Parte 1.
Aline se aproximou da mesa com o prato nas mãos, salto firme e semblante levemente cansado. Como sempre, estava impecável — blazer creme acinturado, camisa de seda clara e saia lápis preta que desenhava suas curvas. O cabelo, preso num coque baixo, completava o ar elegante.
Sentou-se de frente para Luiza, soltando um suspiro antes mesmo de tocar no garfo.
— Você acredita que até o café tá me dando enjoo? — disse num tom conspiratório, inclinando-se como quem divide um segredo que só contaria para uma irmã. — Só pode ser coisa desse ciclo maldito…
Luiza arqueou as sobrancelhas, fazendo ar sério antes de provocar:
— Então para de tomar café e começa a beber chocolate quente… vai que o doce amansa o mau humor e a cólica de uma vez.
Aline soltou uma risada curta, mas levou a mão à barriga, fazendo careta.
— Para, menina… não me faz rir, dói até pra rir. — fez uma pausa, olhando Luiza com malícia contida. — Mas vou te falar… você tem sorte de não menstruar.
Luiza baixou o olhar, um sorriso tímido escapando.
— Sorte nada… eu pagaria esse preço se pudesse nascer mulher de verdade.
O comentário pairou no ar por um instante, carregado de algo mais profundo, antes das duas voltarem a sorrir como se fosse só mais uma troca entre amigas.
Aline ajeitou o guardanapo no colo, soltando um suspiro cansado antes de levar o garfo à boca.
— Falando em sorte… ontem eu vi uma cena curiosa. — ela começou, arqueando uma sobrancelha. — Você saindo do centro de convenções… e, se não me engano, acompanhada.
Luiza sentiu o coração apertar.
— Ah… — desviou o olhar pro prato, mexendo no arroz com o garfo. — Era a Bruna.
Aline inclinou-se um pouco sobre a mesa.
— Aquela Bruna? — o tom era mais curioso do que acusador, mas ainda assim carregado de malícia. — A que… te deixou aquele bilhete?
Luiza mordeu o lábio, confirmando com um aceno discreto.
— Sim… Ela me chamou pra conversar. — fez uma pausa curta. — No jardim do hotel.
— E? — Aline insistiu, apoiando o queixo na mão.
— E… — Luiza respirou fundo, encarando a amiga por um instante. — Me convidou pra ir até o escritório dela hoje, depois do expediente. Disse que já é hora de… me assumir.
Aline abriu um sorriso lento, quase cúmplice.
— Hum… e você vai?
Luiza deu de ombros, mas havia um brilho nervoso nos olhos.
— Acho que sim. Ela até me deu um cartão…
— Então vai. — Aline inclinou-se mais, num tom de quem já sabe a resposta. — Você sabe que tá com vontade.
Luiza riu de leve, mas a ansiedade era evidente.
Aline pegou o copo de suco, deu um gole e olhou para Luiza com aquele ar de amiga que sabe exatamente o que dizer.
— Só… se cuida. Mas também… aproveita. — inclinou-se mais, baixando o tom de voz. — E, se for pra se assumir… que seja do jeito que você quer.
Luiza manteve o olhar baixo, mas um sorriso tímido escapou.
— Você fala como se soubesse que vai acontecer alguma coisa…
Aline ergueu uma sobrancelha e sorriu.
— Não sou eu que sei… é você que já tá imaginando.
Luiza soltou um riso nervoso, e Aline completou, apertando de leve a mão da amiga por baixo da mesa:
— Vai lá, e depois me conta. Mas… conta tudo.
O toque, o olhar e o tom cúmplice bastaram para deixar Luiza ainda mais consciente de que a noite seguinte poderia mudar mais do que ela estava disposta a admitir.
Parte 2.
Luiza chegou ao andar de Bruna com o coração acelerado. O corredor era elegante, silencioso, e no final, a recepção particular. Atrás de um balcão moderno, Luana digitava algo no computador, a postura impecável. Cabelos longos, lisos e escuros caíam sobre os ombros, moldando o rosto delicado; blazer acinturado, saia lápis e saltos altos compunham o visual.
