O despertador não tocou, mas eu acordei de repente, como se meu corpo ainda estivesse vibrando com os roncos do Monza. A noite anterior tinha sido um furacão de adrenalina e tesão – o tio Marcos me deixando guiar aquele monstro vermelho pelas ruas escuras da Barra, minha mão trêmula na alavanca de câmbio, sua palma quente e calejada descansando na minha coxa enquanto eu acelerava. “Mais rápido, garoto”, ele sussurrou, os dedos dele apertando minha carne cada vez que eu passava dos 100 km/h. “Seu pai adorava essa velocidade”.
Eu tinha notado o tom na voz dele – uma mistura de saudade e algo mais pesado, mais carnal. Mas naquela hora, com o vento batendo no rosto e o cheiro de gasolina e couro enchendo o carro, eu só conseguia pensar em como meu pau latejava dentro da bermuda.
Quando voltamos, ele abriu uma cerveja e jogou a chave do Monza em cima da mesa.
- Amanhã a gente dá mais um rolê - disse, esfregando a nuca cansada. - Mas agora é hora de dormir. - e dormimos. Nada mais aconteceu.
Mas antes de apagar as luzes, ele olhou pra mim de um jeito que fez meu estômago embrulhar.
- O que rolou hoje... entre a gente... é normal, Carlinhos. Seu pai e eu também nos divertíamos quando éramos mais novos. Homens precisam se aliviar, saca? E com a Patrícia fora de casa… - ele não terminou a frase, só deu um tapão no meu ombro e virou de costas. - Só não comenta com ninguém. Essas coisas são entre machos.
Agora, de manhã, o sol já alto, eu me arrastei para fora da cama, minhas pernas ainda moles da noitada. A cueca que vesti estava levemente úmida – sonhara com o tio, com suas mãos ásperas no meu corpo, com o jeito que ele me dominou na piscina.
Quando entrei na sala, o ar parou nos meus pulmões.
O tio Marcos estava de pé na cozinha, completamente nu, como se a nudez fosse tão natural quanto respirar. Seu corpo era uma escultura viva de masculinidade – o peitoral largo e definido, coberto por uma mata de pelos grisalhos que se tornavam mais escuros à medida que desciam, engrossando no abdômen até se transformarem num emaranhado selvagem em volta do pênis. Os músculos do braço se flexionavam enquanto ele mexia no café, os ombros largos marcados por cicatrizes antigas de surf.
Mas o que mais me prendeu foi o pau dele.
Mesmo flácido, era impressionante – grosso, com veias levemente salientes, a pele macia cobrindo a cabeça rosada. Os testículos pesados pendiam para frente, envoltos numa densa floresta de pelos negros que contrastavam com os fios grisalhos do peito. Quando ele se virou para pegar o pão, o pacote balançou com um peso hipnótico, os músculos das coxas, grossos e peludos, se contraindo a cada movimento.
- Bom dia, garoto. Dormiu bem? - perguntou, como se não tivéssemos feito o que fizemos horas antes.
Eu engoli seco, meus olhos inevitavelmente descendo até o seu pênis, que pendia pesado entre as pernas, meio inchado pelo calor da manhã.
- Dormi… - murmurei, tentando não parecer tão óbvio.
O tio riu, baixo, e colocou as xícaras na mesa.
- Tá com vergonha agora, é? - ele se aproximou, os passos lentos, e eu senti o coração acelerar. - Ontem à noite você não tava nem aí.
- Não é vergonha… - menti, desviando o olhar.
Ele pegou meu queixo com dois dedos e me fez olhar para ele.
- Então o que é?
Eu hesitei, mas a pergunta que queimava na minha cabeça escapou:
- Como… como você sabia que eu ia gostar?
O tio soltou um riso rouco e se sentou na cadeira à minha frente, as pernas abertas, o pau repousando sobre a coxa como se fosse a coisa mais natural do mundo.
- Carlinhos, garoto… - ele disse, pegando a xícara de café. - Você tava me olhando desde o primeiro momento. Cada vez que eu virava de costas, seus olhos grudavam no meu rabo. Quando eu mexia na piscina, você ficava vidrado no meu pacote. Achou que eu não percebia?
Meu rosto queimou. Eu tinha mesmo feito tudo isso, mas pensei que estava disfarçando.
