Bruto, Rústico e... Pornográfico - Capítulo 5: A Prima

Um conto erótico de Allan Grey
Categoria: Heterossexual
Contém 1931 palavras
Data: 17/08/2025 21:22:23

Levantei da cadeira ainda meio torto, tentando disfarçar que estava atento demais a cada detalhe daquela casa. O silêncio me incomodava — silêncio que tinha peso, silêncio que parecia até uma lei não escrita: todo mundo via, mas ninguém falava. Eu já estava começando a me acostumar com isso.

A porta bateu de leve e ouvi um riso antes de ver quem era. Um riso claro, de menina que não conhecia vergonha. Então ela surgiu.

Paola.

Primeiro as tranças balançando nos ombros, negras e longas. Depois a pele morena brilhando de sol. Os olhos pretos que já riam sozinhos. Ela entrou na sala como quem sempre foi dona de tudo. Tinha só dezoito anos, mas o corpo gritava outra coisa: mulher feita, cheia, dona de cada curva. Não pediu licença, não olhou para ninguém. Só me viu. E veio.

Não tive tempo de decidir nada. Paola correu, acelerou o passo como criança voltando pra casa, e quando percebi já tinha dois pés voando contra mim. O corpo inteiro dela bateu no meu, macio e quente, me obrigando a agarrar pela cintura. O vestido amarelo subiu um pouco na pancada, deixando escapar mais coxa do que devia — coxa firme, lisa, com aquela curva larga que se enfiava direto na palma da minha mão.

O peito prensado contra o meu, dois volumes redondos, fartos demais pra caber em qualquer inocência. O tecido leve do vestido não escondia nada, ao contrário: transmitia cada contorno, cada dureza, cada balanço quando ela se encaixou em mim com a força de quem sabia o efeito que causava.

Os cabelos pretos, pesados, chicotearam meu rosto. O cheiro adocicado me subiu como um golpe. Ela riu colada na minha orelha, a respiração quente roçando, e nesse riso tinha malícia demais pra quem ainda carregava a aura de “a mais nova da família”. As pernas se cruzaram atrás de mim, puxando meu corpo mais perto, obrigando meus dedos a apertarem o quadril largo só pra não deixar a gravidade nos derrubar. E quanto mais eu apertava, mais descobria: Paola não tinha nada de menina. O corpo dela já era arma, feito pra ser usado assim — colado, prensado, insinuado em cada curva que o vestido amarelo escandalosamente curto só servia pra gritar.

— Miguuuuel! — o grito arrastado, feliz demais, exagerado demais.

Meus dedos apertaram mais forte do que deveriam, e ela, em vez de se incomodar, se agarrou ainda mais no meu pescoço, pendurada, as pernas bambas no ar.

— Ocê tá fortão, uai! — ela disse, com aquele sotaque carregado, a boca quase tocando meu rosto.

Ri nervoso, sem ter onde enfiar a cara. Não era mais a priminha de lembrança apagada da infância. Não era.

— Paola… — murmurei, tentando fingir naturalidade. — Você cresceu, hein?

Ela me olhou rápido, os olhos faiscando. E sussurrou, sem me largar:

— E ocê também…

Paola finalmente soltou uma das pernas, mas não a cintura. Ainda me prendia com os braços.

— Tava cum saudade de ocê, primo. Nem se lembrava mais de mim, né? — ela disse, olhando fundo.

— Eu lembrava… mas não assim. — saiu da minha boca antes que eu pudesse censurar.

Ela riu. Gargalhada solta, sem pudor, que fez meu avô balançar a cabeça.

E Paola, ainda colada em mim, cochichou quase sem som:

— Pois vai lembrá, viu…

Senti um arrepio subindo pela espinha. O tipo de arrepio que não devia existir entre primos. Mas naquele lugar nada seguia o manual, e talvez fosse exatamente isso que eu queria.

Eu a larguei devagar, como quem ainda não sabia se devia ou não. Ela pousou os pés no chão, mas não se afastou. Os olhos pretos me mediram inteiro, dos ombros ao quadril, sem nenhum pudor. E sorriu.

