seguinte — comecei, apoiando os braços na mesa. — Eu e a Luana conversamos bastante, e acho que tá na hora de a gente alinhar umas coisas.

Pedro já levantou a sobrancelha, esperto. Luiza, por outro lado, ficou toda curiosa, mordendo o lábio, como se já imaginasse do que se tratava.

— A gente tem vivido umas experiências juntos, e não vou negar que foram fodas. Só que, olhando pra trás, percebi que em alguns momentos não foi justo. Como quando rolou só eu, Luana e a Luiza. Foi com consentimento teu, Pedro, mas ainda assim… ficou desequilibrado.

Pedro deu uma risada curta, meio sem jeito.

— É, eu lembro. Mas na época achei que vocês tinham mais vontade e deixei rolar.

Eu balancei a cabeça.

— Pois é. Mas dessa vez quero fazer diferente. Se vamos avançar nisso, tem que ser com equilíbrio.

Luiza se ajeitou na cadeira, inclinando-se pra frente.

— Então… você tá dizendo que toparia momentos só entre três? Tipo eu, você e o Pedro? Ou eu, você e a Luana, mas tudo dentro das regras?

Olhei pra Luana, e ela me deu aquele olhar de “vai, fala logo”. Respirei fundo e soltei:

— Sim, Lu. A ideia é a gente abrir espaço pra explorar mais. Só que tudo acordado. Nada escondido, nada por impulso. Assim como eu e a Luana somos fechados, vocês também são. O que rola entre a gente é confiança.

Pedro cruzou os braços, me encarando firme. Depois, sorriu de canto:

— Gostei do que ouvi. É como tu disse, confiança é o que segura esse barco. Se for nessa pegada, tô dentro.

Luiza, claro, já abriu um sorriso largo, quase malicioso.

— Ahhh, eu sabia que essa conversa ia ser boa! — disse, rindo. — Vocês sabem que eu adoro brincar com vocês dois, então… é só marcar.

Luana respirou fundo, mas acabou soltando uma risadinha também.

— Tá, mas sem pressa. Vamos deixar acontecer no tempo certo.

Eu finalizei erguendo minha garrafa.

— Isso aí. A gente se diverte e experimenta.

As garrafas se bateram em brinde, e naquele momento eu tive certeza: a noite tinha plantado uma semente que, cedo ou tarde, ia florescer em algo bem mais intenso entre a gente.

A conversa tinha terminado em risada, cerveja e aquele olhar que todo mundo já conhecia. Não precisava dizer muito: tava no ar que ninguém ia dormir de cueca ou calcinha naquela noite.

Tudo começou de leve, na sala. Eu e Luana no sofá, Pedro e Luiza na outra ponta. Um beijo aqui, outro ali, mão passeando sem pedir licença. Até que Luiza se inclinou, me puxou pela camiseta e colou a boca na minha. O beijo dela era quente, molhado, cheio de língua. Do outro lado, Pedro já tava agarrado na Luana, que gemia baixinho com a mão dele apertando a bunda dela sem dó.

Não demorou muito e a gente já tava todos juntos, meio amontoados no sofá, cada um se beijando e trocando de par como se fosse natural. Mão na coxa, boca no pescoço, gemidos se misturando. Roupas caindo pelo caminho.

— Bora pra cama — soltou Luana, com a respiração pesada.

Luana deitou de bruços, Pedro se encaixou atrás dela sem perder tempo, nunca imaginei sentir tesão em vê Luana recebendo rola que não fosse a minha. Vendo isso, puxei a Luiza pra cima de mim. Ela montou sem cerimônia, minha rola escorregou com tanto facilidade pra dentro de sua bucetinha e ficou rebolando devagar, mordendo o lábio, olhando direto nos meus olhos. A cama virava um campo de batalha de tesão.

Era beijo trocado o tempo todo, mão explorando cada pedaço, gemido ecoando pelo quarto. Uma hora, Luana trocou com a Luiza — veio sentar na minha cara, gozando com o meu beijo na sua buceta, confesso que de início pensei em recusa fazer o oral em Luana por Pedro ter penetrado ela antes, mas ignorei e a chupei com muito tesão e sabendo que mais um limite havia sido quebrado, enquanto eu metia em Luiza com força. Pedro só olhava, batendo na bunda da minha mulher e dizendo que ela tava deliciosa.

Quando vimos, a cama parecia pequena. Fomos parar na sala de novo. Luiza de joelhos, me chupando com vontade, engolindo cada investida como se fosse vício. Do outro lado, Pedro fazia a Luana gemer alto, encostada na parede, gozando sem vergonha de quem ouvisse.

Depois foi o banheiro. Vapor quente, água escorrendo, quatro corpos molhados. Pedro levantou a Luana no colo, metendo com força contra a parede, enquanto eu segurava o cabelo da Luiza e enfiava até ela quase engasgar, os olhos dela me encarando como quem pedia mais. O barulho da água batendo no chão se misturava aos gemidos.

A gente não parava, parecia que a casa inteira precisava ser explorada. Um momento era todos juntos, depois trocando de par, depois os quatro se embolando de novo. Sala, cama, banheiro… o apartamento inteiro virou palco de tesão.

No fim, já quase sem forças, voltamos pra cama. Todo mundo largado, suado, rindo baixinho, respirando pesado. Era como se tivéssemos quebrado todas as barreiras naquela noite.

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