Minha esposa Maha virou atriz (01)

Um conto erótico de Sabrino (por Leon Medrado)
Categoria: Heterossexual
Contém 6723 palavras
Data: 18/08/2025 18:48:29
Última revisão: 18/08/2025 20:30:53

Parte 1.

Da série: Maha – esposa e atriz

Muitos sempre me perguntam como é ser casado com uma jovem modelo e atriz, linda, que faz sucesso, é seguida por muitos nas redes sociais, tem milhares de fãs, se tornou símbolo sexual, e sempre é muito assediada. Confesso: Não é mesmo uma coisa fácil. Por isso eu digo: “Antes de desejar a vida do outro, pense no lado mais difícil do outro”.

Mas, para entender tudo que se passa, é uma longa história. Um processo que foi bem complicado desde o início e eu ainda tenho muita dificuldade em me adaptar. Pretendo contar tudo para esclarecer essas curiosidades. Mas, principalmente para que entendam melhor, voltarei ao início de tudo.

[Nota do Autor] – Um leitor gostou muito de um conto publicado em 2022, que o autor não deu continuidade na história. Por mensagem, ele sugeriu que eu fizesse uma versão para dar continuidade. Não costumo fazer versões de contos de autores que ainda estão atuantes. É muito raro eu fazer isso. Eu fui ler o conto, e não gostei muito dele, achei meio fantasioso, “inventado” demais, com uma “forçada de barra” grande na trama, e aquilo não me soava como história real. Não vou citar o conto, nem o autor, por respeito. Mas, eu aproveitei a sugestão do meu leitor, para me inspirar e contar uma outra história. Geralmente, eu trabalho com histórias de base real, verídicas, então, pesquisando meus guardados, fui buscar uma história real, de personagens que eu conheci pessoalmente e fatos que eu vi acontecer, quando eu vivia no Rio de Janeiro, para criar esta minha nova história. Espero que fique do agrado.

Sou o Sabrino. Sim, isso mesmo, meus pais deram o nome de Sabrina para minha irmã gêmea e Sabrino para mim. Criativos e amorosos os nossos pais, e eu que aguentei bullying por bastante tempo. Acho que isso me deu sorte. Tudo na minha vida veio dando certo, conquistei uma ótima carreira consolidada como publicitário, e hoje já tenho até participação de sociedade numa Agência de propaganda e marketing, muito promissora.

Quando eu conheci a Maha, minha esposa, na faculdade de comunicação, no Rio de Janeiro, eu estava me formando como Publicitário, e ela, era caloura.

Maha me foi apresentada pelo meu amigo e colega de faculdade, o Gênio. Esse é o nome dele mesmo, não é apelido, seu pai é que era um “gênio” para dar nome ao filho. Ele sempre foi mesmo um sujeito inteligente, esperto, e cheio de ideias.

Achei aquela garota linda, a Maha, um corpo espetacular, um rostinho encantador, cabelos castanhos cor de mel e lindos olhos azuis. Belezinha rara. Uma gata de peitos médios, e bunda generosa. Maha é extrovertida, sensual, descolada, inteligente, e eu me encantei de imediato. Perguntei ao Gênio onde ele havia conhecido, e ele disse que foi no trote dos calouros, e ela foi sua caloura. Disse que teve dó dela e não fez muita maldade.

A Maha estava iniciando o curso, e tínhamos seis anos de diferença na idade. Ela bem novinha e eu com 24 anos. Dei muita atenção a ela e em menos de um mês estávamos namorando, e Maha se mostrou muito parceira desde então. Uma mulher digna de ser chamada de companheira.

Me formei e logo entrei para uma boa agência de propaganda, e o Gênio foi trabalhar na Televisão, na equipe de produção de novelas. Ele sempre gostou de dramaturgia. E das belas atrizes encantadoras.

O Gênio era meu amigo desde os tempos do colegial no Andrews, meu parceiro de surf na ponta do Arpoador, colega de baladas nas boates da Zona Sul. Era um pouco mais alto e forte do que eu, loiro, cabelo liso na altura dos ombros, olhos azuis, barba baixa com bigode dourado, um sorriso meio debochado, quase permanente nos lábios, e um bon-vivant incorrigível.

Enquanto eu era disciplinado, estudioso e meticuloso, ele era largado, confiante, e bastante descompromissado com quase tudo. Mas, era um sujeito sempre bem-humorado, não tinha tempo ruim com ele, e nos dávamos muito bem, justamente porque essa diferença nos equilibrava.

Ele não gostava de namorar a sério, evitava compromisso, e vivia de conquistas rápidas e parceiras eventuais. Era considerado um dos maiores pegadores da faculdade. Diziam até que foi uma atriz famosa e influente que se apaixonou por ele durante uma tórrida semana de amor que o levou para trabalhar na produção de novelas.

Após a nossa formatura, as ocupações cada vez maiores com nossas carreiras haviam nos afastado um pouco, mas a amizade permanecia. Às vezes nós falávamos ao telefone.

Foi-se o tempo de ficar horas numa prancha ao sol, esperando a melhor onda do dia.

Um ano depois, eu e a Maha já estávamos casados, eu já era um profissional bem remunerado, já trabalhava numa das melhores agências de publicidade do País, era da equipe de criação, com um excelente salário, e nossa vida estava em constante evolução. O Gênio seguiu sua vida, cheio de aventuras, trabalhava entre artistas, e nós nos falávamos cada vez mais raramente.

Eu cresci rápido na carreira, e há cerca de um ano, fui convidado para me associar a mais dois amigos, numa nova agência que criamos, a SMG Talento&Luz. Eu, Sabrino, me associei ao parceiro designer e fotógrafo Melquiades Galindo, e criamos essa agência na base da cara e da coragem. Alugamos salas no centro da cidade num edifício de espaços comerciais.

