De volta para mim 4

Um conto erótico de R Valentim
Categoria: Gay
Contém 4026 palavras
Data: 06/08/2025 14:39:25
Assuntos: Gay

3 de Março (Segunda-Feira)

10:00 AM

Meu pai não me dá uma folga, velho na moral, minhas aulas de T.I. começam hoje e ele me fez vir abrir o restaurante mesmo assim. Dan me disse para falar com ele que agora que vou voltar a estudar não vou poder vir com a mesma frequência, tipo não é quero fazer, não é eu dependa do que ele me dá de “salário” nem nada disso, só que conheço meu velho, nossa relação deu uma melhorada nessas últimas semanas de Fevereiro porque não atrasei mais e vim praticamente todos os dias, se parar de vir agora ele vai voltar a reclamar e tô sem saco para brigar agora.

— Cicinho depois que fecharmos o almoço você já pode ir — meu pai me pega de surpresa, pensei que ele ia sair hoje a tarde.

— Tem certeza pai, a aula é só à noite, eu posso ficar até mais tarde.

— Eu sei, mas não quero você dormindo na hora da aula — meu pai encontra formas de me criticar até quando quer fazer algo de bom para mim é incrível!

— Tá bom, mas olha pai eu vou continuar vindo de manhã, isso não precisa mudar — eu posso não admitir muito, mas eu sei que meu pai está velho e cansado, ele deu o sangue por esse restaurante a vida inteira e foi graças a isso que minha mãe conseguiu seguir no sonho dela também, sou grato a eles e depois que passei a ajudar com mais frequência percebi que isso tem aliviado a carga do meu pai.

— Tá bom, você quem sabe Cicinho — ele é incapaz de se orgulhar de mim, mas foda-se também, já aprendi a não esperar muita coisa dele e no fundo eu sei que essa preocupação dele agora tem o dedo do Dan nisso.

— Pai eu vou continuar vindo todos os dias abrir o restaurante, mas eu quero os fins de semana de folga, se o senhor topar eu me comprometo a vir assim o senhor pode ter as manhãs livres para resolver as coisas na rua ou até ficar em casa descansando o que me diz?

— Estudar e trabalhar é muita responsabilidade Cicinho — é a forma dele dizer que não confia em mim.

— Eu sei, pensei bastante e não faz sentido o senhor gastar com um funcionário se eu posso vir e fazer isso, meio que já estou fazendo isso desde o começo do ano mesmo.

— É, mas acontece que você não vem todos os dias.

— Sim pai, por isso estou me comprometendo com o senhor agora de que vou passar a vir de segunda a sexta — meu pai e meu namorado vivem dizendo para mim ser mais responsável, quando finalmente começo a pensar nisso eles ficam com o pé atrás para entender.

— Tá legal então, Cicinho vou confiar em você, amanhã eu não vou vir abrir o restaurante, você vai ter que estar aqui às sete e meia para receber fornecedor e também para abrir a cozinha.

— Sim senhor — ele fala como se eu não soubesse, sou sub gerente desse lugar a anos, pode não ser oficialmente, mas meio que sempre trabalhei com ele aqui.

Resolvido com meu pai como vai ser minha “nova” rotina de trabalho, agora posso focar para entregar o caixa para ele com tudo certinho hoje — não quero ter problemas no meu primeiro dia como gerente oficialmente. Já quase na minha hora de sair escuto meu celular tocar.

— Oi amor, tá tudo bem? — Dan não costuma me ligar no meio do dia, atendo o telefone meio preocupado.

— Tá sim, só queria falar com você antes de você ir para sua aula.

— Ainda faltam umas horas de amor! — brinco com ele, agora mais aliviado.

— Eu sei né cabeça, só que tive um tempinho agora, meu orientador vai publicar dois artigos meus ao mesmo tempo, estou em tempo de endoidar aqui!

— Quer uma nude minha para alegrar seu dia — ele ficou todo vermelho agora tenho certeza.

— Para com isso seu maluco, estou na sala do meu supervisor com meus colegas.

