Meu nome é Thiago, hoje estou com 22 anos, mas os fatos que vou expor aqui aconteceram a 2 anos. Paula 19 anos, loira, cabelos lisos, 1,70, 65 quilos, peitos médios e uma bunda linda parece até forjada em academia, mas ela nunca frequentou uma, o máximo que fez foi dança contemporânea e isso deve ter ajudado a definir sua silhueta.
Quando nos conhecemos eu estava cursando engenharia elétrica e ela fazia artes cênicas. Nossa turma quase nunca se cruzava, mas por onde ela passava chamava atenção de todos a sua volta, sua beleza era ímpar.
Numa festa onde por coincidência estávamos presentes, o que era raro pois sempre vamos a festas diferentes, era raro cruzar com ela nessas festas, ela frequentava um grupinho das artes, então as festas eram outras. Mas nessa festa eu tentei uma aproximação e me apresentei, ela foi super simpática, conversamos sobre nossos cursos, e outras amenidades, falamos sobre expectativas pro futuro e tudo mais, acabamos que ficamos mais amigos depois dessa festa, e sempre que tinha uma festinha um convidava o outro e o nosso envolvimento foi evoluindo naturalmente, até então nos víamos apenas como colegas de escola, e depois amigos até eu a chamar pra sair num encontro a sós. Ela além de aceitar, ficou muito feliz e em tom de brincadeira disse que: "Achei que nunca ia me convidar". Rimos da brincadeira e eu completei "EU também achei" kkkkkkk.
Peguei ela as 20:00 e fomos a um barzinho onde eu sabia que não haveria ninguém da faculdade por lá, pra que tivéssemos mais privacidade, nos sentamos, começamos a beber e conversar sobre a vida de acadêmicos, e do nada aparece por ali seus amigos das artes, eles chegaram até nós nos cumprimentamos, Paula me apresentou ao grupo, estavam em cinco, duas moças e três rapazes, todos muito falantes, Paula prontamente ofereceu nossa mesa pra eles se sentarem e assim poderem conversar, não gostei nada dessa atitude, pois minha intenção era curtir a Pula o máximo e talvez estreitar nossos laços de amizade.
O assunto agora era só artes e eu acabei ficando desconectado, pois não dava pra competir com três papagaios falantes e quando vc não domina o assunto vc acaba sobrando.
Fiquei muito chateado, pois o centro das atenções agora era o Gustavo, o mais velho do grupo e o mais experiente em artes. Já estava terminando o curso e já atuava em um grupo de teatro amador e sempre viajava com esse grupo nos festivais pelo Brasil afora.
Paula a todo momento puxava assunto com ele, querendo saber mais sobre esses festivais, pois isso tudo lhe fascinava demais, ali eu vi minhas expectativas de ter alguma coisa com Paula naquela noite, indo por agua abaixo, ela nem prestava mais atenção em mim, ficou parecendo que eu era apenas o seu segurança, pois fui colocado completamente pra escanteio. Me senti um nada ali.
Já estava ficando tarde, passava da meia noite e já fazia mais de quatro horas que estávamos ali naquela mesa de bar onde eu era um mero expectador. Já cansado e tendo que me levantar cedo, chamei Paula para irmos embora pois eu já estava bem cansado.
Ela prontamente se levantou, e me deu um abraço e disse pra gente marcar de sair outro dia pra podermos conversar e disse que ia ficar com eles mais um tempo, fiquei muito chateado, mas fazer o que não tínhamos nenhum compromisso e aqueles eram seus amigos, então só me restou ir embora sozinho.
Durante a semana foi um saco, como nossos horários eram diferentes na facul, quase nunca nos encontrávamos, no fds eu liguei pra ela pra combinar alguma coisa mas a primeira ligação tocou até cair a segunda ja deu caixa postal direto, parecia que ela estava me evitando, mas se eu queria ter algo a mais com ela, eu teria que marcar território, então como a persistência vence a resistência eu sabia que tinha que estar sempre por perto.
Meu colega que dividia o ap comigo, me alertava sobre essas pessoas das artes, que eram na maioria despojados de pudores, que trocavam de parceiro como agente troca de camisa, que não tinham frescura em atuar nus no palco, que não tinham muito cuidado com o próprio corpo, e na maioria eram bissexuais. Eu não me incomodava com os seus comentários e achava que a Paula era diferente, pois ela se cuidava, se vestia bem, e não largada parecendo hippie como tantas outras. Ele ainda enfatizava, que eu deveria estar preparado se algo assim acontecesse com a Paula, pois esse pessoal das artes é assim mesmo, e eu não deveria me apegar muito. Pois a qqr momento tudo poderia terminar mais rápido do que começou, pois já tinha acontecido com outros colegas.
