04 - Viviane e Otávio. Revelações

Um conto erótico de Nassau
Categoria: Heterossexual
Contém 2761 palavras
Data: 24/08/2025 15:58:34

04 ANJOS E DEMÔNIOS - Viviane e Otávio. Revelaçoes.

O tempo gasto para percorrer a distância entre Ubatuba e São Paulo foi maior que as três horas estipulada por Isaura que, só não cumpriu sua promessa de ligar para a família de Otávio e jogar toda a merda no ventilador porque Viviane se encarregou de manter contato com ela informando o andamento da viagem e, para provar o que dizia, enviava a localização e dava as explicações que justificavam o atraso.

Primeiro porque o fechamento da conta do hotel demorou mais do que o normal por causa da quantidade de pessoas que pareciam ter resolvido deixar o estabelecimento no mesmo horário. Depois por causa de alguns problemas com o trânsito sobre o qual nada podiam fazer.

O lado bom dessa demora foi que, durante as três horas e meia que pai e filha permaneceram no carro, o tempo foi aproveitado para conversarem a respeito do que tinham feito e, dessa vez, Viviane se comportou como uma filha e deu ao pai todas as informações que ele pediu.

Entretanto, antes disso, foi ela que começou a pedir explicações e começou perguntando sobre o término do casamento de seus pais, confessando que nunca entendeu o motivo, uma vez que, pelas aparências, eles viviam bem e seu pai nunca tinha dado motivos para uma separação, inclusive, ele confirmou nessa conversa o que sempre alegou, dizendo que as acusações que Isaura lhe fez sobre ter tido um relacionamento fora do casamento não era a verdade e explicou:

– Sua mãe me acusou de ter uma amante, o que não é verdade. Eu nunca tive uma amante fixa e o que aconteceu...

A interrupção da frase deixava transparecer que havia alguma coisa relacionada a sexo, já que Otávio ia dizendo que aconteceu alguma coisa interrompeu nomeio da frase. Viviane não deixou isso escapar e falou:

– Pelo jeito que você falou, aconteceu alguma coisa. Então me conte.

– A partir de quando você parou de me tratar por senhor e começou a usar ‘você’?

– Desde o momento que senti o seu pau na minha boquinha, na minha buceta e por último no meu cuzinho. Acho que depois de tudo o que fizemos, podemos deixar essas formalidades de lado. – Falou Viviane.

– Isso é o que eu temia. Parece que perdi o direito de ser tratado com respeito.

– Nada disso papai. Eu te amo muito e não precisa ficar receoso. Vou sempre te tratar com respeito. Só acho que, quando estivermos a sós, podemos deixar essas coisas bobas de lado. Também não acho que é desrespeitoso me dirigir a você dessa forma. Mas pode ficar sossegado que, na frente dos outros, vou continuar a usar o mesmo tratamento de antes. Principalmente quando a mamãe estiver presente.

– Sei lá se, depois de hoje, vou ter alguma chance de ficar na frente de vocês duas ao mesmo tempo. Já vai ser um milagre se eu conseguir ver você.

– Não se preocupe com isso, papai. Tudo vai ficar bem.

– O que te dá essa certeza?

– Algo que eu sei. Mas não vou falar agora. – Otávio ficou olhando para Viviane com uma interrogação no rosto e ela, para mudar de assunto, cobrou dele: – Agora, vamos ao que interessa. Você estava dizendo que aconteceu algo. Então continue, por favor.

Otávio sabia que, a partir daquele dia, ele podia contar com o amor e até mesmo com o respeito de sua filha, porém, ele nunca mais poderia exercer sobre ela qualquer controle. Isso tinha se acabado no momento exato em que seu pau ficou duro na presença dela. Então ele resolveu contar a verdade:

– O que aconteceu foi que... Você se lembra que era comum eu voltar para casa tarde da noite em uma sexta-feira de cada mês?

– Lembro sim. E era eu que ficava com ciúmes e brigava por causa disso. Não entendia como a mamãe aceitava tudo numa boa.

– Sua mãe aceitava porque não acontecia nada demais. Era apenas eu e meus colegas de trabalho que se reunia uma vez por mês para beber umas cervejas e jogar conversa fora. Tudo ia bem até que entrou uma nova estagiária na empresa e, já no primeiro mês, alguém resolveu convidá-la para ir nesses encontros.