— Boa tarde… Luiz — disse Luiza, com a voz um pouco tensa, pousando a mão no balcão.
Luana ergueu o olhar, lenta, e um sorriso educado surgiu — mas havia algo a mais, como se já soubesse de um segredo.
— Olá, Luiza — corrigiu, de forma natural e segura, sem o menor traço de dúvida. — A senhora Bruna já vai atendê-la.
A palavra no feminino soou como um toque invisível na pele de Luiza, que sorriu sem graça.
— Ah… sim… obrigado.
— É obrigada, querida — devolveu Luana, num tom tão suave que parecia apenas parte do protocolo, mas que a fez se ajeitar, desconfortável e… curiosamente aquecida por dentro.
— Quer um café? Água? — perguntou Luana, já se levantando.
— Água, por favor.
— Com gás ou sem? — insistiu, o olhar preso no dela.
— Sem… obrigada.
Enquanto Luana se afastava para servir, Luiza a observou de perfil: pernas longas, postura impecável, cintura fina, seios firmes sob o tecido. Havia uma beleza marcante ali, tão feminina, que Luiza jamais imaginaria que havia mais naquela história.
Ao voltar, Luana pousou o copo sobre a mesinha e inclinou-se levemente, próxima demais.
— Gosto desse seu jeito discreto… — comentou, como quem avalia e aprova. — Combina com você.
Luiza não soube responder. Apenas sorriu de canto, tentando ignorar o calor que subia ao rosto.
Minutos depois, Luana olhou para a porta, como se ouvisse algo vindo da sala ao lado.
— A senhora Bruna vai recebê-la agora. — Deu a volta no balcão, os saltos ecoando no piso de mármore, bateu suavemente à porta e abriu, virando-se para Luiza com um gesto convidativo.
— Pode entrar. Ela está à sua espera.
Parte 3.
Luiza entrou, e a porta se fechou atrás dela com o toque discreto de Luana.
Bruna estava em pé, ao lado de sua mesa, e por alguns segundos apenas a observou — de cima para baixo, como quem analisa uma peça rara.
O salto agulha, somado à altura natural, a deixava quase imponente diante de Luiza, que sentiu o corpo encolher instintivamente.
— Sente-se, Luiza — disse com a voz grave, apontando para a poltrona diante da mesa.
Luiza obedeceu. Bruna sentou-se também, mas inclinou-se levemente para frente, apoiando os cotovelos na madeira polida.
— Quero que me responda umas coisas… com sinceridade. — Ela fez uma pausa, deixando o peso da frase cair. — A gente conversou ontem, e eu fiquei pensando. Eu não gosto de me enganar sobre as pessoas.
Você já se vestiu como queria, mesmo que só por uma noite? — os olhos dela eram afiados, mas a voz soava curiosa, quase doce.
— Já… — murmurou Luiza, desviando o olhar. — Em casa. Sozinha.
Bruna sorriu de canto.
— Calcinha… sutiã… vestido? Ou foi só um detalhe tímido?
— Tudo. — A resposta saiu baixa, quase um segredo.
— E o que sentiu? — Bruna insistiu, agora apoiando o queixo sobre as mãos.
— Foi como se… eu fosse eu de verdade. — A confissão escapou antes que Luiza pudesse pensar.
Bruna se recostou na cadeira, satisfeita.
— E quando foi tocada… usada… tratada como mulher… o que sentiu? — perguntou, e o tom agora carregava um calor diferente, como se testasse a reação.
Luiza fechou os olhos por um instante. — Me senti… viva. E envergonhada ao mesmo tempo.
— Envergonhada por quê? — Bruna inclinou-se outra vez.
— Porque eu sabia que… estava aceitando… — fez uma pausa, respirando fundo — …porque não tinha como conseguir isso sozinha.