- E… a cueca molhada? - perguntei, encorajado pelo jeito relaxado dele. - Foi de propósito?
O tio deu uma gargalhada, os olhos brilhando de diversão.
- Filho, essa cueca é a minha roupa de casa desde que me entendo por gente. Se eu quisesse te provocar de propósito, tinha vindo com muito mais malícia. - ele tomou um gole de café e me encarou. - Mas não vou negar… quando vi que você tava gostando, deixei rolar. Depois, fiquei peladão porque queria ver seus olhos no meu pacote. Era a prova dos nove.
Eu senti um frio na espinha, seguido de um calor imediato na virilha.
- Enfim, não está com fome, garoto? - ele perguntou, a voz rouca da manhã.
Eu não conseguia mais responder. Meus olhos estavam grudados na juntação das pernas dele, onde os pelos se misturavam com a pele mais escura, o saco relaxado mas ainda assim imenso, a base do pênis marcada por uma veia que subia até o umbigo.
O tio riu, baixo, e se apoiou no balcão, exibindo-se deliberadamente.
- Tá admirando o patrimônio da família, é? - ele bateu uma palmada na própria coxa, fazendo tudo balançar. - Seu pai tem um quase igual, só que mais curvado pra esquerda.
Meu pau pulsou dentro da cueca.
Ele percebeu. É claro que percebeu.
- Vem cá - ordenou, os olhos escuros fixos nos meus.
Eu me aproximei, o cheiro dele – suor, café e algo intrinsecamente masculino – enchendo meu nariz.
O tio pegou minha mão e colocou diretamente no seu saco, os dedos afundando naquela pele quente e enrugada.
- Sente o peso, Carlinhos. - Sua voz era um comando. - Isso aqui é o que um homem de verdade carrega.
Eu engoli em seco, meus dedos tremendo enquanto apalpava os testículos pesados, sentindo-os rolar na minha palma. O tio soltou um grunhido e pressionou minha mão com mais força.
- Agora sobe.
Eu obedeci, deslizando os dedos pelos pelos pubianos, até encontrar a base do pênis, onde a pele era mais macia. Ele já estava semi-ereto, o sangue enchendo devagar, e eu senti a cabeça inchando contra meu pulso.
- Isso, garoto… - ele respirou fundo, os músculos do peito se contraindo. - Tá vendo como fica duro só com seu toque?
Eu via. E sentia. Cada centímetro do corpo dele parecia desenhado para me deixar louco – os mamilos escuros, pequenos e sensíveis, os pelos do peito que eu queria enterrar o rosto, o V profundo do quadril que levava direto para aquela juntação poderosa de pernas e virilha.
O tio então pegou meu queixo e me forçou a olhar nos seus olhos.
- Você quer mesmo isso, Carlinhos? - perguntou, sério pela primeira vez. - Porque depois que a gente começar de novo… não tem volta.
Minha resposta foi puxar ele pra mim e enterrar o rosto no peito peludo, inalando o cheiro de macho enquanto minhas mãos agarravam suas nádegas duras.
O tio riu, rouco, e puxou meu cabelo.
- Então vamos lá, garoto. Mostra pra mim que você é sangue do meu sangue.
O tio Marcos recostou-se na cadeira de madeira, a luz da manhã desenhando sombras entre os sulcos do seu torso peludo. Seu pau já estava ereto - não totalmente, mas firme o suficiente para fazer minha boca secar. Aquela coisa grossa e veiuda repousava contra a coxa esquerda dele, a pele do prepúcio meio puxada para trás, revelando a cabeça rosada e úmida.
- Vem cá, garoto - ele disse, a voz mais rouca que o normal, enquanto batia duas vezes na própria coxa.
Quando me ajoelhei entre suas pernas, o cheiro dele me envolveu - aquela mistura de pele bronzeada, suor seco do dia anterior e algo profundamente masculino que fez meu próprio pau pulsar dentro da cueca.
- Primeira lição- o tio murmurou, pegando meu pulso e guiando minha mão até ele. - Nada de pressa. Homem gosta de ser apreciado.
Minhas pontas dos dedos tocaram primeiro os fios espessos da base, tão diferentes dos meus próprios pelos pubianos ainda finos. A pele do seu pau era macia como veludo sob minha palma, mas dura por baixo, como um pedaço de carvalho revestido em seda.
