No surubão do arraial do hospital, vou tentar comer minha amiga gostosa

Um conto erótico de Enéias
Categoria: Grupal
Contém 9635 palavras
Data: 06/08/2025 11:48:59
Última revisão: 07/08/2025 13:11:10

Nunca fui o tipo de homem que passa despercebido. Tenho mais de um metro e noventa, corpo de academia, pele bronzeada de sol e um sorriso que já resolveu mais problemas do que qualquer argumento. Aprendi cedo que o mundo é mais fácil para os bonitos, e eu nunca tive vergonha de usar isso a meu favor.

Meu nome é Enéias. Médico, solteiro, 27 anos, e com um objetivo bem definido: conquistar a Jéssica. Sim, a linda, sensata, dedicada e infelizmente casada Jéssica. Minha melhor amiga desde que os dois comiam meleca do nariz. Mas não, eu não estou na friendzone. Isso é lugar de fracassado. E “fracassado” é justamente a melhor definição do marido dela: um mauricinho magricela, metido a babaca, que posa de bom-moço enquanto provavelmente pega a tal da Lorena ou até a Lisandra no sigilo. Ele usa a Jéssica como esposa-troféu, para se exibir aos seus amigos. Pra mim, conquistar a Jéssica não é apenas desejo, mas uma missão. Alguém precisa libertá-la daquele riquinho falso. E esse alguém sou eu.

Pode me chamar de canalha, se quiser. Já fui chamado de coisa pior. Só não me chame de mentiroso. Nunca escondi daquele imbecil o que achava dele. E esta é a minha história.

E ela começou quando cheguei em casa exausto do plantão e só me faltava cair morto. O relógio marcava quase 11 da manhã. Dei uma olhada na cama e sabia que se deitasse naquele momento, ia dormir o resto do dia. Mas não podia, tinha que me manter ligado. Um cochilo rápido, de duas ou três horas, seria o suficiente para recuperar as energias. Precisava me preparar porque a noite seria animada.

Às 21:30, ia rolar o arraial do pessoal do hospital, uma dessas festinhas pequenas, restrita aos médicos e enfermeiros, sem direito a convidados. Eu gostava assim. Festas pequenas eram melhores, sempre tinham algo de mais íntimo, e no final da noite, era muito mais fácil de sair com uma ou duas colegas, às vezes até rolava uma segunda parte com uma surubinha a três ou quatro.

Me deixei cair na cama, fechando os olhos por um segundo, enquanto já imaginava como seria a noite. Só de pensar nas opções, meu corpo já estava ficando mais alerta. Assim, resolvi tirar um cochilo rápido. Eu precisava estar em boa forma para aquela festa.

O salão de festas do condomínio da Luciana estava decorado no melhor estilo de festa junina. Bandeirinhas coloridas cruzavam o teto em zigue-zague, algumas espigas secas penduradas nas paredes, e um barril improvisado como mesa de bebidas, algumas mesas de madeira improvisadas estavam espalhadas pelo ambiente, cobertas com toalhas xadrez e quitutes típicos. Tinha quentão, milho, bolo de fubá e uns brigadeiros que sumiam da mesa mais rápido do que davam conta de repor. O som estava baixo, um forrozinho tocava no fundo, dando aquele clima de interior, sem atrapalhar as conversas.

Eu estava com uma camisa xadrez azul e branca, as mangas dobradas até o antebraço. Calça jeans escura, bem ajustada, e bota marrom. Nada espalhafatoso. Um cinto com fivela mais discreta do que o normal, mas ainda no tema. A barba por fazer dava um charme meio rústico, e as botas de couro que herdei do meu pai encaixavam bem no papel. Dava pra ver que eu fazia sucesso. Não tinha um canto do salão que eu entrasse e não recebesse um sorriso ou um tapinha no ombro. A galera gostava de mim.

No canto esquerdo, a galera se aglomerava perto das bebidas. Reconheci a Fernanda encostada na parede, copo de plástico na mão, com aquele riso leve e debochado que ela dominava. A blusa xadrez, vermelha e azul, amarrada acima da cintura, deixava uma faixa do abdômen bronzeado e definido à mostra. A saia jeans rodada, curtinha, com um babado. E as pernas longas, torneadas, perfeitamente alinhadas dentro de um par de botas pretas até o joelho. A bunda era redondinha, média, mas firme. Os seios volumosos, bem sustentados, desafiando qualquer sutiã que não fosse industrial. Tinha 31 anos e um senso de humor tão bom quanto o sexo dela.

— Se não é o vaqueiro do centro cirúrgico! Veio me laçar de novo, Enéias?

— Se você deixar, eu trago até a cela, Fê — respondi, rindo.

Ali perto tavam a Luciana (nossa anfitriã, anestesista, que comi meses atrás e até onde ela dizia que era O homem e tinha sido o melhor sexo da vida dela), Marta (ginecologista, que eu já comi também, numa viagem de congresso) e a Clara (ortopedista, com quem eu só flertei até agora). Do lado oposto, estavam as inseparáveis Iolanda e Bruna, enfermeiras. Do nosso lado masculino, tavam o Rafael (pediatra), o Gustavo (clínico geral), o Wagner (clínico geral). Meu colega do plantão passado, Miguel, ainda não tinha chegado.

Eu circulava bem, como sempre. Cumprimentei o Gustavo com um tapa nas costas:

— Tá forte, hein? — ironizei. — Isso é dieta nova ou você finalmente descobriu que tem academia no seu prédio?

— Tu sabe que meu sonho é ser que nem você — justificou, rindo.

Enquanto pegava um copo de quentão, a Marta se aproximou:

— Olha ele aí, sempre o mais estiloso da festa. — sorriu, me dando um leve empurrãozinho com o ombro.

— Não me lembro de você ter sido tão falante assim da última vez — respondi, com um brilho malicioso no olhar.

— Fico sem fala só quando tem algo na minha boca — sussurrou com um sorrisinho safado.

A Clara passou do meu lado e puxou meu chapéu.

— Ficou bonito assim, mais cafajeste. Te combina.

Eu curtia essas provocações porque elas invariavelmente terminavam em sexo.

Foi quando, como se fosse a entrada principal da noite, a Jéssica apareceu.

O barulho das conversas baixou dois tons por reflexo. Ela tava usando um vestidinho xadrez verde com detalhes amarelos e uma fita vermelha marcando a cintura. Curto, justo, mas ainda num ponto que permitia a desculpa da "temática junina". As coxas malhadas e firmes dela ganhavam destaque com uma bota marrom de cano médio. A blusa, de manga bufante, deixava os ombros à mostra e moldava os seios pequenos, mas perfeitamente proporcionais.

Os olhos varreram o salão rapidinho, e assim que me viu, ela veio direto.

Me abraçou. E não foi qualquer abraço. Foi daqueles em que o corpo se encaixa com naturalidade, como se houvesse uma saudade acumulada, mesmo que a gente tivesse se visto dias atrás. Os braços dela envolveram meu pescoço com força, o rosto ficou próximo demais, o perfume inconfundível dela me atingiu em cheio. E por um instante, me passou pela cabeça que talvez, só talvez, ela sentisse por mim o que eu sinto por ela.

— Tá todo arrumado hoje, hein? — disse ela, me soltando.

— Tentei acompanhar seu nível, mas não sei se chego lá.

— Puxando meu saco desse jeito, você quer o quê? Que eu te sirva o primeiro pedaço do bolo?

— Ou o primeiro pedaço de outra coisa.

Ela riu e balançou a cabeça:

— Safadinho.

Ela riu, jogou o cabelo pro lado. Sempre fazia isso quando se sentia bonita. E ela tava. Todo mundo reparou. O Rafael deu um assobio discreto. A Fernanda foi abraçar a Jéssica como uma velha amiga. Todo mundo se aproximou pra a cumprimentar, sua presença parecia ter feito a festa começar de verdade.

E então, como se tivesse sido cronometrado, o Miguel entrou.

— Alguém pediu um príncipe? Porque cheguei — ele anunciou, levantando os braços como se tivesse feito um gol numa partida de futebol.

