Estória encadeada em capítulos sequenciais. Leia os anteriores para melhor compreensão da trama e maior prazer na leitura.
Voltamos à rotina de trabalho na casa 17 do condomínio: acordar cedo, roupas confortáveis e largas e foco no cronograma. Ao fim do dia, após o banho, fui beber uma dose de JW Blue 21 anos e Miranda quis provar: não gostou. Quer beber um drinque, ofereci um Martini com gelo, ela não aceitou:
- Prefiro uma champanhe!
- Não aprendeste nada, ontem?
- Aprendi a respeitar a champanhe e a moderar nas quantidades.
- Se tu prometer moderação, abro outra champanhe pra ti.
- Ôba, disse ela, vou ganhar uma champanhe! E me deu um beijo no rosto. Sentamos à beira da piscina bebericando e jogando conversa fora. A noite estava quente, abafada, céu estrelado, tirei os chinelos e sentei na beira da piscina, com os pés na água; Miranda me imitou. Comentei com ela que a temperatura deveria estar melhor dentro da água ...
- E porque não entras na água? Tive vontade de me molhar mas achei melhor ficar fora dágua, bebendo e conversando.
- Vamos comer um picadinho, Miranda?
- Ótima ideia, vou lá fazer. Tu me ajuda? E fomos pra cozinha fazer cubinhos de queijo, presunto, pepinos, azeitonas, salsichas ... mini torradinhas completaram nosso cardápio, o nosso jantar, enquanto bebíamos meu Blue e a Miranda sua “champanhe”. Pus música do Spotify na caixa e ficamos comendo, bebendo e ouvindo música, à meia luz. Tava uma delícia! A playlist caprichou na sequência de músicas lentas, românticas ...
- Queres dançar, Miranda? Ela deu um pulo do sofá e se colocou em posição para dançar. Dançamos duas músicas lentas com os corpos bem próximos um do outro e paramos para tomar um gole de nossos copos. Sentamos, comemos, bebemos e a convidei para dançar novamente. Agora, nossos corpos colaram e lembrei do seu corpo nu que eu tinha tirado do fundo da piscina: curvas lentas, tetinhas médias bem formadas com formato de funil, mamilos escuros, púbis peladinho, belo corpo ... e, agora, tudo isso estava encostado em mim. Resultado: meu pau endureceu, novamente. Miranda estava calada.
- Em que tu estás pensando, Miranda?
- Penso no Armando, meu namorado, que foi pra Bahia há dois meses e ainda não voltou. Esse é o tipo de música que gostamos de dançar, bem agarradinhos, como nós dois estamos fazendo. Eu estava sentindo falta disso, Carlos, foi bom que tu convidou.
- Que bom que estás gostando! Eu também adoro dançar juntinho, com os corpos se encontrando de cima a baixo, gingando lentamente, quase sem sair do lugar. Eu também estou sem dançar a muito tempo e, como estamos sozinhos, podemos fazer todas as noites ...
- Que legal, disse ela, vou botar na minha agenda: após o banho, champanhe e música para dançar agarradinha com o Carlos ... e me deu um selinho! Meu pau ainda estava meio duro, deu um salto e enrijeceu de vez, ficou duro como pedra e pressionou o púbis da mulher.
- Adorei esse selinho, Miranda!
Ela levantou o queixo me olhando fixo nos olhos por alguns segundos, completamente parada, inclinou um pouco a cabeça e me ofereceu seus lábios carnudos. Daí pra frente foi foda! Beijei aquela boca sedenta, saudosa de beijos, e as mãos espalmadas acariciavam o corpo da morena. Nossas línguas se entrelaçaram disputando espaço e sabores, nossos corpos já gingavam em ritmo de acasalamento, se esfregando e contorcendo ao som da música lenta que tocava no Spotify.
- Carlos! disse ela, arfando forte, o que tu quer fazer comigo?
Olhando nos meus olhos, a morena choramingou essa pergunta, praticamente mostrando o seu desejo, que queria o mesmo que eu e que não exerceria qualquer resistência aos meus avanços.
- Vou te fazer feliz, querida, vou te fazer voar, vou te fazer ouvir estrelas, como disse o Bilac, vou te fazer sonhar e realizar, se quiseres, um feito magnífico, a coisa mais deliciosa que é permitido a um casal fazer aqui na terra: amar e ser amados! Ela pendurou-se em meu pescoço, jogou suas cadeiras para cima, com as pernas abertas e trançou seus pés na minha cintura. Firmei sua posição segurando-a pelas nádegas e a carreguei para o meu quarto. Sua pele rescendia a sabonete e patchouli e tinha sabor de pecado – nós dois sabíamos disso, sabíamos que nosso tempo era curto e decidimos aproveitá-lo ao máximo.
Abat-jour ligado, deitei a morena na minha cama e me dediquei a desnudá-la, lentamente, não poupando beijos nas partes que eu despia: seios brancos com mamilos de chocolate foram lambidos e chupados, pescoço beijado ... quando tirei sua calcinha, minha boca já encontrou um nível altíssimo de umidade, humores sexuais já secretados, sabores de amor pingando de sua vagina lisinha, depilada a capricho – parece que ela sabia que eu gosto! Minha língua passeou pelos beicinhos e pelos pequenos lábios, circundou o grelinho rosado diversas vezes, ouvindo o sussurro da Miranda “isso, assim, ai, que gostoso, chupa mais, chupa ...” Aumentei a velocidade das lambidas na xota e a intensidade das chupadas no clitóris e o corpo da mulher começou a tremer, se retesar e se erguer na cama como se fosse uma ponte sobre um rio imaginário ... Miranda gemia e resfolegava como uma locomotiva a vapor com a aproximação do orgasmo, do prazer absoluto, do gozo desejado ... e deu um grito, batia na minha cabeça, abria e fechava as pernas convulsivamente ...
- Eu vou gozar, vou gozar, agora, continua, chupa, chupa, aaahhhhh ... gozando, tô gozando, acabando, aaaiiii ... continua, chupa mais, ainda não parei, aahhhh ... deu outro grito, encheu minha cara com seu orgasmo e desabou na cama com suas coxas apertando minha cabeça. Aos poucos, relaxou, soltou as pernas e deitei ao seu lado. Ela virou-se para mim e começou a me beijar, descendo da boca para os mamilos, umbigo e ... o caralho. Ela abocanhou meu pau duro e enterrou o que pode na boca, até engasgar; tirou, cuspiu a gosma que veio da garganta e enfiou-o novamente, lambendo e chupando. Sentou em cima de mim e encaixou a verga dura na xoxota, sem piedade dela mesma, de supetão, numa única encaixada ... e gemeu fundo com o pau enterrado alcançando a porta do útero. E cavalgou como uma amazona, seus seios balançando ao movimento de sobe-e-desce, a fricção de nossos sexos fazendo sons de borbulha toda a vez que o pau se enterrava completamente no mar de lava do seu vulcão. A eletricidade da trepada nos dava choques crescentes que nos aproximavam do orgasmo. Deitei-a de costas e soquei fundo na xoxota e continuei socando firme e forte, cada vez mais rápido, até que senti o novo gozo dela chegando. O meu veio junto! Gritamos e nos arranhamos ao mesmo tempo, urramos, gememos, arfamos e suspiramos como dois animais se completando no coito. Mas, não nos preocupamos com o futuro, porque ... amanhã tem mais!