Casa de Swing - Conto Real

Um conto erótico de Casal J&L
Categoria: Grupal
Contém 1309 palavras
Data: 06/08/2025 19:58:11
Última revisão: 06/08/2025 20:12:01
Assuntos: Fetiches, Grupal

Fazia meses que eu e Lai não nos víamos. Apesar do término, nunca houve um fim definitivo entre nós. A conexão permanecia viva, havia algo que nos mantinha ligados. A intimidade, talvez. O desejo. O fato é que mesmo separados, continuávamos nos falando, a intimidade entre nós parecia resistir ao tempo, como uma brasa que nunca se apagava. Conversávamos sobre tudo — vida, trabalho, sexo. Criávamos contos eróticos fantasiando fetiches que iam ficando cada vez mais ousados. E foi em meio a um desses contos que surgiu a ideia de irmos conhecer uma casa de swing.

Combinamos tudo com cuidado: regras claras, respeito absoluto aos nossos limites e cumplicidade acima de tudo. Na noite marcada, pegamos a estrada. No caminho, paramos num posto e compramos algumas bebidas. Rimos nervosos dentro do carro enquanto tomávamos os primeiros goles tentando disfarçar a tensão.

Lai estava linda — vestido preto, salto alto, calcinha preta por baixo. Eu, de calça jeans e camisa preta. Ela não costumava tomar muita iniciativa, e eu adorava guiá-la. Aquilo fazia parte do jogo entre nós: ela confiava, e eu conduzia.

Ao chegarmos na casa, fomos recebidos por um ambiente sofisticado e carregado de erotismo. O salão principal tinha luz baixa, sofás vermelhos e casais em clima de flerte. Compramos bebidas e nos acomodamos em um dos cantos. Um casal se aproximou e sentou ao nosso lado. O homem, em um determinado momento, tentou acariciar a mão da Lai. Ela imediatamente puxou a mão de volta, combinamos de não criar afinidade com os casais.

O clima no salão era de tensão sexual constante. Olhares, sorrisos maliciosos, convites silenciosos. No palco, uma mulher fez um strip tease. Logo depois, foi a vez de um homem. A mulher do rapaz que tentou tocar Lai subiu para interagir com ele. Beberam juntos, dançaram… e mais tarde, a vimos em um dos quartos, transando com outro homem enquanto o namorado observava. Aquilo mexeu chamou a atenção da Lai.

Depois de mais alguns goles, decidimos explorar. Passamos por uma área com objetos de BDSM: correntes, cruzes, bancos acolchoados. Lai olhou aquilo com brilho nos olhos, animada, comentou sobre ter vontade de experimentar. Eu hesitei. Ri nervoso. Seguimos.

Subimos para os quartos. Um deles estava cheio. Casais transavam em diferentes posições, alguns sendo assistidos, outros mais discretos. Nos encostamos na parede, observando em silêncio. Lai estava visivelmente excitada. Me aproximei e comecei a provocá-la — beijos no pescoço, sussurros no ouvido, uma mão escorregando por sua coxa, assistimos por mais um tempo e seguimos adiante.

Saímos dali e fomos até a área das cabines. Entramos em uma onde podíamos interagir com outros casais. Começamos a nos beijar e a deixei toda nua. Lai se deitou ao lado do buraco. Eu a observei, duro, excitado. Do outro lado, uma mão masculina surgiu. A guiei até o corpo dela, lentamente, para que ela se sentisse segura. Lai gemia baixinho enquanto o toque do desconhecido explorava seu corpo. Ela me chupava enquanto outra mão, feminina, surgiu por outro buraco e começou a me acariciar. Lai parou, observando. Estava completamente entregue à cena: deitada, sendo acariciada por um desconhecido, assistindo outra mulher me masturbar. Um silêncio tenso e excitante tomou conta da cabine. Quando o casal se afastou, ela me olhou com um sorriso de prazer estampado no rosto. Ajoelhei-me entre suas pernas e a masturbei devagar, sentindo seu corpo tremer até o orgasmo.

Voltamos ao salão, suados, mas sedentos por mais. Bebemos, rimos, conversamos. Foi quando ela foi ao banheiro e voltou com aquele olhar de travessura. Em silêncio, colocou a calcinha na minha mão. Sorri. A tensão entre nós crescia de novo.