Tava com uma camisa xadrez azul, bem ajustada no corpo atlético, e uma calça jeans escura. Chapéu de palha amassado propositalmente, barba aparada, aquele sorrisinho torto de quem sabe que todo mundo vai rir de qualquer merda que ele diga.

— Clarinha! Fernanda! Bruna! Jéssica! — Ele foi passando de uma em uma, abraçando, beijando no rosto, fazendo piada. — Fernanda, que saudade do seu bolo de milho... é o melhor depois do da minha mãe.

Elas riam, respondiam. Ele era querido. Demais até.

Quando chegou em mim, estendeu a mão e bateu no meu ombro:

— Meu chapa! Tá um galã hoje, hein? Até parece que não estávamos de plantão há pouco, lavando sangue de trauma.

— A gente se reinventa — respondi seco, mas com um sorriso automático.

Ele nem notou. Já tinha virado pra Clara e tava fazendo piada com o chapéu dela.

Odeio esse tipo. Malandrão que parece ser fofo. E o pior é que é mesmo. A galera gostava dele. A Jéssica gostava dele. Todo mundo gostava dele.

A festa seguiu, e eu fingia normalidade. Fiquei perto da mesa de doces com Jéssica, assistindo. Eu gostava de observar ela rindo. Não era só o corpo dela que me deixava doido, era aquele jeito de parecer que tudo ao redor era meio plano perto dela.

Ela veio para o meu lado e sussurrou:

— Não vai rolar nenhuma treta de macho hoje, vai?

— Só se o macho for ele. Eu sou um lorde.

— Aham.

Ela pegou um copo de quentão novo e saiu pra falar com mais gente. Eu fiquei observando. A bundinha dela balançava naturalmente com o salto e a postura. A Clara passou de novo por mim:

— Ela é casada, viu?

— Ela é um planeta inteiro, Clara. Casamento é só um satélite.

Ela riu, balançando a cabeça.

Passado algum tempo, todo mundo já tinha bebido o suficiente pra ignorar que éramos colegas de trabalho. Eu, por exemplo, estava num flerte descarado com a Clara, e ela já não fazia mais questão de esconder o quanto tava gostando.

A Clara tinha 35 anos, ortopedista, daqueles tipos que te consertam e te quebram de novo com uma risada. Tinha o cabelo castanho claro preso num rabo de cavalo meio solto, olhos castanhos intensos e uma pinta na bochecha esquerda que eu já queria beijar há meses.

Ela deu risada e encostou o ombro no meu. Meu instinto queria puxar mais, mas o ambiente ainda não tava no ponto. Ainda.

Perto dali, Jéssica conversava com o Gustavo. Eu tava perto o suficiente pra ouvir, mas longe o suficiente pra fingir que não prestava atenção. Gustavo, 43 anos, clínico geral, calvo, leve barriguinha de quem não conhece academia e um ar de quem fala baixo pra parecer mais inteligente. Sempre com um copo meio cheio e um sorriso simpático.

— E o maridão? — perguntou ele, casual.

— Tá em casa jogando videogame com a vadia da nossa vizinha. Tentou me convencer a ficar, insistiu, quase obrigou. Mas essa é a minha noite. Ele não manda em mim.

— Bom... Pelo menos, aqui você é bem mais desejada.

Ela riu, deu um gole no vinho quente.

— E a sua esposa?

— Viajou. Foi passar o fim de semana com os pais, irmãos e sobrinhos. Achei melhor não ir. Paz é um luxo.

— Luxos têm que ser aproveitados, então.

Do outro lado do salão, Miguel tava conversando com a Bruna, uma das enfermeiras. Ela ria de tudo que ele dizia. Ele fazia aquele gesto de ajeitar a manga da camisa como se fosse algo muito engraçado. Mão na cintura dela, depois no braço. Sorriso torto. Aquela pose de “homem que respeita”, mas com a intenção nos olhos. Um dia ainda ia desmascarar aquele cafajeste disfarçado de bom moço.

Foi quando a música virou um forrozinho mais quente. Deixei o copo em cima da mesa e fui até a Jéssica.

— Vem dançar. É pecado deixar uma música dessas passar.

— Deixa eu adivinhar: você é dançarino profissional agora?

— Sou um homem de muitos talentos.

Ela riu e veio. Peguei pela cintura, tentando aquele forró mais agarrado, como se pede a ocasião. Mas a Jéssica era um desafio. Deixava, mas não dava. Colava, mas com espaço. Aquela coisa que confundia e excitava ao mesmo tempo.

— Não tenta grudar demais, viu? Isso aqui é forró, não motel.

— Só tô seguindo o ritmo. A culpa é da música.

— Aham.

Ela dançava bem. Guiava de leve, sem se deixar dominar. O olhar firme, o sorriso debochado. Eu me divertia mais do que esperava.

— Troca de par! — Alguém gritou do canto. A galera riu e obedeceu.

Soltei a Jéssica e puxei a Luciana, a nossa anfitriã anestesista. Mulher alta, elegante, com postura de chefe e mão firme. Tinha 43, mas dançava como se tivesse 30. Segurou minha cintura, me ajustou com os olhos e me deixou guiar.

Mas meu olhar não saía da Jéssica. Ela agora dançava com o Rafael, 41 anos, pediatra, bonitão clássico: alto, cabelo bem aparado com aquele “fios grisalhos charmosos”, braços fortes por baixo da camisa xadrez, aquele tipo que joga charme sem fazer força. A Jéssica ria de alguma coisa que ele falou, os dois pareciam confortáveis demais. Rafael tinha uma mão na cintura dela, e a outra, estrategicamente livre, pronta pra pousar onde não devia.

O forró tocava lento, com uma sanfona quase gemendo nos acordes. E ali estavam eles: os rostos perto demais, os corpos balançando com uma sincronia que eu não suportava ver.

Rafael cochichava algo no ouvido dela. Ela inclinava a cabeça pra escutar. Sorria. Encostava mais. Eu apertava os dedos contra a cintura da Luciana.

— Tá com a cabeça em outro lugar? — perguntou Luciana, erguendo o queixo com aquele ar altivo.

— Tô no compasso da música.

— Então para de olhar pra outro par.

Respondi com um sorriso torto, mas meu sangue já fervia.

Quando a música mudou, trocamos novamente. Luciana foi dançar com o Wagner, e eu fui direto de volta pra Clara. Ela já me esperava, os braços abertos e aquele olhar de quem tinha percebido tudo.

— Resolveu voltar pro que presta, né?

— Eu gosto de lugar quente.

— Então prepara que agora eu vou suar.

E ela não mentiu. Aquela dança não foi só corpo a corpo. Foi corpo dentro de corpo, sem tirar a roupa. A Clara sabia provocar. Os quadris dela colavam no meu com malícia, as mãos passavam pelas minhas costas, pelas laterais do meu abdômen. Me puxava com uma força contida, respirando no meu pescoço. A cada passo, me lembrava do que eu queria fazer com a Jéssica, mas que era a Clara quem tava deixando.

— Gosta assim? — murmurou ela, quando eu apertei sua cintura.

— Gosto é de mulher que dança com vontade.

— Então não me solta.

A música seguiu, e nossos corpos diziam tudo que as palavras não precisavam. A voz ecoou pela festa novamente, quase tão insistente quanto a minha raiva:

— Troquem de par!

Eu dei uma olhada rápida pra Clara, que já havia sido entregue ao Rafael, e puxei pela mão a Fernanda, a endócrino que eu já tinha comido duas ou três vezes, nem lembrava. Ela olhou para mim com um sorriso travesso, como quem já sabia o que viria.

— Finalmente, Enéias. Tava demorando —sua voz carregada de provocação.

— Só tava dando alguma chance pra concorrência — rebati, com um sorriso irônico. Eu sabia que ela se interessava por mim porque não tentava prender ninguém.

