Isaura estava entrando no box quando a campainha de sua casa soou. Como estava sozinha em casa resolveu não atender achando que poderia ser algum membro de uma igreja evangélica que funcionava naquela rua que toda a semana passava pedindo donativos para os necessitados ou vendendo o último livro escrito pelo pastor.
Logo mudou de ideia. O som irritante da campainha não parava de soar indicando que a pessoa que estava à porta precisava urgentemente falar com ela e achou que tinha sorte porque ainda não tinha se molhado. Enrolou-se na toalha que deixara sobre a pia e não se olhou no espelho que refletia seu corpo inteiro. Se tivesse feito isso teria notado que o comprimento da toalha não era suficiente para cobrir seu corpo, pois em virtude de sua altura, um metro e setenta e cinco, ela mal cobria sua xana e bastaria uma leve inclinação do corpo para deixar sua bunda aparecendo.
Extremamente irritada, saiu do banheiro e enquanto descia a escada, gritou para ser ouvida por quem tocando a campainha:
– Calma Taís, já estou indo!
Ela já sabia que era a filha de seus vizinhos, pois ela tinha o costume de esquecer que seu dedo pressionava o botão e só o soltava quando era atendida. Taís sempre fora uma garota calma e querida por todas, entretanto, desde que completara quatorze anos que ela mudara da água para o vinho e se tornara uma menina avoada que, além de viver falando besteiras do tipo que deixavam a todos constrangidos, tinha passado a agir de uma forma muito estranha.
Sua vontade era de abrir uma fresta da porta, chamar a atenção da garota e avisar que estava indo tomar um banho. Depois bateria a porta e deixaria ela do lado de fora. Além disso, foi a certeza de era a filha da vizinha que estava à sua porta que fez com que ela não se preocupasse em vestir uma roupa apropriada para atender a porta e fosse até lá usando apenas uma toalha para cobrir sua nudez.
Isaura conhecia Taís desde quando se mudara para aquela casa há treze anos atrás e tinha visto aquele pedacinho de gente passar por todas as transformações. De um lindo bebê, uma criança meiga e serena e uma pré adolescente criativa e engraçada, embora muito educada. Ela não conseguia atender o motivo de, de repente, ela ter se transformado naquela adolescente. Além disso, seu relacionamento com os pais da garota era excelente. Sendo muito unida com a mãe dela, tinha conhecimento dos problemas que ela estava causando para seus pais.
Além disso, Taís e sua filha eram da mesma idade e cresceram juntas. Isso fazia com que elas tivessem uma amizade muito forte e o relacionamento entre ambas era melhor do que se vê entre muitos irmãos. Elas não só estudavam na mesma escola, como faziam tudo juntas. Era, do tipo de ligação que se costuma dizer que as duas eram unha e carne, pois nunca se separavam.
Aquele sábado era uma exceção. Sua filha tinha saído naquela manhã para passar o final de semana com o pai dela, o que nunca tinha acontecido, pois desde o divórcio de Isaura com ele, o comum era que ele aparecesse no domingo de manhã, levasse a filha para almoçar em algum restaurante, assistiam a um filme ou encontravam outro tipo de atividade para passarem a tarde juntos e depois ela voltava para casa. Entretanto, naquele final de semana o pai tinha resolvido realizar um desejo da filha e a levou para passar o final de semana na cidade de Ubatuba.
Chegando à porta, Isaura girou a chave, porém, não teve a menor chance de executar seu plano de falar por uma fresta da porta, pois a mesma foi aberta de supetão e aquele pingo de gente entrou na sala, passou por ela e se dirigiu à escada que levava ao piso superior enquanto falava:
– Oi tia. A Vivi tá lá em cima?
– A Vivi não está em casa, Taís. Ela foi passar o final de semana com o pai dela. – Conseguiu falar Isaura enquanto a garota já atingia a metade da escada.
