Sendo fudido pelo o traficante carioca rolado (com fotos)

Um conto erótico de Porti
Categoria: Gay
Contém 4845 palavras
Data: 25/08/2025 23:02:18

O sol queimava a pele e o asfalto do favela do Cantagalo fervia ali do lado de Ipanema e Copacabana. Carlos subia o morro com a mochila surrada, o jaleco dobrado e a cabeça cheia de contas e dúvidas. Primeiro dia de trabalho como agente de saúde. O contracheque ainda nem tinha data, mas já tinha destino: pagar a mensalidade da faculdade de Contabilidade, garantir o arroz do mês, talvez com sorte daria para comprar um McDonald's.

“Vai com calma, menino. Aqui não é só preencher formulário de vacinação”, disse Dona Fátima logo que o viu. Enfermeira preta, dura, o tipo de mulher que mete medo e respeito no mesmo olhar. “Se tu quiser sobreviver nesse posto, vai ter que ouvir mais do que falar.”

Fátima era lenda no morro. Passava pelo beco onde os fuzis vigiavam o céu e os traficantes abaixavam a cabeça pra cumprimentar. “Bom dia, Dona Fátima. Tá precisando de algo?” perguntavam, armados até os dentes. Ela só balançava a cabeça. “Hoje, não. Só quero paz.”

E naquele primeiro dia, Carlos viu o morro parar. Guga — sim, o Guga — desceu do alto do morro, cercado pelos seus. Camisa regata justa, pele negra, com várias tatuagem reluzente no sol em seu peito, quase dois metros de altura, olhar firme, corpo que parecia moldado à mão.

Guga era o macho mais sedutor e másculo daquele morro. Todas as piriguetes suspiravam por ele, pelo jeitão de garanhão, pelo volumão em suas calças.

Ele era extremamente atraente e tinha aquela aura de macho safado, o que lhe rendia suspiros afervorados da mulherada.

Com tanta testosterona circulando naquele corpão viril não era de se estranhar que Carlos também naquele momento se sentisse atraído por ele.

Guga não sorria fácil, mas quando falou com Fátima, a voz saiu macia.

“Fala, tia. Veio trazer saúde pra quebrada?”

Fátima deu de ombros. “Eu trago saúde. Você que espalha bala.”

Guga riu de leve. Olhou pro lado, e então os olhos encontraram os de Carlos.

Na primeira troca de olhares entre Carlos e Guga, ao serem apresentados, não puderam deixar de sentir um frenesi.

“Esse aí é novo?”, perguntou Guga.

“Carlos. Começou hoje. Vai trabalhar comigo.”

Guga não respondeu. Só lançou um olhar demorado, como quem mede, pesa... deseja. Carlos sentiu o rosto esquentar. Carlos fingiu que procurava algo no bolso do jaleco, mas o coração já tava no tambor da escola de samba.

Nos dias seguintes, o morro revelou seus códigos. Fátima ensinava tudo: quem cumprimentar, quando calar, onde não pisar. Carlos ouvia. Anotava mentalmente. Tentava ser útil. E, de longe, via Guga. No alto do morro, na sombra dos becos, sempre ali. Sempre observando.

Carlos tinha a impressão que o sol banhava todo o corpo de Guga em cada encontro em um tom acobreado que o dourado dos raios do sol. Aquele negro era um homem grande e forte cujos músculos proeminentes faziam parecer uma escultura de tão perfeito. Era o homem mais lindo que Carlos já havia visto. Exótico, sem dúvida, primitivo, certamente, porém um sedutor de marca maior.

Certa tarde, depois de uma visita em um barraco que mais parecia desabar, Carlos ouviu a voz:

“Tu não é daqui, né?”

Virou e viu Guga encostado na parede. Com uma arma e enorme na cintura, e aquela presença dominante. O olhar cortante.

“Sou de Piedade. Mas tô tentando entender aqui...”