Ela riu e me puxou com mais força para a pista, ajustando-se bem ao meu ritmo. A música estava mais acelerada agora, mas ela sabia se virar. Fernanda dançava com confiança. Nossa dança era mais atrevida, porque já tínhamos passado dos limites algumas vezes.

Estava sentindo a proximidade do corpo dela, e, enquanto nos movíamos, não pude deixar de olhar de relance para onde a Jéssica estava. Não é que estivesse com ciúmes ou inveja... bem, estava. Claro que estava. E ela dançava com o Miguel agora.

Observei os dois enquanto dançavam, e, mesmo de longe, pude perceber a troca de olhares entre eles. Miguel, como sempre, com sua vibe de “sou um cara legal, mas com intenções”. Já a Jéssica dava risadinhas curtas. Eles estavam em sintonia, e isso me apertou o peito.

— O que foi, Enéias? — perguntou Fernanda, percebendo meu olhar distante.

— Nada demais — menti, mas ela comprou, claro. Fernanda era uma tola.

Eu só ri e mantive a dança fluida, tentando afastar a imagem da Jéssica e Miguel da minha mente. O som do forró nos envolvia enquanto as luzes piscavam com intensidade. A Fernanda se encaixava bem comigo.

O forró havia dado espaço para uma música mais animada, e as danças ficaram mais coladas. Com o tempo, a conversa e o álcool, as conversas se misturavam, as risadas aumentavam, e os olhares eram mais intensos. A barreira da convivência profissional tinha desaparecido a cada troca de pares, e os limites entre as pessoas começaram a se dissolver naquilo que só podia ser descrito como uma pegação generalizada.

Naquele momento, um casal ao fundo, que estava em uma troca de sorrisos e toques, não se conteve e se beijaram O beijo foi tão intenso, tão inesperado, que foi como se a festa tivesse desacelerado por um segundo.

Percebia que as pessoas, no começo tímidas, agora estavam se entregando sem pudor, abraços mais apertados, beijos mais ousados. Em uma parte da pista, o Rafael se pegava com a Bruna, e logo ao lado deles, a Luciana estava batalhando sua língua com o Wagner. Todo mundo estava com tesão e ninguém se importava mais que estivessem observando.

O ambiente tinha mudado de uma festa entre colegas pra algo mais libertino. Os casais se formavam aos poucos. Um sorriso involuntário se formou em meus lábios, sempre gostava de surubas. Era minha chance de impressionar as mulheres e intimidar os homens com o tamanho da minha rola.

Só uma mulher já tinha visto aquela rola dura ao vivo e resistido à vontade de chupá-la: Jéssica.

Enquanto os casais se formavam e todos ficavam pelados, aproveitei pra puxar a Fernanda pra perto de mim e tascar um beijão. A surpresa dela logo se tornou aceitação e ela passou a retribuir o beijo.

Perto de nós, a putaria já estava correndo solta. Praticamente todos os homens já estavam tirando a roupa e indo cada um procurar uma mulher ainda disponível. Metade da galera já estava, no mínimo, seminua.

À minha esquerda, o Rafael apalpava os seios da Bruna, que olhou pra sua colega Iolanda e trocou sorrisos cúmplices. Ela já estava abraçada com o Wagner, que espertinho apalpava os seios da Iolanda e esticava o pescoço pra dar uma chupada nos seios da Bruna. Rafael tirou sua cueca, sendo o primeiro cara a exibir seu caralho ainda meia-bomba na festa. O Wagner seguiu o amigo, tirou sua cueca e os dois avançaram, tirando as calcinhas da Bruna e Iolanda.

Nuazinhas, Bruna e Iolanda começaram a se beijar, enquanto os dois homens passaram a beijar e chupar os corpos das duas. Eles deviam ter secado muito as duas durante os plantões e estavam aproveitando a chance. Logo, cada dupla se separou para começar a meteção.

Procurava a Jéssica. A Marta, tinha visto o momento que saiu à francesa. A Luciana estava de beijos com o Miguel, o Gustavo não conseguia ninguém, se contentando a assistir os outros e ser o reserva. A Clara estava próxima do Rafael e Wagner. Encontrei a Jéssica, meio escondida, assistindo toda a pegação, com um misto de curiosidade e receio. Queria puxar ela pra mim, mas estava nítido que ela se mantinha firme à ideia de não ceder. Já tinha recusado os avanços do Gustavo, sem sucumbir ao ambiente. A Luciana se afastou do Miguel um pouco e começou a abraçar o Rafael pelas costas.

Com a Fernanda já assegurada, puxei a Clara pra mim. Quando estava ao meu lado, a fiz se ajoelhar. Ela obedientemente abriu a boca quando percebeu que eu estava puxando sua cabeça na direção do meu caralho duro. A Clara não conseguiu engolir nem a metade na minha primeira abocanhada, mas logo começou a se lambuzar na minha piroca.

Querendo a sua parte, a Fernanda se ajoelhou na frente do me cacete, para dividi-lo com a amiga. Assim que vi isso, tirei o caralho da boca da Clara e, puxando Fernanda pelos cabelos, a forcei a engolir o meu pau até onde ela aguentava. Como já tinha experiências em boquetes no meu pau, a morena engoliu quase tudo de primeira.

Logo, puxei a cabeça da Clara para perto de novo pra que as duas dividissem o meu cacete igualmente. Enquanto a Fernanda chupava e se engasgava para engolir a minha rola, a Clara fazia sua parte lambendo e chupando o saco e as bolas.

Mesmo com aquelas duas ajoelhadas na minha frente, eu só pensava na minha Jéssica. Mas sabia que ela não cederia, mesmo naquela suruba. Sabia que ela ficaria um tempo ali olhando curiosa os casais se pegando, mas sairia muito em breve. A Jéssica era certinha demais e só destruindo o casamento dela com aquele imbecil, eu conseguiria comê-la.

As duas continuaram o boquete duplo, agora alternando quem mamava e quem chupava as bolas. Já tinha me decidido a comer a Clara primeiro, por ser a inédita.

Então, aconteceu.

O Miguel surgiu por trás dela. Ele se encostou encoxando as costas da Jéssica. Ela virou o rosto, surpresa. Mas não se afastou. Eu senti um calafrio.

— Eu sou casada, Miguel — disse ela, meio que pra si mesma, meio que pra ele.

— E eu sou teimoso — ele riu baixo. — Só quero dançar. Uma música. Só isso.

Ela hesitou. Eu a conhecia bem demais. O brilho nos olhos dela não era só vinho quente. Era o dilema. O pé no limite da moral, os dedos testando a temperatura do abismo.

— Miguel... — ela começou, meio rindo, meio séria — Você tá doido? Eu sou casada, porra.

— Eu sei, Jéssica — ele falou baixo, a boca colada no pescoço dela — Mas você tá linda demais pra eu fingir que não tô vendo.

Ela mordeu o lábio, respirou fundo. Vi o conflito no rosto dela. Vi a vontade também.

— Miguel, não complica as coisas... — disse ela, quase num sussurro, enquanto ele ia distribuindo beijos pelo pescoço dela.

— Me diz que você não tá com vontade também — ele provocou, a voz rouca.

Ela fechou os olhos.

— Você é muito sem vergonha...

Ele deu uma risada baixa, colando ainda mais o corpo no dela.

— Admito que sou. Mas você também tá com vontade, não tá?

— Eu sou casada, Miguel... — repetiu, mais baixo, como se a repetição pudesse protegê-la.

— E eu sou seu amigo. Amigo que não aguenta mais fingir que não quer te beijar. Só uma vez. Se você quiser.

Ele se inclinou. Beijou o ombro dela. O pescoço. Jéssica fechou os olhos. Eu conhecia aquele gesto. Era o gesto de quem está tentando resistir a algo que já não está mais resistindo.

E então, ela se virou.

— Miguel... — a voz saiu falhada.

— Só uma vez — ele disse de novo.

E ela não disse não. Também não disse sim. Mas não se afastou.

O beijo veio lento, como se cada segundo tivesse sido negociado com os deuses da culpa. A mão dele subiu para o rosto dela, puxando com delicadeza. Os lábios tocaram-se. Primeiro com cautela, depois com entrega. Um beijo de língua, longo, quente.