Era um passo arriscado, poderia não dar certo, mas a Maha me incentivou, disse que eu era focado, disciplinado, competente, e seria sempre bem-sucedido. Mesmo contrariando a opinião de muitos, nos meses seguintes, nosso negócio só prosperou. E a Maha seguiu fazendo faculdade e alguns trabalhos como modelo. Linda como só ela, e novinha, sempre era chamada para novas propagandas.

Quando Maha estava quase se formando, com os meus conhecimentos na área, ela conseguiu estágio em uma produtora de filmes de publicidade. Mas, às vezes, também era chamada para fazer algumas promoções de lançamento de produto, como modelo, participava de pequenos comerciais de TV, e fotos para anúncios. Ela gostava muito mais disso, do que trabalhar com produção e criação. Dizia que sua vocação era para ser atriz. E muitas vezes lamentava não ter escolhido fazer o curso de nível superior de Teatro e Artes Cênicas da Federal.

Mas, o tempo passou, e ela trabalhava na produtora sem estar muito satisfeita. Eu, com o crescimento da agência, passei a ser também cada vez mais demandado, e com isso, aos poucos nossa vida foi caindo gradualmente numa certa rotina. Acho que é inerente a todo relacionamento mais duradouro. Nossa vida sexual no início era ótima, regular, frequente, intensa, muito entusiasmante, mas, com o tempo, também teve um certo arrefecimento natural. Não seria muito diferente da maioria. Mas não era ruim pois não tivemos filhos. Decidimos que não teríamos enquanto ela não estivesse disposta.

Até que, recentemente, a Maha disse que recebeu uma sugestão de um amigo, para fazer um curso técnico de Arte Dramática, que é uma formação de nível médio.

Ela me disse que teria a duração média de um ano. Ensinava a técnica da improvisação e de atuação, construção de personagens, dança, e expressão corporal. Era o passo necessário para a carreira de atriz.

Eu disse que se ela quisesse poderia experimentar. Mas, nós teríamos que fazer algumas conceções, pois ela iria trancar a matrícula do último ano da faculdade, e faria esse curso noturno, depois do trabalho. Passaríamos a chegar em casa mais tarde, todos os dias. Isso nos sacrificava um pouco, mas aceitamos.

Estávamos acostumados a tomar nossas refeições fora de casa, por conta desses nossos horários estendidos, eu costumava ficar em reuniões de planejamento na agência, até umas 22 horas, às vezes mais, e chegávamos em casa, ambos, perto da meia noite.

Só nos finais de semana é que tínhamos mais tempo para nós, mas eventualmente, em alguns sábados, com o novo curso, ela teria alguns trabalhos de grupo.

Eu queria sempre ajudar, qualquer coisa que fizesse a minha esposa mais feliz, pois ela sempre foi muito parceira e me apoiou em tudo, aceitando inclusive minhas constantes ausências por viagens ou trabalho. Então, eu dei a maior força e ela foi para o curso.

Nossa, bastou começar as aulas do curso e ela mudou bastante, vivia falando das matérias, dos professores, e de como estava aprendendo coisas que ela sempre gostou.

Entusiasmada, ela me contava de alguns exercícios de interpretação, leitura de textos, e de laboratórios para a construção dos personagens.

Eu estava contente com aquela mudança, porque notava nela uma outra alegria e motivação. Até o trabalho na produtora já não parecia mais tão chato para ela, era apenas uma ocupação que lhe dava o retorno financeiro para se dedicar ao curso de Arte Dramática. E ficou interessada também em fazer um ensaio fotográfico para ter um book de modelo.

Eu ganhava bem, e não deixei de apoiar, prometendo que pagaria o book que ela desejasse.

Nos poucos finais de semana que tínhamos tempo para nós, íamos à praia, comíamos fora, e depois ficávamos em casa, ou descansando ou vendo filmes e séries.

Fazíamos sexo, é claro, mas depois de uns anos, era algo que não era mais surpreendente, já sabíamos as posições preferidas, as carícias que mais agradavam, e aquilo nos satisfazia sem grandes novidades.

Nas nossas conversas, a Maha sempre estava entusiasmada, contando do curso, ou de algum trabalho de modelo ou atriz num comercial. Ela estava cada vez mais focada nisso e me contava dos exercícios e das conceituações que ia aprendendo nas aulas.

Aos poucos, comecei a notar algumas mudanças em alguns hábitos e comportamentos dela.

Antes, sempre estava bem-vestida, elegante, com roupas de qualidade, buscava usar roupas de marca, e em casa, mesmo estando à vontade, usava bons conjuntos de calcinha e sutiã de boas grifes, camisolas e négligés das marcas mais caras. Os shorts e camisetas eram sempre de grifes. Mas as mudanças foram acontecendo. Aos poucos, notei que deixava de usar o sutiã, primeiro, em nossa casa, e depois, reparei que muitas vezes até saía sem, para ir ao mercado ou a algum barzinho, junto comigo aos sábados.

Como ela tem seios lindos, de tamanho médio, muito firmes, as blusas passaram a realçar a liberdade de suas lindas mamas, o que chamava a atenção. Eu nunca fui muito conservador, sou um carioca mais pro liberal, e adorava ver a Maha sensual.

Uma noite, eu estava num barzinho com ela, e reparei que sua blusa de seda bem delicada marcava muito os peitos e os mamilos. Pior que a blusa era meio aberta dos lados e quando ela levantava os braços para dançar dava para ver a lateral dos seios. Muitos homens olhavam admirados. Eu nunca foi muito ciumento, pois ela jamais me deu motivos, mas naquela noite, notei tantos homens olhando para os peitos dela de forma tão cobiçante que perguntei:

— Agora tu não usa mais sutiã?