– Uma estagiária é? E aí? O que aconteceu?

– Aconteceu que essa estagiária começou a se insinuar para o meu lado e acabou acontecendo. Um dia eu não resisti e saímos do bar indo direto a um motel e, apesar da pressa, cheguei em casa muito mais tarde do que era comum nessas ocasiões e sua mãe, desconfiada como é, começou a me acusar e alegou até mesmo que eu estava com um perfume diferente.

– E você estava?

– Sei lá, Viviane! Eu acho que não.

– Oras papai. Deixe de ser inocente. Se você está com uma pessoa, é lógico que o cheiro dela vai ficar impregnado em você. Não precisa nem que ela esteja usando um perfume, pois cada pessoa tem um cheiro diferente. Você devia ter tomado um banho assim que chegou em casa.

– Eu tomei. Mas não adiantou. Sua mãe disse que o cheiro estava nas minhas roupas.

– Isso faz sentido. Mas, quer dizer então que você fodeu a estagiária?

– Olha essa boca, Viviane. Isso é jeito de falar?

– E você queria que eu dissesse o que? Que você fez amor? Olha aqui, se você fez amor com a moça, aí sim a coisa é grave. Mas uma transa ocasional é até bom para sair da rotina.

– Escuta aqui. Aonde foi que você aprendeu sobre essas coisas?

– Depois te conto. Agora fala. Você gostou? Valeu a pena? A moça era gostosa e fodia bem? Como ela era?

– Uma pergunta de cada vez, minha filha. – Falou Otávio começando a achar divertido a curiosidade de Viviane.

– Não enrola papai. Conta logo. Fala tudo.

– Bom. Eu gostaria se tivesse mais tempo. Foi tudo muito apressado. Não, não valeu a penas por causa das consequências. Eu não trocaria meu casamento e de ter você por perto por nenhuma mulher desse mundo. Sim, a estagiária era muito gostosa e muito tarada e... Qual era mesmo a outra pergunta?

– Como ela era, papai?

– Ela tem vinte e um anos, está cursando a faculdade, tem um belo corpo. É alta, tem a pele bem escura, um rosto bonito e um corpo sensacional Pare de me olhar assim, já falei tudo.

– Em uma nota de 0 a 10, quanto você daria para ela?

– Daria um seis. Poderia ser mais se não tivesse sido com tanta pressa.

– Quer dizer que, se você tivesse uma outra oportunidade, essa nota subiria? Se sim, para quanto?

– Sem sombra de dúvida, ela levaria nove.

– Nove? Isso é quase a perfeição! – Viviane parou de falar e ficou pensando. Quando voltou a falar, sua voz saiu irritada: – Espera aí. Explique essa história direito. Você foi tão convicto em dar uma nota alta para ela que ficou parecendo que teve essa outra oportunidade.

Otávio olhou para ela assustado e sua expressão o denunciou. Viviane fungou e lhe deu um tapa forte no ombro enquanto dizia:

– Quer dizer que teve, não foi seu Otávio? Você voltou a foder a vagabunda.

– Desculpe filha. Mas isso foi depois de eu ter saído de casa. Então não conta como traição.

– E quem está falando em traição, papai? Estou falando é de sua safadeza em arrumar uma namorada logo depois de sair de casa.

– Eu estava sozinho e sem rumo e ela estava lá. Então aconteceu.

– Aconteceu ou está acontecendo?

– Não. Aconteceu. Ela tem um noivo e o cara começou a ficar desconfiado. Antes que você me pergunte, foram apenas três vezes.

Durante algum tempo ambos permaneceram em silêncio e só voltaram a falar depois de passarem por um pedágio. Foi Viviane que quebrou o silêncio e perguntou:

– Papai, de zero a dez, quando você daria para mim?

– Onze. – Respondeu Otávio sem demora e com emoção na voz.

– Onze? Fala sério. Eu não sou assim tão boa. Essa garota já era experiente e, como você me disse, muito gostosa.

– Você também é gostosa. Seu corpo não perde em nada para ela. Porém, o que ela tem de experiência você tem em desejo.

– Como assim? Ela não te desejava?