“Piedade é longe. E aqui, parceiro, quem não entende rápido... some.”

Carlos engoliu seco. Mas ficou. Olhou de volta.

Entre curativos e tiros ao longe, entre olhares não ditos, algo crescia. Ninguém admitia. Guga mantinha a pose. Carlos fingia desinteresse. Mas no silêncio dos becos, o coração batia alto demais.

A queda de luz naquela final de tarde pareceu mais que coincidência. O morro inteiro silenciado, só os sons dos rádios portáteis e os passos discretos nos becos. Carlos, com a lanterna do celular ligada, saía do posto, decidido a descer quando a voz veio, quase como um sussurro que dominava o espaço.

“Tá indo embora sem nem se despedir?”

Guga estava ali, encostado no muro de cimento grosso, com os braços cruzados e o mesmo olhar que deixava o peito de Carlos mais apertado que as vielas.

Carlos tentou sorrir. “Você não é exatamente o tipo de cara que a gente manda tchau, né?”

Guga riu. Uma risada rouca, arrastada, que fazia o ar parecer mais quente. “Depende. Eu sou o tipo de cara que... ninguém esquece.”

O silêncio caiu entre os dois. Nenhum passo, nenhum grito, nenhum disparo. Só a respiração deles.

Carlos encarou. “Por que você sempre aparece do nada?”

Guga se aproximou, devagar, como quem testa os limites. “Porque tu anda olhando demais. E eu gosto de saber quem me olha.”

O rosto de Carlos corou de novo. Mas, diferente do primeiro dia, ele não desviou os olhos.

Depois daquela noite, Guga sempre abordava Carlos e com isso as conversas cresceram em silêncio. Nenhum beijo, nenhum toque — só palavras sussurradas em esquinas escuras e olhares longos demais para serem só curiosidade.

Fátima percebeu antes de qualquer um. Um dia, enquanto cortava gaze no posto, disse:

“Cuidado com o que o coração escolhe no morro, menino. Nem todo sentimento nasce pra ser vivido. Alguns... nascem só pra doer bonito.”

Carlos fingiu não entender. Mas sentiu. Porque a cada encontro, Guga mostrava mais do que o chefe do morro — mostrava o homem cansado, cheio de cicatrizes, preso num trono feito de medo e respeito.

As abordagens de Guga cada vez mais estavam explicadas, ele sempre aproveitava para passar umas cantadas. Por alguma razão Carlos se sentia lisonjeado com elas, apesar de algumas estarem bem picantes e mais diretas do que recomendadas para quem havia acabado de se conhecer

- Já te disseram que é um partidão? Esse corpão gostoso da porra faz a gente pensar em possibilidades que jamais imaginamos. – respondeu

Carlos se sentia atraído por ele

eu queria pular e daquele rosto cuja boca parecia estar clamando pela a sua. Em pouco dias Guga havia cativado Carlos a tal ponto que já se via tendo relações sexuais com ele, caso aquele negão pedisse, tamanho era o tesão inconfesso que sentia por aquele traficante.

Entre seringas e anotações, Carlos ia descobrindo que amar naquele lugar era como andar num campo minado: cada passo, uma explosão possível.

Um dos meninos do tráfico chegou correndo, com a voz nervosa, gaguejando procurando Dona Fátima no posto.

“Dona Fátima... o Guga. Foi baleado de novo. Tá sangrando muito. Tão levando ele pra casa.”

Ela nem pensou. Pegou o kit de emergência, enfiou na bolsa e virou pra Carlos.

“Vem comigo Carlos.”

Carlos hesitou. “Na casa do Guga?”

“É isso ou ele sangra até morrer. Vai aprender que cuidar da comunidade... também é isso.”

A casa ficava no alto do morro, longe da vista e perto do céu. Quando chegaram, Guga estava estirado no sofá, pálido, gemendo baixo. A bala tinha atravessado o ombro, mas o sangramento era forte.

