.Depois da morte de André, minha vida desandou muito. Meus quatro amigos restantes viram a mudança de comportamento e postura. Me afundei na bebida, quase perdi o emprego, usei algumas coisas que não me orgulho. A imagem de Luciana ainda muito vívida em minha mente me tornou uma pessoa terrível. Não tinha apreço, cuidado e nem sequer respeito por qualquer mulher. Eram todas iguais naquele ponto. E isso quase me custou as únicas pessoas que se importavam comigo. Ainda sim, eu precisava daquilo. Precisava me desintoxicar da bondade porque o que eu estava prestes a começar, não deveria me deixar seguir enquanto tivesse um traço de humanidade. E a primeira vítima seria Marcela, pois seria a presa menos significante.
Me recompus 2 meses depois. Recuperei meu trabalho pois sou muito bom no que faço. Mas mudei a abordagem. Abri minha própria empresa de investimentos e ascendi rápido ganhando bastante dinheiro. Mais do que podia contar. E foi em uma festa de um dos clientes que reencontrei o casal Marcela e Murilo. Ambos ficaram lívidos ao me verem mas apenas os cumprimentei de longe planejava ficar assim até DG, meu cliente, nos colocar frente a frente. É importante falar de DG.
DG era um negro retinto, careca, do meu tamanho, cerca de 1,90, pouco mais forte que eu. Era um negão que chamava atenção, tinha presença. E se encantou por Marcela, que não tirava os olhos dele. Ele havia convidado Murilo especificamente para a festa porque foi indicado por outras firmas como um advogado desenrolado e era isso que ele precisava pra resolver uns B.O.'s. Ele ofereceu mais dinheiro do que Murilo viu na vida e como mostra de, apenas boa vontade, deu aquele crápula três mil dólares. Voltando...
Primeiro, foi até eles e me chamou depois de uma breve conversa na qual Murilo e Marcela não despregavam o olho de mim. Quando me aproximei, DG abriu um sorriso e me pousou sua mão em meu ombro.
- Felipe, gostaria de lhe apresentar o meu novo advogado senior.
Aquele sorriso irônico fazia minha consciência quase apagar mas mantive a postura, apenas erguendo uma sombrancelha.
- a real necessidade disso, DG? Nosso corpo de advogados tem dado conta. - disse olhando prós dois
- ele é pro particular.
Não esbocei reação. Nada pude fazer antes a vitória daqueles dois. Respirei fundo e me mantive impassível. E então ouvi a voz de Murilo, relaxada e debochada.
- desculpe, DG. É porque aqui existe uma história. Somos amigos de longa data mas tivemos um breve desentendimento. Espero que não tenha ressentimentos, meu amigo. - estendeu a mão.
Olhei incrédulo praquele filho da puta mas não podia perder a compostura na frente do chefe. Apertei a mão dele educadamente, que sorriu, vitorioso. DG abraçou os dois, deixando Marcela de fora e sorriu.
- é bom que deixem essas animosidades pra lá, rapazes. Preciso dos dois para minha operação dar certo. Por favor, conversem... Matem o tempo perdido. - dizia ele sem conhecer a história e se afastando.e na primeira oportunidade, Murilo provocou:
- tá se saindo bem na sua vingança... Me tornou possivelmente um homem rico e jogou Luciana em meu colo. Mais de uma vez. - ria debochado.
Sentia meu sangue ferver. O bater do meu coração parecia que ia explodir meus tímpanos. Me vinha a mente a cena do meu pé na cara dele, esmagando sua Buchecha e seus dentes e isso me acalmou momentaneamente.
- parece que você esqueceu o gosto do meu pé na sua boca e tá querendo relembrar.- disse enquanto sorria.
- já você deve tá com saudade de beijar a boca da Luciana. Depois de beber todo meu leite. - disse, revidando.
Olhei fundo nos olhos dele. Meus olhos cheios de uma fúria e raiva louca e descontrolada. Ele recuou.