– Acho que sim. Mas era apenas por sexo. Você não. Você se entrega não apenas para ter prazer. A forma como você transou comigo demonstra que você quer mais do que gozar. Você não se entrega apenas para isso, mas sim para dar prazer ao parceiro. Isso é muito, mas muito valioso para qualquer homem.

– Bom saber que você pensa assim. – Viviane ficou pensativa e depois continuou: – Já me falaram isso.

– Quem falou? O cara com quem você transou?

– Como você pode falar isso, papai? Você que teve a prova de que eu era virgem e vem dizer que eu transei com um cara? De onde você tirou isso?

Otávio ficou pensativo como quem analisa se deve falar o que lhe vai pela cabeça e Viviane, percebendo isso, insistiu para que ele falasse logo. Depois de limpar a garganta, ele se decidiu e disse:

– Bom. Isso nos leva a continuar a conversa que estávamos tendo quando sua mãe ligou. Você se lembra?

Viviane apenas negou com um movimento de cabeça e ele explicou:

– Eu estava comentando sobre você ter perdido a virgindade na frente, mas parece que atrás não tinha mais nenhuma virgindade. Foi muito fácil penetrar ali. E também tem o fato de você demonstrar ser experiente quando faz sexo oral e...

– Papai. Acho que a gente já passou desse ponto ficar procurando palavra para se referir às coisas que fizemos. Na frente a mulher tem uma buceta e atrás um cu, ou cuzinho se você preferir. Sexo oral também e chamado de boquete. Então pare de ficar procurando termos encontrados em livros de educação sexual e vamos chamar as coisas pelos nomes que elas são conhecidas.

– Tá. E aí? – Perguntou Otávio.

– Aí o que? – Perguntou Viviane dando a entender que não estava entendendo.

– Aí que você fica enrolando e não reponde a pergunta.

– Ah tá! Então vamos lá. – Viviane, embora demonstrasse estar constrangida, resolveu finalmente esclarecer as dúvidas de seu pai e relatou: – Quanto a ser virgem, não precisamos falar que você viu que eu sou. Quer dizer, era. – Ao dizer isso ambos sorriram. O de Viviane, apesar de ser mais direta que o pai, foi um sorriso muito tímido. E antes que ele reclamasse pela interrupção, ela continuou: –Quando ao meu cuzinho, também está certo. Já tinha dado o cuzinho e também já tinha chupado, porém, tecnicamente você foi o primeiro.

– Como assim? Você deu para outro e eu sou o primeiro?

– Eu disse tecnicamente, papai. Calma, eu explico. – Disse ela ao notar que o pai ia dizer alguma coisa e depois explicou: – Se você considerar um pau de verdade, então você pode comemorar que foi a minha primeira vez. Acontece que antes eu já tinha experimentado com um pau artificial.

– Como assim? Você quer me dizer que você tem um consolo? Como você conseguiu isso? Na sua idade não tem como comprar um.

– Não comprei pai. Aliás, nem é meu.

– E quem foi que te emprestou um para você fazer isso sozinha?

– E quem foi que te falou que eu estava sozinha?

– Não estava? Vai querer me convencer que um cara usou um pênis artificial em você e não fez mais nada?

– E quem foi que te falou que precisava ser um homem? E para com esse negócio de pênis. O nome é vibrador, dildo ou sei lá mais o que. Se você não fosse tão quadrado, saberia que tem de todos os jeitos. Tem até aqueles que são presos em umas tiras de couro que a gente pode prender como se fosse uma calcinha e transar.

– Essa conversa está tomando um rumo estranho. Daqui a pouco você vai me dizer que foi outra mulher.

– Opa! Aleluia! Até que enfim apareceu uma coisa que não precisei explicar.

– Então foi uma mulher. Só espero que não tenha sido nenhuma mulher madura se aproveitando de você. Se for isso eu vou processar essa mulher e só vou sossegar depois que ela for presa.

– Sossegue. Você não vai fazer nada disso. Não é nenhuma senhora e você não vai processar ninguém.

– Bom. Se não foi uma mulher mais velha, então foi alguém mais ou menos de sua... Não! Você não vai querer me dizer que foi com a... com a...

– Ufa! Vamos lá papai. Fala o nome.