Na sexta fui pra faculdade e fiquei esperando-a próximo a sua sala, ela iria aparecer a qualquer momento, e depois de um tempo ela apareceu acompanhada de seus amigos, os mesmos que apareceram lá no bar, parecia que eram inseparáveis, mas eu sei bem como é essa vida de acadêmicos, trocamos nossas famílias pelos colegas e isso é quase uma regra. Quando ela me viu veio me cumprimentar, conversamos um pouco e a chamei para sair no sábado, ela aceitou e marcamos de mim a pegar na sua republica, onde ela divide um AP com mais três amigas.
No horário combinado fui buscar ela e eu a deixei decidir pra onde iriamos e ela escolheu ir para o mesmo barzinho que fomos no fds anterior. Já fiquei ressabiado, poderia dar merda novamente, mas fomos e se caso não saísse como esperado eu ia ficar ao seu lado marcando território o tempo todo.
Nessa noite não apareceu ninguém pra atrapalhar meus planos e entre uma conversa e outra aconteceu o primeiro beijo, foi muito gostoso, nos olhamos, ela parecia não acreditar no que estava acontecendo e não nos desgrudamos mais, a noite terminou sem nenhum avanço mais íntimo, mas pra mim já tinha sido uma grande vitória.
Deixei-a na república, nos despedimos com um beijo apaixonado, ao menos pra mim era.
No domingo não consegui falar com ela e na segunda eu lhe mandei flores e uma caixa de bombom. ela me mandou mensagem agradecendo, e disse que estava muito corrido na facul e estava sem tempo pra conversarmos, mas queria me ver novamente no próximo fds.
Na sexta ela me chamou pra ir ao bar que o pessoal frequenta e faz happy-hour toda sexta, achei bacana da parte dela ter tomado a iniciativa de me convidar pra sair, e nos encontramos lá depois das 19:00. Ela já estava enturmada com seus colegas, devia ter umas 8 pessoas, e como sempre o assunto era só teatro.
Com essa turma eu sempre ficava deslocado na roda, mas me mantinha firme ao lado da Paula, até porque me parecia que o Gustavo tinha uns olhares diferentes para a Paula, mais insistente do que com o resto do pessoal, lhe dava mais atenção, mas também Paula lhe questionava o tempo todo sobre suas atuações na companhia de teatro. E assim foi mais um fds onde eu a beijei somente na despedida em frente a sua casa.
Os dias iam passando e nosso envolvimento evoluindo até que eu a convidei pra ficar comigo um fds todo, eu iria pra casa dos meus pais e queria levar ela junto, ela argumentou um pouco meio relutante, mas acabou aceitando.
Passamos um fds muito gostoso, passeamos bastante, levei ela pra conhecer a cidade, os pontos mais legais e uma cachoeira, onde nadamos de roupa de baixo pois não estávamos preparados para nadar. E ali entre beijos e abraços e juras de amor por minha parte, a despi lentamente e pude contemplar z beleza de seu corpo nu, um furacão de mulher estonteante, seios médios lindos, bumbum redondinho, e uma xoxota de lábios grandes e grossos, bem gordinha, depiladinha, uma delícia. Transamos pela primeira vez, dentro da água mesmo. Foi mágico, um sonho se realizando, nos beijamos muito, nos chupamos bastante e transamos em várias posições dentro e fora da água, o lugar era bem isolado e ninguém aparecia por ali. O fds foi maravilhoso com a Paula ao meu lado.
Tudo ficava mais incrível com ela, e com certeza esse fds ficaria gravado na minha memória pra sempre.
No final da tarde do domingo voltamos pra nossas casas e consequentemente pras nossas rotinas.
O tempo foi passando, ela cada vez mais imersa nas suas oficinas de teatro. Quase sem tempo para nós, pois além das oficinas estava ensaiando junto com a companhia do Gustavo, pois pretendia entrar para o grupo, numa nova peça que estavam encenando.
Então a gente se via menos e de certa forma houve um esfriamento por parte de Paula. E eu não estava contente com isso, e tentava a todo custo me manter mais perto, mas era difícil pois eu estudava quase o dia todo. E ela tinha suas oficinas.
Passados alguns meses, num domingo, recebi uma ligação da Paula me pedindo pra levá-la para uma cidade não muito próxima, onde alguns amigos estavam hospitalizados, pois tinham sofrido um acidente de trânsito voltando de um festival.