Carlos segurou o braço dele enquanto Fátima limpava o ferimento e fazia o curativo.

“Foi emboscada”, murmurou Guga, os olhos semicerrados. “Tavam esperando a gente. Querem tomar o morro.”

Dona Fátima rosnou entre os dentes. “A guerra já começou...”

Depois de estancar o sangue e aplicar antibiótico, Fátima se virou pro rapaz.

“Você fica, Ele precisa de repouso, compressa, água. E de alguém que não fuja ao ver uma arma na estante.”

Carlos assentiu, engolindo o medo. “Ok.”

Ela pegou a bolsa e o encarou antes de sair.

“Coração é terra que ninguém mapeia, Carlos. Vai com calma.”

A madrugada caiu densa. A noite estava abafada. A casa de Guga, silenciosa. Só o som do ventilador girando devagar, misturado à respiração arrastada dele. Carlos molhava outra toalha, atento a cada movimento. A febre oscilava. A bala tinha passado, mas deixado rastro.

Guga dormia de lado, suando, a respiração pesada. Carlos o observava do outro lado da sala, com uma toalha molhada nas mãos e um coração inquieto no peito.

“Se eu soubesse que pra te ter por perto era só tomar uma bala, tinha me jogado no fogo antes.”

Carlos riu e Guga continuou

- Já te disseram que é um partidão? Esse corpão gostoso da porra faz a gente pensar em possibilidades que jamais imaginamos.

Carlos ficou em silêncio, pois não esperava por aquele comentário ainda mais naquele momento. Um segundoCarlos deu um passo. E outro. Até sentar do lado dele, sem falar nada. O silêncio entre os dois era mais forte que qualquer beijo.

Guga chegou perto. Carlos não recuou.

E então aconteceu.

O beijo.

Cheio de urgência contida. Sem plateia, sem promessas. Só eles dois. Um toque de boca que parecia carregar tudo o que tinham segurado até ali: medo, desejo, saudade de algo que nem sabiam que existia.

Guga encostou a testa na de Carlos depois. Ficaram assim. Respirando juntos.

“Isso... é problema”, sussurrou ele.

Carlos sorriu. “Ou solução.”

Guga afastou o rosto, encarando ele de perto. Mesmo fraco, mesmo suando, ainda carregava nos olhos o mesmo comando do primeiro dia: de quem nasceu pra ser respeitado, mas agora... tava se permitindo ser cuidado.

“Tu sabe que isso aqui é risco, né? Eu sou o morro. Tu é o Estado. Nós dois... é fogo contra gasolina.”

Carlos segurou a mão dele. Apertou firme.

“Talvez. Mas essa noite... a gente é só pele contra pele.”

Guga encostou a testa no ombro de Carlos. “Essa guerra tá só começando. E tu se meteu bem no meio.”

Carlos fechou os olhos. “Eu só não quero perder... agora que finalmente te tenho.”

Horas depois, Guga dormia. A febre tinha baixado. Lá fora, tiros estouravam ao longe — o outro lado do morro se mexendo. A guerra viria mais cedo do que pensavam.

Mas ali dentro, o mundo parecia suspenso. Carlos encostado no colchão, de olhos abertos, sentindo o peso do que tinha acabado de começar. Um amor que não podia existir — mas já era tarde demais pra impedir.

Em Carlos existia um receio muito grande que aquilo não fosse amor, apenas carência de um grande homem que está em seu momento de vulnerabilidade e tem o apoio de alguém, o grande medo de Carlos era que Guga fosse aquele macho que numa relação, não procuram nada além de sexo com um gay. Aquele ativo, quer só quer enfiar o pauzão dele num cuzinho de um gay algumas vezes para suprir um desejo e nada mais. Mais no final do dia não quer compromisso, ele não quer ser visto ao lado de um gay, ele jamais vai admitir que gosta do rabo de outro cara. Para a sociedade ele quer ser visto como hetero top, não como um cara que sente um tesão incontrolável pelo cuzinho de um homem, mesmo que realize esse desejo entre quatro paredes.