Bruna não interrompeu; apenas observava, como quem sabia exatamente para onde aquilo ia.
— E agora, Roberto está te oferecendo essa chance? — perguntou com calma.
— Sim… coisas que eu nunca conseguiria pagar. — Luiza olhou para baixo, mexendo nervosa nos dedos.
Bruna soltou um leve suspiro, quase maternal, e estendeu a mão, tocando de leve o joelho de Luiza.
— Então admita para você mesma: não é só sobre ele. É sobre você, Luiza. Sobre quem você quer ser.
Luiza engoliu seco, sentindo a pele arrepiar.
— É… sobre mim.
Bruna sorriu com satisfação.
— É isso que eu queria ouvir.
Parte 4.
Bruna se recostou na cadeira, cruzando as pernas com aquela postura de quem está no controle desde o primeiro minuto.
— Me diz, Luiza… quando você pensa no seu futuro, como você se vê? — perguntou, olhando-a com calma, mas com olhos que pareciam atravessá-la.
Luiza hesitou. — Eu… me vejo… diferente. Mais feminina… talvez já transformada.
— “Talvez”? — Bruna ergueu uma sobrancelha, o sorriso de canto aparecendo. — Você ou quer, ou não quer.
— Quero… mas… com o Roberto, sei que vem com um preço — confessou Luiza, baixando o olhar.
Bruna apoiou o queixo na mão, observando-a como quem avalia uma obra inacabada.
— E se eu dissesse… que existe uma forma de você ter tudo isso sem precisar se submeter a ele? — pausou de propósito. — E que, nesse caminho, você não teria que lidar com… as limitações e interesses de um homem casado.
Luiza ergueu os olhos, surpresa.
— Como assim?
Bruna se inclinou levemente para frente.
— Quero dizer… se você estivesse sob minha orientação. Se fosse eu a guiar cada passo. — Ela deixou o tom mais baixo, quase íntimo. — Você não se submeteria ao Roberto… se submeteria a mim.
Luiza piscou, sem saber se aquilo era uma provocação ou uma proposta real.
— Submeter… a você?
— Sim. — Bruna manteve o olhar firme. — Aceitar minhas orientações, seguir minhas regras… e confiar que cada decisão minha teria um único objetivo: fazer de você a mulher perfeita. Física… mental… e funcionalmente.
Luiza engoliu em seco. — E o que eu teria que fazer?
— Tudo o que fosse necessário para que… no fim, você não só pareceria, mas viveria e seria tratada como uma mulher em todos os aspectos. — Bruna fez uma breve pausa, inclinando levemente a cabeça. — Com a de que… teria um lugar muito específico ao meu lado. Um lugar que só eu posso oferecer.
Luiza franziu a testa, intrigada. — Que lugar?
O sorriso de Bruna foi lento, carregado de intenção. — Um lugar… reservado. Íntimo. E exclusivo. — deixou as palavras deslizaram, como quem planta uma semente. — Mas isso… eu explicaria melhor no momento certo.
— Um lugar… reservado. Íntimo. E exclusivo. — deixou as palavras deslizarem, como quem planta uma semente. — Mas isso… eu explicaria melhor no momento certo.
Luiza ainda não sabia se recuava ou se se inclinava para ouvir mais. O olhar de Bruna, firme e seguro, a mantinha presa na conversa.
— E quando eu digo “transformada” — continuou Bruna, apoiando-se levemente no braço da poltrona, o corpo projetado para frente —, não falo só de aparência. Estou falando de algo que vai até o mais íntimo. Você não seria apenas vista como uma mulher, Luiza… você sentiria, respiraria e viveria como uma.
Bruna levantou-se devagar, andando ao redor dela. O som seco dos saltos no piso parecia marcar cada palavra.
— Seu corpo… delicado, moldado… quadris marcados, cintura fina, seios firmes — sorriu de lado — do tamanho e formato que eu escolher. Sua pele sempre macia, cheirosa, sem um único pelo. Seu rosto, maquiado de forma impecável, como se você tivesse nascido sabendo passar cada traço, cada sombra…
Passou atrás da cadeira, inclinando-se o suficiente para que a voz soasse perto do ouvido de Luiza.
