Fazenda Pica-Pau - Capítulo 1: A Família Paterna

Um conto erótico de Allan Grey
Categoria: Heterossexual
Contém 1891 palavras
Data: 10/08/2025 21:09:30

Esta série, que narra as intensas e proibidas aventuras de Miguel com a família do seu pai, acontece logo após os acontecimentos envolvendo a família da sua mãe — capítulos esses que estão sendo publicadas no meu perfil do Privacy (privacy.com.br/Profile/allan_grey_escritor).

Depois de tudo que rolou com minha mãe e a família dela — aquela confusão toda, que vocês já sabem — achei melhor dar um tempo, sumir um pouco da cidade e da bagunça. Resolvi passar umas férias na fazenda da família do meu pai, um lugar que fazia tempo que eu não via, quase nem conhecia direito. Era uma chance de respirar, mas também um convite para entrar num jogo diferente, cheio de histórias que eu ainda não tinha desvendado.

Descer do ônibus na rodoviária de uma cidade que nem sei o nome direito foi quase um alívio. O cheiro forte de diesel, suor e comida barata me acertou na cara.

A rodoviária era um amontoado de gente cansada, malas rasgadas e crianças chorando. O sol já caía e a poeira fina do chão subia com cada passo. Não tava a fim de enrolação nem de ficar procurando ônibus ou carona.

Peguei um táxi ali mesmo, porque o jeito mais rápido de chegar na fazenda da família do meu pai.

— Vai onde, moço? — o motorista perguntou antes mesmo de eu abrir a porta, com a voz áspera, arrastada, misturada a cheiro de cigarro e café forte.

— Fazenda Pica-Pau — falei, tentando esconder o nervosismo que me apertava o peito. Era um nome que carregava história, mas pra mim, naquele instante, era só um lugar estranho, distante.

Ele riu baixo, quase um som rouco de quem já sabia demais.

— Tá certo, moço. Entra aí que eu te levo.

Entrei no carro, e o cheiro de velho, café queimado e cigarro me deu a sensação de que não ia ter paz. O taxista era aquele tipo que já nasce com a boca solta e zero filtro, o que combinava bem com o que eu queria evitar: papo fiado. Só que não.

— Ô, moço, cê é o Miguel? — o taxista largou assim, direto, sem cerimônia, com aquele sotaque arrastado e um sorriso maroto que já denunciava que tinha informação demais.

— Sou eu mesmo — respondi curto, olhando pela janela, tentando não demonstrar surpresa. — E como é que você sabe? — perguntei, meio desconfiado, sem tirar os olhos da paisagem que passava.

Ele riu, um som rouco, meio de quem se diverte com a própria fofoca.

— Ah, rapaz, foi a tua prima Paola. A menina tá toda animada com a tua chegada na fazenda, já espalhou pra tudo quanto é canto. Cê não tem ideia do rebuliço que tá causando por lá.

Por dentro, meu coração deu um pulo. Eu já tinha visto aquelas fotos dela no Instagram — o jeito que ela olhava pra câmera, aquele sorriso meio safado, a roupa apertada marcando cada curva. A cabeça já começou a fervilhar, pensando nas possibilidades, no jogo que podia virar com isso.

— Ah é? — falei pra ele, tentando parecer desinteressado, mas sentindo o calor subir.

— Sim, sim. Tá toda animada, o que não agradou muito o namorado dela. Ele não tá gostando nadinha da tua presença por ali.

O clima esfriou dentro de mim. Não tinha gostado de ouvir isso. A presença de um namorado não é o tipo de obstáculo que eu aceito fácil.

— Sei... — respondi, com a voz seca, tentando disfarçar a decepção. — Mas por que esse tal de namorado dela tá tão preocupado assim? — perguntei, jogando no verde, curioso pra arrancar mais da conversa.

O taxista virou o rosto, com aquele sorriso meio maroto de quem sabe das coisas.

— Ah, rapaz, sabe como é, né? O namorado tem medo dela se encantar por cê, vindo da cidade grande, toda essa novidade.

— Mas eu sou primo dela — soltei, tentando soar firme, como quem aponta a obviedade.

Ele deu uma risada rouca.

— Ah, mas todo mundo sabe que as primas foram feitas pra gente não comer as irmãs, né não? — ele piscou e eu quase gargalhei por dentro.

Mau sabe ele que eu não só como a prima, como a irmã, a tia, a mãe, e até a avó quando dá vontade.

Balancei a cabeça, sorrindo com a malícia que eu nem precisava dizer.

O taxista não se deu por satisfeito e continuou:

— Dizem que tua prima é um diabinho de saia, sô. Cara de criança, mas tem fogo por dentro. Sabe se virar, mexe com a cabeça dos cabra, e quando quer, domina o pedaço.

Eu não sabia se ria ou se fechava a cara. O pior era que ele acertava em muita coisa. Aquele papo estranho jogava tudo na minha cara antes mesmo de eu pisar na fazenda.

— Essa tua prima deve ter puxado a mãe, a Flor — soltou o taxista, piscando como se dividisse um segredo pesado.

— Como assim? — perguntei, franzindo a testa.

— Entre a gente, tá? — ele olhou pra mim pelo retrovisor, sério. — Dizem por aí que teu tio Paulo não sabe como anda de cabeça erguida com tanto chifre que a Flor colocou nele.

— Jura? — balancei a cabeça, meio incrédulo.

— Pois é. Parece que vários peões da fazenda já comeram ela. E a bichichinha é safada, viu? — ele falou com aquele sotaque arrastado, rindo baixo.

— Ah é? — respondi, fingindo desinteresse, mas com o olho já arregalado por dentro.