O dia nasceu com o céu pesado. Nuvens baixas sobre a comunidade do Cantagalo, como se até o tempo sentisse o que estava por vir.

Carlos ainda estava na casa de Guga. A camisa amassada, os olhos fundos de cansaço — mas ali. A seu lado.

Guga acordou devagar. Sem febre, mas com o corpo dolorido e a mente ainda rodando nas cenas da emboscada.

“Tá aí ainda?”, ele murmurou.

“Claro. Prometi que ficava.”

Guga tentou sentar. Gemeu de dor, mas disfarçou com um suspiro. Carlos se aproximou pra ajudar, segurando-o com firmeza.

“Relaxa,” disse Carlos. “Só encosta.”

Guga olhou pra ele, de perto. Muito perto.

“Tu é diferente, sabia?”

“Diferente como?”

“Sei lá… Tu olha pra mim como se eu fosse mais do que o que o mundo diz que eu sou.”

Carlos não respondeu. Só encarou de volta — olhos nos olhos, sem fuga.

E foi ali, no meio da bagunça da sala, com cheiro de álcool e café requentado no ar, que o silêncio virou algo maior. Um segundo que durou demais. Um olhar que já era metade do caminho. Guga teve a certeza que Carlos era a pessoa certa para estar ao seu lado.

Lá fora, o morro se preparava pra mais uma batalha. Mas dentro daquela casa, entre dois mundos que nunca se permitiram amar, nascia uma guerra ainda maior: a de tentar viver o que é impossível — e mesmo assim, não conseguir parar.

Carlos informou que Guga precisava tomar banho e que iria ajudar, Carlos foi ao banheiro para pegar a toalha e quando voltou Guga estava completamente nu e foi isso que lhe impressionou, ao ponto de estremecer da cabeça aos pés. Guga estava recostado na cabeceira com as pernas ligeiramente afastadas o que proporcionava uma visão ampla da enormidade e sensualidade daquela tora preta, pendia um sexo imenso que Carlos jamais tinha visto pessoalmente entre as pernas de um homem, naquele momento ficava até difícil deglutir a saliva que se juntou em sua boca; isso sem mencionar que seu cu piscou mais que semáforo emperrado.

Guga estava tomando um copo de água gelada, a cada gole seu pomo-de-adão se movia tão sensualmente que embaralhava os pensamentos do Carlos, a isso se juntava o torso maciço e sem pelos. Os braços e as coxas eram musculosos expressando força, virilidade e potência. O rosto anguloso era um verdadeiro tormento, pois ensejava que fosse tocado e afagado por mãos carinhosas, e as mãos de Carlos estavam coçando

Carlos foi obrigado a sair do transe e ajudou Guga se levantar, mas o traficante não precisou de ajuda para tomar seu banho, mas quando retornou para o quarto, regressou novamente peladão e com o pau super duro, apontado para cima como se estivesse fazendo propaganda daquele bagulho generoso que sacolejava entre suas pernas. Não dava para Carlos dizer que não havia certo charme e muita virilidade naquele troço.

Guga extremamente safado começou a beijar e acariciar Carlos, e aquilo foi se intensificando ao ponto de enfiar um dedo no seu cuzinho que instintivamente se travou ao redor dele e extraiu seu primeiro gemidinho consensual. O sorriso esperançoso que iluminava o rosto de Guga. O Traficante abriu a braguilha, baixou a bermuda e cueca do parceiro até elas caírem aos seus pés, e Carlos fechou a mão ao redor do caralhão grosso, e começou a massagear. Um suspiro alto saiu dos lábios dele.

- Quero despejar leitinho na sua boca! – exclamou, quando aquela rola grossa e cabeçuda estava vazando pré-gozo. – Chupa minha rola! – ordenou dominante.