Maha me olhou tranquila, sorriu e respondeu:

— Agora… só, é que tu notou?

Fiquei meio desconcertado, e expliquei:

— Não, vi que tu em casa já não usa há algum tempo, às vezes, até sai sem, para algum lugar, mas não para sair na noite, num barzinho, com essa blusinha que não esconde quase nada.

Maha estava irônica e disse:

— Ah, afinal, tu ainda olha para mim! Que bom. Pensei que nem reparasse mais.

Ela prosseguiu:

— Pois é, eu ando cada vez mais sem vontade de usar sutiã. Me sinto muito mais livre sem eles. Só uso ainda para ir trabalhar na produtora. E estou inclinada a deixar também.

Tentei mudar o rumo da conversa:

— Tu tem seios lindos, eu admiro, e adoro. Mas tem horas que é abusar do direito de ser provocante. Ficam olhando descaradamente. Dá até raiva.

Maha tinha um certo brilho maldoso no olhar. Falou:

— Hum, será que estou ouvido um machista controlador? Não acredito, amor. Tu sempre foi moderno, arrojado, irreverente, e sem ciúme, está ficando conservador?

Procurei amenizar:

— Não, nada disso. É que vi tanto homem azarando seus peitos que me deu um pouco de ciúme. Mas não é um problema.

Maha sorriu:

— Hummm, ciúmes? Isso é novidade. Bateu insegurança? Nunca pensei. O gostosão da publicidade, o papa-novata da “facul”! O mais desejado da turma. Tu me chamava para ir à praia de nudismo, fomos algumas vezes em Abricó. E nas praias comuns me comprava os biquínis mais reduzidos. O que houve? Entrou para alguma igreja?

Expliquei:

— Amor, foi só uma reação pontual, hoje. Nunca tinha te visto assim tão solta e provocante. Acho que ciúme é saudável às vezes, mostra que eu gosto muito de ti.

Ela sorria satisfeita:

— Hummm, que bom. Assim que eu gosto. Mas é que eu estou aprendendo a me soltar mais, perdendo a inibição. Deixar os peitos livres… É transformador, sabe? O curso de Arte está me ajudando muito. Me deu segurança e empoderamento.

Ficamos ali conversando, ela explicou que os exercícios e laboratórios de composição de personagem ajudavam muito na perda de muitas inibições.

Notando que ela atraía tantos olhares e se deixava admirar e desejar, especialmente quando estávamos dançando um pouco na pista, fiquei muito excitado, e ao voltarmos para casa, tivemos uma noite de sexo mais quente, intensa, diferente do habitual. E ainda tomamos banho juntos o que já não fazíamos há algum tempo. No fim, foi bom e ambos nos reconectamos.

Aquela foi a primeira vez que eu tive uma prova bem evidente de que ela estava mesmo mudando bastante. Mas a nossa união e carinho permaneciam inalterados.

Nos dias que se seguiram, notei que não era apenas o sutiã que ela estava abolindo. Muitas vezes, em casa, estava apenas com uma camisolinha ou camiseta curta, sem calcinha também. Mas, como eu quase sempre chegava em casa tarde, poderia perfeitamente ser que ela estivesse daquele jeito após o banho, somente para dormir.

Na cama a gente se abraçava, se beijava, com carinho, mas nem sempre a gente fazia sexo. Estávamos geralmente cansados do dia exaustivo e eu apagava muito rápido.

Normalmente, eu saía mais cedo do que ela, para a minha agência, buscando fazer o dia render ao máximo. Mas, um dia, uma reunião que teria com um cliente foi cancelada em cima da hora, e resolvi sair mais tarde, para poder tomar café da manhã com a Maha. Ela já veio para a copa-cozinha de banho tomado, e vestida para sair para o trabalho.

Usava um vestido chemisier, tipo camisa de executivo, de cambraia de algodão, estampada com flores negras estilizadas em fundo branco, com mangas ligeiramente bufantes nos punhos. Abotoado em toda a parte da frente em cima, e somente amarrado meio trespassado na saia ligeiramente folgada e curta, usava um cinto dourado de correntinha meio folgado na altura dos quadris, que funcionava mais para chamar a atenção da curva de seu corpo e da beleza de sua bunda empinada. Calçava sandálias pretas de salto médio e estava muito bela. Olhando de longe estava muito discreta pois a gola do vestido era do tipo de camisa social e o decote era muito pequeno apenas com dois botões abertos. Mas, quando ela chegou perto, notei que a malha delicada deixava evidente a falta do sutiã pois os peitinhos marcavam o tecido e balançavam ligeiramente quando ela se movia. Eu ia comentar se ela iria trabalhar sem sutiã, quando ela veio me dar um beijo de bom dia, e eu a abracei. Quando minha mão apalpou a bunda dela sobre o vestido, num gesto casual, notei a falta da calcinha. Na hora, reagi admirado, e disse:

— Ué, sem nada por baixo?

Maha sorriu, piscou o olho e disse:

— Tem dias que nem calcinha eu quero mais. Hoje terei de ficar sem roupa nenhuma por algum tempo. Então, nem usei.

Confesso que fiquei um pouco intrigado com aquele comportamento, e falei:

— Tu realmente anda muito arrojada. Estou admirado. Vai ficar sem roupa onde?

Enquanto ela se servia de café e de uma torrada com manteiga e geleia, Maha disse:

— Tenho uma grande coleção de peças íntimas para usar, para serem fotografadas. Hoje serei modelo de corpo para o catálogo de uma coleção nova de peças íntimas. Vou trocar muitas lingeries em pouco tempo, farei montes de fotos, e mudarei todas no estúdio mesmo, troco uma após a outra, para não perder tempo.