Chegamos no hospital e ficamos sabendo que uma das suas amigas que também dividia o AP com ela estava muito mal, tinha quebrado as duas pernas e ficaria uma semana no hospital, um outro colega havia fraturado um braço e os outros dois que estavam no banco de trás só tiveram escoriações.
Foi um choque pra Paula saber que sua amiga, após sair do hospital teria que voltar pra casa, pois ficaria 6 meses no gesso e depois mais 6 de fisioterapia, então aquele ano estava perdido pra ela. Foi nesse dia que nossos laços se firmaram, eu a amparei o tempo todo e ela com certeza viu em mim uma pessoa confiável e presente. E que estaria ao seu lado em todos os momentos.
Passado uma semana a sua amiga foi embora, a vida já retornava ao normal, e a cia de teatro ia precisar de mais um integrante pra substituir sua amiga e foi aí que a Paula entrou pro teatro de vez, realizando um sonho de muito tempo.
Nosso tempo juntos já era curto, agora estava ficando escasso. Ela só tinha tempo para o curso, oficinas e ensaios de uma nova peça na companhia de teatro
Não demorou muito pra ela começar a viajar com a companhia para os festivais apresentando essa nova peça.
Num sábado fui no seu AP pra pegar ela pra sairmos, já passava das oito, cheguei sem avisar pra não dar tempo dela dar qqr desculpa, chegando lá ela me recebe na porta, me cumprimenta surpresa, me abraça e percebi que estava meio ofegante, quente e um pouco suada, ao entrar me deparo com Gustavo e mais um casal, eram todos seus amigos e agora colegas de teatro na companhia, ela me disse que estavam ensaiando uma cena difícil da peça e que não estava muito boa ainda, tinha que ser mais convincente, e por isso tinham que ensaiar muito.
Eu nunca tinha visto um único ensaio, nem sequer tinha visto ela atuando, então resolvi que ia ver ela em uma de suas oficinas ou talvez algum ensaio, mas seria difícil entrar sem ser convidado, e ela dizia que ficava inibida se algum conhecido fosse assistir. E pra não atrapalhar sua performance eu ficava na minha.
Passou a ser constante os ensaios no seu AP, e as viagens nos finais de semana. Nesse tempo agente só se falava pelo watts, nem conversar com ela eu estava conseguindo, até que conseguimos sair numa sexta e depois de um barzinho levei ela pro meu ap e passamos a noite transando, foi maravilhoso, o sexo com ela era demais, ela adorava chupar, e ser chupada, e a penetração acontecia só após ela ter gozado no sexo oral. Era a sua preferência, ela dizia que tinha muito mais prazer no sexo oral do que na penetração. Então essa parte ficava pro final apenas pra eu poder gozar, pois no oral eu não conseguia. E assim eu me acabava dentro dela.
Longe dela os dias iam se arrastando, nossos encontros aconteciam esporadicamente, e só quando eu insistia ou marcava junto. Pois ela quando não estava ocupada com as artes era com os ensaios pra peça. E as vezes viajando com a companhia.
E assim a vida seguia sem maiores avanços, era apenas um namoro morno, com transas casuais, e cada vez mais escasso.
Num fds que eu sabia que ela nãos teria oficina e ficaria em casa pra ensaiar. Resolvi aparecer lá pra ver como estava evoluindo essa peça. E ao chegar ela me recebe quase do mesmo jeito
que da outra vez, ela estava usando um vestido leve, ofegante e meio suada, ela me recebe dizendo que não me esperava por ali e achou que fossem o outro casal da peça.
Entrei e me deparei com Gustavo ali na sala, de shorts e camiseta, sentado no chão e recostado no sofá, também parecia cansado e suado, me sentei e conversamos um pouco sobre a peça, e ele me falou que estava tendo uma boa aceitação do público e nos festivais, a peça estava sendo bem avaliada. E que no próximo fds eles iriam apresentar numa cidade a uns 100 km dali e se fosse bem recebida pelo público, seria o pontapé pra partir para o profissional. E que graças ao empenho da Paula tudo estava caminhando para isso. Pois com sua dedicação e facilidade pra desempenhar seu papel, a peça estava decolando.
Paula estava super feliz com tudo o que estava acontecendo e cada vez mais empenhada a seguir com a companhia, não medindo esforços para ajudar colocar a Cia no cenário nacional.
