O fundo mais fundo do poço mais fundo

Um conto erótico de Leon Medrado
Categoria: Grupal
Contém 2045 palavras
Data: 08/08/2025 14:07:32
Última revisão: 08/08/2025 20:30:34

O fundo mais fundo do poço mais fundo

Leon Medrado

Era a terra do sexo sadio, da liberdade, do prazer, do carnaval, e da alegria. Ainda “nem era um País muito sério”, conforme Charles De Gaule diria nos pós Grande Guerra.

No início, bem no início, todos andavam nus e ninguém era dono de nada além de seus objetos pessoais, o arco, a flecha, o tacape, a zagaia, a tanga de penas e a rede de dormir. O resto era coletivo. Até os filhos. Era muito bom, nadar nos rios, pescar, caçar, plantar, colher, foder no mato ou na Oca, nas redes de palha, furunfando gostoso entre eles mesmos, a bocetinha das nativas dos povos originários. (Fazer conto erótico com texto politicamente correto é phoda!) E adoravam guerrear também por pura tradição.

Foi assim por muito tempo, séculos mesmo. Mas, nada do que é bom dura para sempre. E um dia, chegaram os “filhos de cristo”. Se diziam “Servos do Senhor”, fiéis às leis de Deus! Pasmem! De armas numa mão e uma cruz na outra.

Os brancos libidinosos e violentos da Idade Média e da Inquisição, acostumados a queimar mulheres sábias nas fogueiras, chegaram com a palavra de deus (eles diziam), seus paus de fogo cuspindo chumbo quente, e espadas sangrentas, escravizando, matando, estuprando, e roubando o que podiam, com uma cruz em sua bandeira, a bênção do Papa e a autorização D´El Rei. A putaria sem lei em nome de deus, tomou conta da Terra de Santa Cruz. E a Terra Brasilis que se foda!

Nada mais pornográfico, mais violento, mais atroz do que esse período. Por isso esta história aqui, fechando com chave de cadeia os meus contos eróticos.

Quatrocentos anos de exploração, de muita escravidão, enforcamentos, esquartejamentos, de pilhagens e contrabando, no meio da putaria que continuava, onde os brancos se entregavam aos prazeres da lascívia no escuro da Senzala. A carne quente da negra recebendo o falo duro do branco, fecundando o óvulo africano, e o mastro rijo do negro prisioneiro, abusado na sua virilidade cativa, arregaçando as carnes alvas das bocetas branquinhas devassas, ensandecidas pelo tamanho e grossura da “peça”. Preto era coisa, objeto, pior do que animal, e por isso, podiam usar quanto quisessem. Covardes exploradores. O suor dos corpos destilava cana, porra e gordura animal.

“Menina D´Angola que traz o chocalho, amarrado na canela, será que meu falo branquinho satisfaz o ardente desejo dela”?

O povo foi se misturando, mestiçando, e aprendendo com quem mandava, a devassidão, a falta de caráter e a falta de honradez. Prometer mas não cumprir virou cultura. Até hoje é assim. Pode deixar… amanhã passo por lá… e nunca mais. Conhecem?

Devo, não nego, pago quando puder! Vou colocar só a cabecinha… E... Mulher de amigo meu, é ótima! Bem brasileiro, não é? Sei…

Era uma vez um país que se dizia liberal, amistoso, amoroso, sensual, cheio de amor para dar, um Estado Laico, dezenas de religiões sendo praticadas com total liberdades, os cultos de raiz africana influenciavam e abraçavam milhões numa sociedade multirracial e de mistura generalizada de povos que aqui viviam, ao som dos batuques, e lutavam para serem felizes. Parecia que era harmonioso e que eram felizes. Doce ilusão…

A terra das oportunidades, das esperanças, das grandes chances de um bom futuro para a humanidade, foi sendo semeada com o sêmen vil que escorria dos óvulos fecundados da serpente do capitalismo selvagem, pela sacanagem oportunista, pela catequização lobotomizada das bíblias demoníacas da protestância desvairada, e pela malandragem de se dar bem a qualquer preço dos africanos, que não tinham outra saída, e já que vendiam seus irmãos para o Navio Negreiro lá na sua terra, por que não, também… aqui? Era o que se podia fazer, para sobreviver.

Apesar dos pesares, das dificuldades, das desigualdades, e das injustiças, que também eram enormes, a maioria do povo irradiava a felicidade de viver e de compartilhar sua vida com as outras pessoas. Tudo terminava em samba ou em churrasco até de gente, segundo os Tupinambás na Bahia. A pizza veio bem depois. Mas, as coisas foram mudando. Megatechs e Megatrends, foram capazes de explorar e se expandir capilarmente como amebas, por todo o mundo, e aqui não foi diferente. E as Odetes Roitmans se proliferaram no Vale Tudo das redes sociais, numa sede se ostentação e materialismo alienado e egoísta que se coaduna com a mesma sanha genocida daqueles extremistas e negacionistas de direita, que além de pobres de espírito, são sem caráter, sem humanidade. Que se fodam os palestinos, segundo eles. Pobres palestinos, vendidos por um punhado de dólares, sujos de sangue.

A coisa foi piorando. Quem podia mais, aproveitava, quem não podia, ou se prostituía ou roubava, e quem não fazia nem uma coisa nem outra, se fodia na mesma, numa foda sem prazer, sem escolha, tentando sobreviver com um mínimo de integridade no meio da suruba. Prostituir-se é mais do que válido, mas tem que cobrar caro e ficar rico, senão, vira somente puta mesmo, por mais honesta que seja. As ricas já viram celebridade!