Ao ouvir isso, a garota parou e se virou para ela e, quando abriu a boca para dizer alguma coisa ficou paralisada com a boca meio aberta enquanto seus olhos verdes se fixavam no corpo quase que totalmente exposto com apenas uma toalha o envolvendo. Com a boca aberta e as palavras presas na garganta, os olhos começaram movimentarem para baixo como se quisesse gravar para sempre todos os detalhes daquele corpo de mulher madura.
De repente era como se aqueles olhos emitissem raios de um tom verde suave, da mesma cor que eles e se dirigissem a ela, começando a tocar seu corpo. Involuntariamente, afrouxara o aperto com que segurava a toalha presa em seus seios o que permitiu que ela se deslocasse para baixo. Não muito, mas o suficiente para que o mamilo do esquerdo ficasse aparecendo e era ali que os olhos se fixaram por mais tempo antes de continuar a se deslocar para baixo. Isaura sentia aquele olhar como se fosse um contato físico tocando suavemente suas pernas e descendo até seus pés para depois fazer todo o trajeto de volta e não conseguiu evitar que sua pele ficasse totalmente arrepiada.
Taís demonstrou que notara esse detalhe e isso foi demonstrado por sua reação. A boca foi finalmente fechada e ela mordeu seu lábio inferior enquanto suas narinas se dilatavam como se uma súbita necessidade de aspirar uma quantidade maior de ar para seus pulmões estivesse presente e aquela reação dela só serviu para piorar a situação de Isaura que gemeu baixinho quando sentiu o mel de sua excitação começar a escorrer por suas pernas ao verter de uma buceta que tremia como se pedindo para ser tocada. Todo o seu controle também a abandonou e ela se viu olhando para a garota e seu estado só ficou pior com o que viu.
Taís, parada no meio da escada, continuava a olhar para ela. Seu corpinho de um metro e cinquenta e dois centímetros, sem nenhuma grama de gordura fora do lugar estava imóvel. Usava um top que mal cobria seus seios médios que estavam marcados pela dureza dos bicos dos seios dela e isso deixava à mostra sua barriga lisa e firme até chegar a um short de um tamanho que, para poder ser chamado de short, somente com muita boa vontade, pois o cós era baixo e era cavado. Isaura calculou que entre o cós e a barra do short não devia existir vinte centímetros de tecido e isso ficou provado quando se lembrou que, nos poucos segundo em que olhara para ela de costas enquanto ela se dirigia à escada, notou que metade de seu bumbum redondo e firme estava com mais da metade desprotegido. Além disso, mais nada. Sequer havia qualquer tipo de calçado protegendo seus pezinhos pequenos e graciosos.
Os cabelos negros, compridos e encaracolados de Taís mostravam uma mecha que caía por seus ombros cobrindo uma parte de seu seio e o restante cobria quase que totalmente suas costas indo até o início do short ou, como descrito antes, o início de sua bunda. Sua pele de um tom moreno suave emitia o brilho característico que se vê em pessoas saudáveis.
Sem conseguir abrir a boca, Isaura assistiu impotente quando Taís se colocou em movimento vindo em sua direção. De repente, aquela baixinha que sempre mostrava um rosto infantil, passava por uma metamorfose inexplicável. Seu caminhar não era o de uma criança e sua expressão não tinha nada de inocente. Era uma mulher sensual que gingava ao vir até ela. Imóvel, não teve nenhuma reação até que a garota se aproximou dela e, ficando na ponta dos pés para compensar a diferença de estatura, levou a boca até seu ouvido e falou em uma voz que denunciava estar ela muito excitada:
– Ai titia. Você está assim pra mim?
– Assim como. Taís? Eu estava pronta para tomar banho.
– Nossa! Assim você me mata. Desculpa, mas não consigo resistir a isso.
Dizendo isso, Taís tomou o lóbulo da orelha de Isaura entre seus lábios depois de sugar, aplicou uma leve mordida e, quando o libertou, começou a explorar o ouvido da mulher, fazendo com que ela emitisse um gemido, dessa vez não tão baixo:
– Hummm.
