FELIPE E JULIANA - "UM DIA ESTRESSANTE"

Da série Juliana e Felipe
Um conto erótico de JULIANA
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 3832 palavras
Data: 14/08/2025 23:10:21

- Oi Amor, tudo bem? – Pergunto quando chego em sua casa, vendo Felipe esparramado no sofá com um saco gigante de Cheetos – o sinal universal de que não, não está tudo bem.

- Nah, tudo indo.

Me sento no chão, ao lado de sua cabeça, e lhe dou um beijo na testa.

- Vou tomar um banho, e tirar esta inhaca de hospital, quer vir junto?

- Não, vai lá. Vou pedir a janta.

Merda, o que será que está acontecendo com ele?

Me limpo todinha, dando atenção especial ao meu cabelo, que já fazia alguns dias que não lavo, e quando saio do banho, passo seu perfume favorito.

O que será que aconteceu, e o que posso fazer para ajudar?

Chegando na sala, vejo que ele já está comendo um pedaço da pizza que chegou, novamente jogado. Pego uma fatia e me sento na ponta do sofá, colocando seus pés nas minhas pernas. Vou comendo e fazendo uma massagem nele, uma mordida, um apertão. Quando acabo meu terceiro pedaço ele já está dormindo, ressonando baixinho.

Guardo tudo, coloco a louça na pia para a funcionária lavar amanhã, e vou arrumar a cama, deixo prontinha para nos deitarmos, e ligo o dispense de óleo essencial, acrescentando algumas gotinhas de lavanda.

- Vem amor – digo acariciando seus cabelos.

Ele abre os olhos, beija meu pulso e se levanta, caminhando lentamente até a cama. Retira sua roupa e se deita. O imito e assim que minha bunda encosta no colchão, sou puxada em direção a ele. Ele passa uma perna entre as minhas, e faz uma conchinha tão apertada que parece que vamos nos fundir. Coloca uma mão na minha buceta, e enfia um dedo dentro dela, só o deixando lá, quentinho.

- Te amo – suspira e adormece.

Dou um selinho casto em seu bíceps e caio nos braços de Morfeu.

Levanto mais cedo que o normal, quero fazer um café da manhã especial para Felipe. Corro na cozinha e coloco alguns pães de queijo na air frier e volto para tomar meu banho, escolho o banheiro social, para não arriscar do barulho acordar ele mais cedo. Assim que acabo, me apresso para fazer o café, mistos, cortar as frutas e escolho uma água de coco, ao invés do suco.

Abro lentamente a porta, e vejo que ele ainda dorme levemente. Ponho a bandeja na mesinha e o descubro, vendo seu pau lindo, com a sua ereção matinal, e começo a lambe-lo de leve, cumprindo minha parte favorita da minha rotina matinal. Sinto ele começar a se mexer e colocar a mão nos meus cabelos, formando um rabo apertado, que usa para me conduzir, fazendo com que seu pau bata no fundo da minha garganta. E rápido demais ele me puxa para cima, me trazendo para um beijo forte.

- Ta molhada?

- Não senhor

Ele solta um grunhindo de raiva e me solta. Me olha com um olhar longe, como se estivesse pensando o que fazer, e por fim se decide por se levantar calado e ir ao banheiro.

Sinto raiva de mim mesma por não estar molhada para ele, tenho certeza que ele queria me fuder. Penso em ir atras dele no banho, e implorar que me pegue com força, mas desisto ao lembrar que é ele quem decide quando e onde trepamos, ele sabe que meu corpo é dele, e ele faz com ele o que bem quiser. Se quisesse me fuder a seco, iria, e eu que me foda. Ele sabe, e escolheu ir para o banho sozinho, então não deve ser isso que o deixou com raiva.

Fico do lado da cama, esperando-o retornar, e quando chega se senta e começa a comer, calado. Fico do seu lado, aguardando instruções sobre o que fazer. Hoje vou comer sozinha na cozinha? Vou me juntar a ele na sua refeição? Fico balançando de um pé para outro, com a cabeça girando, querendo saber o que diabos está acontecendo para que esteja tão distante, com o olhar perdido no nada.

Ele me olha, como se tivesse esquecido que eu estava lá, e me manda sentar e comer. Penso em me sentar nele, meu assento favorito, mas acabo optando por me sentar do seu lado.

Acabamos o café, e ele se levanta e vai escolher minha roupa para o dia. Felipe conhece meu calendário melhor que eu, e sabe que hoje é dia de descanso. Ele seleciona um moletom folgado, para que eu fique confortável em casa, e me dá um selinho enquanto passa para ir ao banheiro.