— Você aprenderia a falar com doçura, a escolher as palavras certas… e até a calar quando for necessário. Cada gesto seu teria graça: a maneira como segura um copo, como cruza as pernas, como abaixa o olhar.
Bruna deu a volta e ficou novamente à frente, agora de braços cruzados.
— Seus desejos também mudariam… e seriam femininos. Você saberia o que é acordar e escolher a lingerie para combinar com o humor do dia. Passaria horas provando vestidos, sentindo a maciez do tecido roçar na pele. Teria vontades que só uma mulher entende… como comprar um batom novo só porque ele combina com o esmalte, ou chorar com um filme bobo e culpar os hormônios.
O sorriso aumentou, quase imperceptível.
— E também teria os medos de uma mulher. O receio ao atravessar uma rua escura… o instinto de puxar a saia para baixo quando o vento sopra. A sensação de ser observada. A vulnerabilidade… e o poder que isso também dá, quando você aprende a usar a seu favor.
Bruna se inclinou levemente, apoiando uma das mãos no braço da cadeira de Luiza.
— No final, Luiza… você não teria como voltar atrás. Não porque eu não deixaria… mas porque você não iria querer.
Luiza respirou fundo, tentando manter a compostura.
— Eu… nunca me imaginei casada com um homem. — a voz saiu baixa, quase um sussurro.
Bruna se recostou na poltrona, cruzando as pernas de forma elegante, mas mantendo o olhar fixo nela.
— Eu sei. — respondeu, como se aquilo fosse óbvio. — Mas isso… vai mudar.
— Mudar? — Luiza franziu o cenho.
— Vai. — Bruna inclinou-se para a frente, apoiando os cotovelos nos joelhos. — Porque no fundo… você já tem esses desejos. Eles só estão guardados, escondidos atrás de uma casca que não combina mais com você. — fez uma pausa, sorrindo de lado. — O seu corpo, a sua postura, o jeito como você olha certas coisas… já me dizem tudo. Eu só vou… abrir as portas para isso florescer.
Luiza desviou o olhar, sentindo o rosto esquentar.
— E… filhos? — arriscou.
Bruna ergueu uma sobrancelha, como quem aprova a ousadia da pergunta.
— Pode acontecer. — disse lentamente. — Mas… não da maneira convencional. Para isso, você teria que se submeter a uma situação… especial. Algo que ainda estou desenvolvendo. — os olhos dela brilharam com a insinuação. — Seria uma entrega ainda mais profunda… mas eu nunca colocaria você nisso sem que estivesse pronta.
Luiza mordeu o lábio, e Bruna aproveitou a deixa.
— Agora, me diga, Luiza… — a voz dela ficou mais baixa, mais íntima. — Quando você se olha no espelho, o que vê? Um homem mal disfarçado… ou uma mulher inacabada?
Luiza hesitou.
— Eu… acho que…
— Não minta. — cortou Bruna, erguendo levemente o queixo. — Quero ouvir o que você realmente pensa quando se vê nua. — fez uma pausa, e um sorriso lento se formou. — E quero saber também… qual foi a última vez que você se sentiu… usada como uma mulher.
O ar ficou mais pesado. Luiza engoliu em seco, lembranças recentes queimando na memória.
— Foi… — ela hesitou, mas acabou soltando — …não faz muito tempo.
Bruna se encostou novamente, satisfeita.
— E você gostou. — não era uma pergunta.
— Eu… — Luiza tentou protestar, mas a expressão convicta de Bruna a desmontou. — …sim.
— Ótimo. — o sorriso dela se abriu. — Porque é exatamente isso que vai fazer parte da sua vida. Gostar… e querer mais.
Parte 5.
— Agora, Luiza… você já sabe que tem escolhas. — sua voz saiu baixa, porém firme — Pode sair daqui e continuar sendo o joguete de Roberto… ou pode fazer o que deve ser feito.