- Assim… - ele respirou fundo quando envolvi o pau dele com os dedos, sentindo o sangue latejando contra minha pele. - Agora sobe devagar. Sente cada centímetro.
Puxei para cima com uma pressão suave, observando fascinado como a pele se movia junto, revelando mais daquela cabeça inchada. Um fio transparente de lubrificante escorria do buraco minúsculo no topo, e antes que eu pensasse, minha língua saiu para lambê-lo.
O gosto me surpreendeu (salgado sim, mas com um amargor terroso que fez meus próprios músculos da virilha se contraírem). Meu tio soltou um som gutural, seus dedos se enterrando no meu cabelo.
- Porra, garoto… - ele rosnou, os músculos do abdômen tremendo quando passei a língua em círculos ao redor da cabeça. - Isso... isso mesmo. Lambuzar tudo antes de engolir.
Eu obedeci, embriagado pelo poder que tinha sobre aquele homem forte - fazê-lo tremer com apenas alguns movimentos de língua. Quando finalmente levei a cabeça para dentro da boca, o tio arqueou as costas na cadeira com um gemido que ecoou pela cozinha.
- Cristo… - ele bufou, os dedos agora massageando meu couro cabeludo. - Boca quente igual boceta... assim, vai descendo... sem pressa...
Eu sentia cada detalhe - as veias saltadas raspando contra meus lábios, o cheiro intenso que enchia minhas narinas, o gosto único da pele dele que ficava mais salgada quanto mais eu descia. Quando cerca de metade já estava dentro, minhas glândulas salivares começaram a doer de tanto produzir saliva, meu queixo ficou encharcado.
O tio estava transpirando agora, gotas escorrendo pelos pelos grisalhos do peito.
- Tira... tira um pouco - ele ordenou, e quando obedeci, seu pau fez um som molhado ao sair. - Porra, olha o que você fez - ele riu, mostrando como seu pau agora brilhava totalmente coberto pela minha saliva.
Minhas próprias pernas tremiam de excitação, meu pau tão duro que doía. O tio percebeu e deu um tapinha no meu rosto.
- Segunda lição - ele disse, os olhos escuros fixos nos meus. - Bom boqueteiro sempre fica com o pau doendo de tanto querer. Guarda essa vontade aí... amanhã a gente continua.
Eu soltei um riso nervoso, ainda ajoelhado entre as pernas dele.
- Você tá falando sério? - perguntei, tentando disfarçar o frio na barriga.
O tio Marcos deu uma gargalhada, os olhos brilhando de malícia.
- Claro que não, garoto. - ele passou a mão pelo meu cabelo, os dedos se enrolando nos fios. - Mas também não tô brincando.
Ele puxou meu rosto para perto, até que eu sentisse seu hálito quente na minha boca.
- Você me comeu ontem. Hoje é minha vez. - a voz dele era um rugido baixo, cheio de promessas. - Mas não agora. Primeiro...
Seus dedos desceram pelo meu pescoço, até o peito, onde brincaram com meus mamilos já duros.
- Primeiro eu quero te mamar até você gemer igual puta.
Antes que eu pudesse responder, o tio me levantou pelo braço e me virou, empurrando minha cintura contra a mesa da cozinha. Minhas mãos se agarram na borda fria enquanto ele ajoelhava atrás de mim.
- Relaxa... - ele murmurou, as mãos quentes deslizando por dentro das minhas coxas.
Eu senti seus dedos enganchando na cintura da minha cueca e puxando para baixo, até meu pau saltar livre, já latejando de excitação. O ar gelado da cozinha fez minha pele arrepiar.
- Bonito... - o tio comentou, a voz rouca de desejo. - Parece o do seu pai na sua idade.
Antes que eu pudesse processar a informação, senti algo quente e úmido envolver a cabeça do meu pau.
O tio Marcos não mamava como eu imaginava.
Ele devorava.
Seus lábios selavam em volta de mim com uma pressão perfeita, a língua massageando a parte mais sensível logo abaixo da cabeça. Quando desceu, senti a garganta dele se abrindo, engolindo meu pau até a base sem hesitar.
- Porra, tio... - gritei, os dedos se contorcendo na mesa.