Estou pronta quando ele retorna, em um terno azul marinho e impecável e o lindo como sempre.

- Tou nervoso hoje

- É?

- É

- Quer conversar?

- Hoje eu tenho um dia estressante pela frente. Tenho uma reunião complicada ás 16h, com um pepino gigante para resolver. Um contrato que acabou dando merda e agora sobrou para mim.

Ele me abraça e funga meu pescoço, como se o cheiro da minha pele o acalmasse.

Quando ele se vai, um plano se forma na minha cabeça.

Chego no prédio da empresa de Felipe as 11h, sei que em 30 minutos ele vai sair para almoçar e queria eu mesma trazer o almoço dele. Passo pela recepcionista a cumprimentando e pego o elevador. No caminho, meu plano estava perfeito na minha cabeça, mas agora, aqui, tudo se enche de dúvida. Estou fazendo certo em vir aqui? Estou cruzando algum limite? Nunca apareci sem ter sido convidada.... e se ele estiver muito ocupado? E se não quiser me ver? E se ficar bravo comigo?

Mesmo sem confiança, ando a passos decididos pelos corredores, carregando uma bolsinha térmica e um sorriso forçado.

Paro na frente da sua secretaria e pergunto se ele está sozinho na sala, e com sua afirmação positiva entro sem bater, me arriscando.

Felipe está sentado em sua cadeira, mordendo uma caneta e olhando com o semblante fechado para o computador, e assim que ouve a porta abrindo, levanta o olhar cansado, como se esperasse mais problemas chegando. Porém assim que seus olhos me reconhecem esse olhar muda, e vejo apenas confusão neles.

- Ta tudo bem Ju?

Adentro a sala hesitante e fecho a porta com uma batida seca.

- Humhum

- Que surpresa você aqui. Precisa de alguma coisa? Me esqueci de algo?

- Não... eu só vim te trazer seu almoço, fiz um strogonoff com salada para você, e quis melhorar um pouquinho o seu dia. – falo balançando de um pé para o outro, insegura.

Ele só me olha, sem falar nada

- Bem, é isso.... desculpe te atrapalhar, vou deixar o almoço aqui e ir embora – digo, me dirigindo a mesinha de centro, pronta para virar e ir embora.

- Peraí, desculpa, almoça comigo.

- Claro – sai de minha boca com um sorriso gigante. Meu Deus, estou perdidamente apaixonada por este homem, tanto que um simples “convite” para almoçar faz com que meus joelhos tremam.

Entre garfadas começamos a conversar sobre besteiras, com minhas pernas em cima das dele tagalero sem parar. Ele mais me ouve do que diz algo. Estou contando para ele de um novo paciente que atendi, e como a filhinha dele era fofa, quando sinto algo mudar no ar.

Levanto o olhar e vejo em seus olhos aquele algo mais que mexe comigo toda santa vez.

- Você trocou de roupa – fala, pegando os tapower vazios e colocando dentro da bolsa.

- Hum... sim... não achei apropriado vir aqui de moletom.

- Engraçado que não vi nenhuma mensagem perguntando se podia trocar de roupa, ou o que vc deveria usar.

- Mas isso iria acabar com a surpresa Fê.

Um beliscão forte na coxa e um olhar duro

- Senhor. Mas isso iria acabar com a surpresa, senhor – repito

- Vou deixar escapar desta vez, porque você está fudiamente gostosa neste vestido vadia.

- Obrigada senhor – digo baixinho, corando com o elogio. Será que algum dia vou me acostumar com isso?

- E você veio até aqui para me trazer comida, ou ser comida?

- Trazer comida senhor, mas com segundas e terceiras intenções – digo, tentando fazer uma cara e voz sexy – nunca fui uma mulher muito segura de mim, mas neste mais de um ano e meio que estamos juntos isso está mudando. Com o desejo que Felipe me olha, e com as coisas que faz comigo, estou tentando ao máximo dar o meu melhor para fingir ser sexy para ele. “Fake it 'til you make it”

- Quantas intenções hein...

- Sim, te alimentar, te desestressar e te esperar

- Me esperar?

- É, pensei que saindo daqui podíamos passar para assistir aquele filme que você comentou esta semana, ou passar no Mc Donnalds, ou fazer algo legal. Relaxar um pouco, sabe?

- Minha reunião vai acabar tarde.

- Eu espero o tempo que for por você senhor

Isso parece que acende uma fagulha dentro dele, fazendo que sua respiração fique forte e que seu pau comece a fazer uma tenda nas suas calças. Ele se levanta, arruma o majestoso peru dentro de sua cueca e sai da sala. Depois de alguns instantes retorna com 2 xicaras de café, e simplesmente se senta do meu lado, me oferecendo uma e tomando a outra lentamente em silencio.