Eu nunca tinha assistido um ensaio ou uma peça e aquela apresentação, mesmo que não sendo tão perto, seria uma ótima oportunidade para ver minha amada em cena.
Como eu sei que ela me faria desistir de ir se eu lhe falasse, resolvi ir sem avisar, até porque ela já havia me dito que ficava inibida com a presença de conhecidos.
Sai de casa após o almoço, eu queria chegar cedo, e durante a viagem eu estava mais ansioso do que criança indo pra Disney pela primeira, vez.
Eu tinha muitas expectativas, até mesmo uma comichão, pois eu sabia que não se tratava de uma peça infantil.
Como seria sua atuação, seu papel, eram muitas incógnitas. E isso me deixava com o coração apertado. Pois eu tinha um pouco de ciúmes dela com os colegas.
Cheguei na cidade por volta das 3 da tarde, rodei procurando o local do teatro, encontrei, estava cheio de gente, estava acontecendo a apresentação de uma peça infantil, comprei o ingresso, que era beneficente comecei a olhar os cartazes das peças que estavam presente no festival, tinham sessões as 14:00 para o publico infantil, as 20:00 para os jovens e adolescentes, e os apresentados as 22:00 era voltado ao público adulto por conter cenas mais pesadas.
Passando pelos cartazes encontrei o da peça da minha namorada, marcado para as 22:00, era enigmático mas parecia ter contexto sexual, pois tinha a foto de uma moça atrás de um biombo semi transparente e parecia estar nua, pela silhueta parecia ser a Paula. Gustavo estava ao lado do biombo apenas de cueca. Ela nunca me falou do que se tratava a peça, eu até achava que era um tema leve, mas tudo indicava que não.
Tentei me informar sobre os artistas, onde ficavam e a moça me disse que alguns ficavam em casas de pessoas que os acolhia e outros iam embora no mesmo dia.
Ainda faltava muito tempo pra a apresentação, então dei uma volta de carro, parei numa sombra ao lado da praça central e mandei msg pra ela, mas ela nem visualizou, fiquei fuçando no celular e jogando até a hora da janta, fui comer e fiquei por ali perto do horário da peça, depois voltei pra lá.
Chegada a hora entramos para o recinto, tudo escuro, só se via o chão a sua frente iluminado por pequenas lanternas dos colaboradores, e eram encaminhados até os assentos. Eu preferi sentar mais ao fundo pra não ser visto, pois ela ficaria constrangida. E eu sabia o quanto era importante essa apresentação.
A peça começa , e Paula apareceu no palco, uma roupa humilde, parecia estar limpando a casa e logo chega Gustavo, a peça era sobre a vida de um casal humilde lutando com a vida, com seus altos e baixos, num cenário que retratava uma favela.
Gustavo, o marido chegava do trabalho, ia tomar banho e depois se juntava a esposa para jantar. Começava uma discussão onde Paula se sobressaia e atraia a atenção do publico. Tinham momentos cômicos, e dramáticos e acabava na cama, numa cena de sexo diante do publico, onde ela aparecia de camisola e depois montava sobre o marido deitado de costas, e cavalgava com os seios desnudos, uma cena muito excitante, mesmo não sendo explícita, e sabendo que ele estava de cueca, parecia muito real. Ali eu entendi porque ensaiavam tanto, tinha que ser muito convincente, e com certeza o objetivo tinha sido alcançado.
Diante de mim vi minha doce amada transando com seu colega de teatro numa penumbra onde pouco se via, mas era tão convincente que a sua respiração e gemidos que eu já conhecia nestes momentos era infinitamente mais autentico, dando uma sensação de ser uma transa real. E logo as luzes se apagam. Fim do primeiro ato.
No segundo ato, ela aparece num cenário que parece ser de uma loja de roupas, onde ela auxiliado por um atendente masculino, escolhe algumas peças de roupa, e ao entrar no provador com algumas peças na mão, ela acende uma luz muito forte que fica atrás do personagem e ve-se sua silhueta através do biombo semitransparente, e de repente entra ali o atendente da loja e transa com ela dando ao público a sensação de ser real, pois da pra ver através do biombo o rapaz dando fortes golpes pélvicos no traseiro dela que está curvada para frente, gemendo muito e soluçando, e se vê também seu falo gigante indo e vindo entre suas nádegas.
Termina o ato apagam- se as luzes e voltam pro terceiro ato em outro cenário.
