Chamo-me Bia e moro com meu marido na periferia de Caxias do Sul, pertinho do colégio onde leciono. Levamos uma vida boa e para esticar nosso orçamento, além dos negócios de meu esposo, temos um furgão que redistribui alimentos pela cidade. Graças a isto, nos permitimos certos luxos e, recentemente, compramos uma cortina de seda para a sala de nossa casa, na tapeçaria onde trabalha Paulinho, o filho do vizinho e ex-aluno meu, rapaz recém-saído da adolescência, meio tímido, mas extremamente charmoso.
Paulinho ajuda a instalar cortinas e nos indicou trilhos e rodízios adequados ao tecido que escolhemos. Já há algum tempo que eu o observava, nos fins de semana, no quintal de sua casa, fazendo piruetas e exercícios numa barra colocada entre duas laranjeiras. Ele ficava de short, sem camisa, deixando-me atordoada de desejo com seu suado corpo atlético (mas não tão exagerado). Para a pouca idade de Paulinho, aquele volume que se escondia sob seu short me excitava e ficava imaginando como ele seria nu, além de pensar em tê-lo todo dentro de mim algum dia, mostrando-lhe as delícias do sexo. Em minhas fantasias, eu era a professora que ensinava ao filho do vizinho aquilo que não se aprende na sala de aula. Eu sempre o observava, tomando cuidado para que meu marido não me flagrasse.
Naquele sábado, meu marido estava dividido entre colocar a cortina para mim e consertar nosso furgão, que apresentava problemas. Eram cinco horas da tarde, eu já tinha ficado molhadinha espiando o tesudo Paulinho, quando meu marido resolveu solicitar ajuda exatamente a nosso vizinho. Segundo ele, enquanto terminaria de consertar o furgão, Paulinho poderia colocar a cortina. Melhor ideia, impossível.
Os dois puxaram cadeiras e mesas para o rapaz poder alcançar o trilho acima da janela. Sempre que eu percebia que meu marido não estava prestando atenção, eu aproveitava para observar aquele corpo jovem e bem definido, que, de tão próximo, me fazia sentir tudo o que um ardente desejo provoca numa mulher. Não demorou, meu marido foi lá para fora de casa arrumar o carro. Descalço, só de bermudas e de banho tomado após os exercícios na barra, Paulinho subiu na mesa. Eu tentava me controlar frente aquele membro, que, num plano mais alto, ficou na altura de meus lábios, os quais eu já mordia de tanto tesão. À beira de abocanhar aquele mastro com bermuda e tudo, tive de pressionar e ficar roçando de leve o púbis contra a borda da mesa para tentar me acalmar, mas só consegui me excitar ainda mais roçando minha bucetinha.
Ainda bem que não tomei nenhuma ação precipitada pois, de repente, meu marido apareceu na janela avisando que iria até a loja comprar uma peça para o furgão. Era bom demais, eu ficaria sozinha em casa com Paulinho! Desvairadas fantasias tomaram conta de mim e um plano me veio à cabeça. Depois que meu marido foi embora, fui até o quarto, tirei a calcinha e o sutiã, e deixei meio aberto meu vestidinho, que se abotoava de alto a baixo, de modo que boa parte de meus seios ficassem à mostra.
Como a loja não era muito distante, calculei que dentro de 20 minutos meu marido estaria de volta. Não tinha tempo a perder. Quando Paulinho terminou o trabalho e espalmou a cortina, disse-lhe que estava grata porque agora ficaria protegida dos olhares gulosos que invadiam minha intimidade. Nesse instante, fiz um movimento, permitindo que aparecesse até o bico inchado de meus seios. Vendo-me do alto, ainda em cima da mesa, Paulinho arregalou os olhos dentro de meu vestido, numa busca voraz por uma visão ainda melhor de meus peitos durinhos, e deixou-se trair por um volume que se formou em sua bermuda.
Retirei de perto a cadeira que atrapalhava sua descida da mesa e lhe ofereci ajuda, inclinando ainda mais meu corpo e dando-lhe uma visão privilegiada do meu decote, enquanto o pegava pela mão. Quando ele desceu, imprensei-lhe contra a mesa, fazendo seu corpo escorregar um pouco. Paulinho vacilou um pouco, mas logo entendeu minhas atrevidas intenções. Então, tranquei-lhe com as pernas, abri mais alguns botões do vestido e coloquei a sua disposição meus seios médios, imediatamente sugados por aquela boca nervosa.