O que diabos aconteceu? Achei que ele iria deixar eu o chupar agora. Vim aqui para engolir sua porra, e não café.

Quando acabamos o cafezinho ele nos levanta, se aproxima e me beija, de um modo que faz com que me derreta inteira perto dele. Sua língua faz uma dança única com a minha, me conduzindo de um jeito que só ele consegue. Sua mão passeia pelo meu corpo, indo da cintura para meus seios e depois de se perder um pouco neles, sobe para minha nuca.

Os puxões de cabelo começam, e com eles vem a humidade dentro da minha calcinha. Cada segundo que passa eu me molho mais, e tenho certeza de que meu vestido em poucos instantes vai estar com uma mancha. A calcinha já esta arruinada.

Com os pés Felipe começa a afastar as minhas pernas e quando já estão do jeito que ele quer, ele começa a descer a boca, em sequencias de lambidas, mordidas e beijos que vão deixando um rastro de saliva em mim, conforme ele lentamente faz o caminho da minha orelha para a boca, passando pelo maxilar e descendo pelo pescoço. Ele vai abaixando a alça do vestido, e quando percebo já estou sem sutiã, com o vestido embaixo dos seios e sua boca fechada no meu mamilo. Ele suga como se quisesse que saísse leite de lá, e nessa hora solto um gemido sofrido de prazer. Sinto sua boca se retesar em um sorriso contra minha pele, e sua mão descer mais pelo meu corpo, chegando até a barra do meu vestido e subindo por dentro dele lentamente, até chegar na minha calcinha.

Com um puxão só ele rasga a renda e a usa para secar minha buceta, coletando toda a minha excitação com o tecido minúsculo, e o traz para cima, levantando-se junto.

Fica ereto e olha em meus olhos, com um tanto de adoração, e logo em seguida para a meus lábios. Eu junto 2 + 2 e abro a boca para ele, que coloca a calcinha enxarcada dentro dela.

- Eu gosto dos seus gemidos de puta manhosa, mas agora não é a hora de alguém descobrir o que minha namorada está fazendo aqui dentro. Chupa esta calcinha e se controle.

Eu aceno vigorosamente com a cabeça, ansiosa por mais toques seus. Ele volta o seu ataque malicioso a meus seios, agora usando suas mãos junto com seus lábios e dentes. Começo a sentir o familiar formigamento, que se inicia na ponta de meus cabelos e segue até os dedinhos do pé, um prazer que vai se construindo lentamente a cada lambida e a cada roçar de dentes no meu mamilo. Começo a rebolar, querendo alguma fricção no quadril, algum toque, alguma coisa qualquer na minha buceta. Qualquer coisa agora seria o suficiente para me trazer um orgasmo.

Lentamente ele vai chupando cada seio, tirando sua atenção direta aos meus mamilos, e diminuindo o formigamento, enquanto lambe e mordisca a carne que os envolve. Sua boca continua seu assalto a minha frente, enquanto sua mão passeia pelas minhas costas, alisando sem parar da minha nuca a minha bunda.

Será que posso gozar? Ele não falou nada que não podia. Mas sempre tenho que perguntar, e estou com a boca ocupada.

Fico alguns segundo pensando nisso, até que sinto um beliscão leve em minha bunda, que me fez direcionar meu olhar a ele novamente. Ele dá um aceno positivo como se tivesse ouvido a minha pergunta silenciosa.

Começo a relaxar, tentando sem sucesso gozar apenas com seus beijos e mamadas, a frustação começa a surgir e com ela vem algumas lagrimas, quero tanto tanto tanto gozar, mas não consigo. Preciso de algo, que não sei o que é, e nem como pedir.

Novamente Felipe parece que lê minha mente e com uma mordida forte, bem no meu mamilo, me faz cair do precipício. Me concentro em apreciar as ondas de prazer e em não gritar. E surpreendentemente consigo obter sucesso nas duas empreitadas.

Fico mole em suas mãos, quase desfalecendo, contando com a sua força para me manter em pé, porque minhas pernas parecem gelatina.

É um orgasmo diferente, que me trouxe prazer, mas não saciedade, nunca tinha gozado sem estímulo vaginal antes, e é muito estranho. Estou feliz e leve, mas a pulsação que sinto na buceta não diminuiu, continua a bater junto com o meu coração e parece que me diz que precisa de algo nela.

- Você é tão linda, molinha nos meus braços, com esses tetões vermelhos, arranhados pela minha barba e cobertos de mim. Tenho vontade de manter eles sempre assim, esfolados e mordidos. Minha masoquinha maravilhosa.