Eu fiquei admirado e perguntei:

— Mas, quem é que fotografa? Homem, mulher?

Maha deu de ombros, e mastigando a torrada, respondeu:

— Depende, não sei, geralmente é homem. Mas eu não sei quem é, fico sabendo só na hora.

Cada vez eu ficava mais admirado:

— E tu fica nua na frente dele trocando as roupas, sem saber quem é?

Maha deu um gole no café, engoliu com calma e disse:

— O que tem isso? Estão acostumados. E eu também já me acostumei.

Eu não esperava, e não acreditava direito naquela história. Pensei que a Maha estava me provocando apenas. Mas insisti:

— Jura? Tu fica nua na frente de fotógrafos que tu nem conhece?

Maha acabou a segunda torrada, bebeu o resto do café e respondeu:

— Qual o problema? Se eu posso ficar nua na praia nudista, que diferença faz ficar no estúdio? E não é a primeira vez. Já fiz outras vezes.

Saber aquilo me irritou um pouco. Principalmente, por saber depois que já aconteceu. Tentei explicar a minha visão:

— Na praia estamos muitos iguais, incógnitos, numa área pública, e tu estaria comigo. No estúdio é mais íntimo, mais pessoal, exclusivo. Sei lá, os sujeitos não ficam excitados e cheios de gracinha?

Ela deu uma risadinha meio debochada e respondeu:

— Às vezes, eu vejo um circo armado, mas estamos trabalhando. Fazendo poses, em movimento, virando para novos ângulos, eles fotografam sem parar. Não dá para ficar prestando atenção nisso.

Ouvir aquilo me irritou mais um bocado. Afinal, ela nunca havia me contado. Eu perguntei:

— Por que tu nunca me disse?

Maha já estava se levantando para sair. Respondeu sem dar importância:

— Amor, é coisa do trabalho, faz parte. Nem dei muita importância. Mas se tu faz questão de saber, vou trazer um catálogo já impresso da coleção que saiu antes, para tu ver as fotos.

Antes dela sair, tentando não ser controlador, ainda perguntei:

— Tu faz sempre isso? Tira a roupa e fica nua no estúdio? Nunca sentiu vergonha?

Maha pegou sua bolsa, e veio me dar um beijinho. Disse:

— Querido, depois que fiz alguns laboratórios no curso, nas aulas de teatro, todos sem roupa durante algumas horas, representando situações, acabei me acostumando. Hoje a nudez é muito natural para mim. Posso até sair para caminhar no calçadão sem roupa que nem ligo.

Foi esse o primeiro toque que me deu a dimensão de onde vinham as mudanças dela. Eu não queria conflito logo de manhã, então, disse:

— Bendito curso. Então, essas aulas todos fazem nus?

Ela sorriu com expressão marota, me provocando, e respondeu:

— Alguns laboratórios sim, são importantes para ajudar a desinibir, perder a vergonha de se despir. No teatro acontece muito.

Na hora, excitado e ao mesmo tempo meio enciumado, eu brinquei:

— Tem vaga nesse curso para mim?

Maha já às pressas, saiu sorrindo, e com a mão na porta, respondeu:

— Amor, tu é muito certinho. Pragmático e controlado. Não é o seu perfil. Já o Gênio, se encaixou muito bem no curso.

Admirado, perguntei:

— O Gênio? O que tem ele. Está lá?

Ela fez que sim, enquanto ajeitava a bolsa a tiracolo prestes a sair, e já na porta, disse:

— Sim, foi ele que me deu a dica do curso. Eu não contei?

— Não, não disse. - Respondi.

— Então, depois eu conto como foi. Agora tenho que ir. O dia está corrido. Tenho antes um ensaio para um comercial. – Contou.

Maha me mandou um beijinho e saiu apressada. Fiquei ali pensando que precisava especular melhor que curso era aquele, e tentar que ela me contasse como eram as aulas.

Uma coisa me intrigava. Era o fato do meu amigo Gênio ter falado com a Maha sobre o curso, e não ter falado nada comigo. Resolvi saber melhor sobre aquilo e fiquei pensando se ligava para ele, ou esperava ela me contar. Acabei saindo para trabalhar e envolvido com os desafios da agência ao longo do dia, me esqueci totalmente daquele detalhe.

O dia passou e quando foi à noite, tratei de ir mais cedo embora, pois queria conversar com a Maha. Quando cheguei em casa, já perto das 21h00 a Maha ainda não havia chegado. Pensei em mandar uma mensagem para ela, mas depois, decidi que iria esperar para ver a surpresa dela ao chegar e me encontrar em casa. Tive também a ideia de mandar uma mensagem para o Gênio, mas depois pensei melhor e deduzi que se ele estava no curso de teatro, estaria com a Maha, então decidi não mandar.

Pedi uma comida por aplicativo, tomei meu banho e fiquei esperando. A comida chegou e deixei na cozinha, para comer junto com a Maha.

Era por volta das 23h40 quando a Maha chegou. Me encontrou no sofá vendo TV e de longe disse:

— Já em casa, amor? Vou tomar um banho e já venho.

Me levantei para receber um beijinho e reparei que ela estava mesmo meio descabelada e toda suada. No calor do Rio de Janeiro aquilo era bem normal. O vestido até meio colado ao corpo. Ela disse:

— Nem me abrace, estou pegajosa e melada de suor. O laboratório hoje pegou pesado.

Ela me deu um selinho e correu para o nosso quarto já se despindo. Foi para dentro do banheiro. Eu aproveitei, dei uma pausa no que estava vendo na TV e depois de alguns segundos, fui atrás dela.

