Lorenzo nunca gostou muito de dentista, mas naquela manhã não tinha como fugir: uma restauração que vinha incomodando o fez marcar horário no consultório da clínica “Sorriso Premium”.
O Dr. Marcelo Nogueira era um homem na casa dos trinta e poucos anos, barba bem aparada, sorriso branco e olhar seguro. O jaleco branco aberto deixava à mostra o peito levemente marcado, e o cheiro de menta do consultório misturado ao perfume amadeirado dele deixava o ambiente com outra energia.
— Pode se sentar. Lorenzo, certo?. Vamos dar uma olhada no que está incomodando — disse o dentista, ajeitando as luvas com calma.
O tom de voz grave, junto do jeito com que os olhos percorriam Lorenzo de cima a baixo, não passava despercebido.
Enquanto mexia em instrumentos na bancada, Marcelo se abaixou para pegar algo na gaveta lateral. Nesse movimento, Lorenzo se inclinou também para ajeitar-se na cadeira — e o ombro dele roçou contra o volume marcado sob a calça do jaleco. O dentista não reagiu, apenas pigarreou e continuou o que fazia.
Minutos depois, aconteceu de novo. Lorenzo se moveu como quem não tinha intenção, mas o toque foi inevitável. Dessa vez, Marcelo ergueu o olhar, firme, demorando alguns segundos a mais do que deveria. Encontrou os olhos de Lorenzo, que não desviaram.
Enquanto ajustava a cadeira, Dr. Marcelo se aproximava demais, roçando discretamente o braço no ombro de Lorenzo, ajeitando a luz como quem fazia questão de ocupar todo o espaço ao redor.
Lorenzo percebeu e sorriu de canto. Não era só impressão. O olhar do dentista demorava mais do que devia.
— Abre a boca pra mim. — Marcelo pediu, num tom que soou mais íntimo do que profissional.
O metal frio do instrumental contrastava com o calor do corpo dele tão próximo. O jaleco roçava contra o braço de Lorenzo, que se divertia em ver até onde o “doutor” ia.
A consulta seguiu, mas a tensão já estava instaurada. Enquanto checava os dentes dele, Marcelo deixava os dedos roçarem de leve nos lábios de Lorenzo. O gesto era técnico o suficiente para não levantar suspeita, mas íntimo o bastante para provocar. A cada contato, Lorenzo respirava mais fundo, e os dois sabiam que aquilo não era mais apenas um exame.
Uma batida leve na porta interrompeu o clima.
— Doutor, precisa de algo? — a voz da assistente soou antes mesmo de abrir a porta.
Marcelo respondeu rápido, voltando ao tom profissional:
— Não, pode deixar. Já estamos terminando.
Lorenzo riu por dentro, quase divertido com a quebra. A consulta foi encerrada em silêncio, apenas com Marcelo agradecendo de forma seca demais para não parecer nervoso.
Na mesma noite, depois de chegar em casa, Lorenzo não resistiu. Procurou o nome completo que estava no crachá: Marcelo Nogueira. Achou o site da clínica, depois os perfis profissionais. Vasculhando com paciência, encontrou o perfil privado do doutor no Instagram.
Começou devagar, curtindo algumas fotos antigas — academia, praia, selfies discretas de camisa social. Minutos depois, Marcelo não só aceitou o pedido de Lorenzo, como retribuiu as curtidas.
Não demorou para que a primeira mensagem surgisse na DM:
Lorenzo:
E aí, doutor… sempre olha pros pacientes como olhou pra mim hoje?
Marcelo:
Não. Só pra você.
Lorenzo:
Eu percebi sua mão demorando na minha boca. Tava me provocando?
Marcelo:
Talvez… queria ver até onde você ia deixar.
Lorenzo:
Eu teria deixado até o fim, se aquela batida na porta não tivesse atrapalhado.
Marcelo:
Você é perigoso, rapaz.
Lorenzo:
Perigoso não. Só safado. Você tava duro quando eu encostei. Achei gostoso.
Marcelo:
Você reparou…
Lorenzo:
Difícil não reparar, doutor. Agora fiquei curioso: é tão grosso quanto parece?
Marcelo:
Você vai ter que descobrir. Mas não no consultório.
Lorenzo:
Então marca o lugar. Eu vou.
Marcelo:
Estou livre em meia hora, mora muito longe da clínica?
Lorenzo:
Não. quinze minutos de carro e chego aí.
Marcelo:
Melhor você vir até meu apartamento. Tô na Rua *** (ele manda a localização).
Lorenzo:
Tá me convidando pra uma consulta particular, doutor?
Marcelo:
Exatamente. E dessa vez não vai ter assistente pra atrapalhar — E vem preparado pra tomar uns tapas.
Lorenzo digitou rápido, com aquele sorriso de canto estampado no rosto:
— Pode bater, doutor. Eu aguento.
Quase uma hora depois, Lorenzo passava pela portaria do condomínio, liberado pelo interfone. O elevador subiu até o sétimo andar e cada segundo parecia arrastar. Quando a campainha tocou, a porta se abriu. Marcelo estava de roupão, cabelos ainda úmidos do banho. O tecido branco mal escondia o volume que Lorenzo notou de imediato.
Sem trocar muitas palavras, assim que a porta foi fechada, os dois se agarraram. O beijo foi urgente, faminto, a barba cerrada do dentista raspando no rosto macio de Lorenzo. As mãos grandes o seguraram pela cintura e logo o prensaram contra a parede da sala.
As roupas foram caindo no chão uma a uma, Marcelo rasgando a pressa com cada gesto. Lorenzo, loiro, a pele clara realçada pela luz baixa, estava exposto em poucos segundos, o corpo entregue. Marcelo passou a mão firme pelo quadril dele e riu baixo:
— Sabia que você escondia um rabão…
Antes que Lorenzo respondesse, foi arrastado até o quarto. Marcelo o empurrou para sentar na cama e, num só movimento, deixou o roupão cair no chão. O corpo musculoso, o peito largo, e o pau já ereto se revelaram sem pudor.
O olhar de Lorenzo se arregalou por um instante, surpreso com o tamanho e a grossura. Mas logo os lábios se abriram num sorriso malicioso. Ele segurou a base, respirou fundo e levou à boca, acomodando aos poucos, antes de se entregar a um vai e vem frenético.
Marcelo apoiou uma das mãos na nuca dele, guiando o ritmo, soltando gemidos graves. O barulho molhado ecoava pelo quarto enquanto Lorenzo engolia com vontade, como se quisesse provar que realmente aguentava tudo o que tinha prometido na tela do celular.
Marcelo segurava firme a cabeça de Lorenzo, controlando cada movimento. O loiro se esforçava para acomodar cada centímetro do pau babando, gemendo abafado. O doutor riu baixo, a voz grave carregada de desejo:
— Isso, engole tudo…
Depois de alguns minutos, puxou Lorenzo pelo cabelo, fazendo-o soltar com um fio de saliva escorrendo pelo queixo. Deu um tapa estalado no rosto dele, não de dor, mas de posse.
— Deita. Quero ver você gemendo pra mim.
Lorenzo obedeceu, caindo de costas na cama. Marcelo se inclinou sobre ele, beijando sua boca com força, enquanto a mão descia para apertar o quadril e dar um tapa seco no rabão empinado.
— Branquinho, lindo… todo meu agora.
Em seguida, virou Lorenzo de bruços, puxando-o pela cintura até a beira da cama. A mão aberta desceu com outro tapa, mais forte, arrancando um gemido agudo.
— Pediu tapa, não pediu? — Marcelo provocou.
— bate mais, doutor… não para… — Lorenzo arfava, entregue.
Marcelo passou a mão, espalhou saliva, e então o pau, entrando devagar primeiro, só para sentir o aperto. Lorenzo arqueou, as mãos firmes agarrando o lençol.
— Porra… que delícia… vai, mete mais fundo! — gemia.
O ritmo acelerou rápido. Marcelo segurava com força a cintura dele, batendo contra o quadril, alternando estocadas fundas com tapas que deixavam a pele marcada.
— Você é meu paciente agora. E eu não vou te liberar tão cedo — rosnava entre gemidos.
Lorenzo choramingava de prazer, suado, o corpo todo entregue:
— Mete tudo… não perde tempo… quero sentir você até o fim.
Marcelo o virou de novo, puxando pelas pernas, colocando Lorenzo de costas e dobrando suas coxas contra o peito. Os dois se encararam, olhos vidrados, enquanto o movimento era frenético, o som de pele contra pele ecoando pelo quarto.
— Vai gozar pra mim, doutor? — Lorenzo provocou, mordendo o lábio.
— Vou… e você vai junto comigo, putinho lindo.
O ritmo ficou caótico, os gemidos se misturaram até que Marcelo explodiu dentro dele, enterrando fundo, enquanto Lorenzo se arqueava, gozando também, o corpo tremendo com intensidade.
Por alguns segundos, só se ouviu respiração pesada. Marcelo caiu ao lado dele, o braço ainda pesando sobre o peito de Lorenzo. Os dois riram baixo, exaustos.
Lorenzo virou o rosto, exibindo o sorriso de canto:
— Acho que vou ter que marcar retorno.
Marcelo riu, puxando-o para perto.
— Aqui o retorno é garantido.
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