Eu não conseguia respirar.

Clara puxou meu rosto de volta.

— Enéias, você não está mais aqui comigo.

— Tô sim — menti, beijando-a no pescoço, mas minha mente estava do outro lado do salão, assistindo a queda da minha Jéssica. E eu ali, impotente, com as mãos e a boca ocupadas com duas mulheres que, naquele momento, eram absolutamente irrelevantes.

Clara e Fernanda continuavam dividindo o meu cacete gigantesco, duro como aço. Nunca negou mulher e não seria hoje que negaria.

Na minha frente, a Jéssica e o Miguel continuavam aos beijos, quando vi o Gustavo se aproximando deles. O jeitão dele sempre foi meio apagado, tentando parecer sábio falando baixo. Ele tocou no braço da Jéssica.

— Não vou ser o único aqui que sobrou sozinho — disse ele, com um sorrisinho.

E, antes que ela dissesse qualquer coisa, ele já tinha puxado o rosto dela e colado seus lábios. E o que me destruiu: ela retribuiu. Fechou os olhos, enroscou sua língua à dele. Miguel sorriu com o canto da boca, sem um pingo de ciúmes.

Quando o beijo terminou, Jéssica disse, rindo meio sem jeito:

— Vocês são muito safados, sabia?

Gustavo riu.

— Eu sempre quis comer você, desde a primeira vez que te vi no hospital.

— Jura? — ela respondeu rindo. — Não parecia. Você sempre foi tão respeitoso...

— Ser respeitoso não quer dizer que eu não quisesse.

— Gustavo... você é casado — respondeu Jéssica, entre um beijo com Gustavo e outro com Miguel, a voz entrecortada por pequenos arfares.

— E você também é. — Ele riu, as mãos escorregando pelas coxas dela.

Miguel entrou na conversa, segurando a cintura da Jéssica por trás:

— A gente podia tirar essa fita vermelha. Não combina com você amarrada.

Eles riram. E começaram a despi-la aos poucos. Miguel puxava os laços das mangas, Gustavo desabotoava a parte da frente. Era um revezamento. Beijos, risadas, mãos apressadas.

— Sabia que fizeram uma aposta? — disse Miguel. — Entre os médicos. Todo mundo queria saber com quem você ia ceder primeiro.

Jéssica reagiu assim que ouviu.

— Ah, vocês são ridículos. É isso que fazem no plantão? Apostam a minha honra?

— Honra? — Gustavo sorriu, desabotoando a blusa dela, que já dava pra ver o sutiã aparecendo. — Todo mundo apostou no Enéias, acredita?

Ela riu. Um riso surpreso e levemente irônico, enquanto o Miguel derrubava a camisa dela no chão.

— O Enéias? Jura? Ele nunca teria chance.

— Pois é. E eu fui o único que apostou em mim — completou Miguel, mordendo levemente o ombro dela.

— E tá quase ganhando, viu? — respondeu ela, entre risos e beijos trocados entre os dois.

Miguel, Jéssica e Gustavo se beijavam com mais intensidade. A blusa, a saia e o sutiã dela já estavam no chão, deixando-a apenas de calcinha. Era a primeira vez que eu via os seios da Jéssica. Duas peras pequenas e durinhas, com os biquinhos rosas apontando pra frente. O Gustavo aproveitava pra mamar aqueles peitinhos enquanto o Miguel a beijava nas costas.

Eu apenas assistia. Com a Clara me beijando na boca e a Fernanda me boqueteando. Nada daquilo importava. Por dentro, um misto de ciúmes, raiva, derrota e, de alguma forma torta, tesão. Saber que ela tava ali, se permitindo, me fazia querer comê-la ainda mais. Mas não era pra mim que ela tava liberando. E isso doía pra caralho.

Nessa altura, a Clara passou a sentar no meu colo, cavalgando como uma louca, com a Fernanda me beijando o pescoço. Eu tentava parecer tranquilo, tentava me concentrar na transa, tentava provar pra elas que era o fodedor. Mas só conseguia pensar na Jéssica, nos beijos dela com Miguel e Gustavo, e no fato de que, mais uma vez, eu fui preterido por dois homens inferiores.

Foi quando o safado do Miguel tirou a calcinha da Jéssica, permitido que eu (e todos no salão) víssemos a nudez da minha amiga e amada pela primeira vez. Ela tinha uma bucetinha apertadinha e com pelinhos ralinhos cuidadosamente mantidos. Sua bundinha era durinha e empinadinha, resultado da sua aplicação na academia.

Não fui só eu, mas o Rafael e o Wagner também pararam pra olhar a nudez dela, bem como de todas as mulheres. Era a única 100% inédita pra todos.

— O que foi, Rafael? — perguntou Jéssica, pro colega que menos piscava.

— A regra é clara: entrou pro clube de vez, vai ter mandar nudes no grupo da putaria também.

— Cretino...

Enquanto isso, a Luciana aproveitava que a Fernanda estava disponível porque meu cacete tava na Clara e começou a chupar a buceta da amiga. Pensei seriamente em adicionar a Luciana e formar um quarteto, mas trocaria as três no mesmo instante por um mero selinho da Jéssica.

Enquanto a Clara cavalgava furiosa em mim, o Gustavo chupava os seios da Jéssica. Para não ver isso, estiquei meu pescoço e afundei minha cara nos peitões da Fernanda. Com a Luciana beijando a Clara na boca, ela diminuiu o ritmo das sentadas. Mas a Luciana tão perto era uma boa oportunidade e tasquei uma senhora apalpada naquele bundão dela.

Assim, ficamos os quatro por uns instantes. A Clara cavalgando em mim e beijando a Luciana. A Luciana beijando a Clara e dedando a Fernanda. Eu mamando os peitões da Fernanda e passando os dedos na buceta e cuzinho da Luciana. Ela abriu as pernas para facilitar e enfiei os dedos com vontade.

Quando olhei pro lado, vi a Jéssica chupando os paus do Miguel e do Gustavo. Aquilo foi o golpe de misericórdia para mim. Estava tonto, com taquicardia. Ver a minha amada se entregando explodia a minha cabeça de ciúmes, inveja e tesão.

A Luciana se afastou um pouco, estava no ponto pra alguém meter, mas o único cacete ali estava ocupado. Para não perder a Fernanda também pra concorrência, dei um tapinha na bunda da Clara, sinalizando que era hora das duas trocarem um pouco e eu passar a meter na Fernanda.

Enquanto isso, a Jéssica tinha feito um belo serviço deixando o pau do Miguel e do Gustavo em ponto de bala. Faltava saber quem seria o primeiro a meter. Os dois se olharam de um jeito meio torto e comecei a ficar desesperado, imaginando um DP vaginal.

— Jéssica, Miguel, e se a gente trollar todo mundo? — disse Gustavo, com um sorriso safado de quarentão. — Ninguém apostou em mim. Se eu for o primeiro a te comer, todos perdem.

Jéssica fingiu refletir.

— Seria uma forma divertida de ensinar a não apostarem no corpo alheio...

— Eu não me importo de perder — disse Miguel, enfiando a mão no bolso. — Se eu ainda puder comer depois.

Ela olhou pros dois e respondeu com um sorriso que me destruiu:

— Que cavalheiros generosos...

O Miguel deu uma camisinha pro Gustavo.

— Manda ver, meu chapa — disse, enquanto partia para meter na mulher solta mais próxima, que era a Luciana.

Coloquei a Fernanda de quatro e encostei minha rola na entrada da bucetona dela, pincelando.

Olhei aquele corpo maravilhoso e bronzeado que estava de costas para mim. Aquela bundona redonda e arrebitada. A Fernanda era bem diferente da Jéssica. Era uma cavalona com peitão, bundona, coxona. Não pensei muito e já fui enfiando com vontade. A Fernanda rebolava, suspirando pra aguentar aquela rola gigante mais uma vez dentro de si.