Quando cheguei na porta do banheiro, vi a Maha nua, jogando o vestido no cesto de roupas para lavar. Notei as nádegas dela, com marcas vermelhas, dos dois lados. Parei intrigado, olhando aquilo, e vi quando ela abriu o chuveiro e entrou debaixo da ducha. Havia algumas outras marcas vermelhas nas pernas e em seus joelhos também. Não sou ingênuo e aqueles sinais podiam perfeitamente ser a prova de que ela andou fazendo sexo, de quatro, com alguém que lhe deu tapas na bunda.

Na mesma hora o capetinha da desconfiança assoprou no meu ouvido: “Fica esperto mané”. Senti um forte arrepio ao longo da minha coluna vertebral e uma aceleração cardíaca. Tive que fazer um esforço muito grande para não a interpelar na mesma hora. E resolvi esperar que ela tomasse seu banho.

Fui para a cozinha e aqueci um pouco a comida esperando a Maha sair do banheiro. Quando ela veio para a copa-cozinha usava somente uma camisolinha curta azul marinho, sobre o corpo. Estava linda, de banho tomado, e cabelo enrolado em uma toalha. Nos servimos e nos sentamos para comer. Eu perguntei:

— Então, como foi o seu dia?

— Foi meio corrido, amor, mas foi gostoso. Estive na agência pela manhã, preparando umas produções, almocei no prato feito da esquina e segui para o estúdio onde tive que ensaiar e preparar o texto de um filme comercial que gravarei em breve. Comi um lanche rápido e depois, passei o resto da tarde fazendo fotos de lingerie. Hoje foi puxado, dezenas de conjuntos. Depois já de noite fui para o curso de Arte Dramática.

Eu não queria ir direto ao ponto que me preocupava, então dei uma volta:

— Vai ser filme comercial do quê?

— É sobre um projeto imobiliário que ainda não existe. Eu ando no estúdio vazio, falando um texto e apontando para os lados, e depois na computação eles vão colocar as imagens criadas em animação. Por isso tenho que ensaiar, pois existe uma cronometragem de meus movimentos enquanto eu falo. Preciso falar com naturalidade e sem prompt. As cenas vão surgir à minha volta só na edição final. Será um movimento contínuo meu, chamam de "plano sequência", igual foi usado na série Adolescência. Meio chato de fazer, mas depois fica bem bonito. – Ela respondeu tranquila.

— E as fotos? Foi do quê? – Perguntei.

— Calcinha, sutiã, bodysuit, camisolinha, baby-doll, négligé, essas coisas, uma nova coleção de luxo de roupa íntima que será lançada. Terá catálogo especial. Olha, só, esta camisola aqui foi uma das peças. Ganhei da produção.

— Nossa! Muito sexy, bem transparente. Tu usou assim, sem mais nada?

Ela sorriu:

— Não, eu usei com uma calcinha e com o sutiã de renda na mesma cor que faz parte do conjunto. Trouxe na bolsa, suados, e já coloquei para lavar. – Ela explicou.

Eu estava excitado imaginando a Maha naqueles trajes dentro do estúdio, e perguntei:

— E teve que ficar trocando de roupa sem parar?

Ela, comendo, acabou de engolir e respondeu:

— Ah, o tempo todo. Quando acaba uma sequência de fotos com uma roupa, já tenho que tirar logo, na mesma hora, e vestir outra que a produtora traz, senão o trabalho não rende.

Eu admirado, mas fingindo não dar muita importância perguntei:

— E tu fica nua, na frente de todos para trocar de roupa?

— Claro, amor. É normal, já estou acostumada, já fiz catálogo algumas vezes, e não tem muita gente, só o fotógrafo, o assistente de iluminação, a produtora de moda, que seleciona as roupas, e uma maquiadora, para retocar, escovar meu cabelo, e não me deixar com suor ou molhada.

Eu imaginando a Maha nua na frente daquela gente, continuava excitado, mas fingindo calma:

— Molhada? Faz calor? Não tem ar?

— Tem sim, mas estamos em movimento constante, vestir, posar, virar, posar, às vezes me sentar, levantar, despir, trocar, com as luzes para as fotos acesas, eu suo, e se eu ficar também molhada na xoxota, tem que enxugar com lenço de papel para não molhar as calcinhas, senão aparece.

Nossa, eu estava ficando mais excitado. Exclamei:

— Molhar? Tu fica molhada na xoxota?

— É natural, amor, ficar posando com roupa sexy, fazendo pose. O corpo reage naturalmente. Ainda mais quando o fotógrafo é novo, um gato, e fica excitado. Contagia a gente.

Eu não esperava por aquela resposta. Me sentia todo arrepiado. Fiquei abobado e ela notou. Disse sorrindo:

— É tudo muito natural, amor. Ninguém liga, faz parte do trabalho.

Eu, sem ter o que dizer, saí pelo humor:

— Acho que escolhi a profissão errada. Juro por deus.

A Maha deu risada. Depois falou:

— Do jeito que tu é tarado, ia ficar o tempo todo de pinto duro. Só tem mulher bonita para fazer fotos. Eu não ia deixar tu fazer essas fotos.

Devolvi:

— Sacanagem! Ciumenta é? E tu pode?

Ela riu, e respondeu:

— Estou brincando, amor. A gente logo se acostuma. Até o teu amigo Gênio está se acostumando. Antes ficava de pau duro o tempo todo no curso.

Pronto, ela tinha chegado aonde eu queria:

— Tu não me disse que o Gênio estava no curso.