Atrás, ouvi a tosse seca do velho.

— Ô menina sem-vergonha… se atirando assim nos braço dos ôtro, parece égua no cio. — O velho cuspiu as palavras sem riso, o bigode tremendo.

Não era elogio nem piada, era recado. Aquelas palavras vinham carregadas de reprovação, como se cada fêmea da casa tivesse dono e só ele tivesse o direito de decidir. A frase bateu como sentença. Não era inocência, nunca era. Era ele me medindo, testando, lembrando quem mandava. Tinha hierarquia, e eu senti a mira toda em mim.

Meu avô ainda ruminava a bronca quando a voz de Patrícia veio logo em cima, como faca de cozinha querendo se meter no corte:

— É isso qui dá, pai… minina criada solta, sem rédea, achano que pode pulá no colo de home assim, como se fosse coisa bunita. — O olhar dela veio direto em mim, duro, mas demorou um segundo a mais na cintura da prima, no vestido curto, no jeito que eu ainda segurava Paola sem ter escolha. — Vai acabá igual a mãe… sem vergonha nenhuma, se mostrano pra todo mundo.

Ela apertou os lábios, satisfeita com a própria crueldade, e disparou de lado contra o irmão:

— E ocê, seu banana? Num fala nada? Num vê que tua muié e tua fia tão fazendo da casa uma bagunça? Perdeu a rédea faz tempo.

Meu tio engoliu em seco. Fez aquele riso nervoso que era marca registrada, tentando apagar o incêndio com cuspe:

— Ah, Patrícia… deixa disso, muié… Paola tá só alegre de vê o primo… coisa de minina.

O problema é que o velho não perdoava moleza. Meu avô estourou por cima, voz grossa:

— Alegre é uma ova! O qui cê chama de alegria eu chamo é de falta de vergonha. Num sabe sê pai, Paulo, é isso. Cria minina sem rédea e depois o povo pensa qui ela é dessas qui deita com o primeiro que chama.

Meu tio gaguejou:

— Eu… eu tento, pai… mas as coisa num é bem assim, o mundo tá mudado…

— Mudado nada! — cortou meu avô, batendo a mão na mesa. — Quem manda em casa é home, e quem num dá conta disso vira motivo de riso. E ocê, Paulo… já virou.

— Cê num tem vergonha, não, Paola? — a tia começou, cuspindo cada palavra como se fossem brasas. — Andando desse jeito, se esfregando em home que num é o seu… essa roupa curta, esse rebolado… coisa de rapariga. Ocê e sua mãe tão acabando com a pouca decência dessa casa.

Paola riu. Não um riso inocente, mas aquele tipo que deixa um gosto de veneno na boca de quem escuta.

— Rapariga? — ela repetiu, como se saboreasse a palavra. — Sabe o que é, tia? A senhora fala tanto da gente… mas eu acho que no fundo é inveja.

Minha tia arregalou os olhos, sem acreditar que a menina tinha coragem.

— Ocê cala essa boca suja, menina! Respeita sua tia!

Dava pra sentir o sangue subindo no rosto da tia. Patrícia parecia um touro prestes a investir. Paulo, encolhido no canto, tentou salvar o fiapo de autoridade.

— Ah, Patrícia… pega mais leve, vai. A menina só tá brincano…

O pai dela não terminou a frase. Meu avô o atropelou com um rosnado.

— Cala a boca, Paulo! Ocê nunca segurou rédea de porra nenhuma nessa casa. É por isso que sua muié e sua filha tão solta desse jeito.

Minha tia aproveitou o respaldo do pai como faca nova na mão.

— E num é mentira, não. — Ela encarou o irmão. — Cê fica aí com essa cara de cachorro molhado enquanto sua muié bota o mundo pra dentro de casa e sua filha se exibe que nem vaca no cio.

Paola não deixou passar.

— Nossa, tia… — ela inclinou a cabeça para o lado, teatral. — Que jeito feio de falar de uma sobrinha. Inveja, talvez? Porque ninguém nunca olhou pra senhora do jeito que olham pra mim?