Ao meu lado, a Jéssica estava de quatro com o Gustavo ajoelhado e engatado na traseira dela. O quarentão forçava seu caralho na bucetinha da Jéssica, que por só conhecer o pau minúsculo do marido, ofegava tentando suportar a entrada de um caralho de verdade pela primeira vez na vida. Por mais que me doesse, queria ver mais. Queria ver a buceta dilatada com aquele pau atolado nela, mas o meu ângulo de visão era limitado. Ele foi enfiando devagarinho, até colocar tudo para dentro dela.

Ouvi o Gustavo suspirar.

— Que bucetinha você tem, Jéssica! É muito mais apertadinha do que eu imaginava! Meu pau quase não entrou!

Ele parou de enfiar e tirou um pouco. Parecia estar fazendo um vai e vem bem lento, colocando cada vez mais, até que a buceta da Jéssica acostumasse.

— Isso não está certo...

— Foram tantas punhetas pensando nessa bucetinha linda, Jéssica!

— Isso é errado. Eu sou casada. Você é casado. Como vou olhar pra sua esposa depois disso...

— Agora que vocês duas vão ter assunto pra conversar!

Então, o Gustavo começou a bombar com vontade e desejo na buceta da Jéssica, enquanto eu acelerava os movimentos dando estocadas na Fernanda, que gemia alto. O que me deixava mais puto era ter perdido a Jéssica pra um cara medíocre de pau mediano mais uma vez. Não bastava o imbecil do Rogério.

A Fernanda ofegava e rebolava deliciada, com as minhas metidas, enquanto só ouvia os gemidos satisfeitos da Jéssica com o Gustavo enterrando seu pau dentro dela.

Não demorou pra Fernanda gozar e cair no chão, suspirando. Olhei para Clara e já a puxei de volta pra mim. Antes de meter, comecei a dar um trato na buceta dela. Queria ela gemendo alto. Queria que todos ouvissem o que eu era capaz de fazer numa mulher. Queria que a Jéssica ouvisse. Após um rápido orgasmo, ela pediu uns instantes pra se recuperar. Depois, me pediu para comê-la.

Coloquei a Clara deitada de barriga para cima e comecei a meter com força, segurando-as pelas coxas e vendo os seus seios balançarem. Logo, a Fernanda foi abraçar minhas costas.

Clara ficou de quatro também. Agora, todos os homens comiam as mulheres nessa posição. Eu com a Clara. Gustavo com a Jéssica. Rafael com a Bruna. Wagner com a Iolanda. Miguel com a Luciana.

Não durou muito. Logo, a Bruna estava se deliciando com o pau do Rafael na sua boca, enquanto a Wagner passou a comer a Iolanda em frango assado e a Luciana passou a cavalgar no Miguel. Eu metia na Clara de quatro, enquanto mantinha a Fernanda de quatro e a dedilhava com vontade.

O Gustavo, cheio de tesão como estava, comia a Jéssica com certa violência, não tinha pena nenhuma de arrombar a bucetinha da minha amiga. Metia rápido e forte, ela gemendo e gritando sem parar.

— Rebola, Jéssica! Vou lembrar desta noite toda semana lá no grupo da putaria!

— Filho da puta! Então, então come direito! Arromba essa buceta, filho da puta!

Passei a alternar as metidas entre a Fernanda e a Clara. Quando olhei pro lado, percebi que tinham curtido a ideia. O Rafael agora estava metendo na Iolanda e o Wagner estava deitado com a Bruna, que toda safada, chupava o pau do meu colega.

Enquanto as duas trocavam de parceiro, elas continuavam se beijando vez por outra. Por mais que uma voz interna dissesse pra largar as duas que estava comendo pra ir meter meu cacete na boca livre da Jéssica, o meu orgulho me obrigava a fazê-las gozar (e gozar gostoso) primeiro. Bem ou mal, eram minhas colegas de trabalho e quem come bem pode comer sempre.

Metendo na Jéssica de quatro, o Gustavo não resistiu mais e gozou feito um animal, enchendo a camisinha com seu leite, enquanto metia. Depois, ele a largou. A minha amiga se deixou cair quase inerte no chão do salão de festas. Sem dizer nada, o quarentão foi ao banheiro do salão tirar a camisinha e se limpar.

A Jéssica permaneceu deitada ali, talvez refletindo sobre o que acabara de acontecer e assistindo à suruba ao redor dela. Era a minha chance de me aproximar dela e meter com vontade, mas estava ocupado com a Clara e a Fernanda. Passei a dar estocadas mais fortes na Clara pra que ela gozasse mais rápido, mesmo sabendo que a Fernanda deveria ser a “próxima”.

Para o meu azar, notei quando a Luciana soltou um gemido mais alto, anunciando seu orgasmo. Quem estava a comendo era o Miguel. Ele se levantou e a deixou caída no chão, se recuperando do gozo intenso.

Ao ver a Jéssica livre, o Miguel não perdeu tempo e se aproximou dela. Ela já o esperava deitadinha no chão, com as pernas abertas e a bucetinha exposta na direção dele. Àquela altura, eu não tinha sequer visto direito aquela buceta que tanto desejei.

Ele foi subindo pelo corpo dela, beijando a barriguinha dela, os bicos durinhos dos seios, o pescoço até que suas bocas se encontraram e suas línguas se tocaram. Quando dei por mim, a Jéssica e o Miguel estavam se beijando como namorados apaixonados.

Os beijos logo se transformaram em amassos. O Miguel se ajeitava para se encaixar entre as pernas da Jéssica, camisinha já colocada, enquanto o seu pau roçava a entrada da bucetinha dela, já pedindo para entrar. Ele não pensou duas vezes em ajeitar o cacete na entrada da buceta e ir enfiando devagarinho. Com os dois deitados na posição papai-e-mamãe, eu via pouca coisa. Apenas o movimento da bunda do Miguel indo pra frente e pra trás, conquistando cada cm da buceta da Jéssica.

— Ah, Jéssica! Que buceta apertadinha!

Ele foi enfiando um pouquinho, tirando e colocando mais. Ficou assim, arrombando a bucetinha da minha querida Jéssica até entrar tudo. Eles se beijaram e ficaram alguns instantes parados pra que a bucetinha dela se acostumasse ao tamanho e grossura do caralho do Miguel.

Não demorou muito pro Miguel começar a fazer o vai-e-vem, aumentando o ritmo aos poucos, enquanto a Jéssica rebolava na pica dele. Logo, ele estava metendo freneticamente. Considerando que o Rogério era brocha e tinha um pau minúsculo, dava pra subir que o pau do Miguel estava inaugurando lugares nunca antes desbravados da Jéssica.

Eu e Clara trocamos de posição. Passei a comer ela de ladinho, pra que ela ficasse de costas pra mim e não me visse olhando o outro casal.

Enquanto isso, Miguel e Jéssica se beijavam como namorados enquanto o cacete dele entrava e saia lenta da buceta dela. Quando a Clara gozou mais uma vez e pediu descanso, não hesitei em procurar a buceta livre mais próxima.

A Luciana estava com uma camisinha na mão. Puxei ela pra mim e a fiz encapar o meu cacete e fazer uma bela mamada. Logo, a coloquei de costas e passei a meter com vontade. Ela pedia pra ir mais devagar, ser mais carinhoso, mas eu tava no modo foda-se. Só queria meter numa buceta. Ainda mais uma que o filho da puta do Miguel tinha comido há pouco.

Dei várias estocadas e a Luciana logo anunciou o gozo, caindo exausta no chão em seguida. Enquanto isso, o Miguel continuava metendo na Jéssica. Ele ia comer ela pelo resto da suruba? Por que não gozava logo pra ser a minha vez? O Gustavo voltou do banheiro, mas sentou numa cadeira e se limitou a assistir tudo peladão.

A Fernanda já estava recuperada do último gozo, então a puxei de volta pra mim.

— Você nunca vai gozar? — brincou ela, rindo nervoso.

— Só depois de comer todas as mulheres do salão — me desafiei.

