A História
A partir de agora, o que vou contar é real. Apenas os nomes foram trocados — um hábito que adotei para preservar os envolvidos.
Meu nome é Carlos, tenho 29 anos, 1,78 de altura, corpo atlético, fruto dos esportes e da academia. Sou casado há três anos com Mônica, 34, morena de 1,65, dona de um corpo que chama atenção sem pedir licença. Olhar marcante, curvas bem desenhadas, presença que não passa despercebida.
O outro casal dessa história é formado por Cristian, 35 anos, 1,80, com aquele físico de quem gosta mais de um bom copo de cerveja do que de uma corrida matinal, e Júlia, 28, morena de 1,68, cintura fina, curvas bem distribuídas e um jeito que mistura mistério e presença.
Tudo começou muito antes da noite que mudaria nossa amizade.
Quando conheci Mônica, ela estava saindo de um relacionamento de sete anos. O ex a deixava sozinha, preferia festas, bebidas, e havia histórias sobre traições que iam além do óbvio. Eu apareci primeiro como amigo, depois como algo mais. A química foi imediata — e intensa o suficiente para transformar encontros casuais em um namoro sério.
Cristian e Júlia, na época, eram próximos dela… e do ex. Quando o término aconteceu, ficaram ao lado dele. Inclusive, ouvi que falaram mal de mim e de Mônica. Nunca tinha os conhecido pessoalmente, mas já carregava uma certa antipatia.
Meses depois, Mônica e Júlia voltaram a trocar mensagens. Eu não impedi — sabia que, antes de tudo, eram amigas de longa data.
No aniversário de Mônica, ela quis convidar o casal. Eu aceitei, com um pé atrás. A casa estava cheia, música alta, gargalhadas. Quando eles chegaram, Cristian me cumprimentou com naturalidade, quase como se já fôssemos conhecidos. Júlia foi mais contida, reservada… um traço que descobri depois ser seu jeito habitual, exceto com Mônica.
Conforme a noite avançava e os convidados iam embora, sobramos apenas nós quatro. Conversa vai, conversa vem, as histórias antigas vieram à tona. Bebida na mesa, risadas entre uma lembrança e outra, explicações sobre mal-entendidos. Descobri que eles também tinham se afastado do ex de Mônica por motivos próprios. Quando nos despedimos, já havia no ar um clima melhor do que aquele do início, porém Júlia e seu jeito mais contido apenas apertou minha mão, sem contatos próximos.
O tempo passou. Eu e Mônica casamos, curiosamente, no mesmo dia em que Cristian e Júlia haviam se casado anos antes. Pequena festa, poucas pessoas, energia boa. A amizade com Cristian e Júlia seguiu, encontros em casa ou em barzinhos, conversas longas, histórias compartilhadas. Nada além disso.
Até que…
A historia mais improvável e, de certa forma, mais marcante, começou a se desenhar.
Se ligue no capitulo 2…