Nos últimos 60 anos, as viradas na história foram enormes. Ditadura, violência, censura, perda de liberdades, crimes inconfessados, crise econômica, numa sociedade que parecia ser a mais aberta, liberal e sensual do mundo. Só que não…

Houve resistência, houve quem se sacrificasse contra essa realidade adversa, muitos foram torturados, estuprados, mortos e desapareceram, e um dia, a ditadura caiu, negociando uma anistia, que enfiava para debaixo do tapete, a podridão dos crimes militares da ditadura. Fecharam os olhos e fingiram que nada aconteceu. Quer mais pornográfico do que isso? Numa Síndrome de Estocolmo quase coletiva, ainda se endeusam os torturadores.

Veio a “abertura” e o começo de uma era que engatinhava para ser democrática. Mas, os poderosos de hegemonia branca não iam deixar nunca o povo crescer e se organizar. Entre o fortalecimento dos sindicatos, e a luta de classe que se seguiu nos primeiros anos pós abertura, os detentores do poder econômico, jogaram pesado para manipular tudo. Corromperam a todos. Collors, Sarneys, e Sarnentos, Itamares, Magalhães e Henriques. Belos discursos. Putaria e safadeza explícita da pesada o tempo todo!

A economia era um caos, incontrolável, e com a inflação em milhares por cento ao mês, ninguém tinha a menor noção do quanto se roubava para enriquecer um punhado de Odebrechas, Oaesses, e de outros corruptores que tomavam conta do poder. E só enriquecia quem jogava sujo, com o poder do capital mancomunado ao capital internacional.

Entretanto, a luta prosseguia, até no meio dos desfiles de carnaval onde tudo era liberado, menos o Cristo mendigo, e mesmo com muita safadeza e nudez explícita no carnaval, até no camarote presidencial, e com tanguinha de crochê na praia de Ipanema, com a volta do Irmão do Henfil, dos direitos ao voto direto, com os discursos “politicamente corretos” de uma esquerda que se dizia vanguarda, mas que depois, mergulhou de vez na lambança dos corruptores endinheirados, para se manter no poder. Tudo se corrompeu mesmo. Nenhum deles passaria num crivo minimamente sério.

Aos poucos, enquanto isso, crescia uma onda moralista, igrejas pentecostais, neopentecostais, uma proliferação de cultos evangélicos em torno da máquina de arrebanhar fiéis seguidores, e de arrecadação de dinheiro, enquanto os católicos por sua vez, caindo em descrédito por conta da revelação dos abusos e estupros dentro dos conventos, escolas religiosas, dioceses e seminários, onde as verdades foram ocultas e silenciadas por décadas por sua Sanidade o Papa. A “Eguinha Pocotó” tomou conta da mente, o FUNK foi dominado pelo sistema de transformar mulheres em vedetes de rebolado e carne para o espeto dos tatuados da periferia. O crime se organizou mais do que o Estado. E nossa sociedade perdeu a inocência de vez, e abraçou totalmente a eliminação do caráter. Uma sociedade onde se pratica o incesto, o abuso de menores, a violência contra indefesos, crescem os feminicídios diariamente aos milhares, cada dia mais presentes nos noticiários, os surgimentos de grupos de preconceitos e homofobia, os moralistas, os xenófobos, os misóginos, e os falsos liberais. Tem até travesti de direita e pró fascismo machista defendendo seu algoz! Acreditem. Uma tristeza.

Assim, o caráter foi se deteriorando gradualmente e sem precedentes, pois, de Manuel Bandeira a Bruna Surfistinha, de Machado de Assis a Nelson Rodrigues, de Monteiro Lobato a Carlos Zéfiro, de Flávio Cavalcanti a Ratinho, de Chacrinha a Luciano Huck, de Silvio Santos a Banheira do Gugu, de Planeta dos Homens a Domingão do Faustão, de Grupo Abril a Roberto Marinho, de Estadão a Jornal do Brasil, de Tiazinha a Feiticeira, de Angélica a Xuxa, de Eliana e Helen Ganzarolli, de Hebe Camargo a Anna Hickmann, de Kelly Key a Anitta, não faltaram modelos, ideólogos e exemplos na TV, em doses regulares e cavalares de alienação e de deterioração do caráter dessa gente varonil, que clama aos gritos por honestidade, sinceridade, fidelidade e transparência, se diz contra a corrupção, mas vestidos de verde e amarelo, agem completamente ao contrário do que dizem e falam, por um punhado de dólares (furados).

E batem continência ao Pato Trump da Pica Rica. Cambada de sem-vergonha, lesa-pátria.

Tal como a água vai se separando e limpando, quando a areia em suspensão vai se assentando no fundo, tudo foi ficando mais evidente. Por cima águas aparentemente límpidas, mas no fundo, bem no fundo, a lama e a podridão se acumulava. E através da água mais límpida, se via o que estava no fundo do poço. As desigualdades, as minorias privilegiadas abusando cada vez mais do direito de poder manipular o poder, os meios de comunicação de massa usados para distorcer a realidade, as massas ignorantes e desinformadas, abandonadas pelo poder público, exploradas e insatisfeitas, morrendo à míngua à espera de um milagre, nas casas de apostas, nas filas do desemprego, e as coisas foram se agudizando, polarizando, extremando.