Eu a fiz se sentar no meu colo, para que ela controlasse o ritmo a transa enquanto eu me deliciava com aqueles peitões. Vez por outra, minha atenção voltava pra ver o Miguel comendo a Jéssica de ladinho.

Foi quando Wagner apertou ainda mais a Iolanda pela cintura e deu suas últimas estocadas, gozando com vontade dentro da camisinha. Vendo isso, eu e o Rafael passamos a estocar mais fundo e mais forte nas bucetas da Luciana e da Fernanda. Influenciados pelos gemidos de gozo delas, passamos a acelerar ainda mais.

Nesse momento, não aguentei mais e inundei a minha camisinha com meu leite acumulado da suruba toda. Foram tantas jatadas dentro da bucetona da Fernanda que estava com medo de estourar a camisinha. Ela respondeu apenas me abraçando forte.

Nos olhamos em silêncio por um momento. Depois nos sentamos pra assistir o final da suruba. Começamos olhando a transa do Rafael e Luciana. Ele estava metendo nela de ladinho. Naquele ritmo, não demorou muito pra que ouvíssemos os gemidos altos do Rafael e o seu cacete jatando porra na camisinha dentro da buceta da Luciana.

Empolgado com tudo isso, o Miguel acelerou as metidas na Jéssica. A minha amiga gemia alto, gozando com vontade com as estocadas do Miguel, que devia estar gozando e injetando muita porra dentro da camisinha na bucetinha apertadinha dela.

Os dois deitaram no chão, sorrindo de prazer, e se se beijaram com muita paixão. Aquilo doeu mais que o Miguel ter comido ela. Porque estava na cara que iria rolar repeteco.

Isso me deixou desesperado!

Ficamos os doze largados no chão do salão de festas, exaustos, suados, respiração lenta. Todos embolados, tinha casal aninhado que nem transado tinha.

Eu estava abraçado com Clara e Fernanda. As duas ainda meio ofegantes, cabelos desgrenhados, rostos corados. A Luciana tava perto, meio deitada de lado, junto com o Rafael. Meu corpo tava cansado, mas a minha cabeça não estava ali. Meus olhos estavam fixos nela.

Jéssica.

Largada num chão, com a perna enroscada na do Miguel e a cabeça apoiada no ombro dele. Os dois pelados, ainda brilhando de suor, os cabelos grudados no rosto. Eu a assistia assim com meu pau mole de exaustão, mas o coração doendo. Um gosto amargo de derrota que nem três bucetas conseguiram tirar da boca. Era como perder de novo uma coisa que eu nunca tive de verdade.

— Cara, juro que nunca imaginei que essa festinha ia virar isso — disse Rafael.

— Nem eu — falou Fernanda, rindo.

Clara, deitada no meu peito, comentou:

— Melhor arraial da minha vida.

— Pra mim também — eu disse, tentando soar tranquilo, mas por dentro só pensava na Jéssica nua ali, tão perto e tão longe.

Luciana deu uma risada manhosa.

— Eu só sei que tô morta e feliz.

— Gente, isso tudo foi uma grande loucura — disse Jéssica, rindo baixinho com aquele jeito meio culpada. — Metade do povo aqui é casado, meu Deus. Eu sou casada!

Wagner, que tava com o cacete ainda querendo dar sinais de vida, respondeu:

— O que acontece no arraial, fica no arraial.

Gustavo, pelado e com o caralho pentelhudo balançando para todo mundo ver, tava em pé segurando um copo de cachaça quase vazio, soltou uma risada.

— Quem dera toda festa fosse 10% disso.

Miguel aproveitou, apertou de leve a cintura da Jéssica e falou, com aquele sorriso de malandro:

— Mas falando em “casada”, quando você vai me apresentar pro teu marido? — perguntou enquanto passava a mão pela lateral da cintura da Jéssica, acariciando-a. Ele deu um selinho demorado nela, e ela retribuiu com um sorriso malicioso. — Tô louco pra conhecer meu sócio.

Eu senti a Luciana me fazer um carinho no peito, mas nem reagi. Só continuei encarando os dois. A Clara permanecia do meu lado, um sorriso besta no rosto.

— Ah, para com isso — disse Jéssica, meio entre uma risada e um suspiro, batendo de leve no peito dele com a ponta dos dedos. A mão dela ficou ali, brincando com os pelos do tórax dele. — Você é muito sem noção.

— Ué, mas é verdade — insistiu Miguel, puxando-a mais pra perto, com os dedos deslizando por baixo da coxa dela. — Pra ter conquistado um mulherão igual você, o cara deve ser um dos mais legais do mundo. Sério mesmo.

— Ele é — respondeu ela depois de um breve silêncio, mais séria. — Ele é o melhor cara que eu conheço.

Enquanto ela dizia isso, os dedos dela desenhavam círculos lentos no peito dele. E ele respondeu com mais um selinho, quase automático.

Aquela frase me deu um soco no estômago. Porque ela falou sorrindo. Mas não foi de deboche, nem de dúvida. Foi de quem realmente acreditava naquilo. E, mesmo depois de dar pra dois caras hoje, ela ainda falava daquele corno fracassado que sempre a tratou como um troféu com respeito.

— Aposto que ele é tão legal que não se importaria de eu ajudar ele a cuidar desse teu fogo todo uma ou duas vezes por mês — continuou Miguel, beijando o ombro dela e deslizando a mão até o quadril. — Na amizade, claro. Só pra você passar os plantões satisfeita e voltar feliz pra casa.

— Você é ridículo — disse Jéssica, rindo, os olhos faiscando de tesão. — Vai sonhando.

— Sonhar é de graça, né? E quem sabe, no fim do mês, nós três podemos ir tomar uma cerveja — brincou Miguel.

— Aí é você que tá sonhando demais — retrucou ela, rindo mais ainda, jogando a cabeça pra trás no ombro dele.

Ele a puxou pra um beijo. Ela correspondeu, língua e tudo, bem na frente de todo mundo. Eu senti um aperto no peito, uma mistura de tesão e ciúmes que quase me fez querer levantar e separar os dois.

Eu senti a garganta secar. Era como se tudo dentro de mim queimasse de ciúmes. Eu queria que fosse eu. Eu queria sentir o gosto dela, ouvir ela gemer comigo, não com eles. Mesmo com Clara e Luciana me apertando de carinho, me senti sozinho pra caralho naquele instante.

Eu me forcei a sorrir quando Luciana passou a mão devagar pelo meu peito, tentando me puxar de volta pro clima, mas meu olhar continuava preso neles. O jeito como ela se aninhava no Miguel. Como ele fazia ela rir. Como ela não se arrependia de nada.

Foi aí que o Rafael se levantou do chão, sem o menor constrangimento pela própria nudez.

— Seguinte, galera — disse ele, com uma voz alta o suficiente pra todos ouvirem. — Proponho que a gente faça isso aqui todo ano. Festa de junho, fingida de arraial, mas na verdade... nossa tradiçãozinha interna.

Clara deu uma risada gostosa.

— Ia ser maravilhoso.

Fernanda concordou, meio ofegante:

— Eu topo.

Miguel falou, entre um beijo e outro na Jéssica:

— Apoiadíssimo.

Eu tentei parecer leve:

— Bom, se for todo ano assim, acho que não vou reclamar não.

Mas por dentro, a voz me gritava: “Eu não quero ver ela dando pra outro de novo, porra. Quero ela pra mim.”

— Bom, se for anual... — disse Gustavo, a voz arrastada, meio bêbado ainda — Pelo menos vou poder comer a Jéssica uma vez por ano.

— Você é um idiota — disse ela, rindo e atirando uma almofada nele, sem nenhuma raiva. — Deixa de besta.

— Besta? Besta nada! — respondeu Gustavo. — Eu fui o primeiro a te comer, isso ninguém tira de mim. E todo mundo aqui perdeu a aposta!

— Sempre humilde, Gustavo... — disse Fernanda, segurando a risada. — Eu tu não conseguiu comer, né?