Sorrio

Ele me levanta e me leva à sua mesa, me colocando em cima da madeira e me puxando até a beirada, me deixando apoiada em meus braços, e se abaixa, colocando minhas pernas em seus ombros e me encarando de baixo para cima. Minha cabeça não consegue parar de pensar que não devo estar nada sexy neste ângulo. Ele deve estar vendo um monte de banha, uma barriga grande e tetas tão caídas que chegam quase a meu umbigo. Mas o olhar que ele me dá é o oposto, como se estivesse vendo a mulher mais linda que existe.

- Olhos em mim, quero que você assista cada segundo em que eu como esta buceta molhada. Se os olhos saírem, minha boca também sai.

Aceno rapidamente, concordando com qualquer coisa que faria que sua boca começasse a me chupar.

E assim ele faz, decididamente começa a lamber cada pedacinho de mim. Passando sua língua da minha entrada até meu clitóris e ali ficando por alguns segundos, rodopiando, alternando a pressão, para então descer novamente.

Fecho os olhos para aproveitar as sensações e então elas param de uma vez. Abro e ele está me olhando com o sorriso safado que tanto amo.

Retoma sua agressão deliciosa e a cada vez que minha cabeça cai, ou que meus olhos se fecham ele para, fica como se fosse uma estátua até que meus olhos voltem a se fixar nele.

Puta que pariu, como é difícil se concentrar enquanto um Homem deste faz da sua missão de vida te chupar. Felipe me lambe como se eu fosse o néctar mais doce que há, a solução para todos os problemas do mundo, e a sobremesa mais gostosa do universo.

Começo a sentir a familiar sensação de formigamento, que desta vez aparece e se consuma de uma só vez. Mordo a calcinha em minha boca para garantir que ninguém saiba que dentro desta sala tem uma maluca sexual.

- Hum, delícia – diz LITERALMENTE lambendo os beiços

Eu não consigo nem me manter com os olhos abertos, quanto mais sentada, e me deito em sua mesa arfando.

Sinto ele me pegando e colocando no sofá enquanto murmura algo sobre melhorar minha stamina. Deito e me encolho, aproveitando o fim das ondas de choques que correm o meu corpo. Penso que se eu dormir uns 15 minutinhos, ainda dá tempo de passar como um almoço normal, comemos rápido, ninguém vai perceber nada estranho, e....

Ele me desenrola e vira, erguendo meu traseiro no ar. Fico com os peitos apoiados no sofá, ficando na posição de cachorro estendido – que reconheço das minhas aulas de yoga.

- Morde a calcinha, não solta de jeito nenhum Juliana

- Humhum – tento responder, ainda sonolenta.

O sono se vai em um segundo, quando sua língua entra em contato novamente com minha buceta – que já está sensível. Nesta nova posição ele consegue me dar lambidas curtas, mas que pegam absolutamente toda a vagina.

Mais rápido do que eu penso ser possível, chego ao orgasmo novamente, mas este é mais leve, quase como uma sombra dos que já tive na última hora.

Novamente ouço alguns resmungos dele e sou virada, ficando de barriga para cima. Ele me manda segurar minhas pernas abertas, levando meus joelhos para perto do meu peito, que nem um frango assado. Eu tento, juro que tento, mas meus braços não me obedecem, minha coordenação motora não está muito boa. Ele ri, e me ajuda, me dando um beijo rápido. Me sinto uma boneca de pano, sendo moldada a seu bel prazer.

E ele volta a me chupar. E como chupa. Tem horas que sinto como ele estivesse a sugar meu clitóris como um aspirador de pó, outras parece que ele quer secar minha humidade com a língua.

Desta vez o orgasmo se constrói lentamente, vindo do centro da minha coluna, e se espalhando por todo o corpo. Sinto uma tensão em cada musculo, em cada célula, parece que tudo vai explodir. Começo a rebolar loucamente querendo esta explosão, ao mesmo tempo que quero fugir dela. Felipe segura meu quadril e me força a tomar suas linguadas quieta.

O orgasmo que me atravessa é tão forte que não consigo nem gritar, um caminhão de prazer passa por mim, atropelando cada terminação nervosa que tenho, lagrimas saem dos meus olhos, e sinto meu corpo tremer incontrolavelmente.

- Isso, agora sim – ouço ele dizer orgulhoso

Não consigo responder, não consigo abrir o olho, não sei nem se consigo respirar. Só consigo sentir o restinho de prazer que passa pelo meu corpo.

A última coisa que percebo é ele jogando uma mantinha em cima de mim, e entrando no banheiro.