Maha pensou um pouco, e respondeu:

— Não me lembro. Achei que tivesse contado. Encontrei com ele numa filmagem de um comercial para TV, ele tinha feito a produção do elenco, para a agência. Foi quando eu soube que foi ele que me indicou para o filme. Conversamos, agradeci a indicação, contei que estava adorando fazer filmes de propaganda, ele comentou que ia começar o curso de Arte Dramática, e me deu a dica. Depois não falei mais com ele, e só o encontrei novamente já no curso.

— Isso tu não me disse. – Esclareci.

— Desculpe amor, pensei ter contado. É tanta correria. Posso ter esquecido ou pensei em contar e depois esqueci. Na época eu estava nervosa, sem saber se ia parar a minha “facul”, e só quando tu me deu força que eu decidi fazer.

Já sabendo mais da história, passei a perguntar por que ela disse que eu não me adaptaria no curso. Estávamos acabando o jantar. A Maha se levantou com os pratos, para colocar na pia e falou:

— Tu é diferente dele, amor, ele adora essas novidades, improviso, desafios de interpretar, fingir ser outra pessoa. Tu é mental, criativo, mas é contido, não é extrovertido como ele. O Gênio é ativo, atirado, sem penar muito. Tu é mais passivo, intelecto, estrategista. Ele usa mais o físico, e tu usa mais o mental, que é teu ponto forte.

Eu achei interessante a análise dela, e perguntei:

— E por isso acha que eu não ia me dar bem no curso? Não ia gostar?

— Acho que não. Tu espanava a rosca do parafuso no primeiro laboratório. – Ela comentou, rindo, meio debochada.

— Ah, como pode saber? O que tinha que eu não ia fazer? - Questionei

— Nós, umas doze ou quinze pessoas, no escuro, apalpando o corpo dos colegas só de cueca e calcinha, do pescoço para baixo, e tinha que memorizar a ordem da fila e dizer os nomes. Depois a luz era acesa e a gente conferia se acertou ou errou. – Ela contou.

Fiquei uns segundos tentando entender. E a pergunta que eu fiz foi:

— E todos se apalpavam? No escuro? Sem roupa?

— Sim, é para desinibir, perder o medo de contato físico, e desenvolver a capacidade de memorização.

Fiquei meio invocado ao saber. Imaginei a minha esposa apalpando outros e sendo apalpada no escuro. Não sei por qual motivo tive uma ereção imediata, que empinou o calção. Eu estava de pé ao lado dela e a Maha, lavando a louça, notou. Eu falei:

— Para mim isso é mais safadeza do que outra coisa. Com a desculpa do exercício ficam se apalpando no escuro. Que putaria.

Ela deu uma gargalhada divertida e respondeu:

— Falou o Senhor Moral! Que fala mais machista e preconceituosa, amor. Faz parte da formação nossa de atores. Tu levou logo para o lado da sacanagem. Tua mente é assim.

Eu estava meio invocado e com aquela fala dela me senti mais ainda. Perguntei:

— Me diz, não teve os que ficaram de pau duro com a apalpação? E as mulheres não se excitaram? Me engana que eu gosto!

Maha continuava rindo. Ela falou:

— Tu te excitou só de pensar no que eu falei. Vai dizer que não tem mente maliciosa.

Vendo que eu não respondi, ela prosseguiu:

— E nós não ligamos se alguém ficar de pinto duro, ou se excitou ao pegar no outro. O exercício é para isso mesmo, para nos descondicionar dessa moral conservadora, e dessa visão sempre sexual e moralista. Nós precisamos perder isso, pois na hora de atuar, diante do público, não podemos levar para o lado do sexo, e da malícia. É apenas para representar.

Eu fiquei calado, pensando no que ela disse. Ela continuou:

— Vai, assume, tu não ia ficar no grupo nem dois dias. Não tem esse perfil.

Não sei por que eu falei:

— E vai me dizer que o Gênio tem? O mais safado da nossa turma na faculdade?

Maha acabou de lavar a louça e enxugava as mãos. Ela respondeu:

— Aí que está, ele sempre fez safadeza de verdade, nunca só ficou na fantasia e no desejo, como a maioria. Enquanto os outros fantasiavam ele já pegava geral. Agora, ele, não está lá para pegar ninguém, pelo menos que eu saiba, quer aprender a representar. E não está nem aí se estão pegando no bilau dele. Já está mais do que acostumado.

Eu ouvi aquilo e na maior curiosidade perguntei:

— Tu pegou? Ele está acostumado com tu pegando?

Maha fez que sim com a cabeça na maior das calmas, sorriu e respondeu:

— Eu e mais as oito outras meninas do grupo. Pegamos em todos. No grupo temos seis homens e oito mulheres. E fomos apalpadas também. Todos nos apalparam.

Fiquei ali, meio invocado, admirado, e ainda muito excitado. Mas, com um pouco de raiva e ciúme. Estava mesmo incomodado de saber aquilo. Para não deixar a conversa morrer eu disse:

— Que bela safadeza. Minha esposa pegando no pau do meu amigo e nunca me contou nada. Não demora e vocês estão trepando uns com os outros e vira suruba.

Maha deu risada. Ela falou:

— Que mente mais maliciosa a tua! Nem precisa, disso. Ali todos são muito liberais, se quiserem, fodem com quem der vontade, sem crise. Mas, se acontecer, o que é que tem?

— O que é que tem? – Perguntei.

Ela respondeu:

— Soube que na última turma, na festa de encerramento, foi uma suruba geral. Todos com todos.

— Tá me tirando? Minha mulher dizendo que se der vontade fode com quem quiser?

Maha parou de sorrir e ficou séria:

— Amor, eu não disse isso, para mim, falei da mentalidade de todos.

Eu não entendia por que eu ainda estava com uma ereção que não baixava. Falei:

— O que é que tu quer que eu entenda? A tua mentalidade é essa?

