Gabriel conduziu a BMW com maestria pelas rampas e corredores do estacionamento do Morumbi Shopping, um sorriso de satisfação nos lábios. A adrenalina do confronto com os amigos e a obediência cega de Júnior enchiam-no de um poder inebriante. Finalmente, parou o carro em uma vaga isolada, um pouco mais afastada da entrada principal, mas ainda visível para quem passasse. O motor ronronou por um momento antes de ser desligado, e o silêncio preencheu o interior luxuoso.
Gabriel virou-se para Júnior, que o observava com uma mistura de expectativa e reverência. O silêncio era pesado, preenchido apenas pelo pulsar do coração de Júnior. Até que Gabriel fala:
— Chegamos, cadela. Estacionamento do Morumbi. Eu espero que você tenha gostado de ser uma putinha na esquina e ter levado um tapão na bunda e dois na cara, porque aquilo é só a prévia. O shopping está cheio, muita gente passando, e eu quero que você entenda a profundidade da sua submissão. Aqui eu quero ser muito bem tratado.
—Sim, Mestre! O senhor é o meu rei!
Gabriel riu, balançando a cabeça lentamente e diz:
— Você é louco, cadela. Louco por mim. Mas isso é bom. Porque hoje, no meio desse estacionamento, com toda essa gente por perto... você vai começar a me provar tudo isso.
Na hora o Júnior sentiu um arrepio percorrer sua espinha, uma mistura de pavor e excitação que o deixava sem fôlego. O cheiro de pneu e concreto do estacionamento, as vozes distantes, os carros passando – tudo contribuía para a intensidade do momento. Estava em público, à mercê de Gabriel, e a satisfação que isso lhe trazia era indescritível.
Júnior, num piscar de olhos, destravou o cinto de segurança e saltou do carro. Correu para o lado do motorista, abrindo a porta para Gabriel com uma agilidade ansiosa. Assim que Gabriel desceu, com a mesma calma imponente de sempre, Júnior fechou a porta do carro e, sem hesitar, ajoelhou-se no asfalto frio do estacionamento, bem ao lado do tênis de Gabriel.
Com uma devoção quase religiosa, ele levou os lábios ao calçado, beijando a superfície do tênis. Lentamente, estendeu a língua, lambendo a ponta do tênis, absorvendo o cheiro e a textura. Depois, ergueu a cabeça, os olhos fixos nos de Gabriel, e expôs a língua, estendida, esperando o comando.
Gabriel soltou uma gargalhada alta e estridente, o som ecoando levemente no ambiente do estacionamento. Júnior estremeceu, o medo de atrair a atenção de outras pessoas o atingindo, mas ele se manteve imóvel, a língua estendida e os olhos suplicantes. Gabriel, então, inclinou-se ligeiramente e cuspiu. O jato de saliva atingiu a língua de Júnior, escorrendo por ela.
Gabriel observou, com um sorriso crescente, que Júnior não engulia. Ele apenas mantinha a saliva em sua língua, esperando. Uma nova onda de satisfação atingiu Gabriel. A cadela estava tão bem adestrada que nem sequer engoliria sem uma ordem. Gabriel riu ainda mais alto, o som quase histérico. Ele cuspiu novamente, um segundo jato atingindo a língua de Júnior.
— Engole.
Júnior, sem hesitar um segundo, engoliu a saliva, os olhos fixos e adoradores em seu Mestre. O prazer era quase insuportável.
Gabriel observou Júnior, que permaneceu imóvel, de joelhos, com a língua ligeiramente para fora, os olhos fixos em um ponto à sua frente, esperando. Gabriel sorriu. Sem dizer uma palavra, apenas para testar os limites da obediência de sua "cadela", ele se virou e começou a andar na direção da entrada do shopping, rindo da cena.
Júnior permaneceu lá, ajoelhado, na vaga de estacionamento, a língua para fora, sem se mover um milímetro. Gabriel se distanciava, sua risada ecoando no concreto, mas Júnior não quebrou a pose.
Gabriel entrou no shopping, o celular na mão. Ligou a câmera e começou a gravar um vídeo para o grupo de amigos. No vídeo ele andando pelo corredor do shopping dizia:
— Vocês sabem o que é dominação? É isso, galera. É ter um escravo tão treinado que ele espera a sua ordem pra respirar, pra se mover. Acham que eu estou brincando?