Neste ato ela aparece num banco de praça com uma árvore atras do banco, ela está com as sacolas da loja e logo aparece outro rapaz, bem vestido, usando barba, se apresenta, conversam algumas coisas, e ele sempre usando palavras de duplo sentido com ela, com conotações sexuais e ela sempre sorridente, até que ele lhe fala algo em seu ouvido, com gestos comicos, o publigo cai nagargalhada e os dois se levantam e ela caminha a sua frente e vai pra trás da árvore, e ele em seguida vai atrás, ela arria a calça e se abraça árvore que impede a visão completa do publico, ficando apenas seu rosto exposto e mais um pouco da lateral do corpo e mais uma vez ela faz sexo, recebendo fortes golpes pélvicos no traseiro.
Mais uma vez sua atuação é impecável, suas expressões e a respiração ofegante a cada estocada, davam um realismo a cena, era muito convincente.
Ele termina e sai apressado se arrumando desajeitadamente, tirando risos do publico, sem dizer nada sai de cena.
Ela se recompõem pega as sacolas e vai embora.
As luzes se apagam.
Eu tinha entendido que se tratava de uma esposa dona de casa infiel, com um comportamento promíscuo. Muito frívola. Uma mulher fácil, qqr um com uma cantada qqr fazia ela baixar as calças.
Quarto ato.
Agora o cenário é a cozinha da casa do casal, onde ela interage com a sua colega, onde elas encenam uma discussão sobre ciúmes e acabam numa transa lésbica, onde Paula deitada de costas no chão, com a saia até o meio das coxas, recebe entre suas pernas a cabeça da amiga para uma sonora chupada, aparentando ser muito real.
Levando o público ao delírio. Eu diria até que este era o ponto alto da peça, pois não tinha como dizer que ali era só uma encenação, tamanho realismo da cena, e mais uma vez sua atuação era digna de uma atriz renomada. Deixando algumas atriz porno no chinelo.
Fim do espetáculo, o grupo volta pra agradecer e se apresentar para o público.
A plateia aplaude em pé.
Ao final eles recebem cumprimentos do publico e colegas de outras peças.
Agora eles se preparam para um debate que acontece ao final de cada apresentação.
Muitas pessoas ainda ficam lá pra ver esse debate, até mesmo pra tentar entender melhor sobre a peça. Eu parado próximo a saída, meio escondido pelas enormes cortinas pretas. Assisto ao debate, com perguntas sobre sua atuação e se algumas cenas eram mesmo encenação ou tinha algo real naquilo, pois sua atuação era impecável, ela não respondia diretamente, deixando no ar para livre interpretação do publico e ao terminar o debate, eles se despedem e começam a recolher as peças do cenário, que eles haviam trazido junto.
Parado ali em pé meio estático, sem conseguir digerir tudo o que tinha acontecido naquela peça, vejo um rapaz conversando com ela e lhe cumprimentando, e mostrou pra ela algumas fotos na sua máquina, e os dois riam, parecia que se conheciam a tempo, se despediram com abraços e beijinhos no rosto como bons amigos, esperei ele sair e ao pessar por mim, perguntei a ele:
- Boa noite, vc poderia me passar as fotos que vc fez durante a peça? - Ele me perguntou se eu era fá do grupo, eu disse que sim, então ele falou:
- Vou fazer melhor, me passa seu número. - Passei
- Vou te adicionar no grupo do Fã-clube, lá vc fica por dentro de tudo que acontece com a companhia, e vê as fotos de todas as apresentações. As postagens ficam disponíveis no grupo por 30 dias, mas para ver as mais antigas, vou te mandar o link de um blog, e lá tem tudo mesmo, até fofocas de bastidores, é muito bacana.
Lhe agradeci, nos despedimos e ele foi embora.
Já passava da meia noite, então sem ser visto, sai e fui pra casa.
Cheguei em casa já era 2;00 da madrugada. Com certeza ela ainda demoraria pra chegar. Além de ter que carregar toda a tralha do cenário, ainda iam lanchar ali mesmo.
Cai na cama e desabei de cansaço. Mas eu tinha que encontrar uma forma de questionar sobre sua atuação na peça.
No dia seguinte, segunda feira, eu já estava pronto pra ir pra faculdade, resolvi
ligar pra ela, pra ver se tinha chegado bem, e nada dela atender, acabei deixando msg no watts.
Na hora do almoço ela ainda não tinha visto minha a msg, liguei novamente ela atendeu, e a conversa foi assim:
- Alô.
- Oi meu amor, bom dia, chegou bem?
- Oi, bom dia, estamos chegando!
- Nossa, aconteceu alguma coisa?