Para minha surpresa, a Maha falou:

— Claro que é. Sempre foi. Sou liberal, desde que nos conhecemos. Eu não tenho vontade de transar com ninguém, adoro fazer sexo, prefiro fazer amor contigo. Mas, não acho nada demais se tiver vontade de fazer sexo com outro. E se tiver, claro que eu vou falar contigo antes. Não tenha dúvida.

Quando eu ouvi aquilo, eu experimentei um monte de sensações contraditórias. Estava excitado, mas enciumado e com um pouco de irritação de ouvir a minha esposa falar aquilo, na maior simplicidade. Eu disse:

— Poxa, eu espero que a minha esposa não tenha essa vontade. Quero que tenha vontade de transar é comigo. Tu é a minha mulher.

Maha parecia menos brincalhona e mais séria. Ela disse:

— Amor, eu não tenho vontade, adoro meu marido, amo fazer sexo contigo. Não estou com vontade de dar para ninguém… Por enquanto… - E deu uma risada para me provocar.

Eu fiquei invocado. Ela deu uma pausa. Pensou e disse:

— Bem, não significa que não posso ter vontade. O casamento não me castrou nem meteu um cinto de castidade no meu corpo. Tesão é algo que dá, e depois passa. A gente não controla isso. Eu sou liberal e digo como eu penso. Não escondo nada de ti.

Ouvir a Maha me dizer aquilo, era incômodo, mas eu entendi o que ela quis dizer. Eu falei sem muita elaboração:

— É duro ouvir isso. Pensei que eu fosse o seu homem preferido.

Maha me abraçou e me deu um beijo. Ela riu do meu jeito invocado. Disse:

— Amor, estou espicaçando o teu ciúme. Tu é meu homem preferido. Quando decidi ficar contigo, no início, já tinha feito sexo com muitos outros. E alguns eram gostosões. E escolhi ficar contigo. Te amo, e muito. Mas, não significa que eu não posso ter vontade, e em algum momento, querer sexo com outro. Isso é apenas o meu modelo de pensamento. Meu jeito de ver o mundo. Do mesmo jeito que tu pode ter desejo de ficar com uma outra mulher que desperte o teu tesão. Não podemos ficar fechados e restringindo os nossos desejos. Eu posso até sentir ciúme, mas nada posso fazer, porque o desejo é exclusivamente teu. Sentir desejo, é uma coisa, fazer é outra.

Eu não tinha muitos argumentos para ela, então falei:

— Olha, saber que a minha esposa está apalpando o pau de outros machos no teatro, dizendo que é exercício, não é a melhor coisa de se ouvir depois do jantar.

Maha era inteligente e rápida:

— Deixa de drama, amor. Vi que tu ficou de pau duro ao saber. Pensou em sacanagem na mesma hora e se excitou. Né, seu safado? Para de ficar querendo bancar o machista, amor. Não tem nada demais isso. Já peguei em muito pinto de macho, grandes e pequenos, antes mesmo de te conhecer. E não vai ser por umas apalpadinhas nos pintos dos colegas do teatro que eu vou deixar de ser a tua esposa, que te ama e te adora.

Ela estava abraçada comigo na cozinha Sentia meu pau duro dentro do calção pressionando suas coxas. Eu ia responder e ela falou:

— Estou é cheia de tesão, meu safado. Prefere ficar discutindo o pau dos outros ou vai me dar esse teu pau gostoso?

Não tive como resistir. Começamos a nos beijar, a nos acariciar, e eu a peguei no colo e a levei para o quarto. Eu estava queimando de tesão e com um pouco de raiva. Ali começamos a nos despir, trocando beijos e carícias. Quando ficamos nus, Maha se sentou na cama à minha frente e disse:

— Fiquei tarada hoje, pegando naqueles pintos. Agora vou descontar o tesão neste pinto mais gostoso.

Senti que ela fez para me provocar.

Meu pau deu um solavanco e senti a mão dela me acariciando, e logo sua língua que me lambeu a rola. Ela sabia lamber muito gostoso. Pela primeira vez me ocorreu pensar como foi que ela tinha aprendido a chupar assim, pois sempre foi uma das suas grandes habilidades no sexo. Eu soltei um suspiro e falei:

— Tu sempre soube chupar uma rola. Quem ensinou isso?

— Não sei amor. Fui aprendendo conforme ia chupando. Mas, por que tu quer saber isso? – Ela questionou.

— Sei lá. Fiquei curioso agora. - Falei.

Meu pau tinia de tão duro. Maha perguntou:

— Quer saber mesmo? Não fica bravo?

— Não! Quero saber. Como foi que minha esposa aprendeu a chupar rola igual uma putinha safada? – Eu disse, meio debochado.

Ela falou, enquanto me punhetava:

— Sempre fui safada, e bem putinha. Já chupava desde novinha. Mas tive um vizinho que era mais velho, eu chegava do colégio e ia na casa dele, de tarde, ver TV, e ele foi me ensinando, e acabamos transando. Ele tinha um pintão lindo, e me fazia chupar por muito tempo. Eu ainda era virgem, e por isso só chupava, até ele gozar. E me deixava chupar. Eu gozava assim também.

Bastou ouvir aquilo e meu pau sacolejou de tesão. Eu quase gozei naquela hora. Ela sentiu e deu um sorriso safado:

— Tu gosta de putaria, né? Adorou saber como tua esposa aprendeu a ser putinha do vizinho? Seu puto. E fica de moralismo comigo.

Ela foi me chupando e eu ficando a ponto de gozar. Tive que interromper, ofegante e falei:

— Assim eu acabo antes de começar. Pega leve. Não sabia que tu era tão safada.