Era uma vez, nessa história toda, um site de contos eróticos. Era uma casa muito simpática e liberal. Era bom publicar histórias e se divertir com os leitores que se deliciavam com o erotismo liberado e sem medo de ser verdadeiro. Mas a onda moralista, controladora, zeladora pela moral, pela honestidade, pela defesa da sinceridade, veio escondida de seus cônjuges, através de perfis falsos, inventados, ler, se masturbar secretamente, e se revoltar com a libidinagem alheia. Aqui, tudo pode, até foder a quem quiser, basta não declarar a idade. Fazer zoofilia é normal, fazer incesto, é normal deflorar a irmã, é normal foder com o filho da irmã, o pai foder o filho, a filha e as sobrinhas, é mais do que normal, mas… trair o cônjuge numa relação mal resolvida, é o pior dos crimes. Pular a cerca, aqui, mesmo que seja uma vez apenas, e por acaso, vira crime hediondo. Logo aparece uma legião de condenadores imediatistas. Enganar o marido, é pena de morte.

Tem que combinar tudo antes, direitinho, e pegar a senha autorizando a putaria. Senão, é crime. E todos logo começam a pipocar seus julgamentos. senhores acima do bem e do mal.

O autor não consegue mais desenvolver seus enredos, logo aparecem os que dizem onde a história vai dar, para desestabilizar e incomodar, e perde a graça tentar contar para eles. Ninguém respeita o autor que pede para que isso seja evitado.

Os contos são crivados de moralismo barato, de zeladores pela transparência das relações, até que a morte os separe. Putaquipariu. Deu no saco.

Está dando nojo escrever para essa gente. O público leitor mudou. Parecem todos muito certinhos, corretos, íntegros. Pura mentira. Um poço de honestidade! Aí mora o fundo do poço. Como se a maioria dos leitores não fossem traidores, lendo escondidos de seus pares, e em segredo para satisfazer as perversidades de suas taras ensandecidas. Sinceramente, hoje eu entendo os que abandonaram o site. Perdeu totalmente a graça e o prazer de escrever para essa gente. Me desculpem os que ainda se salvam, mas está complicado separar o roto do esfarrapado. Não quero mais incomodar ninguém. Escrevo por prazer, para o prazer e com prazer. Mas está difícil continuar. Nem pedindo e explicando, os teimosos entendem. Que sejam felizes.

Leon Medrado.

Meu e-mail: leonmedrado@gmail.com

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Foto de perfil de Leon-MedradoLeon-MedradoContos: 375Seguidores: 881Seguindo: 206Mensagem Um escritor que escreve contos por prazer, para o prazer, e com prazer. Quem desejar adquirir meu romance erótico: "Muito Safados - Confissões Eróticas Alucinantes”, basta me pedir o link por e-mail. Tem e-book e edição impressa por encomenda.

Comentários

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Primeira coisa a fazer é respeitar a decisão de Leon,afinal,ele fez diversos pedidos que não foram atendidos,seguindo uma lógica para conseguir constituir uma história. Leon tem isso como critério inegociável. Porém,se o leitor desenvolve tamanha afeição não apenas pelo conteúdo,mas a forma como a história se desenlaça,ele fica tentado a dar palpites,de acordo com suas visões de mundo,e acho isso bastante natural,pois ele se coloca na história como um participante que tomaria uma atitude diferente. Literatura é assim. Apesar de achar que as vontades de Leon deveriam ser respeitadas,é chato quando alguém precisa restringir sua maneira de ver a história,sugerindo caminhos,até pq muitas vezes ele faz isso de forma espontânea.

No fim das contas,nada é condenável. Nem o autor,que sente um incômodo ao perceber que estão querendo guiar seu raciocínio para agrado pessoal,nem o leitor,que dá seu feedback tentando deixar registrado que ações tomaria,ao adentrar a mente do personagem retratado.

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Astrogilldo. Tem meu e-mail em todos os contos. Quem quer trocar ideias comigo, mende uma mensagem, que sempre será respondido. Já expliquei isso mil vezes. Meu compromisso é contar corretamente a história que me foi contada. E não posso trair quem me passou a mesma. Não é difícil entender isso. Obrigado por comentar.

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Eu pedi educadamente. Não respeitaram. Eu avisei, uma, duas vezes… Não haverá a terceira.

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Foto de perfil de Nanda do Mark

Leon, se tem algo que aprendi com o Mark, é que se você para de fazer o que gosta, perde o próprio brilho.

Ele também teve seus problemas com leitores abusivos no passado e parou. Não foi bom. Não fez bem a ele.

Ele voltou, mas agora com outra mentalidade: ler menos e escrever mais: ler menos comentários, e pouco interagir, e escrever mais o que gosta.

Tem funcionado.

Dê um tempo. Respire. Se inspire. Volte quando fizer sentido para você novamente.

Apesar de você ser um grosso às vezes, é um autor que merece ser reconhecido.

Beijão procê (meu, porque o Mark segue puti com você)

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Agradeço sua atenção NANDA, e espero seu comentário sobre este texto que eu publiquei aqui. Quanto ao Mark, só porque eu não quis deixar ele me beijar na boca? Problema dele. Hahahaha É dor de corno. Isso também passa. 🤣😂🤣😂😁 Não perdi o bom-humor.

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Leon,

Primeiramente quero dizer que você é um escritor brilhante.

Assim como o Neto Batista, entendi que este texto não é apenas um conto erótico.

Seu texto extrapola os limites do conto erótico tradicional e se afirma como um verdadeiro manifesto .

Um manifesto cru, direto e provocador sobre o Brasil, contada pela ótica do sexo: abordando a violência, a hipocrisia moral e a corrupção dos valores sociais.