Carlos foi se aproximando e sentido o cheiro almiscarado que se espalhava pelo ar que o levou a obedecer cegamente, quando ele forçou seus ombros para baixo para que se ajoelhasse a seus pés. O agente de saúde levou umas pinceladas do cacetão melado na cara e tentou colocá-lo na boca, mas só consegui abocanhar pouco além da chapeleta estufada quando se pus a chupar o sumo viscoso que ela soltava. Acariciava os testículos pesados com as pontas dos dedos. Ele bufava desesperado, agarrando sua cabeça e a afundando na sua virilha lisinha, socando fundo na sua garganta até deixa-lo sem ar.

- Mama minha caceta, gostoso! Mama a rola de seu macho de hoje em diante que eu vou te dar muito leitinho! – ronronava Guga cheio de tesão.

Sufocado com o pauzão entalado na goela e as lágrimas a escorrer, e Carlos se agarrava às coxas de dono do morro e sugava afoitamente aquela carne quente que latejava em sua boca.

- Tesão da porra, moleque! – gemia Guga extasiado, enquanto sorvia o melzinho viscoso que vazava da sua pica.

De repente, o passivo sentiu estremecer, o caralhão deu uma pulsada forte em sua boca foi se enchendo dos jatos fortes e quentes de porra que ele ejaculava enquanto rugia. Carlos engolia um a um saboreando e se deliciando com sua cremosidade morna.

- Você mama gostoso demais, seu puto! Me fez gozar forte e gostoso! – exclamou, enquanto Carlos terminava de lamber e limpar o esperma espalhado ao longo da rola dura do negrão.

Guga levou duas semanas pra se recuperar por completo. Carlos ficou com ele todos os dias. Alimentava, cuidava dos curativos, vigiava o sono, tirava leite do negão ao menos duas vezes ao dia, e sempre recebendo a promessa que que em breve seria fodido.

- A propósito, essa sua bundona carnuda é maravilhosa! Desde que te vi sintia um puta tesão e daqui alguns dias quando estiver 100% vou te comer com todo prazer!

Carlos escutava aquilo com grande medo, pois já era difícil chupar aquela caceta, imagina sentir ela inteira dentro de você.

A casa antes silenciosa na parte de cima agora tinha pagode tocando no rádio, o cheiro do café de Carlos e a presença constante dos dois dividindo espaço — e corpo.

E naquela manhã Guga descediu que já estava pronto para finalmente transar com seu putinho e tudo comecou com um pequeno selinho, aonde Guga já o puxou Carlos contra si e colou sua boca na dele num ímpeto inesperado.

Carlos foi abrindo a boca lentamente, deixando-o capturar seus lábios e consumando o beijo pouco casto. Suas línguas começaram a se lamber, a do Guga foi penetrando vagarosamente na sua boca e, excitado pelo sabor de sua boca, Carlos a chupava, ao mesmo tempo que rebolava sobre o cacetão duro que cutucava sua bunda.

Guga estava beijando Carlos como um grande macho alpha. A intensidade e o furor com o qual sua língua se movia na expressavam todo tesão que estava sentindo. Suas mãos desceram pelas costas do seu parceiro, se fecharam ao redor da sua bunda e a amassaram com volúpia. Enquanto Carlos rebolava sutilmente fazendo com que o cacetão duro de ativo se insinuasse no seu rego. Uma rodela úmida foi surgindo na bermuda dele.

Guga não demorou e com alguns abraços colocou Carlos para ficar debaixo dele. Um chupão seguido de uma mordida na pele do pescoço, causava um arrepio que desceu feito um raio pela a coluna até parar no cuzinho. Depois do primeiro vieram outros mais impulsivos, mais obstinados que desciam pelas as costas do Carlos, entremeados de beijos e lambidas. Seu corpo estava quente como se tomado por uma febre, agitado, às portas de convulsionar quando Guga apartou as nádegas polpudas e foi mordiscando as laterais lisinhas até chegar ao reguinho.