— E daí eles não entendem portugues mesmo — Dan me deixa relaxado de uma forma que só ele consegue, só que a distância entre a gente me faz esquecer as vezes.

— É mais o pauzão do meu namorado universal!

— O amor, você foi elogiar o Cicinho, agora ele está durão e eu ainda estou no restaurante, agora tenho que ir ao banheiro e mandar uma foto dele para você.

— Para de palhaçada macho! — Sua risada é tão gostosa de ouvir que posso passar horas com ele no telefone, engraçado que ele e o Rick são as únicas pessoas com quem passo muito tempo no telefone, fora eles tenho zero paciência.

— Tô te falando! Espera aí — tiro uma foto apertando meu volume preenchendo minha mão — aqui olha.

— Ciço! — Sua voz até falha um pouco agora de tanta vergonha.

— Eu te falei Danny Boy.

— Acontece que eu estou no computador e agora minhas amigas acabaram de ver meu namorado de mão duro marcado na bermuda! — Não consigo segurar a risada.

— Foi mal amor, mas é até bom, que assim esse povo aí fica ligado que você está bem servido.

— Seu maluco! — Mesmo com vergonha ele está rindo — preciso ir, só liguei pra te desejar sorte, a gente se fala mais tarde.

— Tá bom amor, obrigado, mas tarde vou te mandar uma em um ângulo melhor!

— Te amo seu maluco!

— Também te amo!

17:40 PM

Fui para casa mais cedo e acabei dormindo, por isso não queria sair cedo, ainda bem que acordei a tempo. Tomei uma ducha rapidinho mesmo — ainda estou com o pau duro lembrando do Dan, mas tarde ele não me escapa — visto uma calça jeans e uma camisa polo branca, depois calço o primeiro sapato que vejo e saio, na mochila estou com meu computador, um caderno e umas canetas, mas na pressa acabo esquecendo o meu celular.

Minha faculdade não fica tão longe da minha casa — na verdade moro bem também, isso ajuda muito, quando se mora no centro da cidade tudo fica meio que perto — o problema é o trânsito, a essa hora atravessar a Av. Domingos Olímpicos é um desafio quase que impossível. Estou cogitando começar a vir para faculdade de bike, vai ser bem mais rápido.

Ciências da computação é curso de quatro anos, tinham outros tecnólogos de dois anos e meio, mas pelo que andei estudando e pesquisando sobre os cursos esse é o melhor para mim, nesse período consegui colocar cinco disciplinas presenciais — ou seja vou ter aula de segunda a sexta — e uma on-line bem tranquila. O Campus Centro já foi uma escola e também outra universidade antes dessa que estou, a estrutura é boa, mas em comparação de tamanho a federal é muito maior, acho que isso é o maior choque que tive quando vim fazer minha matrícula.

Primeiro dia de aula é sempre igual independente do lugar, pessoas se reencontrando e muita gente nova completamente perdida. Logo na entrada do meu bloco reconheço o coordenador do curso — conheci ele no dia da matrícula — seu nome é José, um homem de quarenta e poucos anos, calvo, bem magro e alto como meu o meu namorado, na personalidade parece ser muito gente boa, inclusive ele está dando a disciplina de sexta para gente.

— José tudo bem!

— Oi jovem! — Ele me encara por meio segundo até me reconhecer — Cicero, né?

— Sim senhor.

— Boa, a sua sala é a última no final do corredor — agradeço-lhe cumprimentando e seguindo para onde ele me indicou.

Ao todo somos vinte pessoas, dependendo da disciplina vamos ter aulas nessa sala — a última do corredor — e no laboratório onde tem os computadores que ficam no andar de cima. Não conheço ninguém, tenho uns amigos que estudam aqui, mas que fazem outros cursos, então estou como os outros novatos na minha e só focando nas aulas. Temos uma disciplina por noite, nesse primeiro momento é tudo meio introdutório e até um pouco chato, mas toda faculdade é assim, dando uma olhada vejo que tem muita gente nova que acabou de sair da escola, mas também tem uma galera que assim como eu está tentando mudar de rumo na vida, a maioria é homem também, mas até aí nenhuma novidade, na matemática era parecido.