A linguagem agressiva, carregada de ironia, sarcasmo, me agradou muito.

Ao citar elementos históricos, religiosos e culturais você desnuda o Brasil, um país se diz liberal em muitos aspectos , mas que foi construído e ainda se mantém sobre estruturas de exploração, repressão, violência e incoerência moral.

Ao tratar abertamente de temas tabu como escravidão, estupro, religiosidade oportunista e corrupção política, você aborda a degeneração ética e social que nos trouxe a uma situação presente dominada por contradições.

Parabéns pela criatividade, pela ideia de colocar isso dentro do tema do desafio do site: O fundo do poço.

O texto escancara o "fundo do poço" da sociedade brasileira — não apenas no sentido sexual, mas ético, espiritual e humano.

É uma pena que os que te criticam não chegam nem perto de produzir um texto de qualidade ou argumentos consistentes.

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Ryu, agradeço muito o seu comentário. Você é um dos autores que eu admiro, que traz nova energia e novo gás para o site. Você entendeu perfeitamente. Eu já vinha pelos meus limites com essa situação hipócrita de leitores moralistas, rasos de entendimento sobre a construção de uma trama de conto. Transbordei. Olhei até aonde a minha vista alcançou, a chegada dos invasores brancos por aqui, e percebi onde foi que a coisa começou a apodrecer. E fiz meu conto, uma história sobre a história de um país que tem tudo para ser um paraíso, mas pela ganância de poucos, o egoísmo de outro tanto, a safadeza de um monte, e a hipocrisia alienada da maioria, ficamos nessa senhora merda, prisioneiros de falsos moralistas. E no site acontece a mesma coisa, o retrato de macro, no micro. Lamentavelmente. Os que criticam, no geral mal conseguem uma boa interpretação do texto. Só conseguem ter uma vaga impressão. A prova é que poucos se prenderam para entender este texto, este conto. E se entendera, se fizeram de esfinge.

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Triste com sua decisão. Você foi um dos autores que me inspirou a começar a escrever, gosto do seu texto, de como constrói as personagens e, principalmente, de sua determinação em construir histórias que te agradem independente da torcida.

Quanto aos comentários já expressei minha opinião em outro conto, mas vamos lá:

Nossa sociedade é hipócrita, como seu conto explícita, moralistas em um site de contos eróticos é de cair o cu da bunda, como diria o Cristiano Botafogo do "Medo e Delírio em Brasília".

Já sobre os prognósticos dos leitores, que sei que você não gosta, acho inevitável em um história seriada, seja um folhetim, uma rádio novela, uma telenovela ou um conto erótico.

Sinceramente espero que você não deixe de publicar, mas, independentemente da sua decisão, agradeço por cada história.

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Leon, concordo totalmente com teu texto, e a tirar pelas reações de muitos aqui, atingisse bem no coração deles. A crítica é valida desde que tenha coerência, mas a grande maioria entra num site de contos eróticos, onde la em cima aparece o tema "corno" ou "traição ou "infidelidade " e lê o conto inteiro e depois senta o pau na história, se baseando na moral! Ah por favor, isso se chama hipocrisia, como um magrão falou ha 2000 anos, sepulcros bem pintados mas escondem a podridão dentro.

Muitos bons autores se afastaram por conta desta gente, e recentemente o Lael saiu, se o Leon sair, como vai ser? Vai ter que mudar o nome do site para "contos gospel"?

É bem simples, olha lá em cima qual o tema do conto, se não concorda, passa reto.

Parabéns pelo texto Leon!!!

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Foto de perfil de Leon-Medrado

Agradeço sua mensagem qroksal. Este meu último conto é um fecho de uma análise do que vejo acontecer com o Brasil. O site espelha essa realidade. Infelizmente. Eu, mesmo gostando muito do texto do Lael, achava que ele criava histórias para "agradar" o público que vem ler as vinganças que o traído faz, dá a volta por cima, a mulher traidora sofre, se arrepende, e no final, ela se rende e pede perdão. O plot sempre é praticamente o mesmo. É um tipo de conto de "redenção", feito para "vender" e trocando os personagens, os enredos eram muito parecidos. Nada contra, mas eu não gostava muito disso. Os seus leitores perderam seu autor. Mas ele agradava ao público do site. Do mesmo jeito, mas contrariando, eu tenho foco em criar uma "transformação" nos personagens, fazendo com que saiam do modelo "monogâmico" e "conservador" para uma visão mais liberal, e aprendam que as pessoas podem mudar, melhorar, e crescer, sem precisar a vingança. Combato a machismo e o preconceito, e tento criar personagens que erram, mas que entendem que erraram. Tem quem reclame, mas é o que eu busco com as minhas histórias. Mas os que gostam são minoria. Está muito ruim esse ambiente.

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Foto de perfil de Beto Liberal

Normalmente eu escrevo para meu prazer, e muitas vezes nem leio os comentários nos meus contos.

Concordo que é um absurdo num site de contos eróticos, alguém vir criticar histórias liberais.

Mas... Faz parte da famigerada "liberdade de expressão".

Entendo que ao escrever um conto em partes, como novela televisiva, o autor abre espaço para manifestações de opiniões sobre o reino da história.

Mas vejo essa "milícia anti liberal" uma característica desse site especificamente.