Ele respondeu com um gemido gutural que vibrou por todo o meu corpo, as mãos firmes nas minhas nádegas, me puxando para dentro daquela boca quente.
E então... ele começou a brincar.
Às vezes sugava com força, fazendo meus joelhos fraquejarem. Outras vezes só deixava meu pau escorregar para fora, lambendo as laterais como se fosse um picolé. Quando eu começava a ficar perto do limite, ele parava, soprando na cabeça sensível até eu implorar.
- Não... não para... - gemi, o corpo todo tremendo.
O tio riu contra minha pele, os dentes arranhando levemente meu saco.
- Calma, garoto. - ele levantou, o queixo molhado, e me virou para encará-lo. - Eu só vou te deixar gozar de um jeito hoje.
Seus olhos queimavam com fome quando ele apontou para o próprio pau, já totalmente duro novamente.
De repente, tio Marcos me virou de bruços na cama com um movimento brusco, suas mãos calejadas - aquelas mesmas mãos que eu vira trocar marchas no Monza com força brutal - agora se fechando em torno dos meus quadris com uma posse que não admitia discussão. Meu rosto afundou no travesseiro, engolindo meu gemido de surpresa, enquanto ele se ajeitava atrás de mim, seus joelhos peludos abrindo minhas pernas com autoridade.
- Porra, garoto, você tá tenso pra caralho - ele resmungou, dando um tapa leve na minha bunda que fez a pele queimada de sol formigar. - Relaxa essa bunda aí, ou vai doer pra caralho.
A língua veio primeiro, larga, áspera e insistente. Ele não foi gentil, não fez aqueles círculos tímidos que eu imaginara. Não, o tio Marcos atacou meu cu como um homem com fome, lambendo com vontade, cuspindo em cima e enfiando a língua até onde alcançava. Eu gemi alto quando senti aquela umidade quente invadindo um lugar que nunca tinha sido tocado, meus dedos se enterrando no colchão.
- Caralho, tio...- eu engasguei, sentindo sua respiração quente lá atrás.
- Fica quieto e aproveita. - ele rosnou, antes de mergulhar de novo, dessa vez enfiando o nariz junto, como se quisesse cheirar enquanto comia. Sua barba por fazer arranhava minhas nádegas, misturando dor com um prazer vergonhoso que fez meu pau endurecer ainda mais contra a barriga.
Os dedos vieram depois, e foi aí que a dor começou de verdade.
- Toma. - ele cuspiu na mão com um som molhado que me fez estremecer, antes de pressionar um dedo contra meu cu já molhado de saliva. - Respira, porra!
Eu tentei, mas quando ele enfiou o dedo todinho de uma vez, meu corpo se contraiu todo.
- Ai, caralho! Tio, para, tá doendo!
- Óbvio que dói, seu fresco. - ele riu, mas parou, deixando o dedo lá dentro enquanto eu me acostumava. - Primeira vez sempre dói. Seu pai gritou igual uma mocinha também.
A informação sobre meu pai ficou girando na minha cabeça enquanto ele começava a mexer o dedo, devagar, indo e vindo, abrindo caminho. Quando acrescentou o segundo dedo, eu gritei de novo, sentindo como se estivesse sendo rasgado ao meio.
- Porra, você é apertado que nem puta novinha. - ele resmungou, suando, os músculos dos braços tensos enquanto trabalhava meus músculos resistentes. - Mas olha só... já tá ficando molinho...
Era verdade. Aos poucos, a dor aguda foi dando lugar a uma sensação de plenitude, e quando ele esfregou certo lugar lá dentro, uma onda de calor subiu pela minha coluna sem aviso.
- Ahhh! Que porra é essa?! - eu gritei, meu pau pulando contra a barriga.
O tio riu, malicioso.
- Achou seu ponto, safado. Agora segura que o pau vem.
O pau dele foi um inferno e um êxtase ao mesmo tempo.
Eu senti a cabeça enorme pressionando, insistente, e quando ele começou a empurrar, jurei que ia rasgar.
- Caralho, tio, não cabe! Para, porra! - eu gemi, suando frio, as unhas enterradas no colchão.
- Calma, porra! - ele rosnou, também tenso, as veias do pescoço saltadas. - Tá quase... caralho.