Depois de duas horas de aula o professor resolveu nos dar uns vinte minutos para comermos alguma coisa e esticar as pernas, normalmente me enturmo fácil, nunca tive problemas com isso, porém depois que conheci o Dan ele me fez perceber que muita gente se aproximava de mim por conta da minha condição financeira. Como eu era o cara que bancava o rolê para todo mundo tinha muitos “amigos”, entretanto quando Dan passou a dizer não para alguns velhos costumes muitos desses ditos amigos passaram a não aparecer mais com tanta frequência. Aproveitando que tenho tempo e que estou morrendo de fome vou até a cantina para comprar um lanche, acordei em cima da hora nem tive tempo de comer nada antes de vir, estou basicamente só com o almoço na barriga.

— Nossa estava quase dormindo maluco chato da porra — um dos caras que estava sentado perto de mim se aproxima falando comigo.

— Acho que o conteúdo não ajuda muito também, ele basicamente leu slides a primeira hora de aula inteira — respondo casualmente enquanto escolho o que vou comer, são muitas opções de salgado.

— Melhor tomar um café — ele diz rindo — tu toma café?

— Tomo sim.

— Moça dois cafés por favor! — Estou um pouco surpreso, não estou acostumado a pagarem coisas para mim, só quem faz isso comigo é meu namorado porque ele me obriga a aceitar, mas antes que eu possa relutar me vem na cabeça que essa é uma chance de ser um novo Cícero.

— Valeu mano!

Ninguém nesse bloco me conhece, e convenhamos o Kadett no estacionamento não vai convencer ninguém de que tenho grana, não que eu esteja planejando me fingir de pobre e nem nada assim, mas ninguém aqui precisa saber que tenho um avô rico e que meus pais tem condição, posso construir amizades mas sinceras se pá.

— Eu sou Leonardo!

— Cicero — aperto sua mão.

— Quer um salgado também, estou morto de fome, velho — ele diz olhando para a mesma vitrine que eu estava olhando, me pergunto se meu momento de indecisão pode ter parecido outra coisa, é divertido pensar nisso então apenas agradeço e peço uma coxinha.

— Também não tive tempo de comer nada em casa — digo — depois do trabalho acabei pegando no sono.

— Quem me dera dormir um pouco depois do trabalho, mano eu saí do trabalho correndo, peguei minha noiva no trabalho dela e quase não consigo chegar a tempo.

— Ela também estuda aqui?

— Sim, ela cursa fisioterapia.

— Massa, meu namorado está cursando mestrado em matemática na Itália — falo logo que tenho um namorado para ver se o cara não é homofobico, não quero fazer amizade com gente assim.

— Caralho que dá hora, a Kamila é louca para estudar fora, mas estamos vendo, talvez quando tivermos formados seja mais fácil, vou poder trabalhar de casa mesmo — ótimo, ele não deu nenhuma importância ao fato de ser um cara.

— Pois é, o Daniel é muito inteligente, às vezes nem sei porque ele está comigo — digo rindo.

— Que isso cara, você é maior presença, mas te contar a Kamila é foda velho, meus primos me zoão que ela só tá comigo para fazer raiva aos pais dela — não consegui segurar a risada, mas para minha sorte ele riu também.

Leonardo é alto — não que seja difícil ser mais alto que eu — magro, tem o cabelo loiro bem grande e meio ondulado, ele é branco desses que fica a marca na pela por qualquer bobagem. Ele está bem vestido até, usando uma roupa social — calça e camisa de botões — outra característica marcante é sua forma de falar, ele é muito articulado nas palavras, parece ser um cara intelectual, mas no jeito simples já dá para sacar que é um cara gente boa.

— Você trabalha com o que? — Perguntei.

— Cara, eu trabalho em uma farmácia aqui no Centro mesmo, sou do comercial, fico na parte de compras.

— Que massa — isso explica sua roupa mais formal.

