Relembrando os personagens
Meu nome é Carlos, tenho 29 anos, 1,78m de altura e um corpo atlético, resultado dos esportes e da academia. Sou casado há três anos com Mônica, 34, morena de 1,65, dona de curvas marcantes e um olhar que chama atenção sem pedir licença.
O outro casal dessa história é formado por Cristian, 35 anos, 1,80, com aquele físico de quem prefere um bom copo de cerveja a uma corrida matinal, e Júlia, 28, morena de 1,68, cintura fina, curvas bem distribuídas e um jeito que mistura mistério e presença.
O que vou contar é real. Apenas os nomes foram trocados para preservar os envolvidos.
Como mencionei no conto anterior, eu e Mônica nos casamos no mesmo dia em que Cristian e Júlia se casaram, apenas com alguns anos de diferença.
Neste ano, completamos três anos de casados e decidimos viajar para comemorar. A escolha foi Porto Seguro, na Bahia. A ideia inicial era irmos sozinhos, mas um dia encontramos Cristian e Júlia e acabamos convidando-os. Para nossa surpresa, eles toparam na hora — também estavam comemorando aniversário de casamento, sete anos — e adoraram a ideia de curtir uns dias de praia. Compramos as passagens para o dia 20 de julho, justamente a data do nosso aniversário, e combinamos uma estadia de cinco dias.
Depois disso, criamos um grupo no WhatsApp para compartilhar opções de passeios, praias e lugares para conhecer.
Chegou o dia da viagem. Como moramos em Brasília, combinamos de nos encontrar no aeroporto. Ao chegar, nos cumprimentamos e trocamos felicitações pelo aniversário de casamento. Pela primeira vez, Júlia me cumprimentou com o famoso beijinho dos dois lados — normalmente era apenas um aperto de mão. Fiquei surpreso, mas segui naturalmente.
Seguimos para a sala VIP do aeroporto. Eu e Cristian bebemos várias cervejas, enquanto Mônica e Júlia preferiram vinho, alegando que não queriam ir ao banheiro no avião. Ficamos ali por cerca de uma hora antes do embarque.
No avião, nossas poltronas ficavam na mesma fileira. E, como as mulheres previram, menos de meia hora de voo eu e Cristian já precisávamos ir ao banheiro — resultado das quase dez long necks que tomamos antes de embarcar. Elas ficaram rindo da nossa cara durante o resto do voo.
Chegamos a Porto Seguro por volta das 16h. Pegamos o carro alugado e fomos para o hotel. No check-in, colocaram nossos quartos lado a lado — 121 e 123. Ainda alegres pelo álcool do aeroporto, brincamos dizendo que era melhor não beber demais para não confundirmos os quartos.
Antes de entrar no meu quarto, soltei uma provocação:
— Espero que a Júlia não ronque alto, para não acordar os vizinhos.
Ela respondeu de bate-pronto:
— Roncar pode deixar que não vou… mas posso acordar com outros barulhos.
Mônica, sempre brincalhona, completou:
— Então vamos ser expulsos do hotel. Coitado de quem ficar nos quartos ao lado, porque vão ser nós duas.
Rimos e cada casal seguiu para o seu quarto para trocar de roupa e sair para conhecer a orla. Como já era fim de tarde e as barracas fechavam às 17h, Mônica colocou um short justo e colado, já que não iríamos entrar no mar.
Avisamos no grupo que estávamos prontos. Cristian e Júlia também.
Ao sairmos, vi que Júlia também usava um short justo, que valorizava bastante seu corpo, além de uma blusa com decote generoso. Não resisti em dar uma olhada — e acho que ela percebeu. Disfarcei e seguimos.
Passamos pela praia, curtimos a vista por um tempo e fomos procurar um lugar para comer e beber. Encontramos uma pizzaria e nos sentamos. Eu e Cristian pedimos cerveja; Mônica e Júlia optaram por drinks.
Já recuperados da bebedeira anterior, voltamos a beber com gosto. Em certo momento, fui ao banheiro e, ao voltar, Júlia soltou uma piada maliciosa:
— Nossa, Carlos… coitada da Mônica se você for tão rápido assim. Ainda bem que o Cristian demora bastante.
Entendi o duplo sentido e respondi no tom mais de zoação:
— Cristian tem reservatório… olha o tamanho do tanque. Já no meu caso, não tem como guardar.
Rimos e seguimos bebendo até por volta das 21h, quando as meninas disseram que estavam cansadas e queriam voltar para o hotel.
Pagamos a conta e seguimos a pé, um tanto cambaleantes, de volta para o hotel.
Chegando lá…
Segue na próxima parte.