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Foto de perfil de Leon-Medrado

Beto. Reforço aqui: São poucos os leitores que "conversam" com o autor trocando ideias sobre o conto, analisando a estrutura, a construção dos personagens e a trama. LEITOR CÁUSTICO, INCÔMODO E DESREPEITOSO, já vem com uma ideia fixa, e uma visão pronta, moralista, e tem a audácia de falar onde é que a história vai terminar no meio da história. Veja bem, eu avisei varias vezes que não gosto disso, não é bom para ninguém, peço para que não façam, mas os que querem me provocar, me irritar, e sabotar as minhas histórias, fazem isso, e se eu apagar o comentário, me acusam de só aceitar comentário de quem gosta. Eu não ligo se o leitor diz que não gosta da história, eu não ligo se o leitor diz que a personagem é isto ou aquilo, pois isso faz parte. EU DETESTO que digam como a história vai terminar logo no começo. Pois é uma forma de sabotar o que eu levei dias para elaborar. ESTÁ CLARO AGORA? E finalizando: Acho que esse tipo de leitor não ajuda, não gosta do que eu escrevo, tem ciúme, inveja ou raiva, e fica apenas tentando atrapalhar aos que gostam das minhas histórias. EU cansei, acho que não merecem o meu tempo. Chega, perdem os que gostam, perde o site, e perde quem me passou a história. Mas eu me cansei. Espero ter esclarecido. Obrigado.

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Foto de perfil de Rud&

Ao meu ver, uma parcela curte a ideia de dividir sua parceira, assistir, participar, compactuar com essa "loucura", para essa parcela, esse séria o limite o aceitável, mas não gosta de ser traído, não quer ser traído, não aceita ser traído, particularmente eu também não, mas é a viva, dentro deste momento que escrevo, milhares de traições estão acontecendo, o autor usa da sua criatividade para escrever fantasias que muitas vezes são fatos.

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Foto de perfil de Leon-Medrado

O que está acontecendo com o site, é o mesmo que está acontecendo na sociedade. Posam de lindos nas redes sociais e por trás dos panos fazem todo tipo de porcaria. Uma sociedade falsa, de imagem fabricada por filtros e corrigida por IA. Mas no seu interior, são quase todos muito podres. E doentes, moralistas, preconceituosos. Uma lástima. regredimos muito enquanto sociedade.

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Caro leon, sempre li seus contos, raras vezes me manifesto, porém neste momento de seu desabafo, gostaria de incentiva-lo a continuar escrevendo, pois neste site, são pouco os autores que tem comprotimento tal qual, vc. Talvez pessoas como eu que curtem seus contos e não se manifestem estejam em falta nos comentários. Persista amigo, os fáns anônimos agradecem.

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Foto de perfil de Leon-Medrado

Penso apenas em terminar as histórias já começadas, e parar de publicar aqui novas histórias. O site está cheio de moralistas, patrulhas da fidelidade, revoltados por serem trocados, abandonados, rejeitados, estupradores, machistas violentos, Velhacos, Cafajestes, Feminicidas, Crentes tarados e psicopatas, gente da pior espécie, e é muito chato escrever para esse tipo de leitor. Jà era, infelizmente, e é isso que eu contei neste meu conto atual.

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Foto de perfil de Leon-Medrado

O pior de tudo, é ver que muitos não entenderam nada ainda (coitados). E continuam a escrever um monte de baboseira, teimando em querer defender ou atacar uma coisa que nem está em jogo. Lamentável. Vestiram suas carapuças, e insistem querendo argumentar, no seu direito de comentarem o que quiserem. Mas se eu apago, sou intransigente, se eu respondo, não admitem, se eu não respondo pareço arrogante. Mais me convenço com tudo isso, que estou esperdiçando meu tempo. Lamento. Lamento mesmo muito.

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Como eu falei anteriormente, a jornada dos leitores a uma boa história é tão ou mais importante do que a jornada dos personagens.

Vc usa boa literatura, boa história para passar mensagens (polícias, morais, éticas...ou apenas tesão)...uma história em capítulos tem esse poder de trazer reações e sentimentos dos leitores a cada novo capítulo. O que me parece é que alguns autores, não só o Leon....e seus amigos e puxa sacos de plantão querem escrever e não querem que os leitores reajam a sua própria história...ou pior, querem escrever histórias polêmicas, controversas, e querem que os leitores não tenham reação...querem literalmente castrar os leitores.

Isso é um absurdo...eu sempre dou esse exemplo pq eu acho que todo mundo conhece e sabe da polêmica que foi...que é a série de game of thornes...no momento estava bombando , estava no hipe, a maioria do público estava amando a série, e praticamente não havia críticas, os autores, diretores, produtores e etc provavelmente estavam sorrindo e felizes com o público...

Mas ELES, cagaram nas duas últimas temporadas...a série continuou maravilhosa, uma das melhores de todos os tempos (para uma grande número de pessoas ao redor do mundo), MAS...às duas últimas temporadas deixou a desejar...ninguém questionou a qualidade da produção, ninguém questionou a qualidade dos roteiristas e etc...mas sim o produto que já foi oferecido...o modo como os personagens passaram a agir ou não agir e o final, que a imensa maioria detestou...

É errado vc não gostar dos rumos que uma história está indo?? É errado vc questionar o modo como o personagem a ou B agiu????? Pq isso afeta tanto o autor se ninguém criticou a qualidade da obra...