- você não respeita nem a memória do seu irmão. Seus pais sabem disso? - disse com a voz fria.
- Marcela é minha. Meu irmão nunca teve pulso pra domá-la. - falava orgulhoso.- no fim, ela disse que eu me aproximei pra cuidar e os velhos acreditaram. Ela é minha!
- sem dúvida alguma vocês se parecem. Mau caratismo é algo que vocês compartilham visivelmente. - respirei fundo. Ganhando tempo. Tempo pra me acalmar e deixar as coisas fluírem.
Antes que pudesse continuarmos a troca de farpas, Marcela e DG se aproximaram rindo. Não pude perceber o assunto mas pareciam ter tido uma boa afinidade. No momento que eles chegaram a nós, cumprimentei a todos e sem esperar que DG falasse algo, saí. Não aguentava mais ficar no mesmo ambiente que aqueles dois.
Fui pra minha nova residência. Um loft no centro do rio. Bem localizado e que dava fácil acesso a tudo que eu fosse fazer. Quando estava próximo a entrada, ela se aproximou me pegando de surpresa.
- você não pode continuar fugindo de mim!! - disse Luciana com uma raiva injustificada e os olhos vermelhos e injetados. - que palhaçada é essa?!
Ela sacudia os papéis do divórcio. Há algumas semanas havia entrado em contato com meus advogados e pedido que desses entrada no pedido. Disse que queria o mais rápido possível e eles não brincaram em serviço.
- ah, finalmente saíram. Não precisava vir pessoalmente me entregar. Já ficaria muito feliz de recebê-los por meus advogados. - respondi com um sorriso de canto de boca. Um sorriso cheio de dor e amargor.
- Felipe, a gente precisa conversar!!! Eu te amo e você também me ama!!! Nossa história não precisa acabar assim!! - disse com a voz embargada e com as lágrimas começando a rolarem pela face.
Fazia tempo que não a via. Estaria mentindo se dissesse que não senti nada. Havia devotado anos da minha vida aquela mulher. Foram muitos momentos felizes e muitos segredos compartilhados. Ela sabia tudo sobre mim. Meus sonhos e temores mais profundos. E agora eu mal a reconhecia. A olhei e não conseguia ver a beleza que vi durante todo o nosso relacionamento. Os cabelos amarrados em um rabo de cavalo embolado, um casaco largo de moletom escondia o tronco inteiro e uma calça jeans surrada.
- nossa história acabou no momento que você me traiu mesmo antes que eu descobrisse. - disse bem baixo mas o suficiente para ser ouvido. - eu te amei, Luciana. Te amei muito. Eu me dei a você. Larguei minha vida nas suas mãos como nunca fiz com ninguém. Eu mataria por você. Eu morreria por você.
Minhas têmporas doíam e comecei a ficar inquieto. Sentia uma angústia que não lembro de ter sentido em qualquer outro momento da vida mas continuei. Ela queria um encerramento, eu daria esse maldito encerramento.
- eu não pensei que seria morto por você. Mas eu te agradeço! Sem essa putaria que vocês fizeram, eu não me tornaria o que sou hoje. Ainda seria um homenzinho bobo que visa o bem de todo mundo. Agora eu quero mais é que vocês se fodam. - disse visivelmente tenso.
- NÃO!!! Você continua sendo a melhor pessoa que conheço!! Você é tudo pra mim, Lipe!! Eu não durmo há dias, mal me alimento, não consigo parar de pensar em você, no mal que te causei, no mal que NOS causei!! - ela dizia quase gritando.
Confesso que mexeu comigo. Ainda era recente e eu amava Luciana. Amei mais que a tudo em minha vida minhas mãos tremiam e sentia minha garganta apertada. Eu juro que queria esmurrá-la tanto quanto queria abraçá-la. Queria sentir seus lábios de novo e também enforcar aquela que me causará tanta dor. Era algo perturbador.