- Não meu amor, está tudo bem, é que terminou tarde e resolvemos dormir lá e desmontar as coisas hoje.
- Então deve ter sido bem cansativo?
- E foi mesmo, tô toda dolorida ainda, tivemos que nos virar nos 30 pra causar uma boa impressão!
Durante essa fala escuto os outros dando risada, ainda estavam na estrada.
- Mas está tudo bem né? Falta muito pra chegar?
- Tá tudo bem sim, daqui meia horinha agente chega.
- Vc vai pra facul a tarde?
- Vou nada, tô muito acabada, vou dormir o resto da tarde. Os meninos acabaram comigo nessa apresentação, tô mortinha.
- Puxa amor, sinto muito em saber disso.
- Mas tá de boa, nada que agente não tivesse ensaiado muito antes.
- Ahh blz então, na hr que acordar me avisa.
- Tá bom, aviso sim.
- Tchau amor um beijo.
- Tchau, outro.
Quando eu saí de lá, não parecia que ela estava tão cansada assim. Mas deve ser pelo motivo de ter que desmontar tudo e carregar o carro com as tralhas do espetáculo. E mais a viagem, com certeza é muito exaustivo.
Perto das 17:00 ela ainda não havia feito contato, eu estava indo pra casa, e resolvi ir até o AP dela, se ela ainda estivesse dormindo, ao menos uma das amigas iria me receber.
Cheguei lá e fui recebido por uma colega, que me disse que ela ainda estava no quarto mas já tava acordada, me direcionei pra lá e antes de entrar escuto ela falando com alguém, devia estar no celular, parei um pouco pra não interromper, e ela tava falando com o Gustavo pelo tel.
Pelo tom da conversa, a peça tinha sido bem conceituada, e estavam muito felizes com o rumo das coisas. Ele devia estar elogiando a performance dela, pois ela agradeceu várias vezes, mas reclamou que eles tinha abusado muito dela. E terminou numa gargalhada, se despediu e desligou.
Bati na porta, ela abriu, tava parecendo que não tinha dormido nada, com olheiras e bem abatida. Nos abraçamos e trocamos beijos.
- Puxa vida, tá acabada heim, parece que virou a noite.
- É que saímos muito tarde do teatro, e como estava todo mundo cansado, resolvemos desmontar as coisas hj cedo. Mas como a peça foi um sucesso, nós tínhamos que comemorar, então fomos tomar um chopinho, antes de voltar pra dormir.
- A, legal, então vcs arrasaram na peça.
- Nem ti conto, fomos aplaudidos de pé pela plateia, e os críticos elogiaram bastante, com certeza agora deslancha.
- Que bom, e onde vcs dormiram?
- Lá mesmo, no teatro, improvisaram um albergue pros atores, dormiu todo mundo junto.
- Que dureza né? Mas agora vai melhorar, vcs vão começar a apresentar ganhando cachê não é mesmo?
- Bem, tudo depende de encontrarmos patrocínio, pois temos que melhorar o cenário e também comprar uma vam pra poder transportar tudo, é um aperto danado no carro do Gustavo, agente fica sem lugar pra sentar direito. Mas quanto a peça, já tá prontinha pra viajar o país.
- Que legal, torço muito pra que dê tudo certo, vc merece, pois pelo que eu percebi, vc é a atriz principal da peça.
- Eu não diria principal, mas eu sou a única que atua em todos os atos.
- Então, é a principal sim, vc tem que se valorizar. Vc merece.
- Que nada, mas obrigada pelo elogio.
- Eu tava morrendo de saudade do meu anjo, uma semana sem te ver, é muita crueldade.
- Ahh, vc entende né, que é por uma boa causa.
- Claro que entendo meu amor, vc é uma estrela agora. Logo logo, uma celebridade.
- Olha que fofo. Obrigada.
- Agora me dá um beijo que eu tô louquinho de saudade do meu docinho.
- Aí amor, vc tá sendo um amor comigo, mas eu vou te pedir um pouco mais de paciência, é que eu tô exausta mesmo, vamos combinar pra amanhã ou depois. O que vc acha, te prometo que vou te recompensar. Pode ser.
- Claro meu amor, sem problema, vc tem que descansar mesmo. Fica assim então, agente se fala.
Agora eu vou indo, depois agente combina.
- Tchau amor, eu te amo, depois eu te ligo.
- Tchau então.