Vou dar um outro exemplo...pega a história da novela da Carminha e do tufão e etc...da novela avenida Brasil...e eu não curto novela, mas fui convencido mais ou menos a história...mas enfim ..vc não pode questionar moralmente a personagem que trouxe o amante o dentro de casa, fez ele casar com a cunhada e etc...sem tirar toda as outras maldades...mas e se essa história fosse um cinto erótico, apenas contanto esse aspecto...vc criticar a personagem por fazer isso com o marido e etc. É errado??? O certo é o romantizar o que foi feito.. vamo supor se ela realmente amasse o marido (para muitos isso é possível), mas teve a necessidade de trazer o amante pra dentro de casa e enganar o marido por anos...vc questionar isso moralmente é errado?????

Como eu disse, não vamo pegar a parte dos crimes e maldades...vamo só focar nesta história de "amor", alguns vão achar que não tem nada demais, mas muitos vão achar questionável...e aí vc não pode fazer o comentário que acha isso questionável pq o autor vai ser sentir ofendido???

Essa esposa desse último conto traiu, enganou, sistematicamente o marido...sem nenhum arrependimento, com pessoas que o marido odeia e que o desprezam...essa é a história...

Se o cara vai perdoar ou não...se vao convencer a perdoar ou não e etc é uma outra história...mas, até aquele momento, não foi ME dado motivo p ter o mínimo de empatia pela aquele mulher...e o que eu sentir é, novamente, como sempre acontece nos seus contos, uma tentativa de convencer o marido a aceitar tudo aquilo ..

Essa é meu sentimento pela história que me foi entregue. Desculpa se isso te ofende.

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Pior do que uma pulada de cerca, a criatura se prostituía. Agora veja o patético da coisa. Ele não gosta quando os leitores opinam sobre seus personagens, mas critica seus leitores veementemente.

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Critico aos que tentam fazer juízo antes da hora e a dar veredito sobre o desfecho antes de eu terminar. E antes que eu me esqueça, me diga: A pessoa que se prostitui para ganhar dinheiro, e a madame que se prostitui para morar no Duplex da Alta sociedade, tem alguma diferença? A que faz programa trabalha com isso. A outra se passa por modelo de conduta. Petrúcio, você em vez de ajudar, atrapalha. Desculpe a sinceridade.

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Não vejo problema algum com a prostituição, desde que não se envolva terceiros e potenciais riscos. Os personagens são seus, eu apenas sinto-me motivado a opinar, algo que vc pode naturalmente ignorar. A crítica sempre fez parte da literatura. Estranho é o autor criticar o leitor por conta de sua livre interpretação da obra.

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Pior que não me ofende. Me deixa muito triste. Lendo o tanto que você escreveu, percebo a confusão das suas leituras, e interpretações, e que está cego, surdo e não entendeu nada, desde o começo. Só vê e entende o que deseja. Uma pena. Evite insistir. Agradeço.

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O Sr respondeu para mim??? Fiquei confuso...

Por favor, especificamente nesta última história, me ajude a entender melhor!!

A protagonista não é casada com o cara e desde sempre o trai?? São anos e anos de enganação.

Ela ultimamente não está fazendo com um cara que o marido odeia? (O Sr escreveu isso). Ela sabe e continua. E, como sempre, se fez de maluca e fez o cara parecer o errado qd ele finalmente sentiu algum ciúme do a confrontou.

O cara descobriu um jeito de ver as mensagens da mulher com a amiga, e nessas mensagens ele descobriu toda a história de traição. Como eles (os três) tratam o cara apenas como "o corno". E eu acho que dessa vez não é algo carinhoso ou provocativo no sentido de passar tesão para ele certo?? Pq ele nem sabia do caso. A parte que menos me comove é os vídeos e etc....

Mas ela está traindo ele com pessoas que não estão nem aí para o cara, muito pelo contrário, o destratam e humilharam nas mensagens, imagina qd estão juntos pessoalmente. No momento da crise tentam minimizar o sentimento do marido e da própria esposa, não se mostrando nenhum pouco preocupados com o relacionamento deles...tanto que chamaram ela para gravar mesmo com tudo que te estava acontecendo.

A esposa não demonstra arrependimento pelo o que está fazendo, nem um pingo de remorso...apenas medo de perder o marido. Ela justifica a traição por ele ser muito certinho e não aceitar o fato que ela é "safada" e NECESSITA disso para viver.

Ele começa a ver os vídeos e sentir tesão +

O chefe começa a contar sua história e mexer com a cabeça do cara para minimizar as traições + aparentemente, a terapeuta iria neste sentido, inclusive fazendo algo que não deveria fazer, que é agir ativamente, apresentando dados e estatísticas que apontam apenas para um lado, em vez de apenas ouvir e tentar OUVINDO o paciente e não se forma ativa ou fazendo QQ tipo de sugestão, fazer ele tirar conclusões para um lado e para o outro...esse não é o papel dela e, se fazem isso na terapia de vcs, caiam fora, pq como diz a letra de uma música: "é cilada, cilada, cilada..."

Acho que o que pega a percepção das últimas premissas...e eu peço que o Sr me ajude a enxergar o que o Sr acha a respeito.

Eu citei duas outras histórias do sr em que eu nem comentei, quer dizer, da Mabel comentei bastante e criou-se uma intriga...mas a do PADRASTO, e não sogro, escrevi errado, que vai ficar um tempo na casa do enteado e, com ajuda da mãe e etc, faz o cara ser corno, assim como o pai dele foi e etc, eu nem comentei. Eu sempre digo que com cumplicidade e honestidade tudo é possível...naquela história não vi nada demais, a não ser novamente o modo como passam a chamar o cara e etc...aí vem a parte de não entender mesmo como isso funciona e nem tem pq focar nisso. Até pq o Sr já explicou qd alguém questionou e eu achei a resposta válida...veja que teve diálogo e isso ajudou a pelo menos minimizar uma parte que sempre acho importante, que é o desrespeito que vejo nessas histórias e esse é um dia fatores. Nesta específica, isso contornado, não tive ressalvas ou críticas, muito pelo contrário.