- Guga, ai! – gemia quando a língua dele rodopiou suas preguinhas excitadas. Só para provocar, ele repetiu o gesto não parando mais de mordiscar e lamber seu cuzinho, os entremeando com dedadas insaciáveis enquanto o futuro contador se sentia prestes a desfalecer de tanto tesão.

- Eu nunca levei uma rola no cu do tamanho da sua, você é enorme, não sei se vou aguentar! – devolveu num sussurro libidinoso.

- Vou meter devagar, não tenha medo! – respondeu Guga.

Ele puxou sua cabeça para trás pelos cabelos, cobriu novamente sua boca com a dele num beijo voraz e lascivo para incutir confiança. Com a outra mão, apontou a cabeça do pauzão sobre a portinha do cuzinho e a empurrou para dentro em leves estocada.

- Ai Guga! Ai! – gania ao sentir a carne delicada e sensível do seu ânus aos poucos se rasgando toda. Ele o beijava com mais intensidade e desejo, esperando a entregar do parceiro à sua volúpia desenfreada.

Percebendo como Carlos era apertado, Guga empurrava lenta e cuidadosamente para dentro, controlando, sabendo que o passivo iria pagar um preço alto por tê-lo denteo dele, mas a tara infindável que estava sentindo falava mais alto. Ele se agarrou ao torso de Carlos, e fungava sua nuca, amassava os biquinhos dos seus mamilos entre seus dedos grossos e arfava estimulado pelo tesão, socando o rolão o mais profundamente que podia naquele casulo macio que o encapava.

Guga empurrava a massiva tora de carne pulsante para dentro daquele cuzinho, que foi se dilacerando para receber o invasor obstinado, enquanto Carlos gania após soltar vários gritos de dor. Quanto mais fundo ele enfiava o pauzão grosso, mais o anel de Carlos vibrava ao ser arregaçado. Seus gemidos de dor e prazer ditavam a cadência com a qual o traficante bombava seu rabinho apertado.

- Porra de cuzinho quente e macio que você tem, seu putinho tesudo! Nunca comi um rabo tão estreito e quentinho! – exclamava, sentindo arrepios por todo o corpo.

Carlos não tinham nem condições físicas de responder enlouquecido pelo tesão e pelo prazer que se espalhava dentro dele de quando Guga tirava o caralhão e voltava a enfiá-lo em sua rosquinha que agora se abria generosa para recebê-lo.

- Está doendo? – perguntou, ao notar como o anelzinho estava ficando vermelho e levemente inchado.

- Sim, mas é confuso, dói e dá muito prazer também! – respondeu gemendo com a respiração acelerada.

Ele socava cada vez com mais força o pauzão nas profundezas das suas entranhas. Quanto mais fundo ele enfiava o pauzão grosso, mais o cuzinho vibrava ao ser arregaçado. Seus gemidos de dor e prazer ditavam a cadência com a qual ele bombava.

As socadas ficavam cada vez mais forte e o pauzão penetrava nas profundezas das suas entranhas de Carlos até que o mesmo não aguentou mais o que levou ao orgasmo. Enquanto levava o caralhão no cu, gemendo e se contorcendo todo debaixo dele, assim esporrarando em uma felicidade que parecia não ter fim.

Enquanto seu cuzinho era dilacerado pelo mastro potente do seu parceiro. O cacetão grosso pulsava a cada apertão que seus esfíncteres davam travando-o no buraquinho macio, o que o deixava cada vez mais ensandecido, grunhindo e liberando o ar entre os dentes cerrados.

- Tesão da porra! Eu vou gozar, eu vou gozar! Vou encher esse rabo com leite de seu macho! – grunhia se estremecendo todo, depois do Carlos sentir o caralhão dele inchando e seu ânus ir se encharcando de sêmen pegajoso. Os urros dele escapavam roucos a cada jorro que ia enchendo seu ânus com seu preciso líquido viril. Assim suas bocas se unirem num beijo devasso e prolongado.