Ele virou-se e começou a andar de volta na direção do carro, a câmera apontada para o caminho. Enquanto se aproximava da vaga, a figura ajoelhada de Júnior entrou no enquadramento. Imóvel, de joelhos, com a língua ainda para fora. Gabriel, apontando a câmera pro Júnior falava:
— Olhem só! A minha cadelinha! Fui lá pra dentro, e ela continuou ali, exatamente como a deixei!
Gabriel riu, uma risada de triunfo puro. Apontou a câmera bem próxima para o rosto de Júnior, que permanecia petrificado, os olhos fixos. Gabriel se inclinou sobre ele, e, com a câmera registrando cada detalhe, cuspiu mais uma vez na língua estendida de Júnior, mostrando a saliva escorrendo. Apontou a câmera para ver a saliva escorrendo por ela e falou:
— Engole!
Júnior obedeceu instantaneamente, engolindo a saliva sem piscar.
Gabriel não satisfeito, afastou um pouco a câmera, deixou seu pé aparecendo na tela e falou:
— Agora... beija meus pés.
Júnior, ainda ajoelhado, inclinou-se e beijou os tênis de Gabriel, com uma reverência quase teatral, a câmera registrando a cena. Gabriel, satisfeito, parou a gravação e enviou o vídeo para o grupo.
No grupo dos amigos as mensagens chegaram quase na mesma hora:
João Guilherme: PUTA QUE PARIU DE NOVO! ELE NÃO LEVANTOU!
João Victor: É REAL! É TUDO REAL! MANO DO CÉU! QUE PODER É ESSE, GABRIEL?!
Thiago: EU TÔ CHORANDO DE RIR E DE CHOQUE AO MESMO TEMPO! ELE ENGOLIU A SALIVA E DEPOIS BEIJOU SEUS PÉS! NÃO ACREDITO!
João Guilherme: A gente tava achando que era zoeira, que ele não ia fazer, mas ele tava lá... parado... esperando!
João Victor: Puta que me pariu, a cadelinha é mais adestrada que muito cachorro de estimação! Que porra é essa, Gabriel?! Que magia é essa?!
Thiago: Meu Deus, a humilhação pública. E ele obedece. Sem questionar. Essa é a dominação real!
João Guilherme: Eu queria ver de perto, cara!
João Victor: Ele é o sonho de consumo de qualquer cara folgado como nós! Obediente, bancando tudo e ainda pedindo por mais!
O grupo explodiu em um frenesi de mensagens, uma mistura de espanto, admiração e um profundo, quase doentio, desejo de replicar o domínio de Gabriel.
Gabriel abaixou o celular, um sorriso triunfante no rosto. Olhou para Júnior, que ainda estava ajoelhado, esperando por mais ordens. E foi quando veio uma ideia:
— Viado, o João Guilherme quer ver de perto, vou ligar a câmera e você, de joelhos, vai falar para ele que você ainda vai me servir na frente dos meus amigos.
Gabriel enquadra a câmera bem no rosto de Júnior mostrando bem a posição de joelhos. A ponta do seu tênis estava visível no canto inferior da tela. E o Gabriel fala
— Gravando
Júnior, olhando diretamente para a câmera e com a voz carregada de uma submissão quase palpável, mostrando as marcas do tapa ainda visíveis em seu rosto diz:
— Olá, João Guilherme. É o meu maior desejo, um dia, poder servi-lo na frente de todos vocês, e mostrar que eu nasci para ser a cadela do Gabriel. Não há preço para isso. Minha vida é dedicada ao meu Mestre.
Gabriel pausou o vídeo e o enviou para o grupo. Que foi a loucura mais uma vez.
João Guilherme: C-caralho... ele falou mesmo!
João Victor: É surreal. É absolutamente surreal.
Thiago: Ele tá de joelhos no vídeo, com aquela cara de cadela... e convidando a gente pra ver! Meu Deus, Gabriel!
Gabriel guardou o celular. Olhou novamente para Júnior, que esperava, ainda ajoelhado e disse:
— Cadela, eu tava lá dentro e você não veio. Tive que vir aqui te chamar. Se levanta e me segue o tempo todo, facilitando minha vida em tudo.
Júnior levantou e foi seguindo Gabriel pra dentro do shopping.