Mas enfim...eu tô tentando não comentar mais neste site, justamente pq os autores não querem diálogo (pelo menos os que tem uma história boa e que vale a pena perder tempo comentando e participando das discussões)...mas não querem discussões, não querem críticas...apenas confeites e puxacao de saco, e isso cansa os leitores TB (tô falando por mim, principalmente).

É isso...se não houver um diálogo direto será meu último "textao" em seus textos, fique tranquilo...

Acho até que é melhor o site fechar este chat...só tá causando intriga e aborrecimento. E uma última coisa, última mesmo...kkkk...como eu falei antes, vendo o histórico dos Scripts das suas histórias, e tudo que tinha escrito nessa, é normal que um leitor que acompanha o Sr tenha um desfecho da história na cabeça...talvez variar um pouco possa ser preciso....talvez, ouvir um pouco de crítica e dialogar com os seus leitores TB...sei lá, são sugestões que acho válido, não estou de forma alguma te desrespeitando por causa disso, muito pelo contrário...mas...fique a vontade p sentir o que quiser, pois todos sentimos de forma diferente e isso é bom, não ruim...a humildade é o melhor dada virtudes...e isso não tem nada haver com fé, religião, crença...apenas uma ideia e uma sugestão, que humildemente deixo p Sr.

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Manfi82 - Você insiste, e escreve um livro repetindo seus argumentos, sem ouvir os meus. Então vou lhe responder de outro jeito. Eu recebo uma história para desenvolver, de um pessoa, que espera ver sua história contada por mim. Essa história, eu preparo antes, e decido previamente o que será feito, para ver se está de acordo com o que deve ser contado. Não depende somente de mim. Elaboro a história para trazer o máximo de detalhes aos leitores. Escrevo de forma bem cuidada. Ofereço de graça ao leitor. Mas o meu compromisso é com quem me deu a história. Quando os leitores começam a dizer onde é que a história vai dar - e é isso que eu reclamo, pois acho que é falta de respeito com o autor que se esforça para entregar sua história - eu aviso que não gosto disso, me desestimula a continuar. É broxante ver que o leitor não respeita quem está se esforçando para entregar um conto bem feito. Fazer um conto desse tipo, com análises de especialistas, pesquisa para reunir informações estatísticas, e até conhecimento clínico, sobre o assunto, e trazer surpresas e novidades a cada parte, é muito trabalhoso, toma tempo, e exige muito do autor. O leitor fica só preocupado em julgar a personagem, e fazer um veredito, antes da história terminar, e perde a graça ficar escrevendo para esse tipo de leitor. Vou lhe dizer com todas as letras, eu posso ficar sem comentários, não ligo para receber estrelas. ESTOU CAGANDO SE O LEITOR GOSTA DO DESFECHO OU NÃO GOSTA, EU FAÇO A MINHA HISTÓRIA. São poucos os leitores que "conversam" com o autor trocando ideias, LEITOR CÁUSTICO, INCÔMODO E DESREPEITOSO, já vem com uma ideia fixa, e uma visão pronta, e tem a audácia de falar onde é que a história vai terminar. Veja bem, eu visei que não gosto disso, não é bom para ninguém, peço para que não façam, mas os que querem me provocar, me irritar, e sabotar as minhas histórias, fazem isso, e se eu apagar o comentário, me acusam de só aceitar comentário de quem gosta. Eu não ligo se o leitor diz que não gosta da história, eu não ligo de o leitor diz que a personagem é isto ou aquilo, pois isso, faz parte. EU DETESTO que digam como a história vai terminar. Pois é uma forma de sabotar o que eu levei dias para elaborar. ESTÁ CLARO AGORA? E finalizando: Acho que esse tipo de leitor não ajuda, não gosta do que eu escrevo, tem ciúme, inveja ou raiva, e fica apenas tentando atrapalhar os que gostam das minhas histórias. EU cansei, não merecem o meu tempo. Chega, os leitores perderam um autor. E não responderei mais. Espero que você não me responda de volta, por favor. Espero ter esclarecido definitivamente. Obrigado.

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Manfi,a grande questão de criticar o personagem pelas suas ações é que o veredito sobre seu destino já é dado antes da história concluída! E muitas vezes torcendo pro traido se vingar antes mesmo de saber se ele teve culpa no cartório ou seu modo de agir ou pensar desvelado pelos caminhos que o conto pode tomar! O que Leon fala é que já há vereditos decisivos sem o relato estar concluído! Aí já é demais mesmo. Não há como tirar conclusões sem o fim da trama mostrar de fato quem é quem.

