Lorenzo não fazia parte do time, mas era figura certa na beira do campo. Sempre aparecia para assistir a um ou outro jogo, geralmente quando Bruno jogava. Fingiam que era só amizade, mas todo mundo sabia que havia algo no ar. Bruno olhava para ele com um brilho que não disfarçava, e Lorenzo, com aquele jeito despretensioso e ao mesmo tempo provocador, deixava tudo ainda mais difícil de segurar.
No vestiário, depois das partidas, os comentários surgiam inevitáveis.
— Esse teu amigo é um gostoso, Bruno — um dos zagueiros soltou, rindo. — Cara de safado, bundão empinado… se fosse eu, não deixava escapar.
— Tá só te esperando chamar, moleque — outro emendou, jogando a toalha no banco.
Bruno fingia rir, mas o sangue já fervia. Eles cutucavam cada vez mais, dizendo que Lorenzo tinha corpo de quem merecia ser levado pro chão, que parecia pedir coisa suja com aquele olhar calmo demais.
Naquela noite, depois de um jogo especialmente pesado, Bruno tomou coragem. Chamou Lorenzo para passar na casa dele, sob o pretexto de “beber uma cerveja e relaxar”. Lorenzo aceitou como quem não vê malícia, mas no fundo sabia onde aquilo ia dar.
O sofá era simples, a TV ainda ligada com os lances da partida, e Bruno trouxe duas long necks, entregando uma para ele. Lorenzo bebeu devagar, pernas abertas, corpo relaxado. Bruno ficou em pé, parado diante dele. O silêncio pesou, até que veio o estalo: a camisa do time deslizou pelos ombros, revelando o peito suado. Ele não falou nada, apenas deixou a roupa cair, em seguida o short, e por fim a cueca abaixando junto com o tesão preso por tempo demais.
O pau latejava duro, exibido sem vergonha diante de Lorenzo que apoiou a garrafa no chão, ergueu os olhos devagar e sorriu de lado. Era o tipo de sorriso que confirmava o que os outros viviam dizendo: ele tinha mesmo cara de safado.
O olhar de Lorenzo desceu devagar, fixando-se na rola dura diante dele. O cheiro misturado de suor e perfume deixava o ar denso, quase intoxicante.
— Tá duro desse jeito por minha causa?
— Sempre fiquei. Só não tinha coragem de mostrar — Bruno sorriu — Vem cá, quero sentir essa boca.
Bruno tocou nos cabelos do amigo, conduzindo o rosto até o encontro inevitável. O contraste entre a ousadia do gesto e a entrega de Lorenzo incendiou o momento — cada segundo parecia mais quente, mais urgente.
Lorenzo sugou o pau grosso do amigo com tanta vontade que parecia querer puxar a alma por ali. O gosto salgado e ao mesmo tempo suave fazia ele babar cada vez mais.
Quando Bruno puxou pela gola da camisa, os lábios se encontraram num beijo molhado, faminto, e a tensão que vinha sendo represada explodiu de vez. Em poucos movimentos, o short de Lorenzo já não era barreira, expondo o corpo que ele escondia sob a roupa casual.
O sofá virou palco: Bruno o girou, dominando com a pressa de quem não queria esperar mais um segundo.
— Olha esse rabo… sabia que era gostoso, sabia. Puta merda, que delicia — deu um tapa.
— Então para de falar e faz logo
— Vai se arrepender de ter me provocado tanto tempo.
O toque foi firme, Bruno dedou o cuzinho de Lorenzo, colocando um pouco da saliva pra dentro.
O ritmo cresceu rápido depois que ele meteu, quase bruto. Cada investida vinha acompanhada de um gemido baixo, de um olhar carregado de tesão, de mãos que seguravam Lorenzo como se ele fosse único. O sofá rangia, o suor escorria, e o ambiente inteiro parecia vibrar junto com o frenesi deles.
A pica deslizava no pêlo, os tapas deixavam a bunda dele marcada e fazia Lorenzo piscar mais.
— Porra, aperta demais… você é uma delícia.
— Vai… mete mais forte, quero sentir tudo.
Bruno já não controlava a urgência — o prazer o tomava de forma avassaladora, cada vez mais próximo do limite. O corpo contraído, o gemido preso na garganta, os tapas ficando cada vez mais forte.
— Não vou aguentar muito… você me deixa maluco.