Sai do seu quarto, ela fechou a porta, nem me acompanhou até a saída do AP. Passei pela sala, não cruzei com ninguém, mas antes de sair me lembrei de que eu deveria perguntar se ela não queria sair pra jantar ou se eu podia lhe trazer algo pra comermos juntos. E ao chegar na porta do quarto, ouço ela no telefone novamente, agora ela falava com sua colega da peça: "Chama os meninos, vem todos pra ca, agente pede umas pizzas e continua aqui mesmo. Eu vou estar sozinha."
Resolvi dar meia volta e ir embora, pelo jeito eles ainda iam se reunir pra tratar de assuntos da peça.
Chegando em casa, meu celular começou a receber msg do watts, uma atrás da outra, não parava mais, eu nunca tinha ouvido tantos toques do watts com tanta insistência assim, tirei do bolso pra ver do que se tratava, e vi que eu fui aceito no grupo do fã -clube da cia de teatro.
E disparou a receber msg do grupo, um monte de gente comentando sobre aquela apresentação do fds.
Tinha alguns criticando isso ou aquilo da peça, outros elogiando uma ou outra atuação, mas no geral, todos concordavam numa coisa, que tinha sido a melhor apresentação do grupo até aquele momento e que a atuação da Paulinha, tinha melhorado muito.
Eu mesmo tinha que concordar que a atuação dela estava impecável, mesmo não tendo visto nenhum ensaio anterior.
Aí começou a chegar postagens de fotos, várias pessoas postando, muita gente tinha fotografado o espetáculo, e eram fotos das cenas mais ousadas.
Até aí nada de mais, nada que eu não tivesse visto e presenciado, nada me surpreendia naquelas fotos.
E os comentários iam se sucedendo, uns dizendo que era real, outros ainda enfatizando que não tinha como não ser real as cenas de sexo, outros rebatendo, dizendo que a atriz era muito boa mesmo e era só encenação.
Nesse ponto eu tinha que concordar, ela tinha se tornado uma puta atriz, e sua performance era irretocável, pois eu tinha certeza que era tudo encenação, mas eu não poderia me expor ali no grupo, pois ninguém sabia que ela tinha um namorado. Nunca apareci ao lado dela e ela nunca me apresentou como tal.
E logo começou aparecer as postagens do tal fotógrafo que eu conversei lá no teatro. Suas fotos eram mesmo profissionais, impressionavam pela qualidade, nitidez, mesmo na penumbra era muito nítido. Tinha umas em preto e branco que dava pra ver até os fiapos de pelo que escapavam pela lateral da calcinha da atriz, e mais fotos chegando, mais calafrio me dava.
Será que é só encenação mesmo? Eu me questionava.
E mais fotos. Na primeira cena não tinha nada revelador e era o que eu esperava ver mesmo, do jeito que eu vi ao vivo, os dois na cama.
No segundo ato, a mesma coisa, tudo do jeito que eu havia presenciado, nada revelador, apenas uma sequência de belas fotos.
No terceiro ato, as fotos foram tiradas de um ângulo privilegiado, parecia que o fotógrafo estava dentro da peça, sobre o palco, a proximidade era tanta que tinha alguns closes do rosto da atriz, mas pelo que eu notei naquela noite é que o fotógrafo não usava nenhuma lente objetiva na sua máquina, então ele deveria estar muito próximo da cena mesmo.
As fotos foram feitas do casal de perfil, e era impressionante a nitidez.
Na cena atrás da árvore na praça, o público via somente as expressada atriz, mas nas fotos de perfil, via-se os dois em ação, e com certeza, ele nao segurava nenhum artefato pra simular um coito, ele apenas segurava nas ancas deh Paulinha, e martelava para o interior de suas nadegas seu falo em risete. Realmente as fotos impressionavam pela nitidez, dava para ver as veias do membro rigido do ator, que deveria ter algo em torno de uns 20cm, e era arremetido contra as nadegas desnudas da minha namorada.
Ai ja me veio a primeira interrogação, se a cena não era visível ao público, porque tanto realismo na interpretação, porque teria que ter aquele contato carnal, mesmo eu sabendo que era só encenação, havia muito realismo naquele ato.
Fim da cena, apagam-se as luzes, mas ainda tinha uma filmagem do casal, eles não param de imediato, parecia que estavam se recuperando do esforço da cena, ela em pe ainda no mesmo lugar continuava sendo abraçada por tras pelo ator wue ainda fazia leves movimentos pélvicos no traseiro de Paulinha, aquilo não era normal, algo muito errado estava acontecendo ali.