Animada com aquela reação, Taís se encorajou e começou a deslizar sua língua pelo rosto da mulher até chegar à sua boca. Assustada e procurando pelo que lhe restava de vontade própria, Isaura fechou a boca, o que não foi o suficiente para que Taís desistisse. Em vez disso, ao se deparar com a boca fechada, manteve a língua para fora e lambeu os lábios dela, experimentando gosto e textura ao deles.
Talvez a intenção de Taís fosse ficar repetindo esse movimento, pois ao atingir o canto da boca de Isaura ela começou a fazer o caminho de volta. Não conseguiu. Quando estava na metade daqueles lábios carnudos, Isaura entreabriu seus lábios e a língua de Taís foi sugada para dentro da boca da mulher que começou a chupá-la como se dali pudesse extrair o antídoto que aplacasse o tesão que a consumia.
O beijo foi motivado por um desejo que surgira há meses. Insinuações, provocações e toques discretos de uma quase menina foi minando as defesas daquela mulher já feita e de repente ela se rendeu ao tesão que sentia e, pela primeira vez, não só se deixou levar, como tomou a iniciativa.
A mão de Isaura, que há muito desistira de segurar a toalha que agora estava caída no chão deixando-a completamente nua, deslizou pelos ombros de Taís e se posicionou em sua nuca, começando a pressionar a cabeça de Taís ao encontro da sua como se tivesse medo que aquele contato proibido se desfizesse. Agora nua e nos braços daquela quase menina, sentiu as mãos macias dela tateando seus seios em busca de seus até encontrá-los. A pressão feita com o indicador e o polegar provocaram um efeito devastador fazendo com que as pernas de Isaura se transformassem em geleia. Lentamente ela foi se deixando cair, levando em sua queda suave o corpo da garota até que, sem desfazer o beijo, se viu deitada sobre o tapete macio.
Foi Taís quem finalmente desfez o beijo e usou sua boca para alternar entre os dois mamilos que foram beijados, sugados com força e depois mordidos com a pressão correta para que a leve dor e o tesão se misturassem em uma única sensação, enquanto uma das mãos deslizavam sobre seu ventre liso e firme até tocar nos pelos macios que indicavam ao tato que o caminho percorrido era aquele que a levaria até seu alvo final. A bucetinha melada de Isaura.
As carnes úmidas e macias da buceta de Isaura foram tocadas com carinho até que dois dedos encontraram a entrada que dava acesso ao seu interior. Taís, entretanto, não enfiou os dedos até o fundo da xoxota desejosa de Isaura. Em vez disso, dobrou levemente os dedos para cima e tateou até encontrar seu principal alvo e, quando sentiu que tocava uma região levemente áspera, começou a esfregar o dedo com a pressão exata para que a mulher, entre gemidos desesperados e movimentos bruscos de seu quadril, falasse com voz chorosa:
– Por favor, Taís. Isso é muito errado. Não faz assim.
Já era tarde demais. Não se tratava mais de um combate, mas sim de uma entrega total e plena de prazeres. Sem retirar dos dedos da buceta da mulher, Taís liberou seus seios e sorrindo levou sua boca ao encontro da dela enquanto usava uma das pernas para prender as de Isaura que nessa altura demonstrava que seu corpo se rebelava diante do prazer que atingia. Sentindo sua boca sendo novamente invadida pela língua suave de Taís, ela gozou tendo seus gritos contidos pelo beijo profano que trocavam. O mundo todo de Isaura se tornou uma confusão de sentidos e seu cérebro agia como se estivesse à borda do universo e sendo bombardeado por luzes multicoloridas até que a energia dispendida com aquele prazer incomparável a esgotou por completo.
De repente, como se estivesse sendo atraída pela força da gravidade um buraco negro, todas as luzes se apagaram e Isaura se sentiu flutuando em um mundo onde o negro causado pela ausência das estrelas transmitiam uma paz nunca antes experimentada invadia.