— Goza em mim… quero sentir você.
— Ah, porra… é todo seu.
Bruno gozou, mas não saiu de dentro de Lorenzo de imediato. O corpo suado colado ao do amigo ainda pedia mais, e ele atendeu, continuando num ritmo lento, profundo, prolongando a sensação até arrancar gemidos abafados que misturavam cansaço e tesão. O sofá rangia sob o peso deles, mas nenhum dos dois parecia se importar.
Ele respirava pesado, ainda dentro dele, a pele grudada de suor. Depois de alguns minutos em silêncio, que pareciam carregar o peso de tudo o que tinham segurado até ali, ele soltou num sussurro rouco:
— Caralho… eu devia ter feito isso muito antes.
Lorenzo riu baixo, virando o rosto pra ele com aquele sorriso de canto.
— Devia mesmo. Ficou se fazendo de difícil esse tempo todo, mas no fundo só queria meter em mim.
Bruno mordeu o lábio, deslizando a mão pelo corpo do amigo.
— Você não tem ideia do quanto eu pensava nisso, olhando essa tua bunda, imaginando como ia ser sentir você gemendo pra mim.
Lorenzo arqueou uma sobrancelha, provocando ainda mais:
— E agora que matou a vontade? Vai aguentar parar por aqui?
Bruno sorriu, puxando-o de volta pelo pescoço.
— Nem fodendo.
Depois do sofá, os dois seguiram pro banho. A água quente caía sobre os corpos ainda colados, e os beijos se misturavam com risadas baixas, como se o peso da tensão finalmente tivesse se dissolvido. Entre um beijo e outro, falaram rápido sobre o que tinham acabado de fazer. Lorenzo foi direto.
— A gente continua amigo. — disse, esfregando o cabelo molhado de Bruno. — Não tô no momento de me envolver com ninguém.
Bruno assentiu, mordendo o lábio, como quem aceitava, mas não se arrependia nem um pouco do que aconteceu.
Minutos depois, no quarto, Lorenzo jogou o corpo na cama e lançou a pergunta com aquele jeito provocador que era só dele:
— Mas me diz uma coisa… por que você resolveu, do nada, colocar a rola na minha cara hoje?
Bruno riu, coçando a nuca antes de responder:
— Não foi do nada, não. Já fazia tempo que eu queria. Mas três caras do time vivem falando de você. Dizem que é gostoso, que tem cara de safado… aí eu só criei coragem.
Lorenzo ergueu as sobrancelhas, animado de repente.
— É mesmo? — perguntou, com um brilho malicioso nos olhos. — Quais caras?
Bruno, sem rodeios, disse os nomes. Lorenzo deu uma risada curta, balançando a cabeça.
— Puta que pariu… logo esses três?
Bruno o encarou curioso:
— Por quê? Tá rindo de quê?
Lorenzo lambeu os lábios, sem esconder o entusiasmo:
— Porque eu também acho eles gostosos pra caralho.
Bruno riu, deitando ao lado dele e passando a mão pelo peito suado.
— Mal acabou de dar pra mim e já tá pensando em outros? — a voz saiu em tom de deboche, mas o olhar queimava.
Lorenzo virou o rosto, exibindo o sorriso de canto que sempre entregava mais do que as palavras.
— Eu não perco tempo, Bruno. Se esses três quiserem… eu dava pra todos sem pensar duas vezes.
O silêncio durou um instante, até que Bruno ergueu o corpo, encarando-o sério.
— Tá falando de verdade?
Lorenzo não recuou, ao contrário: ajeitou-se na cama, apoiou o queixo na mão e respondeu provocativo:
— Tô. Não costumo brincar com esse tipo de coisa.
Bruno mordeu o lábio, como se calculasse as possibilidades.
— Você acha que aguenta? — perguntou baixo, quase em desafio. — Porque se quiser, eu posso chamar eles… marcar uma reunião só pra você.
O sorriso de Lorenzo se abriu, malicioso, o olhar fixo no amigo.
— Então chama. — disse, sem piscar. — Quero ver até onde vocês vão.
Bruno pegou o celular ainda deitado ao lado dele. Com a voz grave, rindo baixo, gravou o áudio:
— E aí, seus putos… tô aqui em casa com o Lorenzo. E adivinha? Ele acabou de dizer que dava pros três sem pensar duas vezes. Quem tá afim de uma brincadeira hoje?