Até que ele sai de trás dela retirando seu imponente cajado, do meio das nádegas da atriz e ela se abaixa um pouco e ergue sua calcinha que estava nos tornozelos. Em seguida saem do palco.
Minha cabeça já estava dando um nó, era muito realismo, mesmo tendo convicção de que era tudo encenação, ali na filmagem, não tinha como negar que o sexo foi real.
Suas expressões denunciavam isso, não era apenas caricato, era muito real.
As postagens, não paravam de chegar, o pessoal divergia nos palpites, uns diziam que era tudo real e ali estavam as provas, outros contestavam, diziam que ela usava tapa sexo e era muito bem encenado. Eu tinha certeza que era só encenação, mas eu tinha que concordar que o realismo da cena era impressionante.
Mais fotos chegam, agora do quarto ato da peça, a transa lesbica no chão da cozinha.
O cara conseguiu fotografar, de um ângulo privilegiado que dava para ver por baixo da saia da atriz, deu para ver com nitidez a xoxota cabeludinha da atriz, sua racha entreaberta recebendo os carinhos da língua de sua amiga, que não media esforços para retirar da atriz cada suspiro e gemido explorando com a língua as entranhas da minha namorada.
Agora tudo estava claro, como se eu acabasse de descobrir a luz naquele instante, tudo ficou claro. Nada era encenado, era tudo real, ela praticava sexo no palco com todos seus colegas da companhia de teatro. Como eu pude ser tão cego.
Agora tudo faz sentido, cada frase que ela havia me dito, cada lamento de dor e cansaço agora começava a se encaixar.
Mas por quê ela tinha que fazer isso, por que se submeter a isso dessa forma. Seria uma condição para ela entrar para a companhia?
Eu tinha que tirar isso a limpo e não tardaria para que eu obtivesse essas respostas. Eu estava determinado a confrontá-la, Eu tinha que saber por que ela me traiu dessa forma, se ela é desencanada de seu corpo ao ponto de se entregar em nome da arte, eu é que não ia ficar fazendo papel de palhaço.
No outro dia eu fui pra faculdade de manhá e fiquei atá as 17:00 envolvido nos laboaratórios de elétrica e não falei com ela o dia inteiro.
A noite liguei pra ela e seu celular estava desligado, caia direto na cx postal, tentei varias vezes e nada. Desencanei e fui jantar e curtir um filme até dormir.
De manhã liguei novamente e cax postal novamente, já extranhei, pq ela nunca desgruda do celular e mesmo que estivesse ocupada, seu celular nunca estava desligado, nem as msg de watts estavam chegando.
Já estava ficando meio preocupado, eu queria confrontá-la o quanto antes e terminar tudo, talvez até humilha-la um pouco, eu tava com muita raiva e a angustia só crescia no meu peito. Resolvi então passar no ap dela antes de ir pra fac., fui recebido pela sua colega de quarto, ele estava bem acabada, parecia que tinha passado a noite em claro. Perguntei pela Paula e ela começou a chorar compulsivamente que até me assustei, me aproximei e por instinto lhe abracei, confortando em meu peito.
Após se recuperar um pouco, ela começou a falar.
- Agente não tem o seu contato, não pudemos te avisar antes, mas foi uma tragédia. - Me afastei dele olhando em seus olhos e perguntei o que aconteceu de tão grave.
- Ela estava indo pro ponto de onibus pra ir pra facul e acabou sendo vitma de latrocinio, ela foi abordada por dois pivetes, ela tentou esconder o celular e um dos moleques enfiou um canivete na barriga dela, ela foi socorrida por populares e não resistiu a cirurgia, morreu no leito do hospital. Agente tá acabado com essa tragédia.
Meu mundo desabou, comecei a chorar e ficamos nos consolando abraçados, já estava ficando tarde pra ir a facul. e acabei desistindo de ir, passei mais um tempo ali com ela, mas em nenhum momento comentei o que se passava pela minha cabeça etá então e acabei indo embora desolado.
Eu já não tinha mais motivos pra odiá-la, minha cabeça estava uma bagunça, não sabia o que pensar, fiquei muito confuso, eu ainda a amava mas também tava com raiva pelo que ela me fez passar, uma mistura de odio e compaixão, pena, piedade, dor, tudo misturado. Eu já não chorava mais, estava inerte, sem reação, anestesiado. Pois para a sociedade é apenas mais um número na estatistica. Pra mim só restou as dúvidas, será que ela me amou, será que fui só mais um pra ela, será que ela teria deixado o teatro por mim, será que agente tiha futuro juntos. Será?