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Você é responsável pelos leitores que cativas. Torcer para os traidores da pátria se fuderem não é crime. Faça como Alberto Roberto deixe de drama e venha discutir com seus leitores a relação dos personagens. Tem gente discutindo Capitu até os dias de hoje, vc não quer discutir uma cornelança juramentada básica. Ora ora!! Kkkkk

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Petrúcio - Não sou responsável por porra nenhuma. O que eu penso dos leitores está bem claro, há muito tempo. A maioria é um bando de gente doente, mal satisfeita, a maioria sofredora, que nunca resolveu seus problemas sexuais, psicológicos e morais, não fazem sexo como deveriam e como gostariam, não são tão felizes como desejariam, e a maioria, tal como vampiros vivem de sugar o erotismo dos contos, desesperados para receber a cada dia novas doses de estímulo sexual que excita as suas parafilias. É uma cambada de gente desesperada, angustiada, e ainda cheios de julgamento moral, com os outros. Não estou fazendo drama nenhum, estou tacando o sonoro foda-se para esses viciados. E Capitu nunca foi motivo de preocupação para mim. Se reparar bem, é a mesma sociedade moralista e preconceituosa de 100 anos atrás, preocupada que a esposa traiu ou não, e a maiora trai sem parar! BANDO DE VICIADOS E MASL RESOLVIDOS. É isso que eu acho. Cansei dessa gente. Os bons leitores que se divertem é que saem prejudicados, mas o site está cheio de moralistas doentes. Tchau.

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Boa Leon

Leon , não leva pro coração não irmao .

Críticas e elogios vai ter em todos os lugares .

Escreva para aqueles que gostam do seu conto que é a grande maioria .

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O que eu vejo na sociedade atual são as pessoas que ficam citando versículos deste ou daquele "livro sagrado", geralmente escolhidos a dedo por algum pastor, quando na verdade cometem as maiores atrocidades contra os "dez mandamentos" e os "sete pecados capitais". Ora, a soberba é um desses sete pecados , e é o sentimento de arrogância e orgulho excessivo, caracterizado pela pretensão de superioridade em relação aos outros. Ao ficar julgando, mesmo que seja um personagem de uma história, a soberba fica explícita. E o que dizer do desejo de vingança, ou querer que o outro se vingue, quando o livro sagrado diz "oferece a outra face"? Já que tantos se arvoram em dizer o que é "correto" ou não, esses deveriam procurar um espelho e refletir os erros de suas próprias vidas. Que são reais, e não apenas contos publicados em um site.

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É muito triste o FUNDO DESSE PPOÇO. muito triste. Lamentável.

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Caro Leon, amamos a qualidade da elaboração dos seus contos e protestamos veementemente contra sua decisão, embora seu desabafo seja pertinente e historiograficamente esclarecedor. O que você faz é nos proporcionar momentos de prazer e nos inspirar. Contos são feitos para serem saboreados e nós ficamos sempre comportadinhos e cheios de tesão a esperar pelo próximo episódio. Críticas, positivas ou negativas, só devem ser levadas em consideração se agregarem valor ao nosso trabalho. Fora isso, o direito de expressão é garantido, mesmo aos tolos, cínicos e hipócritas. Beijinhos!

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Tudo isso por causa do último conto? Tá confundindo liberdade com libertinagem, trai qualquer um pode. Agora tentar fazer isso ser certo, só pq é um conto erótico?

Mentir, enganar, trair, fazer de otario/a, nunca vai ser correto, não importa se é um conto de putaria ou a vida real, quem tenta normalizar traição geralmente esses sim são gente sem caráter.

Então agora virou errado chamar puta de puta? E veja bem q não falo Garota de Programa, pq muitas PG por aí tem sim muito caráter e valores. Agora uma vagabunda q engana, mente, trai, manipula e zomba do marido durante anos de casamento, a gente tem q tratar cm se fosse santa, cm se fosse a porra de uma vítima?? Aaaah va enfiar tua falta de moral no teu cu crlho.

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Olha eu como leitor, muitas vezes não concordo com algumas linhas de raciocínio que vc tem, parece que algumas vezes vc faz para provocar.

Esse provocar normalmente não é para ofender ninguém, mas para fazer muitas vezes as pessoas pensarem em tudo ao seu redor.

Cada escritor escreve sobre o que lhe agrada e se o autor não gosta que fiquem querendo dar rumo a suas histórias ele deve ser respeitado. Mas infelizmente os fiscais do moralismo não aceitam que vc escreva do jeito que quiser, querem um conto erótico, batem punheta escondidos enquanto leem os contos, mas se dizem acima de toda "imoralidade" que alguma história possa representar.

Leon espero que vc continue postando as suas histórias, que não perca o "tesão"

Grande abraço

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*coloquei que muitas vezes não concordo com algumas coisas, mas se eu não achei legal é melhor fechar a pagina e não ler.

Não tenho o direito de ir nos comentários ficar denegrindo a história e muito menos o Autor

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Mais o autor, qualquer autor pode escrever cm quiser, oq não pode e querer publicar algo, q já deixa claro se torna público, e não esperar receber críticas sejam boas ou ruins, e principalmente esperar escrever algo q gera sentimentos nos leitores e não querer q seus personagens sejam julgados. Se vc escreve um personagem seja ele qual for, este personagem se torna aberto a críticas dos leitores, simples assim.

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É diferente criticar um personagem, e dizer o que vai acontecer no conto. Foi pedido que não fizessem isso. Não é legal para o autor. Eu nunca fui contra críticas, sempre respondi a quase todas. Mas, tem tipos de comentários que somente atrapalham, e não ajudam. É sobre isso. E sobre o excesso de julgamento moralista nos comentários. Isso é deprimente.

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Você resumiu Neto. "Mas infelizmente os fiscais do moralismo não aceitam que vc escreva do jeito que quiser, querem um conto erótico, batem punheta escondidos enquanto leem os contos, mas se dizem acima de toda "imoralidade" que alguma história possa representar". É essa a verdade.

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Compartilho uma fração do que está sentindo. Lendo alguns comentários, eu q sou leitor, fico deprimido. O que dizer do autor? Abração, e muita força 🙏

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