Quando finalmente abriu os olhos, a primeira coisa que viu foi o rosto perfeito de Taís próximo ao seu. Em seu rosto um sorriso enigmático e um brilho em seus olhos verdes que dispensavam qualquer palavra que explicasse a felicidade que ela sentia por sua vitória.
Sim. Foi a vitória de um jogo que se iniciara a cerca de seis meses. Esse foi o tempo em que uma garotinha que era taxada como inexperiente a enredasse com uma teia construída com provocações, insinuações e frases soltas que a avisavam que dava a entender que ainda não havia um quando, mas não restava dúvida que tudo não passava de uma questão de como. Eram situações que podiam ser traduzidas em uma única frase que Taís transmitia. Não por palavras, mas com toques sutis, um olhar sonhador e uma expressão que era de pura safadeza:
– Você pode correr. Você pode se esconder. Mas não para sempre. Uma hora você não vai conseguir escapar.
Com a consciência voltando, Isaura se deu conta de que aquela diabólica ninfeta tinha programado toda aquela situação para atingir o seu objetivo profano. Afinal, ela sabia que sua amiga Viviane, sua filha, não estava em casa naquele dia, pois ela estava lá quando Viviane se despediu da mãe e entrou no carro do pai dizendo que retornaria apenas no domingo à noite. Tentando parecer severa, ela falou:
– Sua maluca. Você sabia que minha filha não estava aqui e veio com a desculpa de encontrá-la. Você fez isso de propósito.
Para sua surpresa, Taís não negou. Em vez disso, olhou para ela com um sorriso nos lábios que só os vencedores conseguem mostrar. Sentindo-se usada por uma garota que tinha menos da metade de sua idade, Isaura se sentiu humilhada e falou sem tentar disfarçar a irritação que sentia:
– Saia da minha casa Taís. Saia agora e nunca mais volte aqui.
Sua ordem foi recebida pela garota como se fosse um convite para ficar. Melhor ainda, como um pedido para ficar e lhe dar mais prazer, pois sem demonstrar que estava ofendida por estar sendo expulsa, apenas se inclinou e deu um selinho na boca de Isaura antes de falar:
– Como eu vou fazer isso? Como você acha que eu vou sair justo agora que começamos a fazer aquilo que você está querendo há tanto tempo.
– Eu não quero mais olhar para a sua... – A voz de Isaura foi interrompida por um beijo. Ela lutou empurrando Taís pelos ombros até que ela se afastasse e repetiu, agora com a respiração alterada e com uma voz chorosa: – Por favor, Taís. Não faça isso comigo.
– Lógico que eu não vou fazer isso com você. Eu juro que jamais vou te magoar. – Disse Taís antes de surpreender mais uma vez Isaura com um beijo apaixonado. Tão apaixonado que ela não teve mais forças para reagir e se entregou de vez àquele pequeno e lindo demônio.
Foi uma noite insana. As únicas distrações que tiveram foi quando Isaura atendeu a chamada telefônica de Tânia, mãe de Taís e, depois de confirmar que a garota estava em sua companhia, combinaram de que ela dormiria em sua casa em virtude de estar sozinha e em um momento quando ela reclamou de sede e Taís se encarregou de ir buscar água, voltando com uma jarra e dois copos alegando que assim não precisariam sair da cama novamente.
Fora isso o tempo foi gato em prazeres insanos e orgasmos supremos, tirando o tempo em que gastavam para se recuperarem. Isaura não poderia dizer quantas vezes gozara, pois sequer tinha consciência se em alguns momentos em que Taís se dedicava a chupar sua buceta, tivera um orgasmo prolongado ou vários sucessivos, pois gozava sem parar. Além disso, se sentiu poderosa quando, usando pela primeira vez a sua língua e lábios para estimular uma buceta e um grelinho, conseguiu retribuir o prazer que obtivera.
Dormiram exaustas, porém, no outro dia Isaura não conseguia saber se as duas vezes que acordara durante a noite, a primeira com a língua de Taís explorando sua buceta e a segunda com os dedos dela repetindo os mesmos movimentos que a fizera gozar pela primeira vez durante a tarde do sábado, tinham sido reais ou apenas fruto de um sonho maravilhoso.