A porta não chaveada, meu marido prestes a voltar, tudo aquilo era loucura, luxúria, prazer, excitação e adrenalina. Ingredientes explosivos para acelerar fantasias e deixar o ar cheirando a sexo. Paulinho agia como um tarado sedento de sacanagem, devorando meus peitos com fúria, enquanto eu me contorcia, gemia e experimentava um prazer jamais provado. Eu sentia seu coração bater descompassado, mas Paulinho chupava meus seios numa mistura gostosa de violência e carinho, mordiscando e fazendo pressão com a língua, deixando-me todinha arrepiada, enquanto eu apertava sua cabeça contra meus seios e acariciava seus cabelos.
Um calor delicioso foi subindo pelas minhas coxas até a xoxota, estimulando a me livrar do vestidinho e ficando totalmente nua, para surpresa do garoto. Afoito, Paulinho já me alisava inteira e abusada. Arranquei sua bermuda e não resisti à tentação de finalmente manusear aquela vara, que crescia cada vez mais enquanto eu tocava-lhe uma desordenada punheta. Cambaleamos até o quarto, acariciando-nos mutuamente, comigo nua agarrando o pau dele.
Minha experiência de quase 10 anos a mais que Paulinho desapareceu. Eu queria manter as iniciativas, dominá-lo sensualmente, mas o desvario que se apossou de mim e a voracidade de Paulinho me levaram a me entregar à sua sanha erótica. Eu estava deitada, com aquele garoto me chupando e enfiando seus dedos em minha bundinha, alisando meus seios duros, totalmente entregue. Arreganhei as pernas e guiei seu mastro para a entrada de minha buceta. Sua apetitosa vara foi preenchendo meu sexo e seu corpo musculoso apertando-me contra a cama onde eu dormia com meu marido.
Gemi, arranhei suas costas e ronronei como uma gata no cio violada sem pudor. Em seguida, Paulinho me fez galopá-lo ruidosamente em seu membro espetado, rebolando e quicando forte, enquanto gemia e ouvia os sons de minhas coxas batendo em seu quadril. Sentia suas mãos me agarrando pela cintura e bunda, enquanto sua boca devorava meus peitos como um lobo faminto. Não demorou muito para eu começar a gozar naquela pica jovem e tive vários orgasmos, um na sequência do outro, até ficar exausta de tanto gozar, mas com força e tesão para virar-me de costas e oferecer a ele meu rabo apertadinho. O viril rapaz começou a estocar alternadamente minha xota e meu cuzinho latejante. Ele abria minha generosa bunda, deixando-me toda exposta e vulnerável para ele, e empurrava com firmeza e violência seu pau na minha bucetinha e depois tirava, tentando penetrar meu cuzinho. Eu rebolava para facilitar sua ação e satisfazer minha depravada vontade, mas após várias tentativas frustradas, percebi que aquele falo não cabia em meu bumbum e desisti da sodomia.
Porém, ardendo de desejo, fiquei de quatro para sentir de novo na boceta seu fascinante cacete, desta vez me invadindo por trás, como uma cadela, pois era assim que eu estava me sentindo naquele momento, uma mulher de quatro em sua cama de casal, sendo devidamente possuída pelo filho jovem do vizinho. Deixei-me ser penetrada até minha vagina estar toda recheada por sua ferramenta envergada. Eu era comida com vigor e fazia movimentos loucos, desconexos, empurrando minha bunda para trás enquanto ele projetava seu quadril para frente, causando aquele barulho de corpos se chocando, característico de sexo intenso. Paulinho me fodia com força e pressão, e aproveitava para puxar meus cabelos para trás, deixando minha cabeça erguida e minha bunda empinada. Num momento desses, nada segura uma mulher multiorgástica e acabei me lambuzando inteira, além de melar ainda mais o pau dele. Mordi o travesseiro e gritei abafado, enquanto tinha os seios castigados por beliscões e apertões, até que ouvi o urro de Paulinho e senti o jorro do meu amante dentro de mim, sentindo aquela porra quente transbordar da minha buceta por minhas coxas e pernas.
Enquanto nos vestíamos, percebi que meu marido já havia voltado e trabalhava no furgão. Será que ele nos viu? Meu plano não era ser dominada por Paulinho e eu sequer o beijei. O garoto me deu um verdadeiro chá de pica, me pegando de jeito e me deixando acabada, mas totalmente satisfeita. Com certeza aquele mastro já tinha muito mais experiência do que eu achava e fiquei pensando quem poderiam ser as despudoradas que estariam se aproveitando dele.
****
Esse é um conto que foi publicado originalmente no suplemento Cartas do Fórum da Revista Ele & Ela, de julho de 1993