- Luciana, você sabe de toda a minha vida. Meus maiores temores e você ainda sim me traiu. Você me traiu com um amigo. Você me traiu com alguém que eu culpo pela morte do meu melhor amigo. você fez a sua escolha. Eu estou fazendo a minha.
Entrei a deixando na calçada e sem olhar pra trás. Subi o elevador mexendo na chave, sem conseguir me olhar no espelho. Caminhei pelo corredor até meu apartamento e me pareceu que o corredor era gigante. Parecia uma pista de corrida de quilômetros. Entrei no AP e fui direto ao banheiro onde me despi e fui ao chuveiro. E chorei. Chorei pra caralho. Vou esclarecer uma coisa antes de continuarmos...
Muita gente vai me julgar por ter chorado tanto. Eu nunca tive problemas com isso. Sempre fui um homem emocional, passional. Mas também não vivia chorando. Só que naquela época, era coisa demais na minha cabeça. Além de tudo o que tava acontecendo, eu ainda tinha uma vida dupla. Eu vivia de máscaras. Vocês vão entender...
Ao sair do chuveiro, caí na asneira de me olhar no reflexo do espelho da pia. Eu não reconheci o homem que me observava. Os olhos fundos, a barba maltratada tanto quanto o cabelo. Num ato impensado, soquei o espelho, estraçalhando tudo. Cortei a mão e deixei o sangue sujar todo o loft enquanto me embriagava. Eu queria. Queria muito! Arrancar Luciana do meu peito e da minha cabeça mas existia muita história ali e isso não sairia tão simples. Liguei pro Mário e pra Lívia e eles estavam em um bar na Lapa, próximo de onde eu morava e fui ao encontro deles.
Me arrumei o melhor que pude, com uma calça de linho pastel e um blusão de linho branco. Chique e despojado. cheguei no bar em poucos minutos e ela estavam em um grupo. Era um encontrinho do pessoal da faculdade de Lívia. Muitos casais e poucas solteiras. Todas lindas e bem vestidas. Assim que cheguei, lívia me apresentou e cumprimentei a todos, em especial Mario. Ficamos conversando por horas. Todos. Minha cabeça finalmente desanimou e pude rir como não fazia há algum tempo. Eu não havia percebido. Sempre fui muito ruim disso mas fui observado a noite inteira.
De todas as amigas da Lívia, uma se destacava. Maria Eduarda. Uma mulher, cor de jambo... Costumamos dizer, da cor do pecado. Tinha pernas longas e bem torneadas coberta por uma elegante saia lápis rosa claro. Tinha uma barriga chapada e um umbigo com marca de piercing. Os seios médios eram protegidos por uma espécie de top que desenhava um "X" em seu peito e costas. Tinha volumosos cabelos cacheados e olhos claros brilhantes e vívidos. Tinha um sorriso encantador, de gente de verdade e bem resolvida, saca? É uma boca carnuda que parecia uma delícia.
Conversamos a noite toda. Ela morava no rio, estava aqui pra visitar os pais e pra esse encontro. Os pais moravam na Gávea mas ela preferiu se hospedar em um hotel pra não ter que dar satisfações de sua vida. Era consultora de moda em São Paulo. Era uma mulher, além de linda, espirituosa. Era aquele tipo de mulher que é naturalmente charmosa, com trejeitos e maneirismo a que pareceriam calculados em qualquer pessoa mas pra ela parecia muito natural. Na hora de ir embora, ela me pediu que a acompanhasse até o hotel. Todos se despediram e quando fui cumprimentar Mario e Lívia, se entre olharam e sorriram. Me afastei do grupo junto de Duda, a conduzindo pela cintura em meio a Lapa.
entramos pelas ruas da Lapa em direção ao seu hotel. Falávamos sobre música e tínhamos gostos parecidos. Eu estava animado e sorridente como não ficava há meses. Estava tão distraído que nem percebi aquele corpo maravilhoso vindo pra cima de mim com tudo e me beijando. Aquela boca carnuda e molhada colada na minha, sua língua dançava na minha boca me acordando de uma letargia de semanas. Quando acordei, puxei seu corpo pela bunda(é que bunda, amigos!), se colando ao meu. Ela foi me empurrando até que minhas costas pararam em um muro. E ali o homem que jazia dormente na minha consciência, despertou.