Acordo com alguém gentilmente me chacoalhando, pressionando meu ombro e dando beijinhos no rosto. Tenho a sensação de que dormi por 24h, estou megamente relaxada, e com um sentimento de pura felicidade.

Quando abro os olhos vejo que estou no escritório de Felipe, e quem esta saltitando beijinhos no meu rosto é ele.

Levanto-me meio desnorteada, sem saber quem virou o mundo de cabeça para baixo e esqueceram de me falar. Os eventos da tarde demoram a voltar ao meu cérebro descansado.

Ele está sorrindo e segurando uma garrafinha de agua para eu beber, que aceito rapidamente, minha garganta esta seca igual um deserto.

- Que horas são?

- 9 H

- Mas a sua reunião

- Já foi e deu tudo certo

- Mas eu vim aqui para te relaxar, eu ia te chupar debaixo da sua mesa, e fazer bem para você. Você ia fazer a reunião relaxado e eu ia ter te ajudado, ia ser útil.

- Você me fez bem, foi mais do que útil

- Mas...

- Se eu ficasse mais relaxado iria dormir durante a reunião. Te ver desmaiar de tanto prazer me relaxou. Saber que eu consegui te exaurir, só com a minha boca, sem um único dedinho, foi o suficiente para eu entrar naquela sala confiante, e acabar com a raça de todo mundo. Obrigada Ju, você foi demais.

- Eu? Eu não fiz nada. Você que me deu.... – começo a tentar contar quantos orgasmos eu tive naquele dia e não consigo

- 4, foram 4 orgasmos, mas um foi fraquinho, então vamos considerar 3.5

Olho para ele como se fosse maluco. É impossível ter um orgasmo ruim ou fraco com ele. Tudo que esse homem faz comigo é avassalador. Ele ri, uma risada leve – quase o tipo que ele merece.

- Bem se aparecer na sua empresa de surpresa para te dar um boquete me renderem 4 orgasmos toda vez, sinto dizer Fê, vou vir toda semana.

Agora ele gargalha – a risada que quero ouvir todo o tempo.

- Combinado.

Ele me levanta, me limpa com lencinho, arruma meu vestido, coloca meu sapato e me ajuda a andar ate o carro – sim, minhas pernas continuam parecendo com as do bambi.

Já estamos em casa, jantando um delicioso miojo de tomate, sentados no chão, aos pés do sofá, quando uma coisa me vem à mente.

- Você falou sério?

- Sobre?

- Mais cedo... Você falou que eu sou sua namorada, no seu escritório. Estava falando sério?

Ele me olha como se eu fosse maluca, e tivesse perguntado se o céu é realmente vermelho.

- Juliana, você conhece toda a minha família, meus amigos e todos os meus segredos, moramos juntos há 6 messes, você tem a capacidade de transformar um dia de merda em um dos melhores da minha vida com um simples sorriso. Hoje eu te chupei por 2 horas sem parar. Eu te amo. Se você não é minha namorada é oque?

- Sei lá – dou de ombros envergonhada – Você nunca falou nada, só disse que eu iria morar com você...

- Eu te chamei para morar comigo

Não, não chamou, um dia ele chegou na minha casa, começou a arrumar minhas roupas em malas e me disse que não fazia mais sentido eu morar longe dele, e que a partir daquele momento eu e ele morávamos juntos. Eu adorei, mas nunca fui convidada a morar em sua casa.

- Hum...

- Tá bom, Juliana. Eu não quero que você more na minha casa e seja minha namorada – disse se levantando determinado.

Meus olhos se encheram de lagrimas, e a voz que sempre fica no fundo da minha mente falava “ te disse, ele só esta com você por que é uma transa fácil, eu falei para que ele nunca iria ficar com uma gorda como você, que você não era o suficiente para ser nada além de uma foda fixa. E você tinha que abrir essa boca de butija, e agora perdeu a melhor coisa que já te aconteceu.”

Quando abro os olhos novamente ele está ajoelhado na minha frente e segurando a minha mão

- Eu quero que moremos juntos e que você seja a minha esposa. Aceita se casar comigo Juliana? Você me faria o homem mais feliz do mundo me dando a honra de ser minha esposa?

- SIM!!!!! SIM!!! SIM!!! – me jogo em seus braços e o derrubo. Agora sou eu que dou milhões de beijos em seu rosto enquanto ele ri.

De uma vez ele me vira, ficando em cima de mim, e me da um beijão.

- Combinado então, amanhã vamos comprar sua aliança e pode começar a planejar o casamento. Semana que vem está bom para você?

Rio e o olho, vendo toda a felicidade estampada em seu rosto.

- Semana que vem está ótimo

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