— E você Cicero? — Penso rápido em uma resposta que não seja mentira, mas que não entregue meu status.

— Cara trabalho em um restaurante.

— Garçom?

— Também — digo rindo — faço um pouco de tudo lá, sou meio que um subgerente se liga.

— Sei bem, é um cargo que o dono te dar para justificar te encher de serviço no final do dia.

— Oh, meu chefe é do tipo brabo, mas é gente boa — até aí não estou mentindo, só omitindo a parte em que meu chefe também por acaso é meu pai.

— Você trabalha lá há muito tempo?

— Sim, no começo limpava até o chão — meu pai sempre me diz que o dono deve saber fazer tudo para que o negócio cresça com prosperidade e também levou um tempo até o restaurante virar o que ele é hoje com nossos clientes fieis.

— E você sabe cozinhar? Kamila já trabalhou em um restaurante, também ele aprendeu a fazer uma moqueca de arraia que fica uma delícia — Leonardo tem tanta paixão em sua voz ao falar da noiva que me faz pensar no Dan e em como também faço isso.

— Eu sou merda na cozinha, se não fosse o Dan e a Claudia eu morreria de fome.

— Somos dois então mano, Kamila que toma de conta da cozinha lá de casa.

— Vocês já moram juntos?

— Sim, a gente namora desde o colégio, quando a gente fez dezoito ela veio morar comigo na casa da minha mãe, hoje a gente tem nosso barraco em cima da casa da minha mãe.

— Massa, eu morava com meus pais, mas achei que já era hora de ter meu espaço, um amigo tava de mudança para o Rio Grande do Norte e precisava de alguém para assumir o contrato dele na casa, então aproveitei.

— Foda esses contratos que a multa é um absurdo!

— De mais velho — confirmo com ele — o Dan morou comigo ainda por uns dois anos e aí surgiu o mestrado fora e ele foi.

— Vocês estão a distância então?

— Sim, no meio do ano estamos nos programando para que eu vá visitá-lo ou ele vir, ainda não decidimos.

— Foda que é caro viajar para fora né — mesmo para mim é cara para caralho.

— Sim, as passagens são um absurdo, mas estamos vendo ainda como vai ser — só sei que quero ver o Dan, estou sentindo muita falta dele e essa distância está me matando.

Pouco antes do nosso tempo acabar outros dois caras se aproximam da gente, o Arthur que é um moleque novinho desses virjão e o Abelardo, que é um pouco mais velho do que eu. No fim da aula meus olhos estão lutando para se manterem abertos, esse professor é muito chato mesmo, porra! O cara passou as quatro aulas falando praticamente a mesma coisa, já vi que vou precisar estudar sozinho em casa porque ele só me deu sono.

Na saída Abelardo se despede da gente — ele anda de moto, o que me faz sentir um pouco de saudades da minha — já o Arthur e o Leonardo vão de ônibus para casa. Os caras são tão legais que fico meio mal de deixar eles pegam busão a essa hora então ofereço carona.

— A gente mora no Monte Castelo mano, totalmente contra mão para ti! — Leonardo é muito parecido comigo, quando mais converso com ele, mas percebo isso.

— Estou de carro mano relaxa, não vai ser trabalho nenhum para mim, sempre dou carona pros meus amigos — insisto e ele acaba aceitando — Você mora onde Arthur?

— Perto da Bezerra de Menezes — ele responde todo tímido, isso me lembra do Dan, tive que lutar para dar uma carona para ele quando nos conhecemos.

— Perfeito, consigo deixar o Leonardo e a Kamila, depois te deixo e pego meu rumo de casa, vamos!

Ficamos só esperando um pouco até a Kamila chegar e olha que Leonardo não mentiu, ela é uma mulher negra, com um corpo de dar inveja a qualquer um, seu cabelo black lhe concede um charme a mais, uma mulher e tanto mesmo.

— Amor o Cícero vai nos levar para casa — ela abre um sorriso e agradece, seu cansaço é nítido — esse é o Arthur, ele vai com a gente.