Carlos senti um vazio enorme quando ele sacou o cacetão ainda pingando do seu cuzinho arreganhado. Ele se lançou pesadamente ao seu lado, o puxando para cima de si e envolvendo seu corpo em seus braços. À medida em que suas respirações voltavam ao ritmo normal, assim sendo envolvidos por um torpor prazeroso e, pouco depois, adormeceram enrodilhados.

Após esse episódio as coisas foram voltando ao normal, Carlos voltou a trabalhar normalmente no posto de saúde mas a noite não voltava mais para sua casa, seu novo lar era no alto do morro ao lado de Guga.

Os beijos se tornaram rotina. O toque, parte do cotidiano. E nas noites em que o medo parecia adormecer, os dois se entregavam por inteiro, como se o mundo lá fora não existisse. O relacionamento deles só era interrompido quando o rádio tocava e trazia Guga de volta para a realidade.

Guga confiava. Pela primeira vez em anos.

“Tu sabe que é o único que eu deixei entrar de verdade, né?”, disse Guga, numa manhã ao acordarem com um sol fraco.

Carlos sorriu. “E mesmo assim não trocou as trancas da porta.”

“É que tu virou chave.”

Numa tarde qualquer, enquanto Carlos limpavam a cozinha olhando aquele exército de homens armandos em volta daquela casa, ele soltou sem pensar:

“Tu já pensou em sair disso tudo? Em guardar o que ganha de verdade, investir, sei lá... mudar de jogo?”

Guga arqueou a sobrancelha. “Tu fala igual meu contador.”

“Talvez porque eu estava tentando virar um até que você tomou um tiro e virei sua babá.”

Carlos explicou. Falou sobre criptomoedas, sobre como o tráfico gerava dinheiro vivo demais — e vulnerável demais. Guga ouviu. Mais do que ouvia seus próprios soldados.

“Cê tá dizendo que eu podia guardar o dinheiro do morro em... nuvem?”

“Bitcoin. Ninguém rastreia, ninguém rouba fácil. Mas tem que confiar.”

Guga olhou fundo.

“E se eu disser que confio em você mais do que em qualquer um aqui? Quero que você a partir de agora cuide do meu dinheiro, lave ele, isso é o nosso futuro.

Nas semanas seguintes, Carlos abriu uma offshor e com isso passou a depositar todo o lucro tinham com o tráfico lá e Guga passou a movimentar parte dos ganhos com ajuda de Carlos. Tudo com cuidado. Tudo por debaixo do radar. Ninguém sabia — nem os mais antigos. Só os dois.

Foi o primeiro plano que Guga montou sem precisar de fuzil.

Um mês depois o morro tremeu de novo.

Novamente a facção rival desceu pela parte baixa do complexo. Sem aviso. Sem conversa. Foi direto: bala, fogo, território.

Naquela noite, Carlos e Guga estavam na varanda. Quando os primeiros tiros ecoaram, Guga só teve tempo de levantar, puxar Carlos pelo braço e gritar:

“A guerra chegou.”

O céu escureceu rápido, como se o próprio morro soubesse que a paz tinha acabado. Carlos segurou a mão de Guga firme, sentindo o peso do que vinha.

“Vai dar tudo certo?”, perguntou com a voz mais baixa do que queria.

Guga olhou nos olhos dele, sem disfarçar a preocupação.

“Não sei. Mas não vou deixar nada te acontecer.”

Era mais do que promessa — era ordem.

Os tiros vieram como trovão. O estrondo do confronto se espalhou por cada beco, cada casa, cada coração.

Guga comandava, dando ordens, protegendo o território. Carlos, no canto seguro da casa, ligava para aliados e monitorava sinais.

Mas o maior perigo era invisível: ver Guga ferido de novo, ver o homem que era o morro se despedaçando diante dos olhos.

