Nossa rotina em casa sempre foi tranquila. Papai, sendo personal trainer, tem horários flexíveis durante a semana. Mamãe, por outro lado, vive na correria, entre os plantões de enfermeira e a faculdade de psicologia, mal sobra tempo para ela mesma, muito menos para nós. Sou filha única e, apesar de termos uma vida confortável, nem tudo é fácil: acabo dividindo as tarefas com papai, enquanto mamãe corre atrás do futuro que tanto sonha. Essa ausência, no entanto, muitas vezes pesa, gerando momentos de tensão entre nós três.
Era uma noite de sexta. Mamãe tinha acabado de sair para o plantão, e papai estava largado no sofá, assistindo ao jornal com um olhar cansado, meio abatido.
— Papai… vamos fazer algo diferente hoje? — sugeri, tentando animá-lo. — Que tal um filme, uma série… a gente pede um lanche pra acompanhar?
Ele levantou uma sobrancelha, esboçando um meio sorriso.
— Você não perde a chance de comer besteira, hein, filha?
— Ah, bora, pai! — insisti, rindo. — Vai, toma um banho, pede o lanche e a gente escolhe juntos o que assistir.
Sexta-feira era o meu “dia de banho premium”: lavar os cabelos com calma, esfoliar a pele, me encher de óleo corporal perfumado. Depois de vestir meu pijaminha favorito, fui para a sala. Papai já estava com o controle na mão, navegando sem pressa entre as opções.
— Filha… você não tá com frio? — perguntou, reparando no meu pijama curto.
Meus cabelos ainda úmidos molhavam levemente a blusinha, mas eu realmente não sentia frio. Neguei com a cabeça, sorrindo.
— Então pega o cobertor pra gente — disse ele, ajeitando-se no sofá. — Melhor agora do que no meio do filme.
Volto pra sala com o cobertor e me deito ao lado de papai, me aconchegando na sua lateral, passo o seu braço por cima do meu ombro pra ficar mais confortável e nos cubro com a coberta.
— Ué… mas pra quem disse que não estava com frio, já se enfiou debaixo do cobertor? — ele provoca, com aquele tom de implicância carinhosa.
Reviro os olhos e rio.
— Aaah, pai, para de ser assim! Vai, coloca um filme de terror.
Ele suspira, como se já soubesse o desfecho.
— Filha… você sempre se anima no começo, mas depois pede pra tirar. — reclama, apertando de leve meu ombro.
— Pai, eu já sou crescida. Não vou pedir pra tirar. — respondo, meio desafiando.
Ele vira o rosto devagar, me olhando fundo nos olhos, como se carregasse uma resposta silenciosa, algo que não diz em palavras. O silêncio fica tão intenso que eu logo me mexo, impaciente.
— Que foi? — pergunto, arqueando a sobrancelha. — Não vai colocar o filme?
Papai acaba escolhendo um filme que, no início, nem parece de terror. A trama começa devagar, quase monótona, e por um momento penso que vai ser fácil de assistir. Mas conforme a história avança, percebo que estou me arrependendo de ter dito que já era crescida.
Não entendo como alguém consegue gostar de filmes de espírito. Ninguém sabe de verdade se essas coisas existem ou não… então, por que brincar com isso? Só de pensar já sinto a tensão subir.
De canto de olho, percebo papai me observando. Ele segura um risinho discreto ao notar como, a cada susto, eu me encolho mais ao seu lado. Tento ignorar, tentando parecer firme. Não vou dar o braço a torcer. Ele não vai ouvir de mim o pedido para trocar de filme.
Cada vez que eu me encolhia, sentia a mão de papai me apertar, como se quisesse me dizer em silêncio: “eu tô aqui”. O braço que no começo repousava relaxado no meu ombro, agora já estava espalmado sobre meu colo. Eu não conseguia parar quieta, e o filme só aumentava minha inquietação.
Sem aguentar a tensão, disparei:
— Vou pegar um refri.
Ele riu, adivinhando minhas intenções.
— Sei… só pra perder a parte mais tensa do filme, né?
Fingi que não ouvi e fui até a cozinha. Voltei logo depois com duas latinhas geladas nas mãos. Quando entrei na sala, encontrei papai me olhando de um jeito diferente, meio desconcertado.
— Filha… seu pijama tá ficando apertado.
Arregalei os olhos e quase deixei a latinha cair.
— Paiii! — reclamei, já sentindo um nó na garganta. — Tá falando que eu engordei?
- não filha, de jeito nenhum, mais o short tá mais pra uma calcinha e seu peito tá quase todo de fora. Eu me assusto com sua declaração e percebo que realmente meu pijama já tá pequeno, a única coisa coberta na parte de cima são meus mamilos, todo o peito tá descoberto, o que me faz correr novamente pra baixo das cobertas,
— Aí papai desculpa, que vergonha. Eu não sei onde enfiar a cara.
— Filha relaxa, eu só falei pra alertar, não quis te repreender ou chatear. — Vem deita aqui, vamos continuar o filme. Papai segue com sua latinha e eu peço, — Pai põe o braço por cima do meu ombro, assim fica ruim pra eu deitar, ele vem com o braço por cima do meu ombro, mas a mão está congelante pela latinha do refri. — Papai que susto, que mão gelada, aposto que o espírito também tem a mão gelada assim. Ele não aguente e vai na gargalhada. — Filha, vc pediu o cobertor todo pra você, como que vou esquentar a mão. Ao falar isso puxo a mão do papai e ponho entre os seios, mais juro que não foi de maldade, foi um gesto automático, ele fica estático e o filme continua rolando. Depois de uns minutos começo a sentir papai movimentar os dedos, sinto seu indicador arrastar por todo meu seio direito, esse carinho me arrepia, um misto de sentimentos me invade, mas não me mexo. Papai põe a palma da mão sobre meu seio direito, meu mamilo está durinho na palma da sua mão, eu mal respiro, estou paralisada, mas após sentir ele roçar a mão não consigo engolir o gemido.
- Hmmm aí papai. Ele ouve e começa a massagear meu seio como se fosse um cone, a ponta dos dedos encaixam nas laterais até o mamilo, eu pressiono as pernas, estou ficando molhada, aperto a cintura de papai, o abraçando mais forte, ele respira forte, beija minha testa e continua o movimento. Eu já não consigo me manter quieta, a respiração tá ofegante, minhas coxas estão molhadas, sinto como se fosse fazer xixi a qualquer momento. Papai segura meu biquinho, o polegar e o indicador girando, fazendo meu ventre tremer, a última coisa que eu sinto antes de apagar é um beliscão forte no meu biquinho, quando volto a mim papai está me abraçando e pedindo desculpas.