E então, com um último empurrão que me arrancou lágrimas dos olhos, ele estava todinho dentro. Eu sentia cada centímetro daquela rocha pulsante me preenchendo, a dor tão intensa que quase não dava pra respirar.
- Porra... olha só...- ele murmurou, admirando a visão da minha bunda grudada no corpo dele. -Tá levando todinho, seu puto.
Quando ele começou a mexer, devagar no começo, cada movimento era uma mistura de dor e algo mais - algo que fazia meu corpo responder contra minha vontade. Eu odiava aquela sensação de estar sendo usado, mas ao mesmo tempo, meu pau estava tão duro que doía.
- Vira de costas. - ele ordenou, e antes que eu pudesse protestar, já estava me virando, minhas pernas sobre seus ombros peludos.
Agora eu via ele - o torso suado, os pelos grisalhos do peito colados pela transpiração, o rosto tenso de concentração enquanto ele me fodia com embaladas cada vez mais profundas.
- Olha como tá levando pau que nem puta. - ele falou, uma mão agarrando meu pau e esfregando com força. - Vai dizer que não tá gostando, seu safado?
Eu não respondi. Não podia. Porque mesmo com a dor, mesmo com a vergonha, meu corpo estava começando a responder, a se mover junto, a querer mais. E pelo sorriso de vitória no rosto do tio Marcos, ele sabia exatamente o que estava acontecendo.
O ritmo das bombadas do tio Marcos foi ficando mais descontrolado, mais animal. Eu sentia cada movimento dele com uma intensidade absurda - os músculos do abdômen contraindo, os pelos do peito colados de suor, a expressão de puro tesão cru no rosto enquanto ele me comia com uma fome que parecia inesgotável.
- Puta que pariu, garoto... - ele rosnou, a voz rouca, quase gutural, enquanto suas mãos se agarravam aos meus quadris com força, os dedos afundando na minha carne.
Eu via ele por cima do meu ombro, o corpo todo tenso, os músculos das costas flexionando a cada embalada, o rosto torcido num misto de prazer e concentração. Era obsceno. Era lindo. Meus lábios ficaram secos de tanto olhar, uma sede maluca tomando conta de mim enquanto ele se perdia no próprio prazer.
- Tô quase... tô quase... - ele gemeu, as palavras saindo entre os dentes cerrados.
E então, eu senti.
O pau dele pulsou dentro de mim, forte, como se estivesse vivo, inchando ainda mais antes de explodir. O tio perdeu o ritmo, as estocadas ficando irregulares, profundas, até que ele grunhiu - um som baixo, rouco, quase um rosnado - e ficou completamente parado, enterrado até o fundo, enquanto gozava.
Eu senti o calor lá dentro, cada jorrada, cada contração do corpo dele contra o meu. Ele tremia, ofegante, as mãos ainda firmes nos meus quadris, como se não quisesse soltar.
- Caralho... - ele bufou, o suor escorrendo pela testa.
Quando ele finalmente tirou o pau, saiu com um som molhado, deixando meu cu aberto, ardendo, mas de um jeito que agora parecia certo. O tio desabou ao meu lado, ofegante, os olhos fechados, o peito subindo e descendo rápido.
Mas ele não ficou parado por muito tempo.
Antes que eu pudesse recuperar o fôlego, ele já estava se movendo de novo, descendo pelo meu corpo como um predador.
- Agora é sua vez - ele murmurou, os olhos escuros fixos no meu pau, que ainda estava latejando, vermelho de tanto tesão acumulado.
Ele não fez cerimônia. Agarrou meu pau com uma mão e enfiou na boca com força, como se estivesse com pressa. A língua dele era quente, ágil, e ele mamou com uma vontade que me fez gemer alto, os dedos se enterrando no cabelo grisalho dele.
- Tio... tio, porra... - eu gemi, o corpo todo tenso.
Ele não respondeu. Só apertou as bochechas, sugando com mais força, os olhos fechados, totalmente focado no meu prazer.
Não demorou muito, e eu finalmente gozei. Foi com um grito, jorrando naquela boca que não deixou escapar nada. Ele bebeu até a última gota, limpando a cabeça com a língua antes de recuar, um sorriso safado nos lábios.
- Agora sim - ele disse, a voz rouca de tanto uso. - Agora você é um homem de verdade.