O despertar, entretanto, trouxe a consciência daquilo que a sociedade julga como sendo um pecado. Ela tinha transado, e transando loucamente, com uma garota que tinha a mesma idade que sua filha e que era nada menos do que vinte e um anos mais nova que ela. Aquilo era muito errado, porém, bastou Taís abrir seus lindos olhos e beijar sua boca para que qualquer arrependimento fosse deixado de lado e ela voltasse a se entregar novamente ao prazer.
Depois que Isaura gozou mais uma vez na boca de Taís, elas foram tomar um banho juntas e voltaram a transar. Dessa vez foi a garota que se viu premiada com um orgasmo intenso quando sentiu a novidade que Isaura, tirando não se sabe de onde, resolveu experimentar e enfiou levemente um dedo no cuzinho dela.
Foram para a cozinha com a intenção de prepararem um café da manhã e transaram novamente. Dessa vez no piso frio em um delicioso sessenta e nove e depois, enquanto programavam o que fazer para o almoço, transaram mais uma vez sobre o sofá da sala.
Entre uma transa e outra, um misto de arrependimento e senso de dever fazia com que Isaura ficasse tensa. Ela, que nunca tinha sequer trocado beijos com outra mulher e brigava com seu marido quando o surpreendia vendo filmes pornôs com essa temática, tinha tido a sua primeira vez de um jeito incrível fazendo com que tudo aquilo que julgava errado fosse esquecido.
E foi um pouco antes do almoço, quando Isaura estava em um desses momentos de arrependimento, que ela comentou com Taís:
– Nossa! Não quero nem pensar no que vai acontecer se a Viviane souber o que aconteceu aqui hoje.
– Ah! Desencana tia! Não vai acontecer nada. – Respondeu Taís na maior naturalidade.
– Como assim? O que te dá a certeza de que ela não vai surtar?
– Nada não titia. Ficas fria.
– Não! Para! O que você que dizer exatamente.
– Eu não quero dizer nada não.
– Olha Taís. Eu não nasci ontem. Também te conheço desde quando você era um bebê. Você não ia encarar isso com essa tranquilidade. O que está acontecendo que você está tão tranquila com relação a isso?
– Eu juro para você que não vai acontecer nada, tia. A Vivi não vai se importar.
– O QUE? NÃO VAI SE IMPORTAR?
– Não grite, por favor, tia Isaura. Minha mãe pode ouvir seus gritos se você não parar.
Fazendo um esforço enorme para se controlar, Isaura voltou a insistir:
– Tudo bem. Vamos falar baixo. O que está acontecendo aqui? Você está agindo como se tivesse a certeza de que a Viviane já até sabia o que ia acontecer.
– Não sei de nada. Deixa pra lá.
Aquela resposta era tudo o que Isaura precisava para saber que estava certa. De repente, ela ficou apavorada. Se ela, uma mulher madura, não conseguiu resistir ao assédio de uma adolescente, o que aconteceria então se ela resolvesse dar em cima de sua filha? Com esse pensamento, abandonou o rumo da conversa e falou em uma voz que deixava claro que era um pedido:
– Eu só te peço uma coisa Taís. Pelo amor de Deus! Não faça nada com a Viviane.
– Fazer o que? O que eu faria com a Vivi? Você sabe o quanto eu a amo!
– Fazer sexo, Taís. Seduzir a minha filha. Por favor, prometa pra mim que nunca vai fazer isso com ela.
Um silêncio dominou a sala. As duas mulheres se encaravam. Nos olhos de Isaura uma dúvida que ia a cada segundo se transformando em certeza e nos de Taís uma nuvem que demonstrava uma luta interna sobre o que devia falar e foi ela que finalmente quebrou o silêncio:
– Ih titia. Tarde demais. A Vivi já era. Já faz tempo que ela perdeu todas as virgindades que tinha.