Minha língua começou a buscar a dela com vontade. Larguei sua bunda firme e puxei seu cabelo pra descolar de sua boca e comecei a mordeu seu queixo e seu pescoço enquanto ela massageava meu membro rígido depois de tantas semanas. Ela falava obscenidades que me deixavam ainda mais excitado. Não só pela sacanagem mas a segurança e o tom de voz dela:
- ahin, sabia que esse pauzão seria meu! Quero ele dentro de mim o resto da noite! - dizia entre gemidos.
Eu sentia a pele dela se arrepiando e o corpo esquentando. Era uma delícia. Ela tirou meu pau pra fora no meio da rua e se abaixou, olhou pra mim com um delicioso sorriso naqueles lábios doces:
- não goza agora! Quero leite mas em outro lugar... - disse mordendo os lábios.
Meu pau pulsava descontroladamente na mão dela. E ela veio. Sua boca agasalhando toda a glande com certas dificuldade mas isso não a impossibilitava de tentar. Ela deixou meu pau invadir sua boca até onde conseguiu, como um teste. Dali em diante, a coisa ficou séria. Ela começou a chupar e punhetar ao mesmo tempo. Olhava pra mim com cara de safada e esfregava o pau nos lábios. Beijava a cabeça e chupava minhas bolas. Eu tava fazendo uma força hercúlea pra não encher a boca dela. Até que cansei.tirei meu pau de sua boca respirando fundo pra evitar o gozo. A puxei pelo pulso, levantei sua saia e rasguei sua calcinha.a puxei pelos cabelos e meti a mão naquela buceta. Tava ensopada. Toda a coxa estava molhada. Comecei a masturbá-la brevemente só pra atiçar:
- eu não quero seus dedos. Me dá esse pauzão!!!! - disse Duda enquanto me olhava por cima do ombro e com sorriso de safada.
E eu dei. Coloquei a cabeça da caceta naquela bucetinha apertada e ela não segurou a onda. Gozou na entrada. Senti seu corpo tremer e retesar mas estava louco. Aquela mulher me despertou do torpor. Depois do gozo, empurrei o resto e comecei a socar. Devagar no início, pra que ela se acostumasse. Escutar ela gemendo no meio da rua só me dava mais tesão:
- isso!! Me come, safado!! Me faz gozar de novo!! Minha bucetinha não vai mais ser a mesma!! - ria em meio aos gemidos.
Acelerei os movimentos e ela rebolando, pronunciando um novo gozo. Dessa vez não aguentei. Mordi seu ombro e inundei a buceta dela de porra. Primeiro um jato longo. Tão grosso que senti saindo. Depois mais uns 5 ou 6 jatos. Com ela ainda de costas, respirando rápido e apoiada no meu peito, avisei:
- vou tirar meu pau. Não quero uma gota na rua. Essa noite você não dorme no hotel.
Ela concordou com uma expressão deliciosa ente sacana. A peguei pela mão e a levei pro meu cantinho. Transamos a noite toda, sem intervalos. Até que ambos estivessem saciados. Ela dormiu em meu peito, esgotada, enquanto acariciava seus volumosos cabelos. Estava com o pensamento longe quando escutei a vibração do meu telefone. Deixei-a dormindo e fui até a sala para conferir do que se tratava. E a noite não podia estar mais completa:
- tudo certo, chefe. Entramos. - dizia a mensagem de DG