— Eu nunca escondi nada, amor. Mas muita coisa tu não ficou sabendo só porque não perguntou. – Ela disse.

Eu achei que era a hora de perguntar mais coisas de que estava curioso:

— E tu já tinha dado para o Gênio?

— Não, no trote de caloura ele até abusou bastante, me apalpou, massageou meus peitos, me deu tapas, me fez sofrer um pouco como escrava, mas não me comeu, pois eu disse que não queria. Eu não ia dar pois não aceito dar forçada. Se ele pedisse com jeito até que eu teria dado. – Ela respondeu.

Na hora, ouvindo aquilo, meu pau deu outros solavancos. Aquilo me intrigava, sentir ciúme e tesão ao mesmo tempo. Eu estava muito curioso e tarado, então, aproveitando que a Maha estava se abrindo, perguntei:

— E agora, no curso? Ele não quis comer?

Maha parou de me acariciar e disse séria:

— Não, ele não tentou. Ele te respeita. Nos exercícios de laboratório, a gente se apalpou, se esfregou, ele ficou de pau duro, mas sempre manteve o respeito, como os demais. Não teve safadeza. É um curso sério.

Caralho, eu ouvia minha esposa contar aquilo e uma mistura de ciúme e tesão me dominavam de forma avassaladora, meu pau pulsava excitado, e eu sentia o coração acelerado. Exclamei:

— Porra, Maha Tu ficou pegando no pau dele? E só agora me conta?

Maha segurando no meu cacete sentia as pulsadas. Ela disse:

— Peguei sem maldade, sem malícia, e sem safadeza. Era nosso exercício, na hora tanto fazia ser ele ou outro ali. Mas, fala sério, ele tem um pau de respeito, isso é verdade.

Eu sabia que se eu continuasse a levar a conversa para aquele rumo, nosso clima ia se deteriorar. Então, mudei:

— Esse curso está bom demais. Mas, me engana que eu gosto, que não botou malícia na hora de pegar.

A Maha riu, e falou:

— Ah, no meio de todos, não tem como. Dá até vergonha. Fazemos porque é para perder mesmo a vergonha. Faz parte do curso.

Eu não estava aguentando mais e levei a Maha para o quarto e em segundos estávamos sobre a cama, sem roupa, fazendo um sexo alucinado, nos chupamos deliciosamente num 69 imbatível, e depois ela cavalgou até nos fazer gozar como loucos.

Depois que nos recuperamos, trocamos beijos e apagamos num sono reparador até amanhecer.

O resto vou contar na parte 2.

Continua.

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Foto de perfil de Leon-MedradoLeon-MedradoContos: 377Seguidores: 885Seguindo: 207Mensagem Um escritor que escreve contos por prazer, para o prazer, e com prazer. Quem desejar adquirir meu romance erótico: "Muito Safados - Confissões Eróticas Alucinantes”, basta me pedir o link por e-mail. Tem e-book e edição impressa por encomenda.

Comentários

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É exatamente o tipo de história que eu adoro: tem a desconfiança do marido, o amigo dele no mesmo curso que a esposa... Tudo está perfeito. Agora, basta esperarmos o desenrolar da trama. Três estrelas com louvor, ótimo início!

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Uai!? Ele não ia perguntar das marcas na bunda, pernas, etc.? A grepada deu amnésia nele?

🤣🤣🤣

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Foto de perfil de Nanda do Mark

* trepada (Grepada!? De onde o corretor tirou isso?)

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Grepada deve ser a aquela "da greta" hahaha feita na surdina, no escurinho da gruta. Hahaha Adorei.

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Creio que o Leon deva ter uma explicação para isso, Nanda. Aguardemos o capítulo seguinte.

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Essa técnica do curso para deixar os atores desinibidos ta me cheirando a desculpa esfarrapada dos fotógrafos,diretores atores etc para se aproveitarem das atrizes inciantes 🤔😂😂😂. Sei não kkk. Mas eu lendo um trecho " — Tu não me disse que o Gênio estava no curso.

Maha pensou um pouco, e respondeu:

— Não me lembro. Achei que tivesse contado.

Só que ela já contou a ele ,logo no início quando ela disse que ele havia indicado e que havia se encaixado muito bem no curso.E ele questiona ele o porquê não contou a ele .

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Samas. Não pense com a cabeça de moralista. No teatro, os exercícios de ator são mesmo para que se perca esses conceitos conservadores e moralistas. Deixa o conto fluir. Já vem tu querendo fazer juízo das coisas. Não sabe nem o início da missa.

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Eu coloquei emojis justamente para dar o tom do comentário! Calma aí parceiro,você tem te deixar os leitores comentarem o que quiser desde que não seja ofensivo. Então se acalme! Até por que ninguém além de você sabe o que vai acontecer na história. Quanto a questão do Moralista não entendi o que você quis dizer.

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Samas - Esta frase me pareceu moralista. "Essa técnica do curso para deixar os atores desinibidos ta me cheirando a desculpa esfarrapada dos fotógrafos, diretores atores etc para se aproveitarem das atrizes iniciantes" - Mas eu respondi na boa. Deixa eu comentar respondendo, também. Que mal tem?

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Claro que pode afinal o conto é seu. Quanto a frase ,como eu escrevi lá já diz tudo . Eu achei realmente isso , agora nos capítulos vindouros posso está totalmente errado.

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Ela diz que um amigo deu a dica do curso Não falou que era o Gênio.

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Gostei. Talvez eu saiba do conto que te inspirou. Ele me incomoda pela mesma razão.

O seu ficou ótimo. Fico esperando a continuação e torcendo para que seja em breve.

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Eu estou fazendo um novo conto. Não tem nada que se assemelhe a outro, a não ser o tema. E conto uma história que eu vi acontecer.

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