O tom foi malicioso, carregado de provocação, quase uma ordem. Assim que enviou, largou o celular na cama e olhou para Lorenzo, que estava deitado nu, rindo, a mão cobrindo parte do rosto.
— Você é maluco — Lorenzo disse, sem parar de rir.
Bruno se inclinou e roubou um beijo lento, que logo se transformou em outro, e depois em vários. O quarto se encheu do barulho dos lábios se encontrando, das risadas misturadas com gemidos contidos.
O celular vibrou. Bruno pegou e abriu o áudio de resposta. Dois dos três já tinham respondido, a voz deles animada, rindo ao fundo de música e copos batendo.
— A gente tá num bar aqui perto. Se for sério mesmo, é só falar. Pedimos um Uber agora.
O coração de Lorenzo gelou por um instante, a adrenalina correndo rápido. Não era mais provocação. Ia acontecer. Ele respirou fundo, ainda ofegante dos beijos, e olhou para Bruno com aquele mesmo sorriso de canto que o entregava.
— Eu topo.
Bruno não perdeu tempo. Puxou Lorenzo para mais um beijo, longo, urgente, cheio de desejo. O clima foi crescendo outra vez e Bruno passou a linguar o cu do amigo por vários minutos até ouvir o som da campainha.
Bruno afastou o rosto do rabo do amigo.
— Chegaram.
Lorenzo, ainda nu, riu também, sentindo o arrepio percorrer a pele. A noite estava só começando.
— Quero fazer uma coisa diferente.
Bruno arqueou a sobrancelha, curioso.
— Diferente como?
Lorenzo passou a língua pelos lábios, provocador.
— Me venda. Eu vou ficar de quatro aqui na cama… esperando eles.
O coração de Bruno disparou. Por um segundo, ficou só olhando para o amigo, que não recuava nem um pouco. Lorenzo parecia se divertir com a tensão que causava, a respiração calma contrastando com a malícia no olhar.
— Você é muito puto — Bruno riu, mas já estava pegando uma camiseta da gaveta. Amarrou firme sobre os olhos de Lorenzo, que se deixou guiar, obediente.
De joelhos sobre o colchão, o corpo dele era pura provocação: a pele iluminada pela luz amarelada do quarto, os músculos tensionados, a respiração pesada. Sem enxergar nada, Lorenzo se apoiou com as mãos na cama, empinando o quadril como uma promessa silenciosa.
A campainha tocou de novo. O som ecoou pela casa e Lorenzo sorriu, mesmo vendado.
— Abre a porta. Vou estar aqui esperando.
Bruno abriu a porta nu, o corpo ainda suado, e deu de cara com Ricardo e Tiago. Eles entraram rindo, jogando as mochilas no sofá. Tinham trocado de roupa depois do treino, mas a energia era a mesma: olhares quentes, respiração pesada.
— Ele tá vendado, de quatro na cama… e apertado pra caralho. — Bruno disse, malicioso.
A reação dos dois foi imediata: começaram a tirar a roupa ali mesmo, sem pressa, mas com os olhos queimando de tesão. Em segundos, os três estavam nus, e Bruno os puxou pela nuca para um beijo triplo. As bocas se misturaram, línguas se encontraram, mãos exploraram peitos e costas. O ar já estava carregado de excitação quando seguiram juntos para o quarto.
Lorenzo estava ali, vulnerável e provocativo, de quatro sobre a cama, vendado, esperando. O corpo exposto parecia um convite. Ricardo não resistiu: ajoelhou-se atrás dele, segurou firme sua cintura e começou a explorar com a boca entre suas nádegas, chupando o cuzinho vermelho. O gemido de Lorenzo foi instantâneo, abafado, de arrepiar.
À frente, Tiago tomou posição. Segurou a cabeça de Lorenzo com as duas mãos e encostou o pau nos lábios dele. Lorenzo abriu a boca de bom grado, deixando o amigo guiar, sugando com intensidade, enquanto gemia a cada investida de Ricardo atrás.
Bruno assistia à cena com um sorriso de triunfo, a mão se fechando em volta do próprio pau. De vez em quando, se aproximava para trocar de lugar com Tiago, revezando a boca de Lorenzo, que se entregava por completo, sem enxergar nada, apenas sentindo.
— Olha pra isso, puta gostosa gemendo de boca cheia — Ricardo disse entre risos, a boca ainda ocupada.