— Tá, campeão — disse Jéssica, rindo. — Vou encomendar uma placa pra você “Gustavo comeu a Jéssica no dia tal, hora, no endereço tal” e faço questão de te entregar na tua casa quando a tua esposa estiver lá.

Todo mundo riu, até mesmo o Gustavo e o Miguel. Eu só pensava que eu tinha inventado aquela aposta, quase todo mundo ali tinha apostado em mim por causa da minha fama de comedor. Quase todo mundo tinha certeza de que a buceta dela seria minha. E eu perdi na frente de todos.

A conversa continuava em torno, mas minha cabeça foi ficando pesada. O som das vozes começou a se embaralhar.

A conversa foi seguindo, mas todo mundo estava exausto e com sono. Eu não parava de olhar fixamente para o corpo nu da Jéssica, mas aos poucos tudo foi ficando escuro.

Os olhos abriram com o som da Jéssica chamando meu nome me puxou de volta à realidade. Ainda estava deitado no chão, pelado, com o corpo pegando um pouco de frio. Meu pescoço doía. Minha cabeça doía.

— Enéias! — A voz da Jéssica estava baixa, mas firme. Ela me sacudiu de leve. Olhei para o lado e vi ela já vestida, parecendo ter acordado há uns minutos. Tinha uma leve expressão de cansaço. Me sentei no chão.

— Enéias, a gente tem que ir embora, cara — ela disse, puxando o olhar para o lado como se estivesse tentando evitar encarar a cena de todos os corpos estirados ali.

Tirei o corpo do chão e me arrastei para colocar a calça. Ela ficou em silêncio, esperando eu levantar. Um peso aumentou no meu peito enquanto me levantava. Precisava falar, precisava entender.

— Como foi pra você, Jéssica? — perguntei, de forma casual, tentando esconder o quanto a ansiedade estava me corroendo por dentro.

Jéssica deu uma risadinha, meio constrangida, meio envergonhada.

— Não sei... Acho que posso dizer que tive uma “noite de Enéias”, né? — soltou ela, meio envergonhada, sem olhar nos meus olhos. Ficou ali, se mexendo, parecendo tentar juntar os pedaços daquela bagunça.

— Você, a santinha, deu pra dois caras — falei, com uma leve risada. Não conseguia disfarçar o tom de frustração que estava começando a se formar dentro de mim. — Não é todo dia que a gente vê isso. Mas pra mim você não quis me dar nem uma chance, né?

Eu sabia que estava forçando a barra, criando um clima tenso, mas estava me importando muito mais com a minha frustração interna do que com o que a Jéssica estivesse pensando.

Ela olhou para mim com uma expressão que era metade culpa e metade compreensão.

— Você sabe que eu queria você, né? — perguntei de forma brusca.

Ela não respondeu imediatamente, só me olhou de lado, um pouco desconfortável.

— Eu sei... Eu sempre soube que você me queria. Mas, eu não quero e nem posso estragar a nossa amizade, Enéias — disse ela, parecia sincera, mas a resposta não me satisfazia. — Você é o meu melhor amigo.

— Melhor amigo... — resmunguei. Ela me dizia que não posso dar pra mim porque éramos amigos, mas pros outros ela saía distribuindo a buceta.

— Enéias, você é importante para mim. Você sabe que eu te amo, mas não dessa forma. Não quero misturar as coisas, entende? — A voz dela estava mais suave agora, como se tentasse me acalmar, mas eu não queria ser acalmado.

— Eu sou seu melhor amigo, solteiro!, e você não pode transar comigo. O Gustavo você conhece faz nem dois anos e é casado, mas pra ele você abre as pernas. — Eu estava irado, confuso.

— Eu sei, Enéias, eu sei... — Ela suspirou, como se estivesse cansada de explicar. — Eu só não queria perder você, sabe? Não quero perder a nossa amizade.

Eu estava prestes a gritar, mas a raiva deu lugar ao vazio. Ao lado dela, eu me sentia pequeno, impotente. Eu não queria ser só o amigo dela. Queria mais.

— Então tá. Eu vou contar pro Rogério. Vou contar tudo que aconteceu esta noite. — Eu estava tão irritado que falei sem pensar.

A Jéssica ficou em silêncio por um momento, o olhar dela se desviando, antes de falar:

— Pode contar, Enéias. Não tem problema. Pode contar para o Rogério a sua versão se quiser. Assim que chegar em casa, eu mesma vou contar. Sei que ele vai ficar chateado, sei que ficaremos um tempo brigados, mas ele vai entender e vai me perdoar. Ele me ama, e isso vai ser apenas um incidente. Vamos superar isso.

Eu estava sem palavras, olhando pra ela, tentando entender se ela estava falando sério. Além de tudo, ela tinha certeza de que o babaca do marido iria perdoar. Mas era capaz mesmo. Aquele fracassado tinha toda a cara de corno manso e sem testosterona que aceitava tudo que ela mandasse. A raiva me consumiu por um momento, e eu quase disse algo cruel. Quase. Mas, no lugar disso, saí com uma nova ameaça.

— Eu vou espalhar por aí. Vou contar para o prédio inteiro. Vai ser divertido ver você com a fama de vadia e o Rogério de corno.

— Eu não me importo. Sei que o Rogério vai ficar ao meu lado, porque ele me ama. E é por isso que eu o amo. Ele é um homem melhor do que você, Enéias. Ele sempre foi e sempre será um homem muito melhor que você.

Ela pronunciou as palavras com uma certeza que me atingiu como um soco. Meu peito apertou, e por um momento eu senti como se tudo fosse desmoronar ao meu redor. E foi então que tudo virou uma névoa pesada, uma sensação de vazio e derrota.

ACORDEI NUM PULO!

Estava na minha cama. O coração batia acelerado, o corpo molhado, como se tivesse corrido uma maratona inteira dentro do meu próprio quarto. Me sentei na cama, arfando. Olhei ao redor, confuso. Não havia festa, não havia música, não havia orgia. Ao meu redor, apenas o silêncio do meu quarto. A respiração estava acelerada. Olhei para o relógio. Eram 19h.

Eu tinha dormido o dia inteiro. Tudo aquilo... A festinha de arraial, a suruba, a Jéssica dando pra outros, a conversa, tudo. Tudo aquilo tinha sido um pesadelo. Um pesadelo infernal e vívido, mas um pesadelo.

Só um maldito pesadelo.

Fiquei imóvel por alguns minutos. Precisava sair desse estado. Lavei o rosto, bebi um copo de água quase inteiro direto da garrafa, e fiquei encarando meu reflexo no espelho do banheiro. Os olhos estavam fundos, o cabelo bagunçado, mas pelo menos estava acordado.

A festa começaria às 21h30. Ainda dava tempo de comer alguma coisa, tomar um banho demorado e escolher uma roupa decente. Mas não, não a mesma roupa do sonho. Nem pensar. Só de encostar na camisa, um arrepio me percorreu a espinha. Como se fosse um talismã de azar. Queria garantir para mim mesmo que aquilo não aconteceria na vida real.

Enquanto escovava os dentes, os detalhes do sonho começaram a se desfazer, como fumaça se dissipando. Eu já não conseguia lembrar com tanta precisão. As coisas pareciam ter acontecido fora de ordem. Mas a frase final da Jéssica ainda queimava dentro de mim como ácido.

Terminei de me arrumar, peguei a chave do carro e desci pro estacionamento. Lá embaixo, o ar era fresco, e por um momento me senti bem. Até ver os três.

Jéssica, Rogério e Lisandra.

Estavam rindo entre si, todos vestidos em trajes juninos. A Jéssica estava vestida de forma diferente do sonho. A camiseta era vermelha com preta e usava um jeans. O Rogério usava camisa quadriculada e chapéu de palha. O Lisandra, com tranças e shortinho jeans, exibia um sorriso enorme. Parecia uma família feliz. Seja lá o que a empregada estivesse fazendo lá.

Fiquei parado. Confuso. O arraial do hospital era exclusiva pros funcionários, só pra médicos e enfermeiros. Aqueles dois não tinham nada que estar ali vestidos assim.