— Oi prazer, obrigado Cicero!

Leonardo elogiou bastante o estado do meu Kadett, mas também gastei uma grana nele para ficar top, no caminho vamos trocando ideia e assim nos conhecendo um pouco melhor, Kamila tem um vibe bem parecida com Leonardo, vai ver por isso eles se dão tão bem, já o Arthur é muito tímido, porém com o tempo ele vai se soltando.

— O namorado dele estuda na Itália amor — ver a admiração que meu namorado desperta em meus amigos me deixa todo boilinha.

— Que chique, ele faz o que lá? — Ela perguntou interessada.

— Mestrado em matemática.

— Porra, ele deve ser inteligente! — Arthur fala com admiração.

— Pra caralho, ele é um génio dos números — digo com muito orgulho do meu Danny boy — ele já publicou uns artigos em revistas da área e é um excelente professor.

— Pensei em fazer física, mas acabei vindo pra T.I. mesmo — Arthur diz pensativo.

— Eu sempre gostei de T.I. já fiz alguns cursos em casa mesmo, fiz o enem ano passado e consegui o prouni para esse curso então resolvi aproveitar — Leonardo entra na conversa.

— Se não fosse o prouni eu tava lascada para pagar esse curso também né amor, assim teria que ser eu ou você — Kamila ri.

— Você também tem pronto Arthur — Leonardo pergunta.

— Não, eu tive que fazer o FIES mesmo — é um programa do governo para financiamento, até pensei em fazer, mas sinceramente compensa mais pagar mesmo.

— E você Cicero? — Arthur quis saber.

— Eu estou pagando mesmo, consegui um desconto desses de aluno novo que eles vivem dando para galera, ficou bem de boas — respondo.

— Deve ser pesado para você mesmo assim não? Nosso curso presencial tá meio salgado — Leonardo pondera.

— Meu avô está me ajudando — mais uma vez não minto, porém não tem necessidade de falar sobre ele.

— A que bom, mano, quando a gente tava construindo nossa casa em cima da minha mãe meu sogro ajudou pra caralho.

— Meu pai é pedreiro dos bons — Kamila diz com orgulho do pai.

— Minha mãe está me ajudando também, ela quer que eu estude então está me mandando dinheiro — Arthur veio do interior e está morando sozinho, deve está sendo um desafio para ele ficar sozinho em uma cidade como Fortaleza.

4 de Março (Terça-Feira)

05:30 AM

— Bom dia amor! — Digo assim que o Dan aparece na tela no computador.

— Bom dia, você dormiu? — Ele se refere a minha cara de sono.

— Sim, mas você sabe acordar cedo não é para mim — acho que nunca vou me acostumar.

— Você vai trabalhar hoje?

— Vou sim, já já na verdade — digo isso seguido de um bocejo abrindo bem a boca.

— Como foi a aula ontem?

— Chata amor, puta que pariu que professor tedioso, ele parece que consegue deixar o assunto chato ainda mais chato — reclamo, mas isso só faz meu namorado rir.

— Você tem que ver o meu professor que estou agora, nossa ele parece que está rezende uma missa em latim amor, Deus me livre e olhe que sou nerd — adoro ver meu namorado assim, feliz e eu sei que ele está radiante por eu ter voltado a estudar — a nem te conto, meu orientador inventou agora que seria perfeito eu aprender latim.

— Oxe, como assim?

— Pois é, o problema é que ele não me perguntou se eu queria, ele basicamente falou com um amigo dele que vai começar uma turma agora essa semana e me arrumou uma vaga, o problema é que nem posso dizer não porque esse professor é pica.

— Vê o lado bom amor, vai ajudar na suas aulas com esse outro professor chato — faço referência a sua piada e ele começa a rir.

— Pior!

— Adoro te ver assim sorrindo, sabia! — Estou pensando alto.

— Você me faz feliz seu bobão — ficamos um pouco em silêncio apenas nos encarando — já ia esquecendo, você me prometeu uma foto só que ainda não recebi.