— Sempre achei que esse bundão era feito pra isso. — Tiago provocou, segurando mais firme a cabeça de Lorenzo.
Bruno completou, a voz grave:
— E ele adora… não engana ninguém.
Lorenzo apenas gemeu alto, o corpo tremendo, sem forças para responder.
Ricardo segurava firme sua cintura, entrando fundo, cada estocada arrancando um gemido rouco. Tiago se posicionava à frente, guiando a cabeça de Lorenzo contra o pau, enquanto Bruno se alternava, aproveitando a boca molhada e quente do amigo.
— Isso, engole tudo… — Tiago rosnava, os dedos entre os cabelos de Lorenzo.
— Olha como ele aperta… parece que nasceu pra isso. — Ricardo gemia atrás, as mãos cravadas nos quadris dele.
Bruno ria baixo, excitado só de ver:
— E pensar que ele fingiu não tá interessado. Agora olha, de joelhos, vendado, dando e mamando ao mesmo tempo.
Lorenzo gemeu alto, o corpo tremendo, entregue ao ritmo dos três. Cada troca era mais intensa: ora Ricardo deslizava para fora e Bruno assumia, metendo fundo, ora Tiago puxava a cabeça de Lorenzo para sugar ainda mais forte.
O quarto se enchia de respirações ofegantes, palavras curtas e o som de pele contra pele. Lorenzo parecia se perder na mistura de prazer, a boca ocupada, o corpo tomado por todos os lados.
Até que o ritmo se tornou frenético:
— Não vou aguentar mais… — Tiago avisou, a voz grave.
— Goza nele, porra. — Bruno incentivou, metendo mais rápido.
Em questão de segundos, o quarto foi tomado pelos gemidos finais. Um a um, eles chegaram ao auge, gozando dentro de Lorenzo, que apenas se arqueava, gemendo mais alto sob cada investida final.
O silêncio veio logo depois, pesado, só quebrado pelo som das respirações e do corpo de Lorenzo desabando sobre a cama. Vendado, suado, ele sorriu de canto.
Quando Bruno abriu os olhos, estava claro, a cama estava vazia, passava das dez da manhã. Piscou algumas vezes, sonolento, tentando entender. O quarto ainda tinha cheiro de suor, perfume e sexo. Levantou devagar e foi até a porta, abrindo-a com preguiça.
Foi então que ouviu. Tapas secos, gemidos abafados, respirações fortes. Seguiu o som até a sala e a visão fez seu corpo despertar de imediato: Ricardo estava por trás de Lorenzo, que, de quatro no sofá, gemia alto, pedindo mais.
— Vai, safado… mais fundo… não perde tempo, mete com força… — Lorenzo implorava, a voz rouca.
Ricardo agarrava a cintura dele, obedecendo cada palavra. Bruno parou, encostou-se ao sofá e, ainda sonolento, deixou o tesão tomar conta enquanto observava.
Depois de alguns minutos intensos, Ricardo saiu de dentro de Lorenzo e sentou ao lado de Bruno, o corpo suado.
— Vem cá, senta em mim. — disse, abrindo espaço.
Lorenzo obedeceu, sentando-se de frente, apoiando as mãos no peito de Ricardo. Ele falava safadezas entre gemidos:
— Porra, você é muito gostoso, Lorenzo… macio demais… não consigo parar, tô viciado em você.
Lorenzo gemeu em resposta e o beijou com fome, as bocas coladas, a respiração se misturando. O ritmo aumentou até Ricardo não aguentar mais. Um gemido grave escapou e ele gozou, abraçando Lorenzo com força.
Exausto, Lorenzo tombou no peito dele, ainda arfando. Bruno quebrou o silêncio, rindo de canto:
— Desde que horas vocês estão nessa?
Ricardo, suado, respirando fundo, respondeu sem vergonha:
— Desde as oito. Encontrei ele aqui na sala e não resisti. Tiago foi embora de madrugada, disse que precisava ver a namorada.
Os três ficaram ali, no sofá, trocando olhares cúmplices, ofegantes, como se compartilhassem um segredo impossível de ser desfeito.
— Isso foi só o aquecimento, seus putos.
Bruno riu, balançando a cabeça.
— Você não cansa nunca, né?
— Eu disse que aguentava. — Lorenzo respondeu, provocativo.
— Agora quero ver se vocês também.