— Sim, sim. Fico até imaginando ela de quatro, com aquela raba empinada... — de repente, ele percebeu a cara que fez e se corrigiu rápido. — Opa, desculpa, me empolguei. É que a bunda dela me tira do sério, rapaz. Já reparou no tamanho daquilo?

— Eu... não — gaguejei, meio pego de surpresa.

— Então repara quando chegar lá. — Ele piscou. — É, não vai ter como não reparar.

Fiquei olhando pela janela, tentando disfarçar o rubor que me subia pela cara. Não sabia o que responder, só concordei com um meio sorriso sem graça.

— E o tio, não desconfia de nada? — perguntei, meio curioso, meio querendo entender o que rolava naquela família toda.

— Ah, o tio? — o taxista deu uma risadinha baixa, quase zombeteira. — Fica ali, com a barriga crescendo, rindo meio bobo, fingindo que não vê nada. Meio corno, meio que nem sabe o que fazer.

— Coitado... — soltei, meio com pena, meio divertido.

— Mas eu acho que ele gosta de ver, viu? — ele pisca pelo retrovisor, com aquela cara de quem tem certeza do que fala.

— Eita — falei, sentindo um calafrio estranho misturado com a incredulidade.

— Acho que sua tia Patrícia é que se importa mais do que ele — completou o taxista, a voz baixando, carregada de uma tensão que parecia mais antiga que a própria fazenda.

— Ah, é? — perguntei, meio desconfiado.

— A sua tia é toda certinha, recatada, parece até que foge de homem. Nunca vi ela com um cabra não, só com a Bíblia na mão e a cara fechada.

— Sério? — soltei, meio desconfiado.

— Sério, rapaz. Teve uma época que a cidade até falava que ela era lésbica, sabe? Mas acho que é mais dessas coisa de igreja. Ela é muito ativa na igreja, bate no peito, sabe como é, né? Moral pra dar e vender.

Eu fiquei olhando pra frente, sem saber o que pensar. Patrícia, toda certinha, e essas histórias rodando soltas... Mais uma peça nesse quebra-cabeça que parecia só se complicar.

— Sabe, eu acho que esse jeito todo manso e recatado da tua tia Patrícia, e até do teu tio Paulo, deve ser por causa do jeito do seu avô, o Patrício — o taxista começou, ajeitando o chapéu na cabeça como quem já tem a certeza do que vai dizer.

— Como assim? — perguntei, curioso.

— Ah, aquele homem é bruto, rústico, sabe? Homem de mão pesada, que manda mais com o olhar do que com a boca. Ele é daqueles que não precisa falar muito, mas quando fala, o bicho pega. Sempre teve essa fama de macho velho da roça, que domina o pedaço com força.

— Então é ele quem manda na família? — falei, tentando entender.

— Exato. O jeito dele sufoca os filhos, entendeu? Faz eles ficarem meio presos, com medo de errar, de desagradar. É família de ferro, mas ferrugem por dentro, sabe?

Eu suspirei, olhando a estrada que começava a se estreitar entre as árvores. A cada palavra, a figura do tal avô ficava mais viva na minha cabeça, uma sombra que moldava tudo ali.

— Eu até sinto pena da sua vó, a Pilar — o taxista soltou, a voz carregada de um misto de respeito e tristeza. — Sempre foi uma mulher gentil, toda, doce. Mas aí vem esse bruto do seu avô, com aquele jeito grosso que parece arrancar até a alma da gente.

— Deve ter sido difícil pra ela — falei, imaginando a cena.

— Foi, rapaz. Mulher aguenta muita coisa, mas tem limite. Ela segura a casa, tenta ser a paz no meio da tempestade, mas o bicho pega lá dentro.

O motor do táxi fazia um som constante, enquanto as palavras do taxista batiam na minha cabeça como um aviso velado. Pilar, a doçura sacrificada, presa num casamento que parecia mais uma prisão.

— E ela aguenta essa pressão toda? — perguntei, meio sem saber o que esperar.

— Aguenta, porque sabe que não tem saída.

Meu estômago embrulhou. Aquela viagem não era só um trajeto de rodoviária até a fazenda; era um raio-x da minha família, exposto por um completo estranho que, de tão sem noção, me fez perceber o quanto tudo aquilo era torto.

No fim das contas, aquela viagem virou um espetáculo particular de revelações involuntárias, daquelas que fazem você pensar se a família toda não é uma peça de teatro ruim, cheia de segredos, desejos reprimidos, traições e jogos de poder que eu ainda teria que aprender a jogar.

A estrada abriu diante de mim, cercada por árvores altas e pastagens abertas. O sol estava morno, um alívio depois do aperto da cidade.

Foi quando eu vi. A casa da fazenda, grande e antiga, com a varanda de madeira já meio desgastada pelo tempo, com rede balançando preguiçosa no vento, parecia ao mesmo tempo um refúgio e um campo minado.

O táxi parou no portão de entrada. Eu paguei e desci, sentindo o peso das histórias que o taxista tinha despejado na minha cabeça. A fazenda não era só o lugar onde eu ia passar as férias — era o centro de um jogo invisível que já começava a se desenhar.

Fui em direção à casa, o cheiro de terra molhada e mato invadindo meus sentidos. Meus passos ecoavam no caminho de pedras, e cada som parecia despertar alguma memória que eu não tinha, ou que preferia esquecer.

Olhei para trás, meio esperando o taxista gritar algo, soltar mais uma dessas histórias de família. Mas ele ficou ali, no carro, já pronto para a próxima corrida, com aquele sorriso maroto de quem sabe que acabou de dar um spoiler pesado demais.

Respirei fundo e entrei.

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Este conto foi feito sob medida pra te provocar — mas ele é só um aperitivo.

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