A Jéssica me viu primeiro. Sorriu, mas foi contida. Caminhou até mim com um aceno, parando a quase um metro de distância. Diferente do abraço apertado do sonho. Me tratava assim desde o incidente no sítio do marido mauricinho no aniversário dela.

— Oi, Enéias! Tudo bem? — disse, animada, mas sem o mesmo calor dela no sonho. — Manda lembranças minhas para todos no arraial, hein?

Olhei para ela sem entender direito.

— Como assim? Você não vai pra festinha do pessoal do hospital?

— Não, não vou. Vou pro arraial da empresa do Rogério, que calhou de ser no mesmo horário.

— Mas... por quê? Por que vai nos trocar?

— O arraial da nossa turma é meio exclusivo. É só pra a galera do hospital, sem convidados. Só que o arraial da empresa do Rogério é aberto para familiares e convidados. Eu estava na dúvida sobre em qual ir, porque eu queria ir aos dois. Então, o Rogério sugeriu que eu decidisse no cara-ou-coroa, e o destino acabou escolhendo o da empresa.

Eu fiquei em silêncio por um momento. Ela emendou:

— Eu tinha comentado no grupo mais cedo, você não leu? — Antes que eu respondesse, ela fez uma expressão de quem lembrava de algo. — O Miguel também avisou que não ia. Ele tava no plantão contigo, né? Mandou um áudio morrendo de gripado no grupo dizendo que acordou com o nariz mega entupido. Se ele não melhorar até amanhã de tarde, vou passar no apê dele.

Fiquei sem reação. Ele lembro dele afastado, de máscara e tossindo, mas na hora não associei a um risco de estar adoecendo. Meu olhar foi até onde Rogério e Lisandra estavam conversando, perto do carro.

— Mas sério mesmo, Rogério? Não vai ficar estranho eu ir com vocês? — disse Lisandra, a voz tímida. — Eu não quero ser aquela enxerida que se convida, sabe?

O Rogério respondendo como se falasse com sua prima mais nova em vez de uma diarista que não deveria estar ali.

— Claro que não! Você é convidada tanto minha quanto da Lorena. Relaxa. Vai ser uma festa bem tranquila. Além disso, é uma chance de você conhecer o cara que eu te falei, o Vinícius.

Lisandra fez biquinho.

— E se eu não achar ele tão legal quanto tu andou me vendendo? E se esse Vinícius for um mala sem alça?

— Aí você manda um no zap e eu dou um jeito de arrastar ele pro outro lado da festa — respondeu Rogério com aquele tom despreocupado de quem resolve tudo com simpatia.

Ela gargalhou.

— Combinado.

Os dois fizeram um high five animado, como velhos parceiros de aventuras. Eu franzi a testa. Rogério parecia íntimo demais de uma mera diarista. Aquilo me incomodava. Aquele mauricinho fracassado conseguiu ser posto na friendzone até por uma empregada mais rodada que catraca de ônibus.

A Jéssica me deu um último sorriso, se despediu com um aceno e voltou para junto dos dois. Fiquei parado ali, observando, como se fosse uma planta no canto da garagem.

— Vai lá, Enéias. E manda lembranças.

Eu fiquei parado ali, assistindo com cara de tacho ela se afastar em direção a Rogério e Lisandra. A Jéssica olhava os dois com um sorriso como quem se sentia em casa. Com quem ia pra onde pertencia.

A realidade era pior que o pesadelo. No sonho, pelo menos, eu era parte da história. Aqui fora, eu era só um figurante ignorado da vida dela.

Pois bem, leitor. Nem em sonho, eu consigo comer a Jéssica. E, no mundo dos acordados, ela continua fiel e apaixonada como sempre.

Digam nos comentários o que acharam deste sonho erótico, se foi criativo ou se acharam uma trollada sem graça.

Para acompanhar as desventuras sexuais de Rogério, Jéssica, Lisandra e Lorena, acompanhe a série “Eu, minha esposa e nossos vizinhos”.

Para acompanhar o arraial da empresa do Rogério e Lorena, ele será narrado em “Eu, a esposa gostosa do meu chefe e os vizinhos dela - Parte 01”.

NOTA DO AUTOR 01: Com exceção dos já conhecidos Jéssica, Miguel e Enéias, todos os médicos e enfermeiros do capítulo são figurantes/coadjuvantes sem importância que apareceram para encorpar a orgia.

NOTA DO AUTOR 02: Como as histórias são publicadas em ordem cronológica, a parte 14 de “Eu, minha esposa e nossos vizinhos” só pode ser publicada após “Eu, a esposa gostosa do meu chefe e os vizinhos dela - Parte 01”, até porque Rogério e Jéssica têm grande participação nesse capítulo.

NOTA DO AUTOR 03: Os eventos deste capítulo se passam durante o “Sábado das Surubas”, onde no mesmo sábado as séries do condomínio apresentam diferentes surubas (diferente do crossover anterior, são aventuras independentes). As histórias participantes são:

* Eu e Minha Esposa Pulamos a Cerca... E o Caos Explodiu - Parte 06

* Passando a Vara nas Vizinhas. Ou Não. - Capítulo 11

* Minhas coleções de calcinhas, amantes e putinhas - Parte 06

* No surubão do arraial do hospital, vou tentar comer minha amiga gostosa

* Eu, a esposa gostosa do meu chefe e os vizinhos deles - Parte 01

* Quem Vai Comer a Advogada Evangélica? - Capítulo 06 (ainda não publicado).

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Comentários

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Assumo q d início por ser um conto do Enéias nao potei ve kkkkk mais ate q foi legal, mais deu pra perceber q era um sonho, quando Miguel foi chegando e Jéssica permitiu kkkkkkk

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Muito bem escrito, ver um lado do Enéias que é bem interessante. Seu ponto de vista, sua arrogância, sua obsessão... Ficou muito bom e bem explícito. Quanto a orgia foi muito boa, bem escrita e com uma velocidade que só em sonho mesmo aconteceria. Acho interessante esses capítulos extras de personagem a margem das histórias principais.

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Gosto da fidelidade da Jéssica e do Rogério. O autor poderia bolar umas fantasias pra ele dominar a Jéssica na frente de outros caras, voyer, mas sem interação seja com homem e mulher. Pode parecer bizarro, mas a fidelidade dos dois e mnaneiras de descobrirem novas formas de tesão .

Gostei demais da forma como o Enéas foi retratado, na boa ele não quer só comer a Jéssica, mas é apaixonado desde jovem. Acho que aceitar e expressar isso a ela e até mesmo ao Rogério pode ser inicio de se libertar dessa paixão. Talvez o que atraía ele a Jéssica é a postura de fidelidade ao Rogério que ela tem.. quem sabe ele encontra uma mulher assim, que acabe chamando sua atenção.

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Até que não seria uma má ideia mesmo sabendo que não seria real fiquei bem angustiada mais o conto como sempre e perfeito só não sei se vou gostar do conto que vc disse que vai fazer dela contando sonho ou fantasia não me lembro pro Rogério e depois ele contando o dele para ela não sei se gosto dessa ideia mais como eu não tenho que gostar de nada vou ler assim mesmo seus contos tem.uma escrita sem igual parabéns

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Essa nota do autor é excessiva e afasta leitores.👎🏼

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Muito bom esse capítulo a ideia do sonho foi boa, mas não fez muito sentido a Jéssica com o Gustavo, mas como foi um sonho é normal a falta de sentido, mas pelo menos vimos a Jéssica ser comida por outro, coitado do Enéias! recomendo ao autor tirar o trecho de início que sala com os fãs do casal principal, para que o susto seja melhor!

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Ainda bem que foi um sonho..Eu até desconfiei. Se não tivesse sido um sonhone a Jéssica realmente tivesse feito o que fez, eu deixaria de acompamhar esta história! Parabéns!

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Porra que susto, 🤣🤣🤣🤣

A suruba foi incrível mas pra mim nas partes da Jéssica não sinte tesão

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Tipo pra mim não senti química da Jéssica com ninguém nem com o Miguel

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