Em um momento de pausa, Guga voltou para o pequeno quarto onde Carlos o esperava.

“Tu fica aqui, fica longe da bala, entendeu?”

Carlos balançou a cabeça, mas insistiu:

“Eu não saio. A gente tá junto nisso.”

Guga sorriu, meio triste, meio aliviado.

“Tu é teimoso demais... e eu gosto disso.”

Durante dias, a guerra queimou as ruas, a favela, e os corações. E no meio do fogo cruzado, o amor dos dois virou escudo, refúgio e também combustível.

Carlos cuidava do morro de outro jeito — com informação, estratégia, e cada vez mais, com aquele amor que não tinha onde se esconder.

Guga, mesmo no meio da tempestade, nunca deixou de olhar para Carlos como quem sabe que, talvez, aquilo tudo valha a pena.

Guga estava cansado. Cansado da guerra que não acabava, da violência que consumia tudo — a quebrada que sofria, os amigos que ele perdia, ele mesmo. Mas sabia que não podia simplesmente sair. Não sem pagar o preço mais alto: a própria vida.

O dinheiro? Já estava seguro. Guardado, protegido, longe do alcance dos inimigos. Mas a pele... essa precisava ser salva. Porque o inimigo não queria nada menos que sua cabeça — um ódio mortal que só terminaria quando Guga caísse.

O olhar dele, pesado de noites sem dormir, cruzava com o do seu segundo. Entre eles, um pacto silencioso: o fim da guerra, custe o que custar à comunidade.

O plano era arriscado, quase suicida.

Guga se entregaria. Mas não de verdade.

Pegaram o corpo de um soldado inimigo, com características semelhante a dele, frio, pesado, junto com vários objetos pessoais do chefe do tráfico — e o colocaram na casa de Guga. Depois, atearam fogo na casa inteira, nas lembranças, no que restava.

O fogo lambia tudo como se fosse o fim do reinado de Guga. A fumaça escurecia o céu da favela, espalhando o medo.

Mas era só um sinal.

Um aviso.

Guga não aceitaria a derrota.

Ele estava se quimando juntamente col seu próprio castelo para mostrar que, mesmo em chamas, ele preferia desistir do que se entregar.

Enquanto a comunidade via o fogo, Guga e seu segundo já selavam o pacto de paz — uma trégua que todos sabiam ser frágil, mas necessária.

O morro podia estar em silêncio por agora, mas a verdade era que Guga ainda estava vivo em segredo. E a guerra, apenas mudava de nome.

O fogo apagou as últimas sombras do morro, mas deixou uma certeza incandescente no peito de Guga: era hora de ir embora. O pacto estava selado, a guerra, pelo menos por enquanto, em silêncio.

Ele olhou para Carlos, que estava ao seu lado, firme como sempre.

“Cê topa fugir comigo?”, perguntou Guga, a voz rouca mas determinada.

Carlos sorriu, sem hesitar. “Onde você for, eu vou.”

Eles partiram na madrugada, deixando para trás o cheiro da fumaça e os ecos dos tiros.

A estrada à frente era longa, cheia de incertezas, mas também de promessa.

Com o dinheiro já convertido em bitcoin, o futuro parecia menos distante, mais possível.

Meses depois, longe do morro, Guga e Carlos encontraram seu pedaço de paz em um condomínio fechado na frente da praia em Fortaleza CE com cheiro de mar e café fresco, eles construíram uma nova vida — sem medo, sem violência.

Guga, o homem forte do morro, agora se permitia sorrir sem peso.

Carlos, o agente que veio pra cuidar, agora cuidava do coração de quem escolheu amar.

E naquela vida simples, entre mãos dadas e dias claros, o amor venceu.

Porque no fim, entre becos e a lei, a verdadeira revolução foi aprender a viver em paz.

Fim

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Comentários

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Adorei, Porti! Que trama gostosa!

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