Fomos andar mais. Entramos novamente no quarto onde os casais transavam. Dessa vez, não resistimos. A puxei, virei-a de costas, levantei o vestido e a penetrei ali mesmo, na frente de todos. Os movimentos eram fortes, intensos. Dava tapas em sua bunda, e ela gemia sem vergonha. Uma mulher se aproximou, deslizou a mão suavemente sobre a bunda da Lai e continuou ali, acompanhando nossos movimentos. Não houve protesto. Só gemidos.

Continuamos andando, explorando. Paramos diante de uma cabine com pequenos buracos que permitiam assistir discretamente outros casais. Ficamos ali por minutos, observando e comentando. Um casal passou por nós no corredor. A mulher, animada, tentou beijar a Lai. Ela se esquivou, surpresa. Minutos depois, vimos esse mesmo casal dentro de uma cabine com outro par. As duas mulheres de quatro, lado a lado, se beijavam enquanto os homens as fodiam.

Mais adiante, encontramos uma daquelas cadeiras de motel no corredor. Me sentei e puxei a Lai para o meu colo. Ela se encaixou em mim, montando devagar, enquanto um ou outro casal passava e parava para assistir. Seus gemidos baixinhos ecoavam. Ela sempre desejou transar em uma daquelas cadeiras. E ali, ela realizava.

Depois, fomos lá fora respirar. Pegamos mais bebida e dançamos juntinhos, rimos, já leves, já soltos. Nossos corpos relaxados, mas ainda com desejo de explorar mais aquele ambiente. Apontei discretamente para o corredor que levava às cabines dos homens solteiros. Lai não disse nada. Apenas me olhou — cúmplice, nervosa, entregue.

A entrada para essa área era mais reservada. O clima ali parecia mais denso. O ambiente com divisórias de madeira escura e algumas cabines com vários. Entramos em uma delas, tranquei a porta e me aproximei da Lai, que estava de pé no centro da cabine. Beijei sua boca com força, sentindo a respiração dela acelerar contra a minha. Comecei a despir seu corpo com calma a deixando completamente nua, com a pele arrepiada e os olhos fixos nos meus.

Acariciei seu corpo devagar, passando as mãos pelas curvas que eu já conhecia, mas que agora pareciam ainda mais intensas. A deixei em pé entre dois buracos. Me ajoelhei e comecei a chupá-la, enquanto ela se apoiava nas paredes da cabine. Ela gemia baixinho, olhando pra baixo, me oferecendo mais, se abrindo mais.

Pouco depois, dois membros surgiram, um de cada lado. Peguei suas mãos e as levei até eles. Ela hesitou por um segundo, depois aceitou. Os tocou com cuidado no início, depois com mais confiança. Movia as mãos alternando entre carícias e leves movimentos de masturbação, sentindo as reações de cada um. Me olhava de vez em quando, como se buscasse aprovação — e encontrava um sorriso safado no meu rosto. Era isso. A fantasia acontecendo. Ela no centro da cena, dominando o espaço sem dizer uma palavra. Eu continuei a chupá-la enquanto ela gemia, entre dois estranhos.

Apesar da intensidade da cena, percebi que a Lai começou a ficar tensa. Mesmo com todo o prazer envolvido, havia algo na situação que fez com que ela se sentisse desconfortável. Ela me olhou e disse, de forma sutil, que queria sair dali.

Respeitando nosso acordo e os limites combinados, saímos da cabine sem hesitar.

De volta ao salão, encontramos o casal com quem havíamos interagido antes. Eram bonitos, pareciam simpáticos, mas não fomos até eles. Apenas trocamos olhares à distância. Estávamos satisfeitos com tudo que já havíamos vivido naquela noite.

Decidimos que era hora de ir embora.

No apartamento da Lai, tiramos as roupas com calma, como se nos despíssemos também das imagens da noite. Fomos para o chuveiro, e ali, debaixo da água morna, nos lavamos mutuamente. Cada toque era mais afetuoso do que urgente. Rimos, trocamos olhares cheios de significado. A excitação ainda estava presente, mas agora misturada com ternura.

Fizemos amor devagar, como quem sela uma promessa silenciosa. Sem pressa. Cada movimento carregava o peso de tudo que vivemos naquela noite e a leveza de quem sabe que está exatamente onde quer estar. Quando o sono chegou, adormecemos entrelaçados.

E antes de cairmos completamente no sono, entre beijos e suspiros, comentei baixinho, como quem planta uma ideia:

- Quem sabe... numa próxima, a gente não leva isso até o fim?

Ela sorriu, encostou a testa na minha e sussurrou:

- Quem sabe.

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