Luiza franziu o cenho, mas não respondeu.
— Se quiser a minha proteção… e a vida que eu posso te dar… — Bruna se ergueu e começou a andar lentamente ao redor da cadeira onde Luiza estava sentada — terá que entregar o serviço para Roberto e cortar todos os vínculos. Definitivamente.
Luiza engoliu em seco.
— Isso significa… — tentou começar, mas Bruna a interrompeu com um gesto delicado da mão.
— Significa que, assim que fizer isso, virá diretamente até aqui. Mesmo que eu não esteja no momento, Luana vai levá-la até minha casa… — um sorriso lento curvou os lábios dela — onde você vai morar.
— Morar… com você? — a voz de Luiza saiu hesitante.
— Sim. Na minha cobertura. — Bruna parou bem à frente dela, imponente, os saltos finos aumentando ainda mais a diferença de altura — E lá, cada detalhe seu… cada escolha… vai ser moldada ao meu gosto. Você não terá que se submeter a Roberto nunca mais. Mas terá que se submeter a mim.
O silêncio pesou na sala.
— Quanto tempo eu…? — Luiza perguntou, sentindo o coração acelerar.
— Dois dias. — Bruna foi categórica, erguendo dois dedos e deixando-os à altura dos olhos de Luiza — É o prazo que tem para decidir. Depois disso, a porta estará fechada.
Luiza respirou fundo, tentando organizar os pensamentos, mas a presença de Bruna a envolvia como uma teia.
— Quando voltar… — continuou Bruna, com um tom quase hipnótico — e atravessar essa porta, Luana saberá exatamente o que fazer. Ela vai cuidar de você… até que eu chegue. E a partir daí… — a voz dela baixou, quase um sussurro carregado de promessa — você será minha.
Parte 6.
Sem dizer nada, apenas pousou a mão sob o queixo dela e ergueu seu rosto.
— Dois dias, Luiza. — disse, firme, como quem dá uma ordem. — Depois disso… se voltar aqui, não há volta.
O beijo foi breve, mas intenso: um toque de canto de boca, quente o bastante para ficar na memória. Em seguida, Bruna a soltou e apontou para a porta.
— Vá.
Luiza saiu quase sem fôlego, fechando a porta atrás de si.
Na ante-sala, Luana estava de pé, apoiada no balcão, e um sorriso curioso se desenhou no rosto dela assim que viu Luiza.
— Pelo seu jeito… não foi só uma reunião comum, né? — perguntou, cruzando os braços e apoiando um quadril no balcão.
Luiza tentou sorrir, mas desviou o olhar.
— Ela… só fez uma proposta.
— Só uma proposta… — repetiu Luana, como se saboreasse as palavras. — E já te deixou assim? — Os olhos dela percorreram Luiza de cima a baixo, demorando-se nas mãos inquietas e no jeito como ela mordia levemente o lábio.
— Você fala como se soubesse…
— Eu sei. — Luana inclinou-se um pouco mais, apoiando as mãos no balcão e se aproximando do rosto de Luiza. — Com a Bruna, ninguém sai igual ao que entrou.
O elevador chegou, mas Luana não se apressou. Pelo contrário, segurou a porta com o braço.
— Só um aviso… — disse, com voz baixa, como quem confidencia um segredo. — Se você voltar, vai descobrir que ela não gosta só de moldar… ela gosta de marcar.
Luiza franziu o cenho. — Marcar?
O sorriso de Luana se alargou, mas ela não explicou. Apenas deu um passo para trás, soltando a porta.
— A gente se vê, Luiza.
A porta se fechou, deixando Luiza sozinha no elevador, com a sensação de que Luana sabia exatamente para onde aquilo a levaria… e talvez estivesse ansiosa para ver.
[CONTINUA...]
Obrigada pelos comentários. É muito importante os comentários de vocês. Isso me motiva a continuar a escrever.