– Mas... A Taís? Logo ela com aquele rostinho inocente dela. Mas que vadia.

– Inocente é você papai. E olha, só estou revelando tudo isso porque é a Taís, essa mesma que você está dizendo que é uma vadia, que vai salvar o seu pescoço hoje.

– Agora que não estou entendendo mais nada... Atende aí que deve ser sua mãe. – Disse Otávio ao ouvir o som de seu celular.

Viviane pegou o aparelho do pai e falou:

– Oi mamãe. – Ficou ouvindo e depois disse: – Não, não preciso mandar a localização, estamos a minutos daí. Logo chegamos.

Ao desfazer a ligação, Viviane olhou para seu pai e notou que o pau dele estava duro. Sorrindo, se virou para ele, estendeu a mão e, segurando o pau dele por cima da bermuda, falou:

– E esse pau duro aí, hein? Você ficou com tesão quando te contei sobre a Taís, papai? Você ficou com tesão na minha amiguinha?

– Olha o respeito Viviane. Para com isso.

– Ah papai! A quem você quer enganar? A prova que estou certa está bem aqui na minha mão. – Enquanto dizia isso, Viviane foi aproximando seu rosto do de seu pai, chegando até mesmo a se livrar do cinto de segurança e, ajoelhando-se no banco, encostou a boca no ouvido dele e falou com a voz rouca de tesão: – Confessa que você está louco de vontade de foder aquela vadiazinha, Ah! Papai, você não imagina o quanto a Taís é uma putinha. Você vai adorar foder aquela biscate.

– Para com isso Viviane? – Pediu Otávio com a voz tremendo em virtude do tesão que sentia.

– Você quer, não quer? Confessa pra mim. Você está morrendo de tesão só de imaginar esse pau grosso e gostoso fodendo a bocetinha dela. Ah! E ela adora dar o cuzinho também. Você vai adorar.

– Como você pode dizer isso? Pensei que você tinha ciúmes de mim.

– Lógico que tenho. Você pode foder a mamãe toda hora que quiser e também pode foder a Taís que eu sei que ela está louca para dar para você. Mas só essas duas, viu seu Otávio. Se eu sonhar que você está arrastando essas asinhas, melhor dizendo, esse pauzão gostoso para outras bucetas, eu vou virar bicho. Você que experimente.

Entregando os pontos, Otávio se limitou a olhar para a Viviane e mover o rosto em uma indicação que concordava com ela. Nesse exato momento, viraram a esquina e estavam a menos de cinquenta metros do portão da casa de Viviane e ele a alertou:

– Senta direito. Já chegamos.

Viviane obedeceu e no segundo seguinte o carro freou em frente da casa dela. Otávio não tinha sequer desligado o carro e a porta da casa se abriu. Logo surgiu Isaura com cara de poucos amigos.

Viviane, ao olhar para a mãe, saiu apressada do carro, correu até ela e segurou a mão dela enquanto falava em voz baixa:

– Aqui não, mamãe. Vamos entrar e conversar lá dentro. Nada de escândalos.

– Vai ser aqui mesmo. Todo mundo precisa saber o quanto seu pai é um safado.

– Calma lá, dona Isaura. Se for para escancarar a verdade, esse todo mundo que você está dizendo vai saber que não é só o pai que é safado. É isso que você quer?

– Do que você está falando? – Perguntou Isaura assustada.

– Estou falando de uma mulher que ficou sozinha em casa e recebeu a visita da filha da vizinha. O que você acha? Qual dos dois assuntos vai chamar mais atenção?

Com um olhar de puro ódio, Isaura virou as costas para a filha e voltou para dentro da casa. A garota, voltou até o pai, pegou a mala de roupas que ele lhe estendia e depois segurou em sua mão e falou:

– Vamos lá papai. A fera é brava, mas não é tão perigosa assim. Vai dar tudo certo.

Ainda com as mãos dadas, entraram na casa e se depararam com Isaura sentada no sofá. Ela estava com as duas mãos no rosto e quando as tirou, olhou para os dois à sua frente. Viviane sentiu pena ao ver a expressão de derrota que dominava o rosto de sua mãe.

Isaura acabara de ser derrotada antes mesmo da briga começar.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Nassau a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários