Minha esposa Maha virou atriz (8)

Um conto erótico de Sabrino (Por Leon Medrado)
Categoria: Heterossexual
Contém 3895 palavras
Data: 24/08/2025 21:38:10
Última revisão: 28/08/2025 12:53:25

Parte 8.

Da série: Maha – esposa e atriz

Acordei no meio da manhã do domingo, apertado para um xixi, e com o meu telefone vibrando como um moribundo que estivesse tomando choques elétricos no coração, numa tentativa de reanimação. chegava a saltar e se mover sobre a mesinha. Peguei o aparelho e fui ao banheiro. A Shakira nem acordou.

Me sentei no vaso para descarregar aquela mijada aliviante, enquanto desbloqueava a tela. Eram 9h30. Vi sete mensagens, quatro mensagens da Maha, duas do Gênio, e uma do Melga. A última chamada de ligação já era a terceira da Maha, mas eu não atendi. Nem tinha ouvido pois ficou no silencioso. Primeiro fui ler as mensagens.

A primeira mensagem era do Gênio, à 1h30. Eu estava indo pegar a Shakira no hotel naquele momento. Nem vi.

“Desculpe, bro. Foi mal. Entendi tudo errado. Achei que tu estava de acordo”.

A segunda era da Maha, às 1h33.

“Amor, tu pode ficar tranquilo. Conseguiu detonar meu desejo. Obrigada”.

A terceira era da Maha, às 2h.

“Já estou em casa. Acabei de chegar. Gênio me trouxe e foi embora”.

A quarta era do Gênio, às 2h20.

“Deixei a Maha em casa. Nada rolou. Desculpe. Foi um erro mesmo. Fale com ela”.

A quinta era da Maha, às 3h.

“Amor, onde tu está? Vai voltar? Por favor.”

A sexta era da Maha, às 7h.

“Amor, por favor, nem leu as mensagens ainda. Estou preocupada.”

A seguir havia duas chamadas não atendidas da Maha. Uma às 7h03 e outra às 8h.

E às 8h30 uma mensagem do Melga.

“Maha me ligou, preocupada. Tu não voltou para casa, ainda. Nem atende o telefone. Ao acordar, dá um toque para ela saber que está bem. Eu disse que não sabia de ti. Vamos para a praia às 10h. Se quiser, avise”.

E finalmente, aquela última chamada da Maha, que eu não atendi ao acordar.

Resolvi responder por mensagem:

“Bom dia. Acordei agora. Dormi num hotel, apaguei e não ouvi nada. Estou bem. Vi suas mensagens. Lamento a noite não ter saído como tu queria. Vou tomar café aqui, e depois dou sinal.”

Nem mandei beijo, de propósito. Estava decidido a endurecer de uma vez. Ironicamente, quem tinha aproveitado mais fui eu mesmo. Na mesma hora em que enviei a mensagem eu desliguei o telefone, pois sabia que ela iria ligar. Entrei no chuveiro para uma boa ducha me despertar. Quando estava tomando o banho a Shakira entrou no chuveiro e me abraçou. Disse:

— Temos pouco tempo, logo acaba o café da manhã.

Eu falei:

— Pede para servirem no quarto. Podemos tomar aqui.

Ela concordou, saiu do chuveiro e pegou o telefone para ligar para o serviço de quartos. Eu me enxuguei e fui abraçá-la por trás. Falei:

— Vi uma mensagem do Melga, que vai sair para a praia às 10h. Você vai? Eu infelizmente, tenho que voltar e terminar o jogo de xadrez que comecei ontem. O programa da minha esposa com o amigo, micou. Ela foi para casa e ficou a noite toda me esperando. Acho sacanagem não ir lá, dar uma satisfação.

Shakira me abraçou, sorriu, me deu um beijo, e disse:

— Perdeu amiga… Mas… Sem problema. Você sabe e eu também, que ela tem prioridade. Mas agora, eu também quero. Quando puder, volte. Se ela é liberal, vai saber dividir.

— Tu é mesmo fantástica, baianinha. Cada vez gosto mais de ti. – Eu disse.

Ficamos ali de pé no quarto, trocando beijos, quando ouvimos bater na porta. Era o serviço de quarto. A Shakira se enrolou na toalha e jogou a outra para que eu me enrolasse. E foi abrir a porta. Uma mocinha de uniforme entrou com o carrinho com o café da manhã e deixou perto da mesinha da suíte que tinha duas cadeiras. Peguei uma nota de dez e dei de gorjeta. Ela saiu e nos sentamos à mesa para o desjejum.

Tomamos nossa primeira refeição em paz, conversando pouco, mas em clima de namoro. Shakira avisou a Sharon que iria na praia com eles e estava apenas tomando o café. Depois, veio se sentar no meu colo, e ficou me beijando dizendo que ainda queria se despedir direito. Aos poucos, fomos nos excitando mais, e logo ela me puxou para a cama e pediu:

— Você confia em mim? Eu tomo pílula, e confio em você. Podemos fazer tudo sem nada nos isolando? Quero sentir a sua gozada aqui dentro.

Só de ouvir aquilo eu já estava de pau rijo como um bastão de basebol. Ela começou lambendo, cheirando, chupando, e estava endiabrada. Colocou o pau entre os seios e me masturbou numa espanhola alucinante. Pouco depois, eu a virei sobre mim na cama e partimos para um 69 que durou mais de cinco minutos, até que senti que ela gozava com minhas chupadas no grelinho.

Alucinada, ela veio cavalgar minha rola e estava ainda mais tarada do que na noite anterior. Eu sentia que ali não tinha apenas tesão, tinha uma enorme satisfação afetiva. Aquilo me acendeu uma luzinha na maldita cabeça que nunca desligava. Decidi que não poderia arriscar, nem correr riscos que se tivessem desdobramentos, poderiam se refletir na Maha. Eu não perdi a batalha com a cabeça de baixo, a de cima me manteve alerta, e eu comecei a pensar como deveria fazer para não gozar dentro. Aquilo me deu muito mais resistência para reter o orgasmo e quando vi que a morena estava se descabelando, gemendo, os olhos perdidos no ar, e tremendo de prazer, eu disse:

— Goza, minha querida tesudinha! Eu aguento um pouco mais.

Ele se soltou e gozou muito forte, quase desfalecendo. Eu fiquei com ela abraçada no meu peito, acariciando sua bunda, e meu pau duro ainda dentro de sua bocetinha que havia escorrido muitos fluidos do prazer. Esperei que ela normalizasse a respiração e pedi:

— Quero gozar na tua boca! Sentir tu engolir.

Ela não teve dúvida, colocou-se deitada ao meu lado e começou a lamber e chupar meu pau, enquanto sua mão me acariciava o saco. A safada era muito boa e eu disse sem maldade:

— Caralho, Sha, tu chupa muito gostoso, parece uma putinha.

Ela sorriu meio irônica e respondeu segurando meu pau com a pele toda esticada:

— Eu sou isso mesmo. Me prostituo desde novinha. Onde eu nasci, dei a sorte ou azar de ser bonita como minha irmã, e nós duas, muito cedo, caímos na vida. Era a única chance de ter alguma coisa. Só chegamos à condição de modelos, porque uma agente experiente identificou nosso potencial, e nos levou para a agência dela. Senão, estávamos no puteiro ou na rua até hoje. A vida não é fácil para a maioria.

Naquele momento, eu percebi que não estava tratando com uma gatinha sendo seduzida, estava tratando com uma mulher que embora muito novinha, já era amadurecida na escola da vida. Ela voltou a me chupar e eu falei:

— Para mim, tu continua a ser a baianinha mais fantástica que eu conheci e que ganhou o meu coração. De verdade.

Ela não respondeu. Caprichou naquela mamada, e colocou um dedo embaixo do meu saco, pressionando a “terra de ninguém” entre o final do saco e o ânus.

Suavemente, ela foi massageando ali, chegando pertinho das pregas, e meu pau parecia ter crescido ainda mais. Meu tesão era incontrolável. Quando olhei para ela chupando e engolindo meu pau até se alojar em sua garganta, vi que lágrimas escorriam de seus olhos, mas ela não parou de chupar até que eu explodi num gozo descontrolado, onde me debatia sobre a cama, a cabeça virava de um lado a outro, meu corpo se agitava com ondas de prazer, e os jatos de porra eram tragados por aquela garota que se manteve firme até que eu não conseguisse mais me mover. Fiquei estirado na cama, e ela veio se deitar em cima do meu peito e me beijou. Perguntei:

— Tu chorou porque doeu? Incomodou?

— Doeu meu coração, com as suas palavras. Você é verdadeiro, não fala para agradar. Eu fiquei apaixonada, mesmo sem ter o direito.

Na hora, eu entendi que precisava ser verdadeiro por inteiro:

— Sha, eu também me senti e me sinto apaixonado por ti. Paixão é um encanto enorme, mas que pode ser passageiro. Durante vários anos eu fui apaixonado pela minha esposa, um encanto tremendo, e de repente, uma série de coisas me levaram a perceber que a paixão que havia antes deu lugar a um gostar muito grande. Eu ainda gosto mesmo muito dela, mas é diferente. Nunca utilizo a palavra amor. Amor eu acho que é um gostar tão profundo que apenas mãe sente pelo filho, ou um filho pode sentir por sua mãe, pois é incondicional. Gostar impondo condições, nunca pode ser chamado de amor.

Ela me olhava admirada, com um sorriso bobo na face. Não falou nada.

Respirei fundo e falei:

— Um dia, o Melga me disse uma coisa que eu não entendi na hora. Vou repetir. “Tu só gosta de quem tu admira, e tu só admira, a quem tu respeita. Se por algum motivo, tu perder o respeito, deixa de admirar, e deixa de gostar. Pode até querer bem, mas o gostar já não terá a mesma força”. Entende isso?

Ela ficou me olhando, pensando um pouco, e disse:

— Se você soubesse de onde eu vim, pelo que já passei, e o que já sofri sendo abusada e explorada, acreditando em falsos amores, saberia como eu estou feliz neste momento, ouvindo o que me disse, e sendo tratada com tanto carinho.

Ela deu uma ligeira parada. E recomeçou:

— Mesmo sabendo que eu fui uma puta de zona, que fiz programa na rua, desde novinha, você me trata desde ontem com o mesmo carinho e respeito. Isso é de apaixonar. Não estou acostumada, sempre fui tratada como objeto de uso, sem direito a nada. Usou, pagou, vaza. As pessoas não me veem como pessoa, por ser puta.

Fiquei olhando para ela, pensando na famosa frase do escritor Saint Exupéry na história do Pequeno Príncipe: “Tu tens a eterna responsabilidade por tudo que cativas”. Eu disse:

— Não é fazer sexo pago que é errado, errado é ser mau caráter. Eu não discrimino a pessoa pelo que ela faz para sobreviver, desde que não prejudique ninguém. Mas não suporto quem engana, trai, dissimula, e manipula, para alcançar benefícios.

Ela me abraçou forte e me deu um beijo. Depois falou:

— Antes de vir para o Rio de Janeiro, fui a uma mãe de santo, pedir para abrir os meus caminhos. E fui jogar umas oferendas para minha padroeira, Mãe Iemanjá. E parece que tudo está mesmo dando certo. Desde que cheguei e conhecemos o Melga na festa, está tudo sendo maravilhoso. Você é maravilhoso.

Resolvi perguntar:

— A agência que tu trabalha faz book rosa?

Ela sorriu, e fez que sim. Eu disse:

— Acho que a tua sorte pode mudar muito. Vou ter que sair agora, pois tenho que me entender com a minha esposa, mas vou falar com o Melga e talvez possamos achar oportunidades melhores de trabalho para as duas. São lindas, e conheço outras agências. Minha mulher mesmo é modelo. Talvez, possam sair do book rosa, se desejarem.

Shakira me olhava, meio desconfiada:

— Não alimente esperança para me desiludir depois.

— Não é isso. Estou apenas dizendo que vou tentar ajudar.

Eu me levantei e voltei ao banheiro para outra ducha. Ela veio junto e tomamos um banho rápido, nos lavando e nos enxugando, num clima de carinho. Eu me vesti e me despedi dela. Já passava das 10h40 quando peguei o carro e segui em direção a Botafogo e Flamengo. Por comodidade peguei de volta o contorno da Lagoa Rodrigo de Freitas, para pegar Botafogo pelo Humaitá.

No carro, acionei novamente o som, e a seleção da Nana Caymmi ainda estava na lista do play. Na mesma hora, começou a canção: Só Louco.

Só louco

Amou como eu amei

Só louco

Quis o bem que eu quis

Ó insensato coração,

Por que me fizeste sofrer?

Por que de amor para entender

É preciso amar? Por quê?...

Eu tinha feito tudo que eu fiz naquela noite, contando que a Maha e o Gênio estavam realizando a sua fantasia, atendendo aos seus desejos. Mas, tudo indicava que a realidade tinha sido outra. Eles, segundo disseram, desistiram.

Eu, da minha parte, não podia negar que tivera uma experiência incrível ao conhecer aquela baianinha, linda, deliciosa, e solta, descolada e experiente, me proporcionando uma parceria sexual como poucas, tão boa como a que sempre tive com minha esposa. E eu havia gostado muito dela, e até tinha um sentimento de carinho e ternura por ela.

Eu ainda gostava muito da Maha, isso eu tinha certeza, mas a lição que eu aprendi, na prática, no sábado e naquela noite, foi que é possível ter sexo maravilhoso fora do casamento, sem deixar de gostar da minha esposa. E, era também possível gostar de outra pessoa, com quem praticamos sexo, sem precisar deixar de gostar de quem gostamos. Ou seja, podemos ter outros parceiros, e ter nossa relação a dois, sem que isso nos destrua. A prática liberal estava ali me provando o possível.

Naquele momento, eu até lamentava que a Maha e o Gênio não tivessem conseguido ir adiante. Talvez, tenha pesado a consciência deles, ou ficaram tão incomodados com minha postura, que perderam o tesão. Eu não sabia, mas eu tinha aprendido uma lição maravilhosa, e estava muito mais inteiro e seguro para entender a Maha e o Gênio, e até de não ficar magoado com eles.

A música continuava…

Só louco

Amou como eu amei

Só louco

Quis o bem que eu quis

Ó insensato coração,

Por que me fizeste sofrer?

Por que de amor para entender

É preciso amar? Por quê?

Só louco… Só louco… Só louco… Só louco.

Ao chegar em casa, eu encontrei a Maha sentada no sofá, meio largada. Estava vestida com uma calcinha pequena cor de creme e uma camisetinha branca curta. Os cabelos soltos e desalinhados. Os olhos estavam vermelhos e umas olheiras bem visíveis. Eu senti que não poderia tripudiar com seu estado de tristeza e frustração, então, fui até ela e a suspendi, fiz com que me abraçasse, de pé, e dei um beijo de leve. Nada disse.

Maha no início tentou se desvencilhar do abraço, mas eu a retive, em silêncio, e falei com toda calma:

— Fique calma, querida. O que se passa?

Ela me olhou firme, mas não era um olhar de ternura, era um olhar de tristeza. Finalmente falou:

— Me desculpe. Acho que fiz tudo errado.

Achei interessante ela colocar a nossa relação em primeiro lugar, e nem tocar no que eu poderia ter feito com a tal baianinha que ela me viu na foto da praia. Eu disse:

— Não vem ao caso. Tu foi sincera, verdadeira, autêntica e não fez nada escondido. Não tem que se culpar de nada. - Falei, enquanto a abraçava.

Finalmente ela parou de se debater nos meus braços e relaxou. Exclamou:

— Ah… que ódio… eu entrei numa, e não deu nada…

— Calma, eu acho que o mundo não acabou. Vamos conversar? Quero saber o que houve.

Maha me olhava sem saber se eu estava ajudando ou acabando de pisotear. Insisti:

— Vem, senta-te comigo no sofá, e vamos conversar. Me conta, por que não deu certo?

Maha se sentou e falou:

— Depois daquela tua cena cruel e massacrante, não tinha mais clima. Tu disse que liberava, e só faltou nos crucificar de traíras. Morri de vergonha.

Respirei fundo, e falei com o tom mais calmo e sincero que consegui:

— Maha, temos duas situações para analisar aqui. Primeiro, eu sentia que um dos dois, estava omitindo ou deixando de falar abertamente o que houve antes, que levasse ao ponto de quererem dormir juntos. Não foi uma coisa que apareceu no ensaio de sábado. veio de antes… A segunda situação, é que eu já estava decidido a liberar, só queria verificar o que estava acontecendo de verdade. E eu sinceramente, adoraria que você me falasse tudo. Não tenho raiva, não tenho mágoa, e acho que foi mesmo uma pena que vocês não tenham feito o que desejavam.

Maha me ouviu e ficou pálida. Percebi que ela tinha algo a dizer. Perguntei:

— O que foi que o Gênio falou depois? Me conta.

— Ele me olhou com uma cara de envergonhado, e disse que tinha falhado contigo. Que não estava em condições de continuar. – Ela contou, e escondeu o rosto entre as mãos.

Maha começou a chorar na minha frente e eu segurei em uma de suas mãos e puxei para o meu peito, e fiquei segurando. Ela sentada ao meu lado no sofá, chorava, limpava as lágrimas na camisetinha, e soluçando falou:

— Eu pensava que você ficou excitado com a ideia e estava cúmplice comigo.

— Maha, eu estava sim, claro, fiquei excitado contigo, mas, me diga. Foi tu que começou essa história, não foi? – Disse, olhando com expressão compreensiva.

Maha titubeou um instante, fez que sim, fungou e disse:

— Me deixa contar tudo. Eu fui ficando diferente com o curso de teatro. Minha cabeça se abrindo e me soltando. Aprendi a não ter vergonha do meu corpo, mudei, fiquei bem mais solta, liberada, e vi que tu gostava. Já estava me soltando mais ao fazer fotos.

— Isso eu já sabia – Falei.

Ela prosseguiu:

— Coincidiu com o início do curso de teatro, e toda a argumentação de preparo do ator nos ensina que é para nos distanciarmos da pessoa civil, do eu real, enquanto estamos representando, e mergulhar no personagem. Eu adorei aquilo. Me permitia fazer algo como se eu fosse outra pessoa.

— Isso eu também sei. – Comentei.

Ela estava falando e não parou:

— Uma vez, depois de umas fotos de produto, eu já estava nua, o fotógrafo me sugeriu fazer um ensaio de nu artístico. Eu gostei da ideia e resolvi aceitar. Achei que ia fazer uma surpresa e te dar de presente no teu aniversário. Fiquei no estúdio depois do trabalho e fizemos somente algumas fotos. No ensaio rápido, eu vivi uma fantasia, pensando em ti, me masturbei, e aquilo me estimulou. Adorei o resultado, e resolvemos fazer outro mais demorado. Eu queria te dar uma sequência de fotos muito ousada.

— Isso eu não sabia. – Falei.

Ela pediu:

— Me deixa contar. Então, como estava ensaiando junto com o Gênio, pedi para ele e outro colega do curso, participarem do ensaio de fotos e eles aceitaram. Eu e o Gênio já tínhamos nos exercitado sem roupa nos laboratórios, sem acontecer nada entre nós, então achei que não ia rolar coisa alguma. Fizemos o ensaio de fotos sensuais, e eu fiquei muito excitada. Não teve safadeza nem nada entre nós, mas a fantasia era que eu ficava nos braços de um, enquanto o outro, que aparecia nas fotos apenas de costas, assistindo, meio no escuro.

Ela suspirou e confessou:

— Eu e o Gênio simulávamos uma relação. Não era real. Mas, durante o ensaio, o fotógrafo botou pilha, fizemos fotos muito ousadas, ficamos muito excitados mesmo, e vimos que surgiu uma vontade nos dois, que não podia ser atendida sem o teu consentimento.

— Ah, então, tu já estava a fim. – eu disse.

Ele concordou com um aceno de cabeça e disse:

— Eu estava. Fiquei com desejo. Foi quando eu comecei a falar contigo. Não queria estragar a surpresa, e nem queimar o Gênio, porque ele sempre avisou que não faria nada sem que tu permitisse. Ele é teu amigo mesmo. Acontece que o outro colega do grupo de teatro que participou do ensaio, contou para a professora do curso, o que havíamos feito, e ela então sugeriu que nós fossemos integrar o elenco de uma peça experimental que ela estava querendo encenar. Nós fomos fazer o teste, e encenamos a primeira vez só para ver como seria. E já nos primeiros ensaios, as cenas eram mesmo ousadas, e voltou um tesão louco entre nós dois.

Tu já estava ficando com ele? – Perguntei.

— Não, não fizemos nada. Na cena, eu apenas simulava que o masturbava e fingia que o chupava. – Ela disse. Depois, tomou fôlego e contou:

— Eu confesso, me bateu um tesão absurdo, aquele pau duro na minha mão e ele gemendo, e fiquei mesmo muito interessada em ficar com o Gênio. Queria dar para ele. Acho que foi um tesão recíproco, porque ele também estava louco. Foi quando eu te contei, em casa, sobre o teatro, e tu parece que morreu de tesão. Tivemos uma noite maravilhosa como fazia tempo que não acontecia. Eu achei que tu adorou a ideia. Então, depois, tu deu uma de inseguro e enciumado, e eu fiquei apavorada. Pensei até em jogar fora as fotos do ensaio e desistir. Aí, de noite, soube que tu almoçou com o Gênio e ele naquela noite confirmou que achava que tu ia permitir, mas estava apenas um pouco sem jeito por ser ele, seu amigo. Eu falei que ia te pedir para dar para ele e pegar a tua autorização. Só que de noite, discutimos, e eu travei, pensei que iria deixar o curso. Mas tu me liberou para prosseguir no teatro e falou que não queria saber de nada. Fui para o ensaio, decidida a sair dali e ir para o motel, e o Gênio, com medo de tu não gostar, disse que sem a tua aceitação ele não faria. Na volta do ensaio, ontem de noitinha, pensei em te encontrar em casa, contar tudo isso, e pedir tua permissão. Mas tu estava na praia com o Melga e as amigas. E tu só apareceu à noite, depois das dez, para a gente jantar. E eu passei o dia na vontade e na expectativa. Aí, tu já sabe. Tu enquadrou o Gênio e a mim, deu um show de frieza e controle, nos reduziu a dois safados, e nós perdemos totalmente a vontade. Melou tudo.

Fiquei olhando para ela, por um tempo, e fiz um carinho em seus cabelos, puxei-a para o meu peito, e disse:

— Querida, eu sofri um processo muito intenso de transformação. Foi violento e repentino. Tu teve um tempo para te soltar, e eu fui tropeçando nas coisas, e encontrando uma realidade que não dominava. Não tinha todas as informações que agora me deu. Fiquei inseguro. Mas não duvidei de ti.

Respirei fundo, vi que ela estava atenta e continuei:

— O meu sábado foi completamente diferente de tudo, e a conversa com o Melga foi determinante. Mas, na hora do jantar, eu precisava saber se o Gênio era traíra ou não. Agora sei que ele também foi honesto.

Dei um beijo na testa da Maha e falei:

— Me desculpe ter sido tão duro. Estraguei a noite. Eu estava meio revoltado com ele. Agora sei que foi tu a safada capetinha que tentou o safado de todo jeito.

Maha me olhava, com as duas mãos no rosto, e espiando entre os dedos, pediu desculpa:

— Perdão. Fiz tudo errado, amor. Eu que não soube contar tudo, não queria estragar a surpresa.

— O ensaio? – Perguntei.

— Isso. Não queria que tu soubesse antes de receber as fotos já tratadas pelo fotógrafo. Por isso fui mais dissimulada. É uma sequência erótica, como uma fotonovela.

Me deixa ver? - Perguntei.

Maha ficou hesitante, sem saber se entregava o telefone.

Continua na parte 9.

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Comentários

Foto de perfil de Beto Liberal

Vou direto para parte 9

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Foto de perfil de Will Safado.

A história continua interessante. Eu achava que a Maha ia dar para o gênio, e eu realmente queria que isso tivesse acontecido, mas, como foi revelado, os dois disseram que, devido à forma como o Sabrino se comportou e às coisas que falou, ficaram apreensivos e optaram por não seguir em frente. O sexo acabou não ocorrendo. Aguardemos o próximo capítulo para vermos o que acontece.

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Boa Leon .

Caraca , essa baiana é maravilhosa .

Adorei o jeito e simpatia dessa baiana .

Conto muito bom , ansioso pelo próximo.

Pessoal nos comentários deste e dos outros contos passados querem advinhar ou dizer oque os personagens pensam, calma pessoal , vamos dar tempo ao tempo , pelo que conheço do Leon muitas coisas podem acontecer , é so esperar um pouco

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Boa tarde a todos. Mais um capítulo excelente.

Primeiro quero dizer que ainda não li os comentários, mas vi 3 autores da CDC, que estão entre os meus TOP 6 (Leon, Nanda do Mark e Mr. Anderson) comentando sobre a história e o capítulo. Os outros 3 são o careca da Nanda do Mark, quer dizer o Mark da Nanda, o Ménage literário e a Ida. Como não li os comentários, não entrarei na conversa de vcs...

Quero me redimir com o autor e com o Gênio. Acheinque ele tivesse tramado a ida da Maha pro curso, para seduzi-la. Ele se mostrou amigo doncasal e não um traíra. Como disse em um comentário anterior, sentir atração por alguém comprometido é natural, o que fazer com a atração, vai depender do caráter e da vontade dos envolvidos. Desculpas feitas.

Mais um diálogo foda! A Maha, como era de se esperar, assumiu seus atos e seus desejos. Contou tudo pro marido, inclusive das fotos. Espero que o Sabrino realmente tenha aberto sua mente e que veja as fotos da maneira certa, inclusive com tesâo na esposa e no ensaio.

O detalhe que me chamou a atenção é que a Maha não questionou o Sabrino sobre o que ele poderia ter feito com a baianinha. A minha dúvida é o porquê. Se ela primeiro queri explicar ao marido como foi todo o processo, até dizer que ela e o Gênio estavam cheios de tesão um pelo outro e queriam autorizaçâo para transarem, se foi por ciúmes ou insegurança de ouvir do marido como foi transar com outra mulher, ou se foi porque ela não ligou a mínima para o ocorrido. Ou um pouco dos 3.

Leon Rivotril comprado. Mas não maltrata muito seus leitores...hahaha

Forte abraço.

P.S. Ia me esquecendo. Qual é mesmo o nome da história que vc comentou, quando falou sobre seu hábito de inserir músicas nos textos? Obrigado

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Foto de perfil de P.G.Wolff

Putz, agora tem fotonovela pornô. Tirar fotos é tudo de bom, sou fotógrafo, hehe.E uma boa sequência de fotos quase equivale a um conto erótico. Mas eu fico espantado com as longas teses e reflexões, que chegam a ser quase tão extensas como o conto. Traiu ou não traiu, esfregar a boceta no cacete duro do amigo é ou não é traição, ou só é se entrou bem lá no fundo, ou se deu a bunda...Ah, legal o lance do "Book Rosa", eu até já tinha esquecido desse negócio, hehe.

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Né… viu só? Tá gostando? Hehehe o povo fica maluco… Duvida até do que o autor escreve. Valeu…

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O reencontro do Sabrino com a Maha ativou lembranças pessoais, q faziam décadas estavam amortecidas. Depois do meu comentário feito ontem, fiquei pensando em como ficamos vulneráveis para uma nova transa, qdo o relacionamento passa por problemas como ocorreu com o Sabrino e a Maha. As ofertas vêm de repente, com todo tipo de facilidade, e promessa de intensa realização. Num encontro casual no Largo do Arouche em SP, em q sequer soubemos o nome do outro, até o cuzinho ela me ofereceu onde gozei, alegando q dois orgasmos deixaram a pepeka muito sensível. Traí facilmente na segunda das três crises antes do divórcio q não queria, infidelidade q evitei bravamente várias vezes no primeiro período de desentendimento, o qual foi mais breve, e menos grave. E lembro bem da enorme dificuldade sentida, para encarar e dialogar com a esposa depois de transar com outra pessoa, pela primeira vez em anos. Assim como o casal, primeiro precisei me encontrar comigo mesmo, enfrentar as dificuldades naturais para restabelecer a relação, conviver razoavelmente bem mais alguns anos, e então, finalmente, divorciar. Foi enorme a tentação de fazer de conta, de q estava td bem, q ela era a culpada e teria de resolver a situação, jogando assim td para debaixo do tapete. Como a chamei para conversar, e só paramos após nos entendermos minimamente, tenho a raridade da ex falar bem de mim, e a consciência estar tranquila.

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Eu percebo que existe uma diferença muito grande na maneira de entender a história, entre pessoas que passaram realmente por uma experiência desse tipo, e aqueles que apenas tomam suas análises e impressões pelo que "pensam ser o lógico ou correto", sem capacidade de permitir ao outro, a possibilidade humana e comum dos erros e dos acertos. Muitos fazem julgamentos baseados em um código de conduta ideal, que na prática nunca se encaixa. Isso complica, e a história mexe tanto que ficam indóceis querendo já tomar decisões e julgando coisas, sem deixar a história fluir. Um dos motivos pelos quais eu não pretendo continuar publicando novos contos. Apenas continuarei os parados. E encerro essa etapa. Vivemos numa época de patrulhamento excessivo do politicamente correto, sendo que ninguém é como diz ou pensa que faria. Hipocrisia excessiva e pouco respeito pelo outro.

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Conto é conto...goste o leitor ou não.

Acho que vc escreve super bem e não deve dar abertura às críticas ao teu trabalho!

Siga em frente e continue nos deliciando com sua criatividade!

Forte abraço!

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Qdo ministro aulas e cursos todos pagos, ou na edição de livros q tb jamais são gratuitos, me preocupo apenas em apresentar minhas verdades científicas, clínicas, estatísticas, sociais, éticas. Por isso, se alguém não aprecia, discorda, ou se sente mal atendido, não me preocupo nem me sinto afetado. Ao ponto de haver expulso um grupo de vinte alunos mal educados, q transgrediram após três avisos a minha regra de fazer perguntas somente por escrito, para ser respondidas no retorno de cada intervalo. Recebi apoio na decisão dos cento e trinta alunos restantes genuinamente interessados em aprender, para não devolver o valor da inscrição se colocando à disposição para ser testemunhas. O seu apoio à minha decisão, dizia em uníssono aos excluídos: "Vão embora...vão embora..." Se o q faz tão bem pq certamente lhe proporciona prazer, mas gera incompreensões e críticas até ignorantes, sugiro se considerar acima de qualquer parâmetro de avaliação, como faço.

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Delícia de história. Muito empolgante e excitante. Eu e minha namorada estamos lendo e imaginando nós no lugar deles 🌶️😈❤️

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Fico muito feliz. Agradeço. Imagino as conversas entre ambos.

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Tu só gosta de quem tu admira, e tu só admira, a quem tu respeita. Se por algum motivo, tu perder o respeito, deixa de admirar, e deixa de gostar. Pode até querer bem, mas o gostar já não terá a mesma força”. Entende isso?...Cara do céu, achei esse texto maravilhoso,nem me importo com o final deste série,pois tudo está descrito no texto acima toda nossa vida vivida neste mundo.Poucas coisas importam tanto qto estarmos de bem com quem nos quer bem......parabéns Leon ..de novo.....

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Meu amigo, essa verdade, esse texto é de minha autoria. Coloquei na boca do marido, mas eu tenho essa regra para a minha vida. E aprendi isso na prática. Toda vez que tu perde o respeito, tu perde a admiração, e deixa de gostar. Nada além disso. Quem negar, se engana.

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O interessante neste conto Leon,não foram as trepadas relatadas,mas sim o entorno da quase trepada da maha.Um belo relato,mostrando os dois lados da situação,e um semi-desfexo da história, que deixou quase todos os leitores de boca aberta.Ate eu pensei que já havia rolado algo,mas não, não rolou.E os dois ficaram estupefatos da maneira posta pelo marido,que foi sem dúvida um chá broxante pros dois.No próximo veremos o rolar disso....

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Acho que o Sabrino disse tudo: foi uma questão de tempo para a preparação de cada um dos participantes. A Maha teve mais tempo para pensar, analisar, criar a vontade e decidir se entregar, o mesmo para o Gênio.

Já o Sabrino acabou sendo envolvido pela vontade da esposa, sem ter o mesmo tempo para analisar e decidir sem que o choque acontecesse. O personagem Melga teve papel fundamental para abrir a mente dele. Certamente sem o Melga, ele não teria entendido o conceito de vida liberal, nem teria se envolvida com a Shakira, e isso seria determinante para ele dizer "não" à esposa, ou ela traí-lo com o Gênio ou outro.

Gostei bastante do rumo, Leon, e ainda sigo fã da Maha.

Parabéns.

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Agradecido. Duvido que a Maha fizesse traição. Na cabeça dela, liberal, não existe esse rigor, ela é dona de fazer o que tiver vontade. Só não age de má fé, isso não faz. Sempre foi bem sincera.

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Respondendo aos leitores: Samas, Neto Batista, Oluparun, - Mais uma vez vejo que os leitores tem um rigor até exagerado no julgamento do que um personagem "pode ter feito" ou "não ter feito" - acho excessivamente moralistas e rígidas essas visões - "se já traiu", "se não traiu", "se já queria trair", meu deus, como a cabeça de vocês é provinciana, maldosa, e puritana! Um casal liberal no Rio de Janeiro, com o nível de sinceridade deles (como foi mostrado no conto), e colocando tudo às claras entre eles como o conto retrata, fica até difícil imaginar que exista maldade nas atitudes deles neste ponto da história - Porra, sinceramente, acho que vocês vivem num mundo idealizado, excessivamente rigoroso, que não combina muito com esse casal da história, acho que estão exagerando. O Sabrino não escondeu que saiu com a Shakira, apenas não era a hora de falar, pois o foco da questão estava na apuração das posturas da esposa e do amigo. Ele não saiu com a Shakira porque ele foi em busca de trair, ele estava achando que a esposa estava liberada para ficar com o amigo, e se achou no direito de fazer aquilo. O amigo já tinha dito o que pensava e sentia sobre a esposa, ao Sabrino. A esposa já tinha dado uma série de dicas para o marido saber o que acontecia entre eles. Ela apenas não contou do ensaio porque queria fazer surpresa com as fotos, mas sempre foi sincera de que estava com tesão de transar com o Gênio. Se ela teve esse desprendimento, e essa sinceridade, o marido sabia exatamente o que estava acontecendo. Ficou com ciúme e inseguro, pois é natural, qualquer um ficaria, mas não deu uma de machista e disse que não podia, disse que ela era livre para decidir o que queria fazer. Sabe o que eu acho? Vocês me parecem muito cheios de rigor, desconfiam dela, mesmo que a personagem seja sincera (acho que veem os personagens como vocês são, tiram os outros por si mesmos) e não sendo liberais de verdade, vivem cheios de "isto pode, isto não pode", "isto já é traição"... Caramba - Pergunto: Quantos de vocês, segundo esse vosso critério, não traem seus parceiros todos os dias, omitindo, desejando outros, escondendo o que fazem, fantasiando estarem com outros mesmo estando com o parceiro ou parceira? - Francamente, é até feio, parece hipocrisia, esperava uma mente mais aberta. Não dá para escrever uma história onde o leitor tem um nível de descrença sobre a sinceridade do personagem a esse patamar. Fui muito detalhista para deixar tudo bem claro. E aparecem os "desconfiados" loucos para achar "quem traiu quem". Então, qualquer coisa que eu coloque nos contos não merece crédito. - É a minha opinião sobre estes vossos comentários.

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Taí! Nesse ponto, eu concordo com o Leon. Se a Maha já tivesse traído, porque submeter o marido às revelações do que acontecia nos ensaios fotográficos, nos ensaios do teatro e sua vontade de transar com o Gênio? Seria meio incoerente.

Ah, mas talvez ela falou para não precisar mais se esconder? Tá, até poderia ser. Mas pela forma como ela vinha se portando, fazendo questão de contar tudo o que acontecia, não me parece ser do perfil.

Enfim, como eu disse acima, para mim é tudo uma questão de tempo para amadurecer a ideia: ela teve, o marido não. Agora que ele entendeu o conceito e viu que dá para separar sexo de amor, não me parece que ele tem mais dúvidas.

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Exatamente isso mesmo. E perder o ciúme do amigo, que também contou um pouco.

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Vamos lá... Eu concordo em algumas coisas e outras não. Por mais que você escreva um conto, cada leitor vai interpretar de um jeito. Isso é fato. Cada leitor tem uma vivência. Pra mim houve traição, até porque uma das suas tags no conto tem traição. Pode até ser que pra você não seja traição, mas então porque tem a tag. A não ser que ainda ocorra a traição, ou você colocou na tag só pra atrair leitores, visto que este é um tema que atrai leitores.

A Maha agiu na maldade sim, na minha opinião.

Num capítulo anterior, ela mesmo disse algo assim... Você nunca poderia entrar nesse curso de teatro, porque você não tem a mente aberta e você não conseguiria ser livre do jeito que eu estou sendo...

Ou seja, ela estava querendo transar com o Gênio e estava preparando o marido pra aceitar e ela jogou com ele. Disse que ele poderia fazer também, sabendo que ele nunca teria coragem de ter uma vida liberal. Ela estava contando que só ela iria aproveitar. Isso pra mim é manipulação.

Só vou comentar até aqui, pois se eu continuar, entrarei no campo das especulações e eu sei que tu não gostas disso.

Continue a história. Está ótima.

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Vou lhe responder.

Você diz, para mim, houve traição. Mas, o próprio marido, disse que não entende assim. Se está no texto, sua interpretação vale para si, mas não para a história, pois sabe que na história, os personagens agem não pela sua cabeça, mas pela deles e como eles entendem o fato. Ou tu aceita isso, ou entende errado. Aqui reside fortemente umas das minhas constante "brigas" com os comentários. Por mais que o autor coloque uma declaração de que o personagem entende uma coisa, o leitor entende e julga outra "pelos seus critérios e vivências". Então, não tem sentido o autor deixar claro uma posição do personagem. O que ele diz não conta. O que vale é o julgamento do leitor? Outra questão: A tag "traição" pode se referir a outra traição, qe ainda pode surgir, e você já está vendo coisas. Como sempre o leitor ansioso, apressa seu julgamento. Terceira: Como é que tu pode afirmar isto? "Ou seja, ela estava querendo transar com o Gênio e estava preparando o marido pra aceitar e ela jogou com ele. Disse que ele poderia fazer também, sabendo que ele nunca teria coragem de ter uma vida liberal. Ela estava contando que só ela iria aproveitar". - Essa tua ideia de manipulação é maniqueísta, pois tudo numa relação a dois, tem sempre um pouco de manipulação, sem que sejam nocivas ou maldosas. Tudo na vida é manipulação, até a sua fé, é manipulada. Então, pessoas adultas, inteligentes e preparadas, como os personagens desta história, não são vítimas de manipulação. A esposa foi clara com o marido, sua cabeça é liberal, e ela explicou isso a ele, dizendo que ele não era tão liberal quanto pensava. Faz parte de um diálogo normal. E mesmo o autor escrevendo que o personagem do marido e do amigo não agiram na maldade, tu vem e diz: "A Maha agiu na maldade sim, na minha opinião". - Porra, então de que serve o autor escrever que isso não aconteceu? O leitor julgou e ficou com essa ideia fixa. Francamente.

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Por isso que eu parei o comentário ali, pra não ficar de especulação. Concordo contigo que a traição não houve dela para com ele. Em nenhum momento eu disse isso. Você que supôs que eu me referia a essa traição.

A traição que eu me refiro foi a do Sabrina com a Shakira, antes do jantar.

Eu lendo um livro, tenho que supor várias coisas, ainda mais quando a perspectiva não é de uma personagem. O que o Sabrino fala, é o que vale pois é o narrador. O que a Maha fala pro Sabrina, eu já não sei. Só você sabe, pois é o autor. Ela pode estar mentindo e omitindo, como foi comprovado nesse capítulo. Então é uma personagem que eu não sei o que realmente pensa, pois a narrativa não é dela.

Você vir nos comentários e dizer o que pensa e o que é, e o que não é, elucida as coisas,as nem todo mundo lê todos os comentários. Eu só leio todos e respondo todos, quando estão no meu conto. Nos outros contos, costumo ler somente alguns. Geralmente de pessoas que eu conheço. Se fosse uma publicação de um livro, você não teria essa oportunidade de dizer o que é, e o que não é.

Lógico que estou ansioso. A história é boa. É meu direito me sentir assim. Acho que até um elogio. Não entendo essa frustração.

Voltando a Maha, pra mim, uma pessoa que mente e omite está agindo de maldade. Se não for assim, mentira passa a ser qualidade e não defeito. Pode ter um motivo pra isso? Claro. Mas ainda sim causa prejuízo ao outro. Sabrino ficou mal com isso. Foi o que eu li.

Maha também. Ficou a noite em claro. Chorou. Se ela tinha liberado o marido e sabia que ele tinha um encontro, por que ficar preocupada? Tava liberado ou não tava? Não sei dizer. É a mente da Maha e eu não tenho a perspectiva dela. Posso acreditar que ela realmente passou a noite em claro? Ou Será que ela estava com o Gênio transando? Será que ela mentiu novamente, pra depois contar em prestações? Não sei.

Mas o autor disse noa comentários que não rolou nada e que a Maha disse a verdade. Aaaah tá. Então OK. Tudo certo. Agora entendi.

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Veja como é complicado Mr. Anderson. O Sabrino não traiu a Maha. É um engano seu. Ele estava liberado, desde antes. A esposa já havia declarado isso. Na cabeça dele e nem na dela, passou nem perto a ideia da traição, pois senão ela teria tocado no assunto. Ela nem ligou, e sabia que ele havia marcado com a baianinha. Maha estava preocupada com o marido, se estava bem, como ele estava, o Rio de Janeiro é uma cidade perigosa à noite, e deixar sem responder e nem ver as mensagens no celular são motivo de preocupação. Por isso que eu digo. A cabeça do leitor tem todo o direito de pensar o que quiser, mas quando traça um juízo, definitivo, como você fez, eu reajo. Nos diálogos dos dois ao longo do conto, ficou patente que mesmo a Maha podendo omitir algo, como fez, sobre o ensaio, o motivo era apenas não estragar a surpresa. Mas quando o Sabrino fica com ciúme do Gênio, ela pensa que o ensaio vai para o lixo. Não tem tanta maldade assim, quanto você já colocou. Pode colocar na sua desconfiança (digo sempre que o leitor pensa como ele sente e como ele age, seu modo de ser) mas não é certo fechar um veredito, como fez. Espera um pouco mais para ver. Entendeu agora?

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Eu entendi a muito tempo. Não é uma obra fechada. Portanto preciso aguardar e as opiniões mudam, conforme as informações vão surgindo. Por enquanto, até o capítulo de hoje, a minha percepção é essa, mas no próximo capítulo pode mudar.

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Perfeito. Agora nos entendemos. Obrigado. Trocar ideias ajuda muito.

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Tudo bem.

Tua obra foi para o mundo e com todo o respeito, me permito ter meu entendimento sobre as condutas. Dom Casmurro não é o que é, por acaso. Com todo o respeito ao seu posicionamento, por mais pedante que seja. Mas o conto está muito bem escrito e estou gostando bastante.

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A sorte dos leitores é que Machado não tinha chance ver os comentários, e se tivesse, e respondesse, aposto que muito leitor também ia ficar incomodado. Me desculpe Oluparun, mas você pode me chamar de pedante, ou o que desejar, mas eu estou aqui na maior simplicidade, interagindo, trocando ideias, argumentando, mostrando a visão do autor, esclarecendo, sinal de respeito ao comentário, e tenho que aguentar leitor malcriado e que se acha mais importante do que o Machado de Assis. Me desculpe a sinceridade, mas me chamar de pedante, depois de eu ter interagido honestamente e sinceramente com todos é ua tremenda falta de respeito. Tu devia pedir é desculpa por essa ofensa.

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Repito que estou gostando do conto. E como disse um outro colega, até o momento essa é a minha visão, conforme for apresentando outras situações posso mudar de opinião. Mas o mais importante é que a obra siga dessa forma, independente. Não interessa o que eu penso, mas sim o que tu pensa para os personagens.

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Meu caro, gostando ou não, eu estou cagando para tua visão, agora. Guarde essa tua visão para si, e não volte a insistir com ofensas. Veio me ofender aqui, é sacanagem. Quer me provocar? Experimenta. Seu bobalhão.

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É agora tá explicado que o Gênio nunca traiu o amigo . Agora a Maha não levou em conta o impacto da mudança dela e de uma abertura abruta no relacionamento. Bom agora é ela juntar os cacos e recomeçar,já que o Sabrino não está com raiva da esposa e nem do amigo .

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Mas no cap 3, ele abre o relacionamento, ao falar que ele só não quer saber e ela pode fazer o que tiver vontade.

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Mas ele não disse que ele iria fazer o mesmo

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Verdade mesmo! Ele não avisou ,só depois que rolou o encontro com a morena que ele mandou a foto

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Mas ela que provocou. O amigo foi muito mais fiel que a esposa. Mas, sim, tiveram muitas situações sexuais.

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Ela deixou claro que trairia ele. O conto dá a entender que só não aconteceu pq o amigo negou.

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Muito bom.

Mas nitidamente a esposa não liga para os sentimentos do marido. Mesmo sabendo que ele não estava confortável. Ia transar com outro. Eu entendo o contexto do tipo de conto, mas me surpreende ele não ter essa leitura de que a mulher colocou a vontade dela muito acima dos temores dele.

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Discordo - Ela tem outra cabeça, não é que não ligue para o sentimento do marido. Ela separa uma coisa de outra, e só ficou com receio quando percebeu que ele não estava tão à vontade quanto ela pensava. Ela achava que pelo fato de ser liberal o marido estava de boa, até excitado. Ele deu essa impressão. Tanto é que pensou em desistir ao perceber que ele não estava bem. Acho que é um julgamento apressado sobre o sentimento da esposa em relação ao marido. Está querendo que ela seja como você sente e não aceitando como ela é o jeito dela ser.

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Eu imaginei que não iria rolar. O peso na consciência foi grande demais. Agora é aguardar o outro lado da história. Vamos ver quem vai ficar com o "poder".

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Quando as pessoas respeitam e levam em consideração o outro, o peso das atitudes e intenções é grande.

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Nos tipos de tabus importantes envolvidos nessa trama, a percepção mais real e honesta possível do consciente e do inconsciente, determina as atitudes e o comportamento os relacionando sempre à aceitação ou à rejeição do outro. Frequentemente o q parece ser não é, ou o é apenas parcialmente, dependendo do ângulo através do qual o fato é observado, e avaliado. A honestidade aparente de todos os personagens, ainda possibilita um arranjo nos relacionamentos estremecidos. Pq a honestidade é geradora da confiança necessária, para continuar a haver diálogo com franqueza e transparência. Se a esposa admitiu q errou forçando o q não era desejado pelo marido, pode conseguir seus objetivos com o Gênio, pq o publicitário tem interesse na baianinha tb. Esta, talvez seja o personagem mais vulnerável de todos, mas pq tb foi honesta e revelou o seu passado, criou condições pela sua apreciada transparência, para ser confiável numa condição profissional, para a qual haverá necessidade de investimentos. Sobre o personagem q seria o comedor na história, reconhecido pelo esposo como um verdadeiro predador, seu comportamento tb foi elogiável embora fosse esperado o tesão desaparecer, ao demonstrar ser um amigo de verdade do marido q se tornaria mais um corno. Até pq ninguém está brigado nem rompido com ninguém, o desejo de cada um ainda pode ser satisfeito. Ou seja, cada peça ainda pode ser encaixada no seu lugar, no jogo q ainda está sendo jogado.

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É muito delicado sempre, tratar desses assuntos com amigos e entre os casais. Qualquer colocação equivocada pode ser mal interpretada. E todos os casais sempre tem algumas coisa que não deixa explícito ou não revela claramente. Não é uma história chapada e linear, tem muitas sutilezas.

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Concordo q a intimidade é um assunto sensibilíssimo, sobre o qual cada um tem o seu ponto de vista específico, experiência, e reações próprias, q requerem respeito à história vivida, seja ela qual for. Mas vc é mestre competente e referência cuidadosa, nessas abordagens.

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Maha, Maha... Sua safada. Não vi nada demais. A situação entre Maha e Gênio era bem clara que iria evoluir para um tesão sem limites. Eles ainda mantiveram o controle.

⭐⭐⭐

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O Sabrino é que precisa se decidir se quer ser corno ou não. Passou 3 capítulos dando pancada e agora volta dar força para eles. Melhor a Maha dar logo um pé na bruna desse cara.

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Leia mais uma vez, mas não esquece de ver as tags da história. Você não consegue fazer torta de maçã, se comprar abóbora, não é? Contos são assim também, sabia? Você não pode entrar num perfil liberal, onde as histórias são sobre poliamor, e querer encontrar monogamia, família unida na missa de domingo, papai e mamãe sem graça na quinta-feira depois que as crianças foram para a cama.

O Sabrino já se decidiu, você que talvez não tenham entendido o que leu. Tá postado, ficou eternizado. Quem sabe, uma segunda leitura, melhores sua interpretação.

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Ele tinha concordado com a esposa. Mas resolveu testar melhor as histórias. Mas liberou, e sabe que a esposa queria. Quem mal que tem?

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Forçou a barra, fazem ensaios nus, senta no colo sem roupa, masturba o cara e falam que não trairam? E ainda diz que o cara é amigo?

Acho que perderam a noção do que é trair e do que é amizade.

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A cabeça de cada um estabelece seus critérios. O que para uns é traição, para outros não.

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Concordo .. e ta tudo dizendo q foi q armou tudo .. só não foi pq o cara falou q ia se o amigo deixa se eles iam .. aí depois q ele foi frio e calculista tá erado .. mas acho q eles já terminaram .. depois dessa traição de confiança ..

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Estou lendo ainda, mas achei um negócio pra você consertar.

Ficamos ali de pé no quarto, trocando beijos, quando ouvimos bater na porta. Era o serviço de quarto. A Maha se enrolou na toalha e jogou a outra para que

No lugar de Manhã, é Shakira.

Já dei as estrelas.

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