— Verdade, mas melhor do que uma foto não seria um show particular? — Aperto meu pau que já começa a dar sinais de endurecimento.

— Gostei — ele morde os lábios e me olha com paixão e muito tesão.

Estou usando uma cueca box preta, meu pau está bem marcado, com uma das mãos começo a alisar-lo por cima da cueca, a outra levo ao peito para brincar com meus mamilos — que também está duros de tesão. — Minha mão desliza para dentro da minha cueca lentamente, nos olhos do meu namorado vejo o que sua atenção está toda voltada para mim, me venerando com todo seu desejo.

Mordo o lábio inferior e fecho os olhos, começo a imaginar a mão grande e quente dele me tocando, meu pau está pulsando e tão duro que não cabe mais dentro da cueca, com calma vou me despedindo dela, ficando completamente nú, minha ereção agora livre exibe suas veias e o brilho da cabeça grossa e rosada. Minha respiração acompanha o ritmo dos meus movimentos, a mão não consegue fechar, pois meu membro é bastante roliço, reto e com uma leve inclinação para cima.

— Goza para mim amor! — Meu namorado ordena com a voz sedenta.

Obedecendo meu homem comecei a foder minha própria mão. Me masturbo com força e muito desejo, lembrando do quão apertado e quente o Dan é, com a linguá umedeço os lábios que a essa altura já estão secos, beliscando o meu com a ponta dos dedos me permito entrar em um transe movido pelo tesão, jogo a cabeça para trás e sinto o choque do tesão e da saudade percorrer cada pedaço de mim.

— Vou gozar — minha voz rouca e carregada de luxúria anuncia a chegada do meu ápice.

Dan adora me olhar e eu amo me exibir para ele, para mim nada me dá mais prazer do que vê seu rosto corado e seus olhos faiscando de desejo, gozar sem ele não tem o mesmo efeito, então costumo guardar meu néctar para ele e como já faz um tempo que não gozo o primeiro jato saiu com tanta força que vai direto na tela do computador. Puta que pariu! Pela tela consigo ver seu rosto melado com meu prazer, isso me faz treme e gozar mais alguns jatos da minha porra quentinha. Porra! Que delicia de gozada.

— Te amo amor! — Digo com a voz cansada.

— Queria está com você agora e provar toda a sua porra meu amor — amo quando consigo deixa-lo safado assim.

— Estou sonhando com o dia que vou poder gozar na sua boca amor! — Continuo com safadeza.

— Amor você vai ficar chateado se eu comprar um consolo? — Sou pego totalmente de surpresa, mas isso me deixou tão animado que meu pau até pulsou.

— Só se você não me deixar te ver usando — respondo e ele sorri morrendo de vergonha.

— É que tenho sentido tanta falta sua, sei lá estou pensando nisso a uns dias, mas pensei que você pudesse não gostar.

— Que isso amor, nada me faz mais feliz do que te ver com tesão e satisfeito — é exatamente como me sinto.

— Vou comprar um igual seu pau para matar minha saudade.

— E vai pensar em mim quando estiver sentando nele? — Meu pau começa a crescer em minha mão de novo.

— Sempre, você é o único que me faz gozar de verdade — porra!

— Você também, amor por favor comprar, quero ver sua carinha linda recebendo pica, tô com saudade.

— Tá safado?

— Tô sim, faz isso para mim, me deixa ver seu cuzinho arrombado enquanto você grita meu nome — estou me masturbando só com a imagem dele suando e gemendo meu nome enquanto estou todo atolado dentro dele, sua bunca é tão grande e macia, ele é quentinho e apertado, amo isso.

— Vai gozar de novo?

— Chama meu nome! — peço quase como uma súplica.

— Goza Ciço, enche meu cuzinho de porra vai!

— Caralho!!! — Me desmancho por inteiro na minha mão, melando até o chão com minha porra.

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Comentários

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Rafa, pqp, me deixou duro pra kct com essa sessão virtual, queria espiar! Hahaha

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Quem sabe esses novas pessoas possam dar um apoio ao Ciro no período da faculdade.

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