Paola nem se moveu. Continuou sentada, cruzou as pernas devagar, deixando o vestido amarelo subir um pouco mais na coxa. A cada gesto, parecia esfregar o corpo contra os olhos da família inteira.

Eu não sabia se ria ou se me benzia. Paola era cruel, e Patrícia, previsível. A tensão era um espetáculo digno de circo, e eu, confesso, adorava a sensação de estar na primeira fila.

— Inveja sim, porque a senhora é amargurada. Fica implicando comigo e com a mamãe porque ninguém mexe com a senhora. Porque é mal amada… ou melhor… mal comida.

Silêncio. Um silêncio que bateu na mesa como pedra.

Meu tio tentou intervir, desesperado:

— Paola! Não fala assim com a tia, fia… respeita…

Mas já era tarde. Minha tia não ouviu mais nada. O rosto dela virou outro. Ficou vermelho, contorcido. Ela avançou dois passos, dedo em riste:

— Sua insolente! — Ela se lançou dois passos à frente, a mão já meio erguida. — Eu vou te ensinar a me respeitar, sua…

Paola se levantou devagar, o vestido curto acompanhando cada curva do quadril. Olhou a tia nos olhos com uma calma que era puro deboche.

— Tia… cuidado pra não cair do salto. Falam que mulher mal comida fica perigosa.

Pronto. A bomba. Patrícia perdeu o controle.

— Sua vagabundinha! Falta de respeito! Num sabe com quem tá falano!

Paola gargalhou, aquela risada de menina que sabia o poder que tinha.

— Sei sim, tia. Tô falando com uma frustrada.

Foi como jogar gasolina. Patrícia pulou pra frente, mas meu avô segurou pelo braço:

— Óia os modo, Patrícia! Cê vai fazê barraco na frente do minino?

Só que ela se soltou da mão do pai, cuspindo as palavras como faca:

— Barraco? Barraco é vê essa quenga se esfregano no primo, e ocês dois, pai e irmão, ficano tudo calado! Isso é qui é barraco!

Meu tio se encolheu ainda mais, murmurando quase pra dentro:

— Patrícia… por favor…

Paola se aproveitou da fraqueza do pai e enfiou mais veneno:

— Tá vendo? O papai é bom… ele não gosta de briga… diferente da senhora, que só sabe falar porque não tem homem pra te aquetar na cama.

Pronto. A faísca virou incêndio.

— Cala a boca, Paola! — gritou Patrícia, a voz embargada, entre choro e ódio. — Cê não me conhece!

— Conheço sim, tia. Conheço esse seu jeitinho de santa. Mas todo mundo sabe… no fundo a senhora queria era tá no meu lugar agora. Queria que fosse você no colo do Miguel.

Foi aí que eu senti o ar sumir. Porque ela disse meu nome. Disse na frente de todo mundo. E eu vi, nos olhos de Patrícia, um clarão de ódio e desejo ao mesmo tempo.

A briga virou um teatro cruel.

Patrícia avançava, cuspindo:

— Sua desgraçada! Eu vou te ensiná a ter respeito!

Paola respondia, rindo, venenosa:

— Me ensina, tia… mas primeiro arruma um macho que dê conta da senhora. Quem sabe assim para de encher o saco da gente.

Meu avô assistia calado agora, bigode tremendo de satisfação. Minha avó tentava, em vão, acalmar:

— Chega, gente… pelo amor de Deus…

Só que não chegava. Não tinha volta.

Vi a mão de Patrícia subir, aberta, pronta pra estalar no rosto da sobrinha. Paola nem piscou. Ficou firme, provocando até o último segundo, como se desafiasse a tia a bater.

E quando a mão ia descer, a voz cortou o ar. Vinda da porta, firme, afiada:

— Quero vê se ocê tem coragem de encostá um dedo na minha fia.

Flor.

A mãe tinha chegado. E agora sim